knigh7 escreveu:Pelos PDFs 14 e 16, a MB planeja adquir novos cacas apenas para operar no futuro NAe.Franz Luiz escreveu:Parece que a Marinha concorda com o Leandro na estratégia
de convencer o empresariado como ponta de lança do PROSUP:
Marinha aperesenta planos de modernização da frota para associação de industrias de máquinas
...
Fonte: ALIDE
Lá no site tem os PDFs que esclarecem bem mais.
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... e-maquinas
Prezados Senhores,
A MB esta de parabéns quanto a iniciativa de envolver a indústria no planejamento do PAEMB. Entretanto até que o GF seja de fato convencido da necessidade de capacidade militar crível para o país todo o planejamento das FFAA's não passarão de peças de ficção.
Eu, continuo a confiar no trabalho da MB que acompanho a 45 anos.Entretanto pelo histórico de todos os programas navais dos últimos cem anos, alguns inclusive com forte apoio do Congresso como o de 1910, todos foram parcialmente realizados. Também quando comparamos os programas em curso nos países da Europa com forte tradição naval, com histórico de conflitos e com maiores orçamentos para investimento na defesa verificamos que a previsão de meios navais para os próximos anos e bem modesta.A China, Russia,Índia,Tawian, Japão e Coréia do Sul são casos especificos e não representam uma referência para o Brasil. Em face destes fatos e de outros contemporâneos que observamos fico me perguntando aonde estão as condições objetivas que permitirão que as FFAA's brasileiras cumpram integralmente seus PAE's. No caso da MB acredito que os obstáculos a serem vencidos são em alguns momentos quase intransponíveis uma vez dos custos de obtenção dos meios ao serem somados os de operação e manutenção são muito superiores aos do EB e da FAB. Outro aspecto que contribui para as dificuldades de realização de seu PAEMB e a falta de mentalidade marítima da população brasileira, a despeito de bom trabalho de comunicação social realizado pela Instituição, que ainda demandara muito tempo em ser efetivamente despertada. Comparativa mente com as outras FFAAS's as ações da MB possuem um impacto menor na consciência coletiva por serem realizadas longe dos olhos da população na imensidão dos mares, diferente do EB que devido a sua presença territorial tem razoável visibilidade em todos os rincões do país ou da FAB em função em parte da glanolização que existe em torno dos pilotos, em especial, os de caça e talvez pelo sonho de voar de Icaro, presente em todos nós. Em que pese o excelente trabalho profissional da alta administração naval e dos membros da MB e do nosso desejo como cidadões em ver o Brasil dotado de um Poder Naval de primeira grandeza, sinceramente não acredito na viabilização total do PAEMB. Acredito que o PROSUB e que terá os melhores resultados, mas também com um limitante em relação aos seis NUKE previstos,quanto as outras metas de aparelhamento se alcançarem 1/3 do previsto a MB poderá se considerar realizada no cumprimento de suas atribuições constitucionais e responsabilidade com a nação brasileira. Sendo assim convido os Senhores para em 2030 compararmos o PAEMB previsto e o realizado e assim atestarmos se Eu, tenho ou não razão em minha análise.
Sds
Lord Nauta