GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: GEOPOLÍTICA

#5416 Mensagem por Túlio » Sex Jul 26, 2013 2:04 pm

Boss escreveu:Cria um tópico-altar para o Chile, é melhor.

Acho que as reportagens deixam de lado o mais importante: QUAL BOLSA o Chile instituiu para criar sua classe média?

Sim, porque sem isso todo mundo sabe que NÃO DÁ! Affim diffe o Noffo Guia... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: GEOPOLÍTICA

#5417 Mensagem por Bourne » Sex Jul 26, 2013 2:34 pm

[005]
Fonte: http://www.ipc-undp.org/PagePortb.do?id=164&active=3
(...)

Chile

O país tem um sistema obrigatório de pensões privadas, além de um sistema público. Ele substituiu o sistema de pensão pública dominante e, agora, a responsabilidade os setores público e privado compartilham responsabilidades. O sistema combina um plano privado, de poupança obrigatória gerido de forma competitiva com a garantia mínima de pensões de gestão pública. O sistema cobre os riscos de doença, licença maternidade e desemprego. Instituto da Seguridade Social (IPS)

Chile Solidario foi criado em 2002 pelo governo chileno como um sistema de proteção social dirigido a pessoas que vivem em extrema pobreza. No âmbito do Ministério do Planejamento, visa oferecer assistência social e subsídios mensais a famílias carentes através das mulheres chefes de domicilio. Os beneficiários têm direito às transferências só por um determinado período de tempo, durante o qual eles devem ser capazes de melhorar suas condições de vida e tornar-se independentes.

Um dos componentes do Chile Solidário, a Pensión Asistencial de Ancianidad é uma bolsa incondicional fornecida aos cidadãos idosos cuja renda mensal familiar per capita seja inferior a 50% do salário mínimo.

(...)




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Re: GEOPOLÍTICA

#5418 Mensagem por Túlio » Sex Jul 26, 2013 2:51 pm

Eu sabia que TINHA BOLSA! Noffo Guia NÃO erra!!! :wink: 8-]


(Aliás, volta ano que vem, mais oito anos de felicidade absoluta. :D :D :D :D )




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Re: GEOPOLÍTICA

#5419 Mensagem por Bourne » Sex Jul 26, 2013 2:57 pm

Vais casar de novo?

:twisted:




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Re: GEOPOLÍTICA

#5420 Mensagem por Túlio » Sex Jul 26, 2013 3:28 pm

MAS NEM QUE A VACA TUSSA, POWS!!! :evil: :evil: :evil: :evil:




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Re: GEOPOLÍTICA

#5421 Mensagem por Lirolfuti » Dom Jul 28, 2013 2:10 pm

Artigo de Mangabeira Unger: “Partindo para uma nova ordem global”

Roberto Mangabeira Unger, professor na Universidade Harvard e ex-ministro de Assuntos Estratégicos do Brasil.

O mundo está inquieto sob o jugo da ditadura da falta de alternativas. Os países do BRIC e seu movimento oferecem uma das melhores perspectivas que temos no mundo atual para a derrubada desta ditadura. Na criação de alternativas que interessem a toda a humanidade, o bloco BRIC inclui quatro dos cinco países mais significativos do mundo. Cada um deles é uma fonte potencial de resistência às ortodoxias predominantes. Cada um deles tem os recursos espirituais e práticos para se imaginar um mundo diferente. Se os países do BRIC assumirem uma causa comum, eles podem trazer imenso benefício não só a si mesmos como ao mundo inteiro.

Eu proponho que se enfoque a tarefa diante dos países do BRIC de dois ângulos complementares. Uma perspectiva é aquela de seus projetos internos e a outra é a perspectiva da revisão da ordem global. A meta mais amplamente procurada no mundo atual é a organização de um crescimento econômico socialmente inclusivo, um crescimento econômico ancorado numa ampliação sustentável da oportunidade econômica e educacional, capaz de oferecer equipamento para a massa de homens e mulheres comuns.

Hoje esta meta deve ser procurada num contexto particular. Esse contexto é o surgimento, no mundo inteiro, de um novo estilo de produção, um estilo que está além dos limites da tradicional produção em massa. Esta nova forma de produção se caracteriza não apenas pelo acúmulo de tecnologia, capital e conhecimento, mas também, e acima de tudo, por um novo conjunto de práticas de produção. Ele atenua o contraste entre a supervisão e a execução das tarefas produtivas. Mistura a cooperação e a competição nos mesmos domínios e transforma toda atividade produtiva em uma forma de inovação permanente de tal modo que as melhores firmas se assemelham mais às melhores escolas.

O problema é que esta nova economia, como às vezes a chamamos, ou estilo pós-Fordista de produção (por vir depois da produção em massa), está caracteristicamente isolada em estreitas vanguardas produtivas, fracamente ligadas ao restante de nossas economias nacionais. A vasta maioria da força de trabalho nos países mais ricos, bem como nos principais países em desenvolvimento, permanece excluída destes setores avançados de produção, e sua exclusão se tornou uma vasta fonte de desigualdade no mundo.

Os dispositivos tradicionais para a moderação dessa desigualdade, como a redistribuição compensatória através de taxação e transferência, e a defesa das pequenas contra as grandes empresas, são inadequados para essa tarefa. O que precisamos é abrir as portas de acesso a estes novos setores avançados da produção e assim ganhar conteúdo prático para a meta do crescimento econômico socialmente inclusivo. Isso significa hoje em nossos países, as economias representativas do BRIC, uma reinvenção da política industrial. Os agentes mais importantes em nossas economias são a multidão de pequenas e médias empresas responsáveis pela preponderância da produção e pela grande maioria dos empregos. Se pudéssemos equipar algumas destas firmas com os instrumentos de acesso às formas avançadas de produção, nós criaríamos uma produtividade inclusiva, e desencadearíamos uma revolução na abertura da oportunidade econômica.

Essa nova política industrial que nossos países podem ajudar a criar e disseminar através do mundo deve ter como seus endereços primários não as grandes empresas tradicionais, mas as pequenas e médias empresas. O método não deveria ser o subsídio do crédito, mas principalmente a abertura de acesso ao crédito, à tecnologia, ao conhecimento e às práticas avançadas. É um projeto que só pode vingar se começarmos a inovar nos arranjos institucionais que modelam as relações entre os governos e as empresas, bem como as relações entre as empresas.

O Terceiro Modelo

Existem hoje no mundo dois modelos principais de relações entre Estados e negócios. Existe o modelo americano da regulamentação à distância dos negócios pelo governo e existe o modelo norte-asiático da formulação de um comércio unitário e de uma política industrial impostos de cima para baixo pelo aparato burocrático do Estado.

O que precisamos é de um terceiro modelo – uma forma de coordenação estratégica entre governos e empresas que seja descentralizada, pluralista, participativa e experimental, com o fim de disseminar as práticas da nova economia através de amplos setores da sociedade.

Esta coordenação estratégica descentralizada deve ter como sua contrapartida o apoio de regimes de competição cooperativa entre as pequenas e médias empresas, a fim de que possam continuar a competir umas contra as outras, mas ao mesmo tempo compartilhem certos recursos comerciais, tecnológicos ou financeiros, e através desse compartilhamento se tornem economias de grande porte. Com base nisso, podemos começar a dar ao mundo um exemplo de como a nova economia pode se tornar o modelo de um novo estilo de crescimento econômico socialmente inclusivo.

Tal projeto doméstico – um projeto a ser executado dentro de nossos países – tem como sua contrapartida uma revisão da ordem global, e tal revisão deve ser uma ambição significativa do movimento dos países do BRIC. Desde a Segunda Guerra Mundial o que prevaleceu no mundo foi um projeto prepotente que tentava impor em toda a humanidade certo programa institucional como condição de acesso aos bens públicos globais, ou à segurança política e abertura econômica. O que queremos nos países do BRIC é uma nova ordem global mais acolhedora às alternativas, à divergência, á experimentação e ás heresias.

Aquele projeto prepotente foi concretizado muito desigualmente em diferentes domínios. Foi implantado com menor sucesso no domínio da segurança política. Foi implantado de modo bastante limitado nos arranjos monetários internacionais para os quais não existe hoje nenhum regime de aceitação geral, desde o colapso do sistema original de Bretton Woods em 1971. O projeto foi implantado mais vigorosamente no regime do comércio mundial. O regime de comércio mundial estabelecido sob os tratados da Organização Mundial do Comércio é a expressão mais consumada desta tentativa de impor um modelo ao mundo. Um princípio deste regime de comércio mundial, ao qual deveríamos resistir, é a tentativa de definir o livre comércio como um fim em si mesmo, a maximização do livre comércio. Mas o livre comércio não é um fim em si mesmo; o livre comércio é apenas um meio de atingir um fim.

A posição compartilhada que começa a emergir hoje entre os países do BRIC é que a meta deveria ser definida como a criação de uma economia mundial aberta hospitaleira à coexistência de diferentes estratégias nacionais de desenvolvimento e diferentes experiências de civilização, uma forma de abertura econômica que aceita a divergência ao invés de impor uma convergência compulsiva em instituições e práticas.

Similarmente, o regime estabelecido do comércio mundial é desenhado agora sob a égide do princípio do maximalismo institucional. Ele requer adesão não só à economia de mercado como a uma versão particular da economia de mercado. Ele quer banir, sob o rótulo de “subsídios”, todas as formas de coordenação estratégica entre governos e negócios que os países hoje ricos usaram para se tornarem ricos. E quer incorporar às regras do livre comércio o regime de propriedade intelectual estabelecido no final do século 19 que coloca muitas das inovações tecnológicas do maior interesse para a humanidade sob o controle de um punhado de empresas privadas multinacionais gigantes.

Nós desejaríamos uma revisão desta ordem, um globalismo pluralista, um globalismo que permita a cada um de nossos países abordar a economia mundial em termos que sejam favoráveis a nossa construção nacional, de modo que duas partes desta agenda do BRIC, a parte doméstica e a parte global, sejam apenas o lado oposto um do outro e juntos nos permitam derrubar a ditadura da ausência de alternativas, em benefício da humanidade.

A África do Sul e o mundo

Com seu imenso dinamismo e sua estrutura econômica diversificada, a África do Sul pode dar uma contribuição vital ao movimento do BRICS. Não só pode disseminar alternativas progressistas pelo continente africano, mas pode exemplificar para a África e para o mundo muitas das alternativas que são do maior interesse para nós.

Penso especialmente em quatro domínios em que a África do Sul tem as matérias com as quais fará uma contribuição notável:

Primeiro, ajudará a equipar milhões de pequenos empresários e empreendedores potenciais que lutam para abrir e para manter pequenas empresas no país. Se algumas destas pessoas podem ter acesso ao equipamento econômico e educacional necessário, a África do Sul poderá provocar uma revolução de produtividade que servirá como exemplo para a África e para a humanidade.

Em segundo lugar, a África do Sul pode mostrar como essa transformação estrutural é capaz de tocar o futuro da agricultura. Não há razão para distinguir agricultura familiar e agricultura empresarial; a agricultura em escala familiar pode adquirir características empresariais. A África do Sul pode demonstrar como evitar o contraste entre um campo vazio e cidades cheias de trabalhadores sem empregos, promovendo uma forma de industrialização rural que atenue o contraste entre cidade e campo.

Em terceiro lugar, a África do Sul está focada hoje no imperativo educacional. O que desejamos em nossos países – uma produtividade inclusiva – não pode ser criado sem uma transformação radical na forma de aprendizado dos estudantes e na forma de ensinar dos professores. Precisamos de uma forma de educação que seja analítica, questionadora, cooperativa e dialética, ao invés de informativa, autoritária e dogmática. Precisamos colocar uma educação geral analítica em um continuum com uma nova forma de treinamento vocacional que enfatize as capacidades genéricas, práticas e conceituais, ao invés de talentos específicos voltados para empregos e a máquina. E a África do Sul é um dos terrenos mais promissores para se demonstrar o potencial desta revolução educacional.

Uma quarta área em que a África do Sul pode fazer uma diferença imensa é a organização de uma nova forma de política democrática. O que temos hoje principalmente no rico mundo do Atlântico Norte é uma espécie de democracia sonolenta, uma democracia organizada para fazer a mudança depender da crise. E o que queremos é uma política democrática de alta energia que não precise do trauma como condição de transformação. Uma série de inovações constitucionais já está sendo debatida na África do Sul, que elevará o nível da participação popular na vida pública; isto criaria mecanismos constitucionais que rapidamente superariam o impasse entre os ramos políticos do governo; e que exploraria o potencial do federalismo para criar modelos alternativos para o futuro. O país pode trilhar um caminho decisivo, mas ao mesmo tempo permitir que certos setores ou locais resguardem suas apostas e mostrem um caminho diferente para o futuro nacional.

Esta é a África do Sul que queremos e necessitamos, e esta é a África do Sul que pode ascender no futuro – a África do Sul que exemplifica para a África e para o mundo o caminho de uma produtividade inclusiva e de uma democracia enérgica e aprofundada.

(*) Este artigo é baseado num discurso para líderes empresariais do BRICS feito durante as deliberações da força-tarefa do B20, intitulado “Inovação e desenvolvimento como uma prioridade global”, na reunião de cúpula do BRICS em Durban, África do Sul, em 27 de março de 2013. O artigo foi publicado pela revista “BRICS Business Magazine”, com a qual o site Diário da Rússia mantém parceria.
http://www.planobrazil.com/artigo-de-ma ... em-global/




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Re: GEOPOLÍTICA

#5422 Mensagem por Penguin » Dom Jul 28, 2013 7:52 pm

EUA garantem à Rússia que, se extraditado, delator não enfrentará pena de morte

26/07/2013 13h08
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O secretário de Justiça americano, Eric Holder, afirmou às autoridades russas que os Estados Unidos não pretendem pedir a pena de morte para Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que revelou um amplo esquema de espionagem do governo americano.

O delator está na área de trânsito do aeroporto de Moscou desde 23 de junho, após deixar Hong Kong. Na última semana, ele pediu asilo temporário à Rússia.

Numa tentativa de evitar que Moscou conceda o asilo, Holder escreveu uma carta ao ministro da Justiça russo, Alexander Vladimirovich Konovalov, na última terça-feira, dizendo que Snowden seria processado por roubo e espionagem, mas não corre o risco de ser condenado à morte se voltar aos EUA.

"As acusações que ele enfrenta não incluem essa possibilidade, e os EUA não pedirão a pena de morte, mesmo se o Sr. Snowden for acusado de crimes adicionais que preveem pena de morte", diz Holder no texto.

Ele assegura que o ex-agente não seria torturado e seria julgado numa corte civil, e não militar. A carta ainda traz informações de que Snowden poderia viajar da Rússia para os EUA mesmo com seu passaporte revogado desde 22 de junho -sendo possível tirar um "passaporte com validade limitada".

"Acreditamos que essas garantias eliminam os motivos alegados pelo Sr. Snowden de que ele deve ser tratado como um refugiado ou deve pedir asilo", diz Holder.

EXTRADIÇÃO
Um porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, no entanto, reafirmou nesta sexta-feira que o país não está disposto em extraditar Snowden.

"A Rússia nunca extraditou ninguém e nunca vai", disse Dmitry Peskov a agências de notícias russas. Moscou e Washington não têm acordo de extradição.

Peskov, porém, reconheceu que a FSB, agência federal de segurança russa, e o FBI, sua equivalente americana, estão mantendo conversas sobre o caso de Snowden.

O porta-voz disse que o Kremlin não está envolvido diretamente nessa negociação e garantiu que Putin está "fortemente determinado" a não permitir que a disputa envolvendo o ex-técnico americano prejudique as relações entre os dois países.

Você está vendo a versão simplificada do aplicativo da Folha de S.Paulo




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Re: GEOPOLÍTICA

#5423 Mensagem por Bourne » Dom Jul 28, 2013 9:10 pm

É claro que não vai ter pena de morte. A não ser que estivesse em guerra e a população apoiasse medidas extremas.

A Rússia não vai extraditar o Snowden. O pior é que está preso com os russos e vai ser obrigado a trabalhar para eles. Se quiser sair de lá a única chance é pedir para voltar aos EUA e ter apoio do Obama para retornar. Assim os russos não teriam como dizer não.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5424 Mensagem por hades767676 » Qui Ago 01, 2013 10:58 pm

Não é atoa que dizem que o Reino Unido parece mais um estado americano que um país propriamente dito.


Agência de inteligência dos EUA pagou US$ 150 milhões à agência britânica
A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos pagou a agência espiã britânica GCHQ cerca de US$ 150 milhões em fundos secretos, informou um artigo na quinta-feira.

O jornal The Guardian, citando o ex-agente da NSA norte-americano Edward Snowden, informou que o dinheiro foi pago ao longo dos últimos três anos para ganhar influência e acesso sobre a agência de inteligência britânica.

“O GCHQ deve mover o seu peso e ser visto movendo o seu peso”, diz um documento secreto da agência. E acrescenta que desenvolvimentos na sede de Bude, no sudoeste da Inglaterra, foram pagos pela agência de espionagem dos EUA.

Um documento de 2010 também observou que os EUA “levantaram uma série de questões no que diz respeito a atender às expectativas mínimas da NSA”. E diz que o GCHQ “ainda permanece aquém do completo acesso da NSA”.

Os documentos vazados, citados pelo The Guardian, também mostram que o GCHQ procura “explorar qualquer telefone, em qualquer lugar, a qualquer hora”. Snowden teria dito ao jornal que “não é apenas um problema dos EUA”, acrescentando que a agência de espionagem britânica é “pior do que a dos EUA”.

O Guardian disse que a quantidade de dados pessoais que são utilizáveis pelo GCHQ aumentou em 7.000% nos últimos cinco anos. No entanto, a maioria da inteligência do Reino Unido vem da NSA. Além disso, alguns funcionários da agência tiveram problemas com “a moralidade e a ética de seu trabalho operacional, sobretudo com o nível de sigilo envolvido”.

Na quinta-feira, Snowden agradeceu a Rússia por lhe permitir obter asilo. Segundo a Associated Press, ele deixou a zona de trânsito do aeroporto de Moscou. “Ele agora é um dos homens mais procurados do mundo”, disse o advogado Anatoly Kucherena à AP.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5425 Mensagem por Bourne » Sáb Ago 10, 2013 9:56 pm

Possui alguns deslizes, mas no geral é um bom artigo sobre o neoliberalismo.
7 TESIS SOBRE EL NEOLIBERALISMO (1973-2013)* por José Francisco Puello-Socarrás

Fuente: http://zur2.wordpress.com/2013/08/09/7- ... um=twitter

(*) Ponencia VI Jornadas de Economía Crítica (JEC), Mendoza (Argentina), Agosto de 2013.

Tesis 1. El Neoliberalismo, etapa “superior” del Capitalismo

Un análisis retrospectivo del neoliberalismo permite establecer dos precisiones en torno a su posible periodización en perspectiva histórica.

Por una parte y desde un abordaje de memoria larga, el neoliberalismo no sólo es la “última” etapa del capitalismo histórico hoy conocido, cronológicamente hablando. La expansión de los mercados, conocida como “globalización”, ilustraría la dimensión espacial-temporal de este punto y se ajusta muy bien a lo que Harvey actualiza desde la “vieja” pero aún vigente proposición de Lenin como nuevo imperialismo. Igualmente resulta ser la fase “superior” del sistema en sentido cualitativo. El neoliberalismo es la etapa donde se verifica la más pronunciada exacerbación de las lógicas y contradicciones inherentes a la reproducción y acumulación incesante del capital. La explotación económica, la dominación política, la opresión social y la alienación ideológica, en todos los niveles y dimensiones que caracterizan – al decir de Wallerstein – la economía-mundo capitalista encuentran al día de hoy y, al mismo tiempo, su cenit y su ocaso. La denominación coloquial que se le ha venido otorgado al neoliberalismo como “capitalismo salvaje” es tan consistente como descriptiva respecto de la progresiva mercantilización de la vida humana pero sustancialmente de la deshumanización del hombre (en sentido genérico) dentro del capitalismo. Así, el salvajismo se propone la impronta más distintiva de la actual fase neoliberal. Las condiciones críticas y las tendencias inéditas que actualmente muestra el sistema rebasan ampliamente el balance de tensiones históricamente conocidas durante toda la evolución del modo de producción capitalista desde sus orígenes.

(...) continua...

Dos deslizes e parece o maior é atribuir a escola novo-clássica derivada do liberalismo austríaco. Na verdade não é e nunca foi, nem liberal pode-se dizer que se defenda. É sim oriunda de uma discussão interna sobre problemas econômicos. Muitas vezes, o "palhaço" que vocês veem na imprensa e até acadêmicos que se dizem portadores da verdade falando sobre o mainstream ortodoxos são fatos estilizados e caricatos que não correspondem a realidade. Depois se orgulhar de bater e vencer o palhaço sem saber o que fala. No outro extremo, bem comum, é achar que ser liberal é ser conservador e acreditar no mundo da fantasia neoclássica. Não tem nada a ver. Outro sinal de uma má formação em história econômico e economia política que não sabe da onde saiu os modelos, por que foram usados e as transformações posteriores que são muito mais ricas. Os dois existem muito no Brasil, inclusive com professores supostamente renomados.

Na prática, a discussão na economia gira em torno de bem estar, falhas de mercado, comportamento dos agentes, papel regulador do estado e políticas de estabilização de curto prazo. É extremamente diversos e com construção que chocariam muitos desavisados como os alunos de graduação em economia e grandes parte dos mestrandos e doutores que não tiveram uma boa base de formação. Um exemplo é paradoxo de lucas dos anos 1970 que na tradição neoclássica de mercados perfeito diz que o capital flui de países ricos para pobres, melhorando o investimento e bem estar dos países em desenvolvimento. O problema é que é lindo na teoria, na prática foi destruídos de todas as formas possíveis e imagináveis. Boa parte da política de restrição da movimentação de capitais e se transformado foram por conta das criticas, ainda hoje voltando forte a discussão sobre como criar uma estrutura de proteção anti-crise.




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Re: GEOPOLÍTICA

#5426 Mensagem por Penguin » Seg Ago 12, 2013 9:21 pm

Imagem

DoD Weighs Major COCOM Realignment
Aug. 11, 2013 - 03:45AM | By MARCUS WEISGERBER

http://www.defensenews.com/article/2013 ... ealignment




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Re: GEOPOLÍTICA

#5427 Mensagem por delmar » Seg Ago 12, 2013 9:38 pm

Parece que o objetivo é cortar um monte de funções gratificadas e cargos de chefia, visando adequar o orçamento do pentágono aos cortes de verba. No resultado final não vai mudar nada pois, lá como cá, a maioria dos CC e FG destinam-se apenas a aumentar o ganho salarial da companheirada e garantir uma boquinha para os amigos.





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Re: GEOPOLÍTICA

#5428 Mensagem por Lirolfuti » Seg Ago 19, 2013 3:09 pm

ONU lembra ataque que matou Vieira de Mello
Há 10 anos, atentado em Bagdá matou diplomata brasileiro e 21 funcionários, expôs submissão de organismo a potências e travou sua ação em outras crises.

GENEBRA - Há exatos 10 anos, um ataque terrorista matou 22 funcionários das Nações Unidas em Bagdá, entre eles o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, o chefe da missão da entidade internacional no Iraque, e deixou cicatrizes na própria organização. O atentado expôs a manipulação da ONU pelas grandes potências e, segundo funcionários, ainda impede sua participação mais efetiva em outras crises.

Documentos aos quais o Estado teve acesso indicam que o ataque dividiu a história da entidade. O atentado revelou o risco de a ONU se associar a potências, calou a entidade no Iraque e deu um ponto final ao que muitos dentro das Nações Unidas chamaram de "Era da Inocência" na organização - que hoje organiza no Rio um seminário em homenagem a Vieira de Mello.

O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, reagiu um ano depois do ataque, chamando a guerra no Iraque de "ilegal". Como retaliação, veria o governo americano revelar a corrupção dentro da ONU, ameaçando destitui-lo e, na prática, marginalizando as Nações Unidas das grandes decisões mundiais.

Telegramas, relatórios e documentos revelam uma ONU amedrontada, sem rumo e paralisada após o atentado. Em reuniões no dia 22 de agosto de 2006, o diplomata que substituiu o brasileiro, Ashraf Qazi, admitia que a ONU "continuava a enfrentar ameaças significativas". Em maio de 2007, um documento da diplomacia americana afirmava: "As atividades da missão da ONU no Iraque estão estagnadas nos últimos dois anos e o entusiasmo se evaporou". "Os esforços humanitários, o treinamento e a reconstrução da sociedade civil desapareceram", reconhecia o documento.

"Dentro da organização, a bomba parecia ter de alguma maneira prejudicado seriamente o multilateralismo", admitiu ao Estado uma ex-funcionária das Nações Unidas que pediu para não ser identificada.

A entidade teria de esperar a posse de Barack Obama para que, em campo, as ações começassem a mudar. Numa reunião com a representante do Conselho de Segurança Nacional americano, Samantha Power, o diretor do Alto-Comissariado da ONU para Refugiados no Oriente Médio, Radhouane Nouicer, afirmou, em março de 2009: "A falta de capacidade de tomar decisões está impedindo a ONU de ser ativa no Iraque. Chegou o momento de superar 19 de agosto e começar a trabalhar de novo".

Ex-funcionários e mesmo diplomatas que ainda percorrem os corredores da entidade admitem que a bomba ainda silencia a capacidade de ação da ONU na Síria, no Egito, no Afeganistão e no próprio Iraque.

Bastidores. Em março de 2003, Vieira de Mello acabara de assumir o cargo de alto-comissário da ONU para Direitos Humanos em Genebra. Foi chamado para uma rara reunião com o presidente dos EUA, George W. Bush, na Casa Branca. Semanas depois, foi anunciado que o brasileiro assumiria o cargo de representante da ONU no Iraque. Sua nomeação foi permeada por polêmicas. Ele recusou a oferta duas vezes. Na terceira, atendeu ao pedido de Annan.

A invasão do Iraque havia ocorrido sem autorização da ONU e, para os críticos, Bush queria que Annan o ajudasse a legitimar a ocupação. Vieira de Mello comandou uma missão sem mandato. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a tentar impedir sua nomeação - o Brasil era contra a guerra.

Em 20 de junho de 2003, Vieira de Mello aproveitou uma passagem por Amã, na Jordânia, para conversar com o chanceler brasileiro, Celso Amorim. No encontro, deixou claro que estava preocupado. O pedido a Amorim era para que o Brasil ajudasse a dar uma resposta multilateral à missão da ONU no Iraque.

Um segundo atentado contra a ONU meses depois do ataque que matou Vieira de Mello faria com que a entidade abortasse sua missão e retirasse todos os seus 600 funcionários do Iraque. Levaria quase um ano para o substituto de Vieira de Mello desembarcar em Bagdá.

Abu Musab al-Zarqawi, líder da Al-Qaeda, assumiu anos depois o atentado que matou o brasileiro e reforçou o que os serviços de inteligência suspeitavam: a ONU havia se transformado em alvo de terroristas, em razão da percepção de que estava chancelando as ações de Bush.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -de-Mello/




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Re: GEOPOLÍTICA

#5429 Mensagem por Bourne » Sáb Ago 24, 2013 1:13 pm

Jovens, assim era a Guerra Fria.

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Re: GEOPOLÍTICA

#5430 Mensagem por rodrigo » Qua Set 11, 2013 11:26 am

EUA decidem que Google pode ser processado por "grampear" wi-fi com Street View

Um tribunal federal dos EUA aprovou no final da terça-feira (10) a continuação de um processo que é movido contra o Google naquele país por conta de a empresa de internet ter capturado dados de redes wi-fi com os carros de seu serviço de mapeamento Street View.

Isso significa que cidadãos do país podem acionar a empresa na Justiça por grampo e demandar indenização --a acusação dessa ação, composta por 22 pessoas, está pedindo US$ 10 mil.

O Google se disse "desapontado" com a decisão por meio de um porta-voz.

Por meio do Street View, é possível navegar por entre fotografias de boa parte das ruas das maiores cidades do mundo.

O registro das imagens é majoritariamente feito por um carro equipado com câmeras panorâmicas e específicas para a tarefa.

Com tais automóveis, a empresa capturou dados de redes wi-fi abertas em 30 países entre 2008 e 2010.

Segundo a empresa --que posteriormente pediu desculpas públicas e disse que eliminaria os dados em questão--, isso aconteceu por um erro de programação do sistema.

O juiz Jay Bybee, do tribunal de San Francisco que é responsável pelo caso, disse que "ainda que seja comum a membros do público em geral conectar a uma rede desprotegida de wi-fi, eles não costumam interceptar, armazenar e decodificar dados transmitidos por outros dispositivos na rede."

"No passado, o Google conseguiu estabelecer acordos por suas violações de privacidade com alguns trocados", disse John Simpson, da organização Consumer Watchdog, envolvida no processo. "Este caso tem o potencial de causar danos significativos à empresa."

http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/0 ... view.shtml




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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