Royal Navy
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Uma coisa que eu não me tinha lembrado:
A Espanha pode invadir Gibraltar, para mudar um bocado de ambiente! Esses sim tem meios para isso...
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
O Astute, é o primeiro submarino da classe e o mais recente submarino nuclear de ataque do mundo.
Não costuma ser assim tão incomum haver problemas com sistemas lançados há pouco tempo.
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
P44 escreveu:
Centurions?
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Foooorça Extrema!!!!
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Ao que parece a manutenção/docagem dos CVF poderá vir a ser efectuada em...BREST, França!!!!!
![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
http://news.aol.co.uk/main-news/story/f ... rn/1366028Mr Brown will urge that 50-year carrier maintenance contracts be awarded to Rosyth, which borders his Kirkcaldy and Cowdenbeath seat, instead of the French dry-dock in Brest.
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Mas é segredo que o PA é mais Francês que Inglês?
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Se for mais francês, a RN pode se preparar para freqüentes paradas no estaleiro.soultrain escreveu:Mas é segredo que o PA é mais Francês que Inglês?
Editado pela última vez por Penguin em Ter Nov 02, 2010 12:02 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Sério? Comparado com o quê? A catástrofe de todos os novos navios da USnavy ou a catástrofe de todos os novos navios da RN?
Uso a palavra catástrofe porque realmente não acho nada mais apropriado.
[[]]'s
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
soultrain seu herege!!!!!!! Todo o mundo sabe que esses navios anglo-saxónicos são perfeitos, feitos pessoalmente por mão divina ![Twisted Evil :twisted:](./images/smilies/icon_twisted.gif)
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Olha o pessoal que esteve na certificação de uma M, contou-me muita coisa, acrescentando ao que já ouvia do meu pai e amigos, devemos estar muito contentes com o grau de apronto e profissionalismo dos nossos marinheiros, muito mesmo!
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
http://www.expatica.com/fr/news/french- ... 07512.htmlBritain's Cameron, France's Sarkozy sign defence treaties
British Prime Minister David Cameron and French President Nicolas Sarkozy signed two landmark defence treaties at a summit in London on Tuesday.
"Today we open a new chapter," Cameron told a joint press conference with the French leader at a Foreign Office mansion in central London, adding: "Britain and France are natural partners."
Under the deal, the two countries will create a joint military force and share aircraft carriers and nuclear test facilities.
© 2010 AFP
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Quem deu vexame nos últimos dias foi, de novo, o Charles de Gaulle, rei do estaleiro.P44 escreveu:soultrain seu herege!!!!!!! Todo o mundo sabe que esses navios anglo-saxónicos são perfeitos, feitos pessoalmente por mão divina
Abraços
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Justin Case escreveu:Amigos,
Notícia sobre o porta-aviões CDG:
http://www.meretmarine.com/article.cfm?id=114408O porta-aviões Charles de Gaulle partiu para o Oceano Índico
Créditos: MER ET MARINE – JEAN-LOUIS VENNE
30/10/2010
O porta-aviões Charles de Gaulle partiu de Toulon esta manhã para ganhar o Oceano Índico. Sua partida havia sido adiada, a fim de efetuar a substituição padrão de uma válvula de segurança no circuito de propulsão traseiro. O problema não representaria um perigo e em nada afetaria a capacidade operacional, mas, por causa da legislação muito restritiva a respeito da segurança nuclear e pelo fato de o deslocamento do grupo aeronaval não ser de natureza urgente, foi decidido efetuar reparo em Toulon, principalmente porque o Charles de Gaulle ainda estava perto da sua base. O navio havia retornado ao porto em 14 de outubro. "O profissionalismo e a dedicação das equipes encarregadas dessa intervenção técnica permitiu sua conclusão em duas semanas. Desde a sua admissão ao serviço ativo há cerca de 10 anos, esta é a segunda vez que o porta-aviões retorna ao cais devido a um incidente técnico", diz a Marinha Nacional Francesa.
Acompanhado das fragatas Forbin e Tourville, do navio-tanque Meuse e de um submarino de ataque nuclear, o porta-aviões francês embarca, nesta missão de quatro meses, 12 Super Etendard Modernizados (SEM), 10 Rafale M (F3), 2 aviões de vigilância Hawkeye e vários helicópteros. O grupo aeronaval vai realizar vários treinamentos e exercícios no Mediterrâneo, Mar Vermelho, Oceano Índico e Golfo Pérsico durante a sua participação em operações conjuntas. Deve, assim, auxiliar na operação europeia Atalante de luta contra a pirataria, e apoiar com aviões as tropas envolvidas no Afeganistão (Operação Pamir).
Com 261 metros de comprimento e um deslocamento de 42.000 toneladas, o Charles de Gaulle, construído pela DCNS em Brest, foi incorporado à frota em 2001. Desde então, já percorreu o equivalente a 15 viagens ao redor do mundo e realizou mais de 23.000 catapultagens. A missão Agapanthe é o seu quinto deslocamento para o Oceano Índico.![]()
O porta-aviões Charles de Gaulle ao partir de Toulon, na manhã de sábado (©: MER ET MARINE – JEAN-LOUIS VENNE)
O Charles de Gaulle partindo para sua missão em 30 de outubro (©: MER ET MARINE – JEAN-LOUIS VENNE)
O Charles de Gaulle partindo para sua missão em 30 de outubro (©: MER ET MARINE – JEAN-LOUIS VENNE)
Abraços e bom feriadão,
Justin
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Ares
A Defense Technology Blog
Entente Cordiale, Meet Special Relationship
Posted by Bill Sweetman at 11/2/2010 9:32 AM CDT
We'll forget about how you shot Lord Nelson as long as you let that Agincourt thing go.
The Anglo-French accord announced today is big geopolitical news for a lot of reasons.
Operationally and technologically, a 50-year agreement creates the dominant military power in Europe and the natural leader of any European defense union. Britain and France are the only European nuclear powers, the only European nations with any plans to operate full-size aircraft carriers, a key element in any expeditionary force, and the only European builders of nuclear-powered vessels. MBDA and Thales are major defense contractors with both UK and French segments.
Culturally, the two nations have never been closer. Generations of adults have studied each others' languages and the Eurotunnel has brought Paris closer to London than England's own northern regions. In the process, a lot of the mistrust that slowed the UK's entry into the Common Market (the EU's predecessor) and that blocked the UK's entry into the Euro system has evaporated.
In military terms, the two big issues are carriers and nuclear weapons.
Both nations have decided that carriers are a central part of their forces. The argument is simple: if you want to send an expeditionary force somewhere, even a small air force that might be hostile is a huge problem if there's no carrier, because the warships covering your transports can't see beyond the horizon, and antisubmarine warfare helicopters are sitting ducks outside the envelope of the escorts' anti-air warfare systems.
Problem: you need two carriers to keep one available at all times, and neither the UK nor France can afford it. Sharing ships is a solution. Doing this required the UK to dump the F-35B for a conventional carrier aircraft. In the longer term, expect the UK and France to establish a common E-2 Hawkeye force (AEW&C was an unsolved problem for the STOVL ship). Also, it's not beyond the bounds of possibility that the French would decide, at some point, that the UK's spare carrier is a better deal than the smaller and troublesome Charles de Gaulle.
The nuclear issue is fascinating. The UK continues to insist that it will retain its collaboration with the US and that its future SSBN will be developed alongside its US Navy equivalent. The result is that any nuclear-weapons collaboration between the UK and France will focus on warhead testing and stockpile management.
How does this affect the US-UK relationship? At a forum Monday in Washington organized by the Center for Strategic and International Studies, the UK's vice-chief of the defense staff, Gen Sir Nicholas Houghton, was at pains to reassure US pundits and advisers that a UK-France deal "could only be a good thing" for the US. "There was a period of time when a UK-France entente would be seen as destabilising to US-UK relations, but we have matured a long way beyond that." What happened, he said, was that "in the process of the SDSR, France and the UK looked at each other and said 'we need to talk'."
A Defense Technology Blog
Entente Cordiale, Meet Special Relationship
Posted by Bill Sweetman at 11/2/2010 9:32 AM CDT
We'll forget about how you shot Lord Nelson as long as you let that Agincourt thing go.
The Anglo-French accord announced today is big geopolitical news for a lot of reasons.
Operationally and technologically, a 50-year agreement creates the dominant military power in Europe and the natural leader of any European defense union. Britain and France are the only European nuclear powers, the only European nations with any plans to operate full-size aircraft carriers, a key element in any expeditionary force, and the only European builders of nuclear-powered vessels. MBDA and Thales are major defense contractors with both UK and French segments.
Culturally, the two nations have never been closer. Generations of adults have studied each others' languages and the Eurotunnel has brought Paris closer to London than England's own northern regions. In the process, a lot of the mistrust that slowed the UK's entry into the Common Market (the EU's predecessor) and that blocked the UK's entry into the Euro system has evaporated.
In military terms, the two big issues are carriers and nuclear weapons.
Both nations have decided that carriers are a central part of their forces. The argument is simple: if you want to send an expeditionary force somewhere, even a small air force that might be hostile is a huge problem if there's no carrier, because the warships covering your transports can't see beyond the horizon, and antisubmarine warfare helicopters are sitting ducks outside the envelope of the escorts' anti-air warfare systems.
Problem: you need two carriers to keep one available at all times, and neither the UK nor France can afford it. Sharing ships is a solution. Doing this required the UK to dump the F-35B for a conventional carrier aircraft. In the longer term, expect the UK and France to establish a common E-2 Hawkeye force (AEW&C was an unsolved problem for the STOVL ship). Also, it's not beyond the bounds of possibility that the French would decide, at some point, that the UK's spare carrier is a better deal than the smaller and troublesome Charles de Gaulle.
The nuclear issue is fascinating. The UK continues to insist that it will retain its collaboration with the US and that its future SSBN will be developed alongside its US Navy equivalent. The result is that any nuclear-weapons collaboration between the UK and France will focus on warhead testing and stockpile management.
How does this affect the US-UK relationship? At a forum Monday in Washington organized by the Center for Strategic and International Studies, the UK's vice-chief of the defense staff, Gen Sir Nicholas Houghton, was at pains to reassure US pundits and advisers that a UK-France deal "could only be a good thing" for the US. "There was a period of time when a UK-France entente would be seen as destabilising to US-UK relations, but we have matured a long way beyond that." What happened, he said, was that "in the process of the SDSR, France and the UK looked at each other and said 'we need to talk'."
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Londres e Paris em inédita parceria militar
Cooperação inclui criação de força conjunta, testes nucleares e uso de porta-aviões
Fernando Duarte Correspondente
Embora tenham lutado lado a lado nas duas guerras mundiais, Reino Unido e França têm um histórico de quase mil anos de desavenças, encerrado oficialmente apenas com a assinatura dos tratados da Entente Cordial, em 1904. Daí o significado do anúncio, feito ontem em Londres, de inéditos acordos de cooperação militar entre os dois países, que incluem a criação de uma força expedicionária conjunta como forma de adequação à realidade dos tempos pós-abalo global.
Pelos termos dos documentos assinados pelo premier David Cameron e pelo presidente Nicolas Sarkozy, britânicos e franceses pelos próximos 50 anos participarão de testes nucleares conjuntos e dividirão até o uso de porta-aviões de bandeira dos dois países. Os acordos foram assinados num momento em que os dois países vêm implantando políticas de redução de gastos governamentais, com os britânicos especificamente planejando diminuições de pessoal e equipamento militar.
Tanto Cameron quanto Sarkozy fizeram questão de afirmar que a cooperação não inclui um alinhamento ideológico por completo, diante das perguntas dos jornalistas que mencionaram diferenças de posições entre os dois países em conflitos como a invasão do Iraque, em 2003, e a Guerras das Malvinas, em 1982 — no último caso, os ingleses enfrentaram uma Argentina armada pelos franceses. Para o premier britânico, a cooperação é um passo natural.
— O Reino Unido e a França são e sempre serão duas nações soberanas, capazes de usar suas Forças Armadas de forma independente sempre que os respectivos interesses nacionais estiverem em jogo. Mas as grandes operações das últimas décadas sempre foram realizadas por intermédio de coalizões — justificou Cameron.
Já Sarkozy disse imaginar ser impossível que os britânicos envolvamse em futuras crises que não afetem a França : — Se nossos amigos britânicos estiverem encarando uma séria crise, a França não ficará simplesmente sentada de braços cruzados.
Cooperação inclui criação de força conjunta, testes nucleares e uso de porta-aviões
Fernando Duarte Correspondente
Embora tenham lutado lado a lado nas duas guerras mundiais, Reino Unido e França têm um histórico de quase mil anos de desavenças, encerrado oficialmente apenas com a assinatura dos tratados da Entente Cordial, em 1904. Daí o significado do anúncio, feito ontem em Londres, de inéditos acordos de cooperação militar entre os dois países, que incluem a criação de uma força expedicionária conjunta como forma de adequação à realidade dos tempos pós-abalo global.
Pelos termos dos documentos assinados pelo premier David Cameron e pelo presidente Nicolas Sarkozy, britânicos e franceses pelos próximos 50 anos participarão de testes nucleares conjuntos e dividirão até o uso de porta-aviões de bandeira dos dois países. Os acordos foram assinados num momento em que os dois países vêm implantando políticas de redução de gastos governamentais, com os britânicos especificamente planejando diminuições de pessoal e equipamento militar.
Tanto Cameron quanto Sarkozy fizeram questão de afirmar que a cooperação não inclui um alinhamento ideológico por completo, diante das perguntas dos jornalistas que mencionaram diferenças de posições entre os dois países em conflitos como a invasão do Iraque, em 2003, e a Guerras das Malvinas, em 1982 — no último caso, os ingleses enfrentaram uma Argentina armada pelos franceses. Para o premier britânico, a cooperação é um passo natural.
— O Reino Unido e a França são e sempre serão duas nações soberanas, capazes de usar suas Forças Armadas de forma independente sempre que os respectivos interesses nacionais estiverem em jogo. Mas as grandes operações das últimas décadas sempre foram realizadas por intermédio de coalizões — justificou Cameron.
Já Sarkozy disse imaginar ser impossível que os britânicos envolvamse em futuras crises que não afetem a França : — Se nossos amigos britânicos estiverem encarando uma séria crise, a França não ficará simplesmente sentada de braços cruzados.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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