Fórum Defesa Brasil

Alcantara escreveu:Ora, não era o Serra que ia fazer isso? A salvação das FFAA não era a Dilma?

GustavoB escreveu:Pra onde vai todo esse ódio depois? Vamos ler juntos essas páginas daqui a um ano ou dois?

Leandro RQ escreveu:Dilma coloca um diplomata p/ comandar o Ministério da Defesa.
E um General p/ comandar os Transportes.
E eu não entendo mais nada.

Clermont escreveu:

ninjanki escreveu:Primeiramente, vamos desfazer um mito que estão tentando construir: "A política era do governo, não do NJ". O fato é que o governo Lula bateu a cabeça várias vezes até colocar o Jobim no Mdef. O Lula, e seu governo(assesores, aliados e consultores), está longe de ter todas as respostas, e certamente não tinha essa "mão mágica" da qual o NJ era apenas figurante. Política e poder são coisas exercidas por pessoas, assim como a liderança. Não basta a Dilma ou o Lula serem o/a presidente, é preciso que demonstrem liderança, senão ninguém os leva a sério, apesar do cargo. O mesmo vale para o MinDef: Não basta ser ministro nomeado, ou fazer parte do "governo" mágico, como prega o PT (o partido é tudo e todos, mas na hora que o Lula virou presidente, o PT e o governo deixaram de ser a mesma coisa...), é preciso ser aceito porque quem ele vai liderar. Não há exemplo militar, público, privado, esportivo ou até mesmo educacional de alguém que lidere por mero mandato de terceiros, sem ser aceito por quem é liderado.

(...)

A política de governo do Lula, que nada mais é que a continuação do processo iniciado com a criação do MinDef, antes de seu governo, só avança quando está sendo encabeçada por alguém que consiga conciliar as necessidades da nação com a mentalidade militar, com a visão estratégica e com as permissões que o poder e o dinheiro dos quais se dispõe.

(...)

O cargo de MinDef é um dos três mais importantes de um governo (junto com a casa civíl e a fazenda), e não é para qualquer um. A casa civíl exige alguém com alta capacidade administrativa e política. O da fazenda exige alguém respeitável perante o mercado e que seja considerado expert no assunto de economia, e o Mindef alguém que tenha liderança (e não autoritarismo) e traquejo político. O Celso Amorin demonstrou ser autoritário, confuso, ideológicamente focado e não confiável por seus resultados à frente do ministério do exterior (ele simplismente fez muito mais barulho para avançar menos do que antes...)

(...)

ps. Não critico a decisão de demitir o Jobim. O fato é que ele queria sair, e se tem fama de ser direto e honesto, deveria ter se demitido, ao invés de ficar fazendo esse joguinho ridículo. Não duvido que ele tenha se insurgido contra a Dilma, e por isso fez esse teatro todo para sair de forma bem turbulenta.

Um grande texto este.

CARLOS ARDUINI escreveu:SE a Dilma fosse macho mesmo, escolheria o Gal Heleno para esse cargo!!!!!!!!!

Cross escreveu:

Leandro RQ escreveu:Dilma coloca um diplomata p/ comandar o Ministério da Defesa.
E um General p/ comandar os Transportes.
E eu não entendo mais nada.

A Dilma também não.

P. K. Liulba escreveu:

Clermont escreveu: Um grande texto este.

Um grande texto, com alguns equívocos, principalmente no que tange ao futuro Ministro da Defesa, Celso Amorim.
No comando do Itamaraty, Celso Amorim desmontou a tentativa de controle da América Latina por parte dos EUA através da ALCA. Imaginem os senhores se a ALCA tivesse vingado, onde estaríamos agora com crise mundial?
Celso Amorim traçou a política sul-sul, em que privilegiou a substituição dos mercados centrais (EUA e Europa Unida), pelo Oriente Médio, África e Ásia, obtendo como resultado o aumento da nossa pauta de exportações e rompimento da fragilidade havida em uma concentração de mercados.

No plano latino-americano consolidou a posição brasileira como líder regional. Como Ministro das Relações Exteriores fez parte da decisão de Estado de se investir na produção nacional de gás, bem como da construção dos terminais para importação GLP. Ou seja, inverteu a relação de dependência da Bolívia, herdada do governo FHC, e enfraquecendo a influência da Venezuela no continente que parecia crescente. O fez sem ter nada equivalente aos Sukhoys para singrar os céus...

No episódio Zelaya, o tempo mostrou o acerto da posição brasileira, e não deixa de ser interessante ver, que aqueles que criticam o fato de não apoiarmos o absurdo das bombas sobre Trípoli, serem os mesmos que deram apoio a um golpe militar que gerou uma enormidade de mortes em Honduras através de esquadrões da morte...
Eu adoro essas ironias.

Celso Amorim foi no mundo inteiro agraciado como um grande chanceler. Aqui no Brasil é tido como lixo do lixo... Vá entender.

Então eu pergunto: onde está o ser confuso e de resultados não confiáveis?
Pergunto mais: Por que a acusação de "foco ideológico" se dá, apenas, quando não há alinhamento com os EUA?

Há no Fórum Defesa Brasil a presença de um jornalista sério, que esteve no "olho do furacão" naquilo que versa sobre os acontecimentos, narrou o que viu neste espaço, mas que é solenemente ignorado. Por que será? Será que a palavra de Reinaldo Azevedo, que nem faz parte deste espaço, vale mais que a do amigo Pedro Paulo Rezende?

É fácil se equivocar... Quantas vezes eu não me vi sem aquilo que tinha como certo. Foram muitas vezes.
Mas, com ajuda, podemos fugir dos equívocos.

Guerra escreveu:

Cross escreveu: A Dilma também não.

Não sei o que é pior, nessa nomeação. Ela não saber o que esta fazendo, ou estar ciente do que esta fazendo.

DELTA22 escreveu: