Cinquenta por cento de um projeto com várias partes em materiais compostos (entre outras coisas), transferir tecnologia e ainda por cima ter que capacitar empresas brasileiras para produzir as peças não me parece pouca coisa.
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Abraços.
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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Pois é, culpa-se os outros, quando nós deixamos de fazer a nossa parte. O Esquilo não tem uma nacionalização maior, nem mesmo os aviões da Embraer, porque é uma opção nossa. A Eurocopter nada tem haver com isso.Alcantara escreveu:É do interesse do Governo Brasileiro? SE FOR, coloque-se cláusula em contrato prevendo multa pesada em caso de descumprimento... simples assim.
Carlos, é só uma questão do Governo brasileiro saber o que quer e, ciente disso, não deixar decisões importantes nas mãos de outrem.
Abraços
Não Carlos, é que eu trabalho no serviço público, sou fiscal de alguns contratos e sei a força que eles tem.Carlos Mathias escreveu:Iiiiiih Alcântara, você deve esquecer que estamos no BRASIL! SIL! SIL!![]()
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Pois é PRick. Nós, brasileiros, nunca nos responsabilizamos por nada. A culpa é sempre dos outros.PRick escreveu:Pois é, culpa-se os outros, quando nós deixamos de fazer a nossa parte.
Menos...PRick escreveu: A Eurocopter nada tem haver com isso.
O Esquilo cumpre a legislação brasileira, se ela foi mudada, ou não é boa, o problema é nosso. Mesmo assim, é muito melhor que importar de pratileira.
[ ]´s
Mesmo? Já em 2000 estava assim:Benke escreveu: Menos...
A Aerospatiale Eurocopter NUNCA deixou o Brasil exportar o helicóptero produzido aqui para quem quer que seja. A parceria é boa quando é boa para ambos os lados. Garantia de mercado é só uma parte.
Edmundo Safdié descobre o elo perdido entre Helibrás e Embraer
Cada banqueiro tem a Embraer que merece. Se o Dr. Júlio Bozano tem a original, Edmundo Safdié, do Banco Cidade, fica com uma espécie de clone: a Helibrás. Guardando-se as devidas proporções - tanto com relação ao porte das empresas quanto ao dos personagens - o enredo é praticamente o mesmo: o do mico aéreo que virou ouro. Desde que a franco-alemã Eurocopter assumiu o manche, a companhia deixou para trás o período em que, aparentemente, não teria autonomia para vôos muito longos. Tornou-se o principal grupo do setor na América do Sul, em um mercado que deve movimentar cerca de US$ 5 bilhões até 2001. Neste ano, a Helibrás já acertou na megasena: acaba de fechar um contrato de quase US$ 100 milhões com o Exército para vender oito helicópteros Cougar. Este valor é praticamente o faturamento da empresa nos dois últimos anos. Além disso, deverá fechar até o início de 2001 mais um milionário acordo ainda no mercado interno, que, desta vez, envolveria 20 aeronaves. O fato é que este desempenho teria levado Edmundo Safdié a rever seus planos com relação à Helibrás. A inclinação pela venda da sua participação tem sido, aos poucos, substituída por uma firme disposição de permanência. A exemplo do ilustre e emblemático colega, Julio Bozano, que ainda saboreia a entrada de um consórcio francês na Embraer, é hora de Safdié aproveitar as benesses de ter um grande grupo internacional como sócio. As semelhanças não param no ar. Safdié também estuda sair do setor financeiro. Mas, isso já é uma outra história. Ressalte-se, porém, que não é por falta de tentativas que a Eurocopter não ejeta o seu sócio. O grupo já teria feito várias ofertas para ficar com as ações de Safdié - cerca de 10% do total da companhia. Até porque trata-se de uma tendência mundial da Eurocopter transformar seus negócios em subsidiárias integrais. É assim nos Estados Unidos, no México, no Canadá e na África. Dos grandes mercados mundiais de helicópteros, apenas na Ásia - em Cingapura e no Japão - e na Espanha o grupo divide o controle de companhias com sócios locais. Safdié, no entanto, resiste. Talvez ainda não tenha recebido uma proposta de encher os olhos; talvez esteja, na verdade, esperando apenas que seu quinhão se valorize ainda mais; ou talvez não queira mesmo sair do negócio e fim de papo. Com isso, resta à Eurocopter cortejar as ações que estão nas mãos do governo mineiro - 12,4% da Helibrás. Realmente, o momento não poderia ser mais fértil de boas notícias para a Helibrás. As Forças Armadas conseguiram financiamento externo para comprar helicópteros e devem, em breve, fazer novas encomendas à empresa. Estão em curso também entendimentos pa-ra futuros contratos com as polícias Federal e estaduais. Mas o grande pulo do gato nos últimos anos foi o fato da Eurocopter ter lhe escancarado as portas do mercado internacional. Ano a ano, a Helibrás vem aumentando suas exportações para países como Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Venezuela.
http://www.relatorioreservado.com.br/Ar ... _06_27.htm
Desde sua criação, em 78, a Helibras já produziu e entregou ao mercado cerca de 500 helicópteros, entre eles 70% do modelo Esquilo. Aproximadamente 10% da produção total é exportada para países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
A parceria com os franceses é a velha parceria Caracu. Eles entram com a cara e agente com o resto...Benke escreveu:
Menos...
A Aerospatiale Eurocopter NUNCA deixou o Brasil exportar o helicóptero produzido aqui para quem quer que seja. A parceria é boa quando é boa para ambos os lados. Garantia de mercado é só uma parte.
Benke escreveu:Menos...PRick escreveu: A Eurocopter nada tem haver com isso.
O Esquilo cumpre a legislação brasileira, se ela foi mudada, ou não é boa, o problema é nosso. Mesmo assim, é muito melhor que importar de pratileira.
[ ]´s
A Aerospatiale Eurocopter NUNCA deixou o Brasil exportar o helicóptero produzido aqui para quem quer que seja. A parceria é boa quando é boa para ambos os lados. Garantia de mercado é só uma parte.
Versão stealth do pulga alada???E como seria na atual circunstância uma parceria dessas para a transferência tecnológica com a Embraer por exemplo???Seria viável, mesmo nesse cenário que você mesmo citou Tulio de reaquecimento dos ânimos EUA x Russia, pois, o pulga não possui um alto índice de dependência de componentes Norte Americanos....e eles são totalmente avessos a qualquer transferência tecnológica, por menor que seja......Túlio escreveu:Sobre o Gripen, tenho a dizer que essa mudança no panorama internacional Europeu, com os Russos voltando a mostrar as garras, pode perfeitamente reavivar o interesse da Flygvapnet no caça nacional da Suécia, aumentando o número de encomendas para um nível semelhante ao pretendido na guerra fria, creio...
Pode também acelerar o desenvolvimento do NG e quiçá até aquela versão stealthy exibida no SA...
E isso pode vir a nos interessar...
Verdade, o pessoal da MB com nossos subs que o digam....BlInDaDo-BR escreveu: e eles são totalmente avessos a qualquer transferência tecnológica, por menor que seja......