Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Qui Jul 04, 2013 10:54 am
Ou seja,
Garanto que o quarteto responderá com duras sanções aos EUA sobre esse fato.P44 escreveu:fazem a vontade aos donos e ainda recebem este agradecimento...
EUA atiram responsabilidades sobre voo de Morales para Portugal, Espanha, França e Itália
Alexandre Martins
04/07/2013 - 10:29
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano diz que "a pergunta deve ser feita a esses países". Ministério dos Negócios Estrangeiros português diz que "lamenta qualquer incómodo", mas considera-se "totalmente alheio a esse incómodo". Bolívia admite expulsar diplomatas de Portugal, França e Itália.
A Casa Branca confirma que manteve contactos com países a quem o analista informático Edward Snowden pediu asilo, mas passou a responsabilidade da polémica sobre o voo do Presidente da Bolívia, Evo Morales, para os quatro Estados envolvidos, entre os quais Portugal. "As decisões foram tomadas por países individuais e essa pergunta deve ser feita a esses países", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
"Temos mantido contacto com vários países que tiveram a oportunidade de acolher Snowden, ou pelos quais ele poderia passar, mas não vou mencionar quais foram esses países, nem quando esses contactos ocorreram", disse ainda a porta-voz do Departamento de Estado na sua conferência de imprensa diária. No fim-de-semana, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou ao Presidente do Equador, Rafael Correa, que descreveu a conversa como "amável".
Desde que o trajecto do voo do Presidente Evo Morales de Moscovo para La Paz foi alterado, na terça-feira – devido à suspensão de autorização de aterragem e sobrevoo nos espaços aéreos de Portugal, França e Itália –, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português apenas se referiu ao caso na quarta-feira, em comunicado: "No dia 1 de julho, 2ª feira, às 16h28, foi comunicado às autoridades da Bolívia que a autorização de sobrevoo e aterragem, solicitada para o percurso de regresso Moscovo/La Paz, estava cancelada por considerações técnicas."
O PÚBLICO tem tentado contactar o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes, desde a manhã de quarta-feira, para esclarecer que tipo de "considerações técnicas" levaram ao cancelamento da autorização de aterragem em Lisboa, e obter um comentário sobre a acusação do Presidente da Bolívia de que Portugal suspendeu o sobrevoo e proibiu a aterragem devido a "suspeitas infundadas" de que Edward Snowden seguia a bordo, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
O caso do voo do Presidente Evo Morales provocou uma crise diplomática entre a Bolívia – com o apoio de países como a Argentina e a Venezuela – e os países europeus em causa, com o Parlamento boliviano a propor a expulsão dos representantes diplomáticos de Portugal, França e Itália.
A contestação a Lisboa, Paris, Madrid e Roma ouve-se nas ruas de La Paz desde a noite de terça-feira, com manifestações nas proximidades das representações diplomáticas destas capitais. O cônsul de Portugal em La Paz, George Rezvani Albuquerque, disse na quarta-feira à rádio TSF que o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal já enviou uma carta às autoridades bolivianas, mas recusou-se a comentar o conteúdo. Portugal não tem embaixador na capital da Bolívia – para além do consulado em La Paz, há também um consulado em Santa Cruz de la Sierra, ambos dependentes da embaixadora de Portugal em Lima (Peru), Helena Margarida Rezende de Almeida Coutinho.
França pede desculpas
No comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, lê-se que o Governo "lamenta qualquer incómodo junto das autoridades bolivianas, mas considera-se totalmente alheio a esse incómodo".
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de França, Philippe Lalliot, também lamentou o incidente, admitindo uma "confirmação tardia" das autoridades francesas: "O ministro dos Negócios Estrangeiros telefonou ao seu homólogo boliviano para lhe dizer que a Fraça lamenta o incidente causado pela confirmação tardia da autorização para o sobrevoo do avião do Presidente Morales."
A posição de Espanha é um pouco diferente, o que tem aparentemente beneficiado a imagem do país na Bolívia em relação a Portugal, França e Itália. Segundo os media espanhóis, as autoridades do país disponibilizaram-se para abrir os seus aeroportos ao avião de Evo Morales após a recusa de Portugal, mas a posição de Lisboa, de Paris e de Roma tornou essa opção inviável, tendo o aparelho aterrado em Viena, na Áustria, onde ficou retido durante 13 horas.
Apesar disso, o jornal El País escreve que o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel García-Margallo, manteve negociações com o seu homólogo boliviano, David Choquehuanca, enquanto o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros espanhol, Gonzalo Benito, negociava com as autoridades norte-americanas. Segundo o jornal, o Governo de Espanha disponibilizou-se para resolver a situação, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol terá pedido garantias ao Presidente da Bolívia de que Edward Snowden não estava no avião.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/eua ... ia-1599224
Faria o mesmo também.FCarvalho escreveu:Se fosse com o FAB 01 com a Dilma dentro, era capaz dela mandar "passa por cima" do fechamento do espaço aéreo e mandar ver.
Isso claro, se tivéssemos um avião para isso.
Aliás, com mais esta, agora é que os 767 usados da FAB não vem mesmo. A tia DR mais do que nunca agora deve estar exigindo da FAB um avião com um super-mega-hiper alcance para não ter que passar pelo mesmo vexame.
Então, adios 767, e bem vindos 747 e A340-500/600. Ou até quem sabe uns 787 ou A350's...
abs.
E o avião boliviano tinha autonomia para seguir até as ilhas Canarias sem reabastecer? De Moscou a Lisboa são 3.800 km e até Tenerife dariam mais 1.740 km, num total de 5.540 km. O avião boliviano tinha previsto uma viagem tão longa ao partir de Moscou, sem reabastecer? Poderiam ter oferecido Vigo, Valência, Granada ou Barcelona e não Tenerife.manuel.liste escreveu:¿¿??delmar escreveu: Foi triste o papel da França, Espanha e Portugal neste episódio. Quase diria de subserviência humilhante. Não precisava tanto mesmo a Bolívia sendo um zero a esquerda no panorama mundial.
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Quiere decir el papel de Francia, Italia y Portugal. El Gobierno español permitió el paso del avión y su aterrizaje en las islas Canarias para repostar combustible
Los bolivianos primero querían reabastecer en Azores, y como los portugueses no les dejaron pidieron a los españoles ir a Canariasdelmar escreveu:
E o avião boliviano tinha autonomia para seguir até as ilhas Canarias sem reabastecer? De Moscou a Lisboa são 3.800 km e até Tenerife dariam mais 1.740 km, num total de 5.540 km. O avião boliviano tinha previsto uma viagem tão longa ao partir de Moscou, sem reabastecer? Poderiam ter oferecido Vigo, Valência, Granada ou Barcelona e não Tenerife.