knigh7 escreveu:cb_lima escreveu:
Não estou invalidando o que o Brigadeiro disse... afinal, problema é problema, mas como o Justin disse a coisa pode não ter passado daquele "jogo' para conseguir condições melhores.
Poxa, mas já foi colocado aqui o artigo do Brig. Quirico, reforcando o sobre preco de manutencão dos motores do Super Puma, alegado pelo Brigadeiro Bueno:
Essa experiência ruim continua com a gestão do contrato da troca dos helicópteros “Puminha” pelo Super-Puma onde, a despeito de contratualmente constar a implantação de um banco de provas do motor, para evitar o tremendo gasto das revisões gerais feitas na França, tivemos que suar várias camisas para convencer nossos amigos gauleses a simplesmente cumprirem as cláusulas previstas contratualmente com que eles haviam concordado e assinado! E saí da logística sem saber se eles efetivamente cumpriram o contrato ou se estamos até hoje mandando nossas turbinas para fazerem revisão geral na França! E falando em logística, só quem trabalhou nessa área para saber o elevadíssimo custo de manutenção dos produtos franceses, quase que inviabilizando, economicamente, a operação desses equipamentos.
http://www.abra-pc.com.br/
cb_lima escreveu:
Infelizmente é "caso a caso" e vai depender do que nos condicionamos a pagar nos contratos e que tipo de serviços estavamos dispostos a fazer com os franceses.
ahã...
Essa experiência ruim continua com a gestão do contrato da troca dos helicópteros “Puminha” pelo Super-Puma onde, a despeito de contratualmente constar a implantação de um banco de provas do motor, para evitar o tremendo gasto das revisões gerais feitas na França, tivemos que suar várias camisas para convencer nossos amigos gauleses a simplesmente cumprirem as cláusulas previstas contratualmente com que eles haviam concordado e assinado! E saí da logística sem saber se eles efetivamente cumpriram o contrato ou se estamos até hoje mandando nossas turbinas para fazerem revisão geral na França! E falando em logística, só quem trabalhou nessa área para saber o elevadíssimo custo de manutenção dos produtos franceses, quase que inviabilizando, economicamente, a operação desses equipamentos.
cb_lima escreveu:
Infelizmente no mundo dos negócios nem sempre quem aparentemente é mais "barato" pode utilizar tais vantagens para explorar novos negócios.
Muitas vezes tais vantagens são exclusivas e sem ler o contrato dos sul-africanos com os franceses fica díficilmente saber se existiu abuso ou não.
[]s
CB_Lima
Então quer dizer que se a FAB não conhece o teor contrato entre franceses e sul-africanos, e o servico de manutencão francês é cobrado num valor cerca de 3 X mais em comparacão ao país africano (e obviamente a FAB sabe o que cada um iria fazer com os seus motores, óbvio), invalida ou depaupera a queixa do Comandante no Congresso à respeito do sobrepreco???
Olá Knight7,
Em primeiro lugar, me desculpe por não utilizar o formato "ponto a ponto" de argumentação porque eu vejo que ele muitas vezes distorce a idéia que queremos dar no texto como um todo.
Assim dito, você no seu comentário a minha opnião esqueceu das seguintes frases...
Não estou invalidando o que o Brigadeiro disse... afinal, problema é problema, mas como o Justin disse a coisa pode não ter passado daquele "jogo' para conseguir condições melhores.
PS: Lembrar que o FMS é um contrato muito mais "mãe" e que oferece ínumeras vantagens que são realmente dificeis de competir com empresas "tradicionais"... mas esse tem o seu "preço" e ele é em outra "esfera"...
Essas frases vem exatamente de encontro ao questionamento que você me fez:
Então quer dizer que se a FAB não conhece o teor contrato entre franceses e sul-africanos, e o servico de manutencão francês é cobrado num valor cerca de 3 X mais em comparacão ao país africano (e obviamente a FAB sabe o que cada um iria fazer com os seus motores, óbvio), invalida ou depaupera a queixa do Comandante no Congresso à respeito do sobrepreco???
Ou seja, vou repetir novamente para ficar bem claro:
Não estou invalidando o que o Brigadeiro disse... afinal, problema é problema, mas como o Justin disse a coisa pode não ter passado daquele "jogo' para conseguir condições melhores.
O Brigadeiro tem mais é que ir lá e chorar as pitangas dele, é o papel dele... assim como é o papel dele suar a camisa para conseguir mudanças no preço.
Um exemplo é o contrato de fabricação do Am-X... tomamos um sufoco miserável para conseguir os 30% que a Embraer tinha direito no projeto e ainda assim o projeto nunca se chamou AME(Embraer)-X e isso é só uma marca para mostrar o quanto a coisa nunca foi fácil.
Novamente o meu "PS:".
Estavamos acostumados a compra via FMS e aqueles planos de assistência militar dos EUA... ao sair desse guarda-chuva (que tem os seus próprios problemas) passamos a ter que negociar muito mais do que antes e aí a coisa não é fácil mesmo.
Se os franceses foram anti-éticos, então deveríamos ter fechado a Helibrás e ter cancelado a compra dos Helis do EB (mais ou menos na época do S Puma) já que foi assim.
De uma maneira muito simplista o mundo real de equipamentos militares a coisa é mais ou menos divido em 6 grupos...
1. Você vai lá investe em P&D e faz... daí não depende de ninguém
2. Você faz "parcerias" que vão desde de "cheque em branco" até "unidos venceremos" e tenta resolver o problema "coletivo"
3. Você paga carisssimo mas tem
4. Você paga mais barato mas está submetido a regras que interferem até no seu direito de usar o equipamento e a sua soberania sobre algo que você "comprou"
5. Você vive de esmola e doações "de graça"
6. Você fica sem nada e faz igual a Nova Zelandia.
Mais uma vez, o Brigadeiro tem o dever de reclamar, e se a coisa é tão ruim assim deveriam então nunca mais comprar um parafuso dos caras.
Simples assim.
[]s
CB_Lima