Re: JAS-39 Gripen
Enviado: Sex Set 12, 2008 6:59 pm
Esse Saito está em todas... na mesma semana Rafale e Gripen
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CB_Lima
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CB_Lima
Essa não deixarei passar!PRick escreveu:cb_lima escreveu:Bom... Mestre, eu concordo com o seu último parágrafo "Mas entenda bem... ".
Na hora que o bicho pega todo mundo corta tudo, isso quando não vende material capenga de fábrica e existem exemplos para Americanos/Russos e Franceses e Alemães, etc.
No fim das contas é tudo uma questão de interesses, pois se é interesse dos Ianques ajudarem, eles ajudam sim, ver o caso de Israel e a própria ajuda logística dada pelos americanos na Guerra do Golfo 1.0 a todos os seus aliados (incluindo aí franceses).
Por isso que eu acho essa questão de 'generalizar' as coisas vindas dos EUA 'somente' complicada, porque o que ocorre na realidade é que esse tipo de bloqueios ocorrem dependendo de que lado da mesa você está e isso como você bem disse funciona até para o Brasil.
Nós falamos muito dos americanos, mas só disparamos o nosso primeiro Matra 530 na década de 90 e existem histórias de arrepiar o cabelo com relação ao suporte francês à FAB, etc.
Hoje em dia dizem que tudo mudou e estão bonzinhos no caso do M2k, mas aí então se olharmos o caso do sistema de combates do Subs poderíamos então dizer que os americanos também
No fim, é confiar desconfiando... (mas de todos!)
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CB_Lima
Por isso a solução É A CONSTRUÇÃO LOCAL, e quem garanta isso para nós.
Se fosse americanófilo começaria a campanha F-35Br construídos na EMBRAER!
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Não se preocupe, eu achei engraçada.Carlos Mathias escreveu:Vou editar para ficar claro que foi piadinha sem graça.
orestespf escreveu:Essa não deixarei passar!PRick escreveu:
Por isso a solução É A CONSTRUÇÃO LOCAL, e quem garanta isso para nós.
Se fosse americanófilo começaria a campanha F-35Br construídos na EMBRAER!
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PRick, PRick... Por favor, não adianta construir se você não tem a matéria prima. Do que adianta ter condições de fabricar um caça e na hora H você não ter radares pra colocar neles? Do que adianta fabricar caças e não ter o armamento que ele usa estocados em solo? E por aí vai...
Você não está acreditando que algum dos concorrentes ao FX-2 vai permitir que se fabrique no Brasil o radar usado por seus caças, né? No caso do Rafale, é impossível imaginar que os componentes do SPECTRA sejam fabricados no País. Idem para os russos, suecos, americanos, etc.
Veja o caso dos hélis SC anunciados como certos para as FFAA e que atingirão não sei quando o índice máximo de nacionalização (sim, isto foi postado) de 50%. Em caso de guerra, pergunto, como conseguiríamos os outros 50% que não serão fabricados aqui????
Espero que você não venha com este papo de contratos, pois em guerra não existem contratos, tudo se perde, até o bom senso.
Abração,
Orestes
PRick escreveu:orestespf escreveu: Essa não deixarei passar!
PRick, PRick... Por favor, não adianta construir se você não tem a matéria prima. Do que adianta ter condições de fabricar um caça e na hora H você não ter radares pra colocar neles? Do que adianta fabricar caças e não ter o armamento que ele usa estocados em solo? E por aí vai...
Você não está acreditando que algum dos concorrentes ao FX-2 vai permitir que se fabrique no Brasil o radar usado por seus caças, né? No caso do Rafale, é impossível imaginar que os componentes do SPECTRA sejam fabricados no País. Idem para os russos, suecos, americanos, etc.
Veja o caso dos hélis SC anunciados como certos para as FFAA e que atingirão não sei quando o índice máximo de nacionalização (sim, isto foi postado) de 50%. Em caso de guerra, pergunto, como conseguiríamos os outros 50% que não serão fabricados aqui????
Espero que você não venha com este papo de contratos, pois em guerra não existem contratos, tudo se perde, até o bom senso.
Abração,
Orestes
Falei em construir, não montar ou maquiar! A Thales pode fazer o radar aqui sim, afinal, não comprou uma fábrica brasileira de radar? Por sinal, a Mectron não está fabricando partes do radar do AMX-M, além de montar ele.
Tudo tem um início, agora, fabricamos 30, 40, 50, 60 , 70%... O que não aceito é a teoria tudo ou nada, que aceita compras de pratileira para a eternização de nossa dependência.
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O interessante é que não foram russos ou americanos que compraram a fábrica brasileira, nem são eles que andam investindo em cias no setor de defesa no Brasil. Todos tem interesses, mas poucos fazem ou agem, ficam apenas na propaganda. A Thales já vai fabricar radares no Brasil, e fazer o radar do Rafale aqui poderia ser apenas mais um passo.orestespf escreveu:PRick escreveu:
Falei em construir, não montar ou maquiar! A Thales pode fazer o radar aqui sim, afinal, não comprou uma fábrica brasileira de radar? Por sinal, a Mectron não está fabricando partes do radar do AMX-M, além de montar ele.
Tudo tem um início, agora, fabricamos 30, 40, 50, 60 , 70%... O que não aceito é a teoria tudo ou nada, que aceita compras de pratileira para a eternização de nossa dependência.
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PRick, amigo, poder muitos podem, mas daí a fazer...
Sim, a Thales comprou a fabrica brasileira de radares! Já parou para pensar sobre o motivo? Simples, nos faltam recursos para bancá-la (até agora, mas Inês é morta!) e a Thales comprou algo (tecnologia, pagando baratíssimo) que não tinha. Isto passou a idéia que a mesma investiria no País, mas não, "pagamos" para os franceses (seus amigos, meus não! rsrs) levarem o pouco que fizemos por estas bandas.
PRick, não tem este papo de 30, 40, ..., 70%... Isto não existe no papel, o que foi anunciado é que teremos daqui a alguns anos (se Deus quiser!!!!) cerca de 50% de nacionalização dos hélis. Claro que não haverá produção de componentes críticos por estas bandas, estes são os 50% restantes, pow!!! rsrs
Falando sério, muito sério, 50% não é pouco, é muito para nossos padrões atuais, é mais do que podemos imaginar até, então, louvado seja! Porém não podemos louvar o virtual, imaginar que virá o mais sensível dos equipamentos, isto é um erro.
Não imagine o Brasil fabricando 100% das peças e componentes de um caça (ou outro equipamento qualquer), isto não existe. Se atingirmos esta meta, o produto já estará fora do catálogo, como é o caso do AMX. Se este for o caso, estaremos cerca de 10, 15 ou 20 anos defasados.
Em suma, nos próximos 15 ou 20 anos ainda estaremos dependentes do humor dos fornecedores externos, seja lá qual for.
Abração,
Orestes
Olá Alexandre,orestespf escreveu:
Mas, Túlio, se assim fosse, os componentes americanos no Gripen nos trariam tantos problemas como esses mesmos componentes presentes na maioria das aeronaves da FAB, mesmo os fabricados pela Embraer.
Não vejo esse item, sinceramente, como problema. A menos que fabriquemos aqui no Brasil o caça sueco com a intenção de exportá-lo. Aí, poderíamos ter o mesmo tipo de problema que tivemos quando tentamos vender Super Tucano à Venezuela.
Não é este o caso.
Vale o que estaria assegurado no contrato, se fosse o caça escolhido.
Pois é, não dá para imaginar o Brasil fabricando 100% de um caça (ou outro equipamento qualquer). A França fez isso com o Rafale e olha o preço do bicho!orestespf escreveu:
PRick, amigo, poder muitos podem, mas daí a fazer...
Sim, a Thales comprou a fabrica brasileira de radares! Já parou para pensar sobre o motivo? Simples, nos faltam recursos para bancá-la (até agora, mas Inês é morta!) e a Thales comprou algo (tecnologia, pagando baratíssimo) que não tinha. Isto passou a idéia que a mesma investiria no País, mas não, "pagamos" para os franceses (seus amigos, meus não! rsrs) levarem o pouco que fizemos por estas bandas.
PRick, não tem este papo de 30, 40, ..., 70%... Isto não existe no papel, o que foi anunciado é que teremos daqui a alguns anos (se Deus quiser!!!!) cerca de 50% de nacionalização dos hélis. Claro que não haverá produção de componentes críticos por estas bandas, estes são os 50% restantes, pow!!! rsrs
Falando sério, muito sério, 50% não é pouco, é muito para nossos padrões atuais, é mais do que podemos imaginar até, então, louvado seja! Porém não podemos louvar o virtual, imaginar que virá o mais sensível dos equipamentos, isto é um erro.
Não imagine o Brasil fabricando 100% das peças e componentes de um caça (ou outro equipamento qualquer), isto não existe. Se atingirmos esta meta, o produto já estará fora do catálogo, como é o caso do AMX. Se este for o caso, estaremos cerca de 10, 15 ou 20 anos defasados.
Em suma, nos próximos 15 ou 20 anos ainda estaremos dependentes do humor dos fornecedores externos, seja lá qual for.
Abração,
Orestes
PRick, não foram os americanos e russos que compraram a fábrica brasileira simplesmente porque a eles não foi oferecida. A coisa veio de cima pra baixo, o Governo disse que seria dos franceses e ponto final! Agora não me venha dizer que foi a melhor escolha e nem que a escolha foi técnica, porque não foi mesmo.PRick escreveu: O interessante é que não foram russos ou americanos que compraram a fábrica brasileira, nem são eles que andam investindo em cias no setor de defesa no Brasil. Todos tem interesses, mas poucos fazem ou agem, ficam apenas na propaganda. A Thales já vai fabricar radares no Brasil, e fazer o radar do Rafale aqui poderia ser apenas mais um passo.
Algo que não existe hoje, pode amanhã existir, por sinal, quando OZIRIS SILVA buscava investidores privados para fazer uma Fábrica de Aviões no Brasil, ouviu coisas muito piores do que você falou, 40 anos depois, o que temos? Embraer. Nada é impossível no campo da história, é questão de tentar, China e Coréia são bons exemplos.
Construir 50% daqui a 07 anos de uma máquina tão complexa como os EC-725 já será um salto gigantesco, mesmo que não tivesse falando sobre helos, nada impede de aumentarmo isso, não sei se chegaremos a 100%, mas como falei em um outro tópico, se globalmente chegarmos a índices de nacionalização de 75% já será uma maravilha.
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Olá Alexandre,Mapinguari escreveu:
Concordo com a maior parte do que você escreveu, Orestes. E, como você, não confio nem um pouco nos franceses. O episódio das Malvinas é uma das razões. Mas considero os suecos entre os mais sérios neste mercado. Para eles o contrato vale sim. Veja o que aconteceu no caso do Torpedo 2000 com a MB.
Tudo bem que não tenho como avaliar o que aconteceria em caso de guerra, mas dou muito mais crédito a eles do que aos franceses, sem dúvida...
No caso dos componentes americanos do Gripen, desde que não estejam incluídos armamentos (como o AIM120C) fico mais tranqüilo. É que, se entrássemos em guerra contra os EUA, duvido que um AMRAAM acertasse um avião americano...
Neste ponto, o maior leque de opções de armas de diferentes procedências (americanas, suecas, sul-africanas, israelenses, européias) oferecido pelo Gripen, é uma das maiores vantagens do caça sueco para a FAB, IMHO.
No caso de questões logísticas/manutenção, a FAB conta com uma capacitação nesta área (CTA, por exemplo), incomparável a de outros países da AL, além de um parque industrial mais capacitado, sem querer desmerecer os hermanos. Tendo o dinheiro, acho que ela consegue manter os aviões de qualquer procedência voando. Claro que um estoque bem dimensionado de peças de reposição é importante. Sem isso, até mesmo aeronaves fabricadas no Brasil, com maior índice de nacionalização possível vão ficar no chão.
Existem países na AL que, em caso de o bicho pegar mesmo, deixa sua força aérea no chão assim que começar a faltar itens de uso constante, mas que nem todos fabricam. A falta de pastilhas de freio, por exemplo, já deixaram os F-5E da FACh no chão, por causa de embargo durante o governo Pinochet. Acho que todos aqui lembram disso. A ajuda da FAB equacionou o problema.
O RAFALE é 100% Francês, o Gripen nunca foi 100% Sueco, e não era essa a intenção mesmo, porque são políticas industriais de defesa diferentes.Battleaxe escreveu:Nem o Gripen é 100% sueco.
Nem o Rafale é 100% francês
E nenhum caça se for MONTADO no Brasil, o será!
Alias, a Embraer hoje não fabrica 100% de nenhum dos seus produtos. Todos são Made in Globalização
Logo, essa estórinha de fabricação nacional, será apenas para alguns componentes que nossa industria venha a se capacitar, mas nunca teremos um caça full made in Brasil.
COLEIRA, como alguns gostam de dizer sempre teremos, seja Russa, Francesa ou Americana.
orestespf escreveu:PRick, não foram os americanos e russos que compraram a fábrica brasileira simplesmente porque a eles não foi oferecida. A coisa veio de cima pra baixo, o Governo disse que seria dos franceses e ponto final! Agora não me venha dizer que foi a melhor escolha e nem que a escolha foi técnica, porque não foi mesmo.PRick escreveu: O interessante é que não foram russos ou americanos que compraram a fábrica brasileira, nem são eles que andam investindo em cias no setor de defesa no Brasil. Todos tem interesses, mas poucos fazem ou agem, ficam apenas na propaganda. A Thales já vai fabricar radares no Brasil, e fazer o radar do Rafale aqui poderia ser apenas mais um passo.
Algo que não existe hoje, pode amanhã existir, por sinal, quando OZIRIS SILVA buscava investidores privados para fazer uma Fábrica de Aviões no Brasil, ouviu coisas muito piores do que você falou, 40 anos depois, o que temos? Embraer. Nada é impossível no campo da história, é questão de tentar, China e Coréia são bons exemplos.
Construir 50% daqui a 07 anos de uma máquina tão complexa como os EC-725 já será um salto gigantesco, mesmo que não tivesse falando sobre helos, nada impede de aumentarmo isso, não sei se chegaremos a 100%, mas como falei em um outro tópico, se globalmente chegarmos a índices de nacionalização de 75% já será uma maravilha.
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Deixo claro que adorei a idéia do EC-725 sendo fabricado no País, mesmo sendo um heli que saiu de linha, nos atende e bem. O que discuto e questiono (muito!) é a "bondade" francesa, a mesma do Esquilo, o mesmo discurso da criação da Helibrás.
Nós vamos começar a produção local com índice de quase 0% podendo chegar a 50% num dado momento (quando?). A produção do Esquilo era para ultrapassar este índice, lembra? E por que nunca passou de 10%? E já tem mais de 30 anos!!!
Supondo que tenhamos um índice de 50% de fato, mesmo assim continuaremos dependendo dos franceses, não tem como fugir dos outros 50%. Este negócio de compras militares é igual casamento, no início é só alegria e gozos múltiplos, depois de algum tempo só um lado tem prazer, e mais adiante ninguém se suporta mais. Porém o contrato assinado e os filhos dificultam a separação definitiva, logo temos que conviver eternamente com o trubufu para atenuar o estrago já feito.
O que me incomoda é que historicamente as francesas dão prazer dentro e fora de casa, e para uma cultura machista como a brasileira, a modernidade cornuda pode ser um grande incômodo. Em suma, só espero que deste casamento não nasçam filhos!
Abraços,
Orestes