Cara denuncia um gigantesco esquema para espionar os países europeus e ainda é perseguido pelos mesmos. Charles de Gaulle deve estar se retorcendo na cova.P44 escreveu:Bolívia denuncia Portugal, Espanha, França e Itália às Nações Unidas
Alexandre Martins
03/07/2013 - 16:17
La Paz considera que proibição de sobrevoo do avião do Presidente Evo Morales é uma violação do Direito internacional.
O Governo da Bolívia exige uma posição oficial da ONU e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre a decisão de Portugal, Espanha, França e Itália de encerrarem os respectivos espaços aéreos à passagem do avião do Presidente Evo Morales.
"O Governo está a dar seguimento a todas as denúncias a nível internacional. Já fizemos uma denúncia às Nações Unidas e faremos uma denúncia ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos nas próximas horas", disse nesta quarta-feira o vice-presidente da Bolívia, Alvaro Garcia, numa conferência de imprensa em La Paz.
O n.º 2 do Governo boliviano disse que o objectivo do país é "dar início a um processo contra os responsáveis por esta violação do Direito internacional, por terem posto em risco a vida do Presidente, proibindo-o de passar pelo território de alguns países europeus, algo que não acontece nem em tempo de guerra".
O avião do Presidente Evo Morales está a caminho de La Paz, depois de ter ficado retido 13 horas em Viena, na Áustria, num voo entre Moscovo e a capital da Bolívia. O Governo boliviano diz que o voo foi impedido de seguir o seu curso inicial por suspeitas de que um dos passageiros era Edward Snowden, o analista informático que tem denunciado segredos do programa de espionagem da Agência de Segurança Interna dos Estados Unidos.
O plano de voo inicial do Falcon 900EX da Força Aérea da Bolívia previa uma escala em Lisboa, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros português disse hoje, em comunicado, que o sobrevoo e a aterragem foram cancelados na segunda-feira, dia 1, por "considerações técnicas". O PÚBLICO tem tentado contactar o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes, para obter mais informações e esclarecer que tipo de "considerações técnicas" levaram ao cancelamento da autorização de aterragem em Lisboa, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês foi questionado nesta quarta-feira sobre o caso, mas não adiantou pormenores: "Foi dada autorização para o sobrevoo do território nacional [de França] pelo avião do Presidente da Bolívia. Não queremos alimentar nenhuma controvérsia sobre este assunto através da imprensa", cita o jornal britânico The Guardian.
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, classificou este caso como "artificial" e o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, José Manuel García-Margallo, negou que Madrid tenha alguma vez negado o sobrevoo ou a aterragem do avião de Evo Morales. Apesar desta versão oficial, o jornal El País cita "fontes diplomáticas" para dizer que o embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, "teve um papel decisivo para o desbloqueio da crise, ao negociar durante toda a noite com o Presidente boliviano para que este autorizasse as autoridades austríacas a revistarem o avião", segundo as mesmas fontes "a pedido dos Estados Unidos".
http://www.publico.pt/mundo/noticia/bol ... as-1599156
GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
na Europa actualmente são todos uns lambe-botas dos EUA
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Re: GEOPOLÍTICA
Se gritar "é espião" não sobra um meu irmão. O país que não tem contra-espionagem e sabe limitar os danos está na mão dos outros.
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Re: GEOPOLÍTICA
Portugal "lamenta incómodo" causado a Evo Morales mas afasta responsabilidades
Alexandre Martins
03/07/2013 - 13:53
Ministério dos Negócios Estrangeiros cancelou aterragem e sobrevoo do avião do Presidente da Bolívia na segunda-feira "por considerações técnicas" , mas voltou a autorizar sobrevoo no mesmo dia. Acusa Bolívia de insistir "num procedimento que teria violado a soberania portuguesa".
O avião que transportava o Presidente da Bolívia, Evo Morales, foi impedido de sobrevoar e aterrar para reabastecimento em Lisboa ainda antes de ter levantado voo de Moscovo, na segunda-feira. Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português refere apenas que a decisão foi tomada por "considerações técnicas", lamenta "qualquer incómodo junto das autoridades bolivianas", mas considera-se “totalmente alheio a esse incómodo".
Num comunicado enviado às redacções, o gabinete de imprensa do ministério avança que o plano de voo do avião Falcon 900EX da Força Aérea da Bolívia foi autorizado pelas autoridades portuguesas no dia 28 de Junho, para uma viagem do Presidente Evo Morales à Rússia, com escalas em Lisboa em ambos os trajectos – La Paz/Moscovo e Moscovo/La Paz.
Essa autorização foi "cancelada por considerações técnicas" na segunda-feira, 1 de Julho, um dia antes da viagem de regresso de Evo Morales ao seu país.
"Perante o pedido de esclarecimento das autoridades bolivianas, recebido às 19h19 desse dia, foi esclarecido às 21h10 que as considerações de ordem técnica não obstavam ao sobrevoo do espaço aéreo nacional, tendo para tal sido expressamente concedida nova autorização de sobrevoo. Apenas a aterragem não seria possível por considerações técnicas", lê-se no comunicado.
O PÚBLICO tem tentado contactar o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes, para obter mais informações e esclarecer que tipo de "considerações técnicas" levaram ao cancelamento da autorização de aterragem em Lisboa, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
Depois de terem recebido a informação de que o avião que transportava Evo Morales não poderia fazer escala em Portugal, "as autoridades bolivianas continuaram a insistir na aterragem do avião presidencial em Lisboa", refere o mesmo comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Como "as autoridades bolivianas continuaram a insistir na aterragem do avião presidencial em Lisboa", o Governo português desenvolveu "múltiplos contactos por via diplomática durante o dia 1 e durante o dia 2 de Julho", sem sucesso. O ministério frisa que "as autoridades bolivianas insistiram inicialmente em submeter junto das autoridades aeronáuticas internacionais um plano de voo que previa a aterragem em Lisboa para reabastecimento, plano que sabiam não seria possível cumprir como, repetidamente, fora em tempo comunicado".
Depois dos contactos entre as autoridades dos dois países, a Bolívia terá submetido um novo plano de voo ao final da tarde de terça-feira, com passagem pelo espaço aéreo português e aterragem para reabastecimento em Las Palmas, Espanha.
O comunicado refere ainda que as autoridades portuguesas só tiveram conhecimento da viagem do avião presidencial de Viena para Laz Paz nesta quarta-feira, frisando que "está autorizado hoje, como sempre esteve, o sobrevoo do território nacional". No ponto 3 do texto, o ministério afirma que no dia 1 de Julho, às 16h28, foi transmitido às autoridades da Bolívia que "a autorização de sobrevoo e aterragem, solicitada para o percurso de regresso Moscovo/La Paz, estava cancelada por considerações técnicas", e no ponto 9 declara que para o voo de Evo Morales de Moscovo para La Paz "está autorizado hoje, como sempre esteve, o sobrevoo do território nacional".
Embora ressalve que Portugal "lamenta qualquer incómodo junto das autoridades bolivianas", o ministério "considera-se totalmente alheio a esse incómodo, visto que foram as autoridades bolivianas que durante quase 24 horas não aceitaram estudar um percurso alternativo e insistiram num procedimento que teria violado a soberania portuguesa".
http://www.publico.pt/mundo/noticia/por ... es-1599129
Alexandre Martins
03/07/2013 - 13:53
Ministério dos Negócios Estrangeiros cancelou aterragem e sobrevoo do avião do Presidente da Bolívia na segunda-feira "por considerações técnicas" , mas voltou a autorizar sobrevoo no mesmo dia. Acusa Bolívia de insistir "num procedimento que teria violado a soberania portuguesa".
O avião que transportava o Presidente da Bolívia, Evo Morales, foi impedido de sobrevoar e aterrar para reabastecimento em Lisboa ainda antes de ter levantado voo de Moscovo, na segunda-feira. Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português refere apenas que a decisão foi tomada por "considerações técnicas", lamenta "qualquer incómodo junto das autoridades bolivianas", mas considera-se “totalmente alheio a esse incómodo".
Num comunicado enviado às redacções, o gabinete de imprensa do ministério avança que o plano de voo do avião Falcon 900EX da Força Aérea da Bolívia foi autorizado pelas autoridades portuguesas no dia 28 de Junho, para uma viagem do Presidente Evo Morales à Rússia, com escalas em Lisboa em ambos os trajectos – La Paz/Moscovo e Moscovo/La Paz.
Essa autorização foi "cancelada por considerações técnicas" na segunda-feira, 1 de Julho, um dia antes da viagem de regresso de Evo Morales ao seu país.
"Perante o pedido de esclarecimento das autoridades bolivianas, recebido às 19h19 desse dia, foi esclarecido às 21h10 que as considerações de ordem técnica não obstavam ao sobrevoo do espaço aéreo nacional, tendo para tal sido expressamente concedida nova autorização de sobrevoo. Apenas a aterragem não seria possível por considerações técnicas", lê-se no comunicado.
O PÚBLICO tem tentado contactar o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes, para obter mais informações e esclarecer que tipo de "considerações técnicas" levaram ao cancelamento da autorização de aterragem em Lisboa, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
Depois de terem recebido a informação de que o avião que transportava Evo Morales não poderia fazer escala em Portugal, "as autoridades bolivianas continuaram a insistir na aterragem do avião presidencial em Lisboa", refere o mesmo comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Como "as autoridades bolivianas continuaram a insistir na aterragem do avião presidencial em Lisboa", o Governo português desenvolveu "múltiplos contactos por via diplomática durante o dia 1 e durante o dia 2 de Julho", sem sucesso. O ministério frisa que "as autoridades bolivianas insistiram inicialmente em submeter junto das autoridades aeronáuticas internacionais um plano de voo que previa a aterragem em Lisboa para reabastecimento, plano que sabiam não seria possível cumprir como, repetidamente, fora em tempo comunicado".
Depois dos contactos entre as autoridades dos dois países, a Bolívia terá submetido um novo plano de voo ao final da tarde de terça-feira, com passagem pelo espaço aéreo português e aterragem para reabastecimento em Las Palmas, Espanha.
O comunicado refere ainda que as autoridades portuguesas só tiveram conhecimento da viagem do avião presidencial de Viena para Laz Paz nesta quarta-feira, frisando que "está autorizado hoje, como sempre esteve, o sobrevoo do território nacional". No ponto 3 do texto, o ministério afirma que no dia 1 de Julho, às 16h28, foi transmitido às autoridades da Bolívia que "a autorização de sobrevoo e aterragem, solicitada para o percurso de regresso Moscovo/La Paz, estava cancelada por considerações técnicas", e no ponto 9 declara que para o voo de Evo Morales de Moscovo para La Paz "está autorizado hoje, como sempre esteve, o sobrevoo do território nacional".
Embora ressalve que Portugal "lamenta qualquer incómodo junto das autoridades bolivianas", o ministério "considera-se totalmente alheio a esse incómodo, visto que foram as autoridades bolivianas que durante quase 24 horas não aceitaram estudar um percurso alternativo e insistiram num procedimento que teria violado a soberania portuguesa".
http://www.publico.pt/mundo/noticia/por ... es-1599129
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Re: GEOPOLÍTICA
EUA/Escutas: Parlamento boliviano vai pedir expulsão de diplomatas de Portugal, França e Itália
Lusa
18:33 Quarta feira, 3 de julho de 2013
La Paz, Bolívia, 03 jul (Lusa) - O parlamento boliviano vai pedir a expulsão dos representantes diplomáticos de França, Portugal e Itália como represália pela interdição de sobrevoo do espaço aéreo ao avião do Presidente da Bolívia, anunciou hoje um deputado da maioria.
"Na quinta-feira iremos solicitar à chancelaria [Ministério dos Negócios Estrangeiros]que declare 'personae non gratae'" os diplomatas dos três países "por respeito pelos bolivianos e, acima de tudo, pela vida de um presidente", declarou Galo Bonifaz a um órgão de informação local.
O Governo boliviano divulgou hoje também que irá convocar com urgência os embaixadores de França e de Itália na capital boliviana, mas também o cônsul honorário português em La Paz, para explicarem os contornos deste incidente diplomático.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/euaescutas-parl ... z2Y0Vrh4JX
Lusa
18:33 Quarta feira, 3 de julho de 2013
La Paz, Bolívia, 03 jul (Lusa) - O parlamento boliviano vai pedir a expulsão dos representantes diplomáticos de França, Portugal e Itália como represália pela interdição de sobrevoo do espaço aéreo ao avião do Presidente da Bolívia, anunciou hoje um deputado da maioria.
"Na quinta-feira iremos solicitar à chancelaria [Ministério dos Negócios Estrangeiros]que declare 'personae non gratae'" os diplomatas dos três países "por respeito pelos bolivianos e, acima de tudo, pela vida de um presidente", declarou Galo Bonifaz a um órgão de informação local.
O Governo boliviano divulgou hoje também que irá convocar com urgência os embaixadores de França e de Itália na capital boliviana, mas também o cônsul honorário português em La Paz, para explicarem os contornos deste incidente diplomático.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/euaescutas-parl ... z2Y0Vrh4JX
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Re: GEOPOLÍTICA
Como França, Portugal e Itália veem a atitude boliviana.
Faça-me o favor. Um mundo em que ocorre Guerra civil na Síria, Norte da África pega fogo, Egito com golpe militar, os norte-americanos loucos atrás do informante. Me vem o Evo ter chilique.
Faça-me o favor. Um mundo em que ocorre Guerra civil na Síria, Norte da África pega fogo, Egito com golpe militar, os norte-americanos loucos atrás do informante. Me vem o Evo ter chilique.
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Re: GEOPOLÍTICA
nós agora estamos muito ocupados com as maluqueiras e zigzags do paulo portas para nos ralarmos com isso
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Re: GEOPOLÍTICA
Pra mim tá tri, quanto mais gente ele manda andar, mais fica na nossa mão (ainda acho que vamos acabar ficando com o LÍTIO, que era para ser dos Franceses); perdem uns, ganham outros...
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Re: GEOPOLÍTICA
C O M U N A !!!!!Túlio escreveu:Pra mim tá tri, quanto mais gente ele manda andar, mais fica na nossa mão (ainda acho que vamos acabar ficando com o LÍTIO, que era para ser dos Franceses); perdem uns, ganham outros...
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Re: GEOPOLÍTICA
Um completo absurdo o que fizeram contra o presidente boliviano.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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Re: GEOPOLÍTICA
Indígenas bolivianos apedrejam embaixada francesa e queimam bandeiras da UE
La Paz, 3 jul (EFE).- Indígenas partidários do presidente da Bolívia, Evo Morales, queimaram nesta quarta-feira as bandeiras da França e da União Europeia (UE) em La Paz às portas da embaixada francesa, que também foi apedrejada e bloqueada com pedras, constatou a Agência Efe.
Os indígenas do grupo dos Ponchos Vermelhos, que são aimaras como o presidente Morales, protestaram contra a França, acusada pelo governo boliviano de ter posto em risco a vida do líder ao vetar o sobrevoo e aterrissagem do avião presidencial em seu território nesta terça-feira.
O grupo de manifestantes retirou as bandeiras das portas da embaixada francesa, situada na zona sul de La Paz, e as queimou em meio a insultos dirigidos a vários países europeus, a quem acusaram aos gritos de "racistas" e "colonialistas".
Os índios também bloquearam com lajes a entrada da legação como represália, segundo disseram os dirigentes indígenas, a que Morales ontem também fora "bloqueado" para circular pelos céus da Europa.
Vários vidros da embaixada foram quebrados pelas pedradas dos manifestantes.
"França fora da Bolívia", "França hipócrita colonialista, fora da Bolívia" e "França racista, hipócrita e fascista", "Bolívia se respeita" e "Propriedade dos Ponchos Vermelhos", eram alguns dos cartazes que colaram no exterior da embaixada os leais ao líder.
Os indígenas também criticaram Itália, Espanha e Portugal, países que o governo boliviano também acusou nas passadas horas de haver posto impedimentos à itinerário de voo de Morales.
Os incidentes diante da legação francesa duraram uns minutos, embora desde ontem à noite vários os setores sociais que foram alvo de protestos, e anunciam que as mobilizações continuarão nas próximas horas.
Uma tropa policial foi enviada à embaixada francesa mas não conseguiu evitar os ataques às instalações, informaram à Efe fontes policiais.
Horas antes o vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, anunciou que os embaixadores da França, Michel Pinard, e da Itália, Luigi De Chiara, e o cônsul de Portugal serão convocados à Chancelaria para dar explicações sobre o que aconteceu ontem à noite.
La Paz, 3 jul (EFE).- Indígenas partidários do presidente da Bolívia, Evo Morales, queimaram nesta quarta-feira as bandeiras da França e da União Europeia (UE) em La Paz às portas da embaixada francesa, que também foi apedrejada e bloqueada com pedras, constatou a Agência Efe.
Os indígenas do grupo dos Ponchos Vermelhos, que são aimaras como o presidente Morales, protestaram contra a França, acusada pelo governo boliviano de ter posto em risco a vida do líder ao vetar o sobrevoo e aterrissagem do avião presidencial em seu território nesta terça-feira.
O grupo de manifestantes retirou as bandeiras das portas da embaixada francesa, situada na zona sul de La Paz, e as queimou em meio a insultos dirigidos a vários países europeus, a quem acusaram aos gritos de "racistas" e "colonialistas".
Os índios também bloquearam com lajes a entrada da legação como represália, segundo disseram os dirigentes indígenas, a que Morales ontem também fora "bloqueado" para circular pelos céus da Europa.
Vários vidros da embaixada foram quebrados pelas pedradas dos manifestantes.
"França fora da Bolívia", "França hipócrita colonialista, fora da Bolívia" e "França racista, hipócrita e fascista", "Bolívia se respeita" e "Propriedade dos Ponchos Vermelhos", eram alguns dos cartazes que colaram no exterior da embaixada os leais ao líder.
Os indígenas também criticaram Itália, Espanha e Portugal, países que o governo boliviano também acusou nas passadas horas de haver posto impedimentos à itinerário de voo de Morales.
Os incidentes diante da legação francesa duraram uns minutos, embora desde ontem à noite vários os setores sociais que foram alvo de protestos, e anunciam que as mobilizações continuarão nas próximas horas.
Uma tropa policial foi enviada à embaixada francesa mas não conseguiu evitar os ataques às instalações, informaram à Efe fontes policiais.
Horas antes o vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, anunciou que os embaixadores da França, Michel Pinard, e da Itália, Luigi De Chiara, e o cônsul de Portugal serão convocados à Chancelaria para dar explicações sobre o que aconteceu ontem à noite.
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Re: GEOPOLÍTICA
O destino boliviano é esse mesmo. Entrando no Mercosul, vai ser mais fácil dominá-los. Só nos falta um presidente de pulso que saiba usar o Mercosul como quintal brasileiro, e não essas antas de hoje.Túlio escreveu:Pra mim tá tri, quanto mais gente ele manda andar, mais fica na nossa mão (ainda acho que vamos acabar ficando com o LÍTIO, que era para ser dos Franceses); perdem uns, ganham outros...
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Re: GEOPOLÍTICA
Não entendi a negativa dos países europeus em deixar o boliviano pousar. Em qualquer lugar o avião poderia ser vistoriado, como fizeram na Áustria.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: GEOPOLÍTICA
Pra nós tá bão, ó Bad Boy remumificado da M'daira...Paisano escreveu:Mas que papelão essa atitude da França, de Portugal e da Itália.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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