TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Zavva
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53311 Mensagem por Zavva » Qua Jan 19, 2011 1:40 pm

gribel escreveu:
Zavva escreveu: Um Brigadeio aposentado não pode se manisfestar, mas um Ministro da Defesa, envolvido no processo de seleção do F-X2 pode manifestar sua preferencia antes que o Presidente da Republica anuncie a sua escolha ?!

Abs
Um brigadeiro como cidadão pode, mas não deveria, principalmente sendo uma carta à força. A história documenta o que esses manisfestos empijamados costumam causar.
No caso de um ministro se manifestar e sua cabeça continuar sobre seus ombros, quer dizer que ele é a voz do governo até se mostre o contrário.
O que acontece aqui é a mudança de ordem e valores, com a confusão causada por pressões de lobistas, de alguns fabianos e dos ianques.
Acho que só em alguns anos veremos o que realmente acontece, mas já tivemos uiquiexemplos de como essas pressões se dão, e só torço para que mantenhamos um pingo de moral e de soberania, e que trilhemos o caminho de evolução, inclusas nossas FFAA. E que seus elementos tenham espírito republicano, com unidade e respeito hierárquico, principalmente quando seus pareceres técnicos forem dados e utilizados na esfera política como deve ser nesse FX. A rebeldia e insubordinação de militares, qualquer seja sua patente, ao governo democraticamente eleito e constituído é inadmissível!
Como a sociedade pode acreditar na imparcialidade do processo quando um Ministro manifesta a sua preferencia antes do Presidente ?

Depois não se pode criticar a impressa por sua desconfiança neste processo.
Em tempos de PC Farias, grampo do BNDES e mensalão, é importantissimo dar ares de credibilidade ao um processo dessa magnitude, pois ninguem esta acima de qualquer suspeita.

Particularmente prefiro não acreditar em falta de honestidade, mas exijo dos politicos mais compostura.

Abs




F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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lobo_guara
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53312 Mensagem por lobo_guara » Qua Jan 19, 2011 2:13 pm

Penso que o Brasil poderia aproveitar a oportunidade e criar um programa para desenvolvimento de um avião de caça nos moldes do TEJAS indíano visando capacitar a indústria nacional e reduzir a dependência externa que nos levou a essa situação vexatória perante as grandes potencias na disputa do novo caça de combate. Dessa forma ao invés de comparrmos 120 caças de superioridade aérea poderíamos comprar no máximo uns 50 -60 e o restante da frota ser completado pelos caças nacionais (com índice de 60% ou 70% de tecnologia nativa com possibilidade de crescimento, o que é perfeitamente possível hoje para o parque industrial brasileiro), inclusive com uma versão naval para a marinha.
Esse programa, deveria ter como uma premissa de desenvolvimento, visar também o mercado latino-americano como potencial cliente externo, a fim de torná-lo auto-sutentável do ponto de vista econômico (pois acho mais provável a venda externa pelo Brasil de um caça leve multifunção do que uma versão sob licença de qualquer um dos caças que se apresentam como candidatos do F-X até aqui).




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Booz
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53313 Mensagem por Booz » Qua Jan 19, 2011 2:16 pm

Pepê Rezende escreveu:
Penguin escreveu:Para que o GF está pedindo aos americanos garantias adicionais com relação a transferência de tecnologia por parte do Congresso?!

As licenças/garantias do DoD e do DoS já foram dadas. Assim como a liberação do Congresso.

[]s
A liberação do Congresso não é geral. O processo, para que vcs entendam, segue o seguinte fluxo:

1. O fabricante pede autorização ao Departamento de Defesa que, depois de autorizar, envia a papelada ao Departamento de Estado

2. O Departamento de Estado pega a documentação e encaminha um pedido ao Congresso para encabeçar as negociações

3. Depois de receber a autorização geral, contata o país interessado, respeitando as limitações legais

4. Se as negociações forem bem sucedidas, a liberação é feita PELO CONGRESSO caso a caso, ponto a ponto NO MOMENTO DA LIBERAÇÃO.

Ou seja, mesmo com uma aprovação geral, a transferência de tecnologia é revista pelo Congresso no momento da liberação. É isso que vcs, pró-americanos, não entendem. A proteção do patrimônio intelectual é tão séria nos EUA que nenhum país comprador pode ter certeza do que irá receber. A propósito, mesmo no nível 3, A BOEING SÓ GARANTIU A FABRICAÇÃO DE COMPONENTES ESTRUTURAIS NO PAÍS. Para repassar PARTE DOS CÓDIGOS FONTES (não a totalidade, como a FAB pediu), ela iria montar uma softhouse no Rio.

Vou deixar um ponto bem claro, boa parte da FAB está se lixando para os benefícios que o programa possa trazer ao país. Quer algo que voe, mesmo sem qualquer transferência de tecnologia. A insistência nos parâmetros estabelecidos em 1995 prova isso. Essa posição de entregar a soberania brasileira a outro país já teve consequências séria nos passado, como lembrei acima, além de prejudicar, claramente, o programa KC-390, que será encarecido se a Embraer tiver de pagar por coisas como FCS e caixões de asa em composto, integrantes do offset francês, que já está em curso.

Pelo que eu sei, a palavra final é do MDIC e não vai haver ampliação dos concorrentes.

Abraços

Pepê


Pepê, bom dia.

Tenho a certeza que vc deve crer na mesma assertiva que eu e - as vezes - nos vemos forçados a aceitar. É aquela que nos leva a aceitar certas verdades, ainda que dolorosas, mas porque são verdades.

Seu post, iniciado com informações elucidativas do processo americano (e que são verdadeiras), finda com outras considerações, essas cruéis e dolorosas, mas infelizmente também verídicas, e facilmente comprováveis.
Contudo, ainda bem que não esses que decidem qual equipamento usar, se bem que acabam por refluir certa influência.

Concordo também com vc no ponto em que decidido equipamento americano, deles, americanos, não teremos transferência de tecnologia para fabricar nem os pneus do caça. É simples. Nenhum império se fez forte deixando de defender o que possui e tomando o que é dos outros. E isto os americanos fazem com extrema eficiência e competência. Basta rever a história e lembrar: quiseram prender Alfred Nobel, quando de sua visita aos EUA, para forçá-lo a transferir com exclusividade a tecnologia da dinamite.
Não cito isto com viés antiamericano, ao contrário os admiro. É que vejo os NOSSOS interesses em primeiríssimo lugar.
Querem provar das intenções dos americanos? Fácil: basta pedir-lhes à venda de tudo o que já nos negaram, nos passaram a perna ou simplesmente sequer nos responderam.

Não creio em chances, quem dera, para os russos (INFELIZMENTE). Seriam rejeitados pela aristocracia da Força aliada à forte pressão americana.

O FX se debate em convulsões, o mundo está prestes a enfiar a cabeça em mais uma crise financeira (comodities de alimentos, minerais e energéticas entrarão em espiral ascendente veloz), e o Brasil desta vez sentirá bastante esses efeitos de forma negativa porque o mercado de comodities minerais se volatizará.
Enquanto isto, aqui tentam fritar o NJ antes da hora. Logo ele, que já é demissionário desde a reunião do acordo de sua permanência na Granja do Torto (antes da posse).
São muitos fatores contrários aliados às picuinhas internas estão enviando este processo para um desfecho totalmente desfavorável aos interesses brasileiros.

Pois é Pepê, só falta agora a Disney criar outro personagem para abduzir os aborígesnes. Antes foi o "Zé Carioca", agora quem será?

Abçs.

JP




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Bender

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53314 Mensagem por Bender » Qua Jan 19, 2011 2:18 pm

Pepê Rezende escreveu:
"Vou deixar um ponto bem claro, boa parte da FAB está se lixando para os benefícios que o programa possa trazer ao país. Quer algo que voe, mesmo sem qualquer transferência de tecnologia. A insistência nos parâmetros estabelecidos em 1995 prova isso. Essa posição de entregar a soberania brasileira a outro país já teve consequências séria nos passado.."
.




Pepê Rezende
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53315 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Jan 19, 2011 2:20 pm

Penguin escreveu:Pepê,

Então qual a lei que rege ToT militar seguida pelo Congresso? Que estabelece os passos a serem seguidos?

[]s
Procure as que determinam offsets. Se fosse a que vc citou, a turma que alegrou o Wikileaks não estaria tão zangada com as restrições do CONGRESSO. Lembre-se, são diplomatas abrindo o jogo de forma nada diplomática!

Abraços

Pepê




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EDSON
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53316 Mensagem por EDSON » Qua Jan 19, 2011 2:28 pm

jp escreveu:
Pepê Rezende escreveu: A liberação do Congresso não é geral. O processo, para que vcs entendam, segue o seguinte fluxo:

1. O fabricante pede autorização ao Departamento de Defesa que, depois de autorizar, envia a papelada ao Departamento de Estado

2. O Departamento de Estado pega a documentação e encaminha um pedido ao Congresso para encabeçar as negociações

3. Depois de receber a autorização geral, contata o país interessado, respeitando as limitações legais

4. Se as negociações forem bem sucedidas, a liberação é feita PELO CONGRESSO caso a caso, ponto a ponto NO MOMENTO DA LIBERAÇÃO.

Ou seja, mesmo com uma aprovação geral, a transferência de tecnologia é revista pelo Congresso no momento da liberação. É isso que vcs, pró-americanos, não entendem. A proteção do patrimônio intelectual é tão séria nos EUA que nenhum país comprador pode ter certeza do que irá receber. A propósito, mesmo no nível 3, A BOEING SÓ GARANTIU A FABRICAÇÃO DE COMPONENTES ESTRUTURAIS NO PAÍS. Para repassar PARTE DOS CÓDIGOS FONTES (não a totalidade, como a FAB pediu), ela iria montar uma softhouse no Rio.

Vou deixar um ponto bem claro, boa parte da FAB está se lixando para os benefícios que o programa possa trazer ao país. Quer algo que voe, mesmo sem qualquer transferência de tecnologia. A insistência nos parâmetros estabelecidos em 1995 prova isso. Essa posição de entregar a soberania brasileira a outro país já teve consequências séria nos passado, como lembrei acima, além de prejudicar, claramente, o programa KC-390, que será encarecido se a Embraer tiver de pagar por coisas como FCS e caixões de asa em composto, integrantes do offset francês, que já está em curso.

Pelo que eu sei, a palavra final é do MDIC e não vai haver ampliação dos concorrentes.

Abraços

Pepê


Pepê, bom dia.

Tenho a certeza que vc deve crer na mesma assertiva que eu e - as vezes - nos vemos forçados a aceitar. É aquela que nos leva a aceitar certas verdades, ainda que dolorosas, mas porque são verdades.

Seu post, iniciado com informações elucidativas do processo americano (e que são verdadeiras), finda com outras considerações, essas cruéis e dolorosas, mas infelizmente também verídicas, e facilmente comprováveis.
Contudo, ainda bem que não esses que decidem qual equipamento usar, se bem que acabam por refluir certa influência.

Concordo também com vc no ponto em que decidido equipamento americano, deles, americanos, não teremos transferência de tecnologia para fabricar nem os pneus do caça. É simples. Nenhum império se fez forte deixando de defender o que possui e tomando o que é dos outros. E isto os americanos fazem com extrema eficiência e competência. Basta rever a história e lembrar: quiseram prender Alfred Nobel, quando de sua visita aos EUA, para forçá-lo a transferir com exclusividade a tecnologia da dinamite.
Não cito isto com viés antiamericano, ao contrário os admiro. É que vejo os NOSSOS interesses em primeiríssimo lugar.
Querem provar das intenções dos americanos? Fácil: basta pedir-lhes à venda de tudo o que já nos negaram, nos passaram a perna ou simplesmente sequer nos responderam.

Não creio em chances, quem dera, para os russos (INFELIZMENTE). Seriam rejeitados pela aristocracia da Força aliada à forte pressão americana.

O FX se debate em convulsões, o mundo está prestes a enfiar a cabeça em mais uma crise financeira (comodities de alimentos, minerais e energéticas entrarão em espiral ascendente veloz), e o Brasil desta vez sentirá bastante esses efeitos de forma negativa porque o mercado de comodities minerais se volatizará.
Enquanto isto, aqui tentam fritar o NJ antes da hora. Logo ele, que já é demissionário desde a reunião do acordo de sua permanência na Granja do Torto (antes da posse).
São muitos fatores contrários aliados às picuinhas internas estão enviando este processo para um desfecho totalmente desfavorável aos interesses brasileiros.

Pois é Pepê, só falta agora a Disney criar outro personagem para abduzir os aborígesnes. Antes foi o "Zé Carioca", agora quem será?

Abçs.

JP

Isto que eu chamo de texto lucido. Relamente o jogo acabou e agora vamos para época de grandes acontecimentos no qual ninguém vai escapar.




Pepê Rezende
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53317 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Jan 19, 2011 2:30 pm

Zavva escreveu:Como a sociedade pode acreditar na imparcialidade do processo quando um Ministro manifesta a sua preferencia antes do Presidente ?

Depois não se pode criticar a impressa por sua desconfiança neste processo.
Em tempos de PC Farias, grampo do BNDES e mensalão, é importantissimo dar ares de credibilidade ao um processo dessa magnitude, pois ninguem esta acima de qualquer suspeita.

Particularmente prefiro não acreditar em falta de honestidade, mas exijo dos politicos mais compostura.

Abs
O ministro não manifestou a preferência dele antes do presidente, não alterou o relatório e não faltou com a compostura. A propósito, quem estabeleceu os novos pesos foi a COPAC e as notas do relatório são as mesmas examinadas pelo Alto Comando da Aeronáutica em dezembro de 2009. Vamos nos ater à verdade.

Quanto a sua assinatura, não há mais componentes brasileiros no NG, no Rafale e no Super Hornet porque não estamos aptos a fabricá-lo. Começar a desenhar um caça tupiniquim agora, nos moldes do Tejas, sem termos tecnologia para tanto, seria iniciar um processo que só estaria pronto dentro de uns 15 anos. Até lá, a FAB caiu inteira.

Pepê




Carlos Mathias

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53318 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 19, 2011 2:36 pm

Vou deixar um ponto bem claro, boa parte da FAB está se lixando para os benefícios que o programa possa trazer ao país. Quer algo que voe, mesmo sem qualquer transferência de tecnologia. A insistência nos parâmetros estabelecidos em 1995 prova isso. Essa posição de entregar a soberania brasileira a outro país já teve consequências séria nos passado, como lembrei acima, além de prejudicar, claramente, o programa KC-390, que será encarecido se a Embraer tiver de pagar por coisas como FCS e caixões de asa em composto, integrantes do offset francês, que já está em curso.




Carlos Mathias

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53319 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 19, 2011 2:39 pm

Erro.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53320 Mensagem por Penguin » Qua Jan 19, 2011 2:56 pm

Pepê Rezende escreveu:
Penguin escreveu:Pepê,

Então qual a lei que rege ToT militar seguida pelo Congresso? Que estabelece os passos a serem seguidos?

[]s
Procure as que determinam offsets. Se fosse a que vc citou, a turma que alegrou o Wikileaks não estaria tão zangada com as restrições do CONGRESSO. Lembre-se, são diplomatas abrindo o jogo de forma nada diplomática!

Abraços

Pepê
Vc deveria saber as normas que regulam os off sets nas exportações militares, já que parece dominar suas etapas e a participação do Congresso no processo.

Não sei que cable do Wikileaks vc andou lendo, mas este aqui é bastante elucidativo:

S E C R E T
SECTION 01 OF 03 BRASILIA 000634
NOFORN
SIPDIS
STATE FOR WHA AND PM
E.O. 12958: DECL: 05/19/2019
TAGS: PREL MASS ETTC BR

Fonte: Wikileaks EUA-Brasil: Jobim e Patriota: FX-2, França, Haiti e Irã | Política Externa Brasileira
Política Externa Brasileira

SUBJECT: BRAZIL’S FIGHTER PURCHASE: ENDGAME STRATEGY
REF: A. BRASILIA 216
¶B. BRASILIA 41
Classified By: Charge d’Affaires Lisa Kubiske. Reason: 1.4(d)
¶1. (S/NF) SUMMARY AND ACTION REQUEST. With two months
remaining before the Government of Brazil decides on a next
generation fighter aircraft, the U.S. competitor, Boeing’s
F18 Super Hornet is still perceived by many Brazilians in and
outside the GOB as a likely second or even third-place
finisher, despite having the best aircraft and best offset
package. Most Brazilian contacts tell us that they do not
believe the USG is supporting the sale strongly, raising
doubts in their minds about our long term reliability as a
partner. Between now and July, there will be several
opportunities to assure the Brazilians at senior levels that
the USG will be behind the sale. Paragraphs 3-7 below
contain proposed steps to address key Brazilian concerns and
maximize chances for selection of the U.S. competitor. Among
these steps, high level contacts, especially by the President
and Secretary will be critical to overcome the perception of
a lack of U.S. support. We also need to underscore our
assurances that technology transfer has been approved and
highlight the superiority of Boeing’s proposal to that of its
French competitor. As noted reftels, Embassy believes State
will play a critical role in roviding assurances that will be
essential to a winning bid. END SUMMARY.
¶2. (S/NF) As the FX2 competition moves into its final
stages, the U.S. has a strong offer from Boeing for the F18
Super Hornet that comes with a huge package of industrial
cooperation and a competitive overall cost. While we can be
confident that the Super Hornet would be Brazil,s choice
based on its superior capabilities and attractive offset
package, it still has no better than a fifty/fifty chance of
success because of political support for the French
competitor and a lingering belief among some Brazilian
leaders that a close relationship with the U.S. may not be to
Brazil,s advantage. Winning the FX2 endgame, therefore,
will depend on an effective strategy to overcome our
political disadvantages and allow the Super Hornet,s
superiority be the deciding factor. Such a strategy must
address several key issues:
Perception of a lack of USG support
———————————–
¶3. (S/NF) With the French sale effort being managed directly
from President Sarkozy,s cabinet and ongoing Swedish
engagement on the Ministerial level, the USG is perceived by
most Brazilians as lukewarm at best in its support for the
FX2 sale. This is a critical disadvantage in a Brazilian
society that depends on personal relationships as a
foundation for business. The difficulty is exacerbated by
the separation between government and industry in the United
States. We cannot, for example, offer government financing
to support a state owned company as can our competitors. To
address this problem, high level contacts will be essential,
particularly from the Department of State which is assumed by
the Brazilian Air Force to be restrictive of mil-mil
ooperation. In such contacts, U.S. officials will need to
highlight expanding U.S.-Brazil partnership and how
cooperation with the United States as Brazil modernizes its
obsolescent military will not only provide the best
operational capabilities, but will enhance our overall
cooperation. This is why we have been forward leaning in
approving transfers of technology in support of this sale.
In addition to taking advantage of the near-term
opportunities for high level contacts presented by MOD
Jobim,s May 20 visit to Washington And Secretary Clinton,s
possible visit to Brazil in late May, Embassy believes that
phone calls between Presidents Obama and Lula, between NSA
Jones and Presidential Foreign Affairs Advisor Marco Aurelio
Garcia, and between SecDef Gates and MOD Jobim, would boost
our case significantly.
Tech Transfer
————-
¶4. (S/NF) Although the major decisions to approve the
BRASILIA 00000634 002 OF 003
transfer of technology for the FX2 sale have been made,
Brazilian leaders continue to doubt U.S. ability to follow
through. While the problem has been mitigated by an
effective public affairs strategy, we still hear that, absent
specific high level State Department assurances, the
Brazilians cannot be sure. It may well be that the
Brazilians want to keep tech transfer doubts alive in order
to have a ready-made excuse for buying an inferior plane,
should political leaders decide to do so.
Repeated concerns
about unreleasable source code could have a similar basis.

Finally, we have heard that there are concerns on Capitol
Hill about the possibility of a South American arms race.
Should these reach Brazilian ears, there will be additional
worries that Congress will intervene to block the sale.
Embassy recommends the following as next steps to strengthen
our case on tech transfer:
– An advocacy letter from President Obama to President Lula
– A letter from Secretary Clinton to MOD Jobim stating that
the USG has approved the transfer of all appropriate
technology.
– Interagency guidance on source code (cleared for April
Revista Forca Area article) should be disseminated for use.
– All high-level contacts, including by Secretaries of
State and Defense and POTUS should include reassurance that
tech transfer has been approved.
– Washington agencies should begin consultations with
appropriate Hill staff as early as possible to overcome
misperceptions that arms sales to Brazil could be
destabilizing.
Financing
———
¶5. (S/NF) U.S. inability to offer government financing or
guarantees puts the Super Hornet at a significant
disadvantage to its competitors. EXIM is prohibited from
engaging in sales of defense articles, leaving Brazil to
depend on commercial financing at higher rates. According to
Washington agencies, it would be possible to seek
Congressional relief for EXIM to support the sale. This has
been done in the past on rare occasions. The Brazilian Air
Force finance office has told us that even a statement that
we are willing to seek such legislative action would be
considered a positive sign. Embassy recommends that
Washington explore the possibility of legislative action to
allow EXIM Financing and respond by the May 29 deadline to
the GOB request to provide information on government
financing options.
Making the Case
—————
¶6. (S/NF) We have been successful in getting across the
points that the Super Hornet is a highly capable aircraft,
and now need to focus on the broader picture — how
partnership on the fighter sale will yield benefits for both
sides both in military terms and in economic benefits. As
the world,s largest aerospace company, Boeing is able to
offer a much greater scope of opportunities for Brazilian
industry, including some outside of the FX2 offset program.
The early June visit of Brazilian legislators to Washington
will be an opportunity to get the message to political
leaders. By focusing on key Senators, we have the
opportunity to bring on board individuals who can influence
the decision makers and ensure that the people who will have
to approve spending Brazilian government money understand
that the F18 offers them the best value. Embassy will
continue to highlight tech transfer and Expand our message
to include economic benefits to Brazil of the Boeing
proposal. We also recommend the following:
– Make an expert on the aerospace industry available for
interview to highlight economic health of Boeing compared to
its competitors.
– Use visit of Brazilian Congress to drive home message
that partnership with the U.S. entails benefits to both sides
that go well beyond offset program. Ensure that Brazilian
Senators understand significantly lower life
cycle costs of the Super Hornet.
BRASILIA 00000634 003 OF 003
– Arrange for an interview of the SecDef, or other senior
Administration representative, with a prominent Brazilian
journalist to underline importance of U.S.-Brazilian
partnership and how the FX2 sale will help.
Attack the French Bid
———————
¶7. (S/NF) Although the French offer a less capable fighter
at a higher cost, the Rafale has been the presumptive winner
since the inception of the FX2 competition. While the
technical evaluations of the aircraft should result in a
significant advantage for the Super Hornet, we need to take
steps to erode the French political edge. While a major
element of this will be highlighting Boeing,s lower cost,
there are several other measures that can make a case against
the French. The first step will be to remind the Brazilians
that their interest in the Rafale was driven by an assumption
that the United States would not release technology. Since
we have approved release of the relevant technology, we
should ask if Brazil still needs the French as a safety.

Over the last few months, the French sales effort has been
based on a misleading, if not fraudulent, claim that their
plane involves only French content (rendering it free of
meddlesome U.S. export controls). This is not the case. A
DTSA analysis found a high level of U.S. content, including
targeting systems, radar components and safety systems that
will require U.S. licenses.
Next steps:
– Although it does not appear that the tech data provided
with the French bid violated ITAR regs, PM/DDTC and DTSA
should continue to monitor French marketing to ensure
Dassault does not skirt ITAR restrictions.
– Investigate India,s decision to drop the Rafale from its
fighter competition to see if there is a reason that would
make the aircraft less attractive to Brazil.
Ensure the Brazilians are aware that we expect to be
issuing retransfer licenses for U.S.-origin components on the
French plane and have already approved transfer of some
technical data.

KUBISKE
[]s




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53321 Mensagem por Penguin » Qua Jan 19, 2011 3:04 pm

Carlos Mathias escreveu:
Vou deixar um ponto bem claro, boa parte da FAB está se lixando para os benefícios que o programa possa trazer ao país. Quer algo que voe, mesmo sem qualquer transferência de tecnologia. A insistência nos parâmetros estabelecidos em 1995 prova isso. Essa posição de entregar a soberania brasileira a outro país já teve consequências séria nos passado, como lembrei acima, além de prejudicar, claramente, o programa KC-390, que será encarecido se a Embraer tiver de pagar por coisas como FCS e caixões de asa em composto, integrantes do offset francês, que já está em curso.
Cada um tem a sua opinião.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53322 Mensagem por Penguin » Qua Jan 19, 2011 3:04 pm

O Globo, 19/01

COMPRA DE CAÇAS
EUA comemoram retomada de negociação
Secretário da Marinha americana se reúne com o ministro da Defesa para defender a compra do
F/A-18, da Boeing

Eliane Oliveira e Roberto Maltchik
BRASÍLIA. A notícia da reabertura das negociações para a compra de novos caças pela Força
Aérea Brasileira (FAB) foi comemorada por um dos mais altos funcionários da equipe militar do
presidente democrata Barack Obama, o secretário da Marinha, Ray Mabus. Em entrevista ao GLOBO,
depois de reunião em Brasília com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, Mabus sinalizou que o uso
progressivamente maior de biocombustíveis pelo robusto sistema de defesa americano pode pesar a
favor dos interesses da Boeing, na disputa com o caça Rafale francês e o Gripen, da Suécia.
Mabus disse que os EUA mantêm a proposta inicial, mas acrescentou que os americanos estão
determinados a permitir que, até 2020, metade da força da Marinha, com orçamento anual de US$150
bilhões e mais de 900 mil militares, seja movida por energia renovável.
- Se o F/A-18 for escolhido aqui, ele vai dividir a pesquisa e as aplicações práticas dos
biocombustíveis. E eu quero dizer que a nossa relação de defesa com o Brasil é muito maior do que isso
(a compra dos caças). Estamos contentes que o processo esteja aberto porque nós estamos
absolutamente convencidos que o F/A-18 é a melhor aeronave - afirmou.
Sob o comando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a disputa estava praticamente
decidida a favor da França. Lula não escondia sua preferência pelo modelo Rafale. Já boa parte da área
militar defendia, nos bastidores, o sueco Gripen, produzido pela Saab.
Mabus assegurou que é "absurdo" o receio que algumas pessoas têm, incluindo autoridades
brasileiras, em relação à Quarta Frota no Atlântico Sul. Disse que a presença dos equipamentos não
significa qualquer ameaça à soberania do Brasil. E revelou que os navios americanos na região podem
ser usados em projetos de cooperação para combater o narcotráfico e o tráfico de armas.
O diretor da Saab no Brasil, Bengte Janér, disse que vê com naturalidade a decisão do governo
brasileiro de rever o processo de escolha. Para ele, a prorrogação da concorrência não vai alterar o
quadro atual da disputa entre a sueca Saab, com os caças Gripen NG, a americana Boeing, com os F/A-
18 Super Hornet, e a francesa Dassault, com os Rafale. Janér não acredita na inclusão de outras
empresas nem em alterações profundas nas propostas já apresentadas.
O embaixador da França Yves Edouard Saint-Geours não quis comentar o assunto. Mas
diplomatas franceses dizem que não há problema na decisão do governo brasileiro de rever a disputa
pelos caças. O ex-presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deram sinais de que a proposta
da empresa francesa, que inclui transferência total de tecnologia, era a que mais se encaixava nos
interesses estratégicos do governo brasileiro.
- Como o presidente Lula não tomou a decisão, a presidente Dilma precisará de mais tempo para
estudar as propostas. Não é um adiamento - afirmou um auxiliar do embaixador.
COLABOROU Jailton de Carvalho


Boeing assegura transferência de tecnologia
Empresa diz que produção de jato terá participação brasileira

Fernanda Godoy* e Tatiana Farah
NOVA YORK e SÃO PAULO. A Boeing, concorrente americana na licitação do governo brasileiro
para compra de caças, divulgou nota ontem afirmando que está disposta a trabalhar com o novo governo
para "entender suas prioridades e o que se quer alcançar com o programa". "Dado que esses aviões
terão um papel vital na defesa da soberania e dos interesses de segurança nacional nos próximos 30
anos ou mais, entendemos a importância da análise cuidadosa, não apenas da capacidade do
equipamento, mas dos benefícios econômicos de longo prazo que cada competidor pode oferecer",
afirma a nota da Boeing, maior empresa de aviação do mundo.
A companhia americana destaca seu histórico para afirmar que "tem a capacidade e os recursos
para cumprir suas promessas de transferência de tecnologia e os registros que provam isso". Para
sinalizar seu comprometimento com a transferência de tecnologia, ponto considerado crucial pelo
governo brasileiro, a Boeing informa que aceita o envolvimento da indústria brasileira não apenas na
produção do Super Hornet, mas também na "colaboração para as futuras variantes desta plataforma".
A empresa americana afirma ter completado negócios com 40 países nas últimas três décadas,
com 100% de sucesso no cumprimento de prazos.


Suecos dizem que não mudarão proposta
Fabricante dos jatos Gripen NG, a empresa sueca Saab informou que não deverá modificar sua
proposta de venda ao Brasil, apesar de a presidente Dilma Rousseff anunciar que reverá a licitação para
a compra de 36 caças. A porta-voz da companhia, Anne Lewis-Olson, disse que a revisão do processo
não preocupa a Saab.
Custos menores para a compra e manutenção do avião sueco convenceram os técnicos da FAB,
segundo o relatório da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate, da FAB, que
colocou o Gripen em primeiro lugar, seguido pelo F/A-18 e Rafale.
* Correspondente


'Cruzamos os dedos', afirma ministra francesa
França se prepara para reagir ao lobby dos Estados Unidos
Deborah Berlinck
PARIS. A França "cruza os dedos" para que a nova presidente do Brasil escolha os caças
Rafale, da gigante francesa Dassault, reagiu ontem a ministra da Economia do país, Christine Lagarde. A
decisão de Dilma Rousseff de reexaminar todas as ofertas para a compra de 36 caças foi certamente
uma ducha fria nos franceses, que imaginavam que a partida estivesse praticamente ganha no governo
Lula.
Mas Lagarde deixou claro: na concorrência para reequipar a frota do Brasil, sobretudo com os F-
18 da Boeing americana, a França não jogará a toalha:
- Fizemos um enorme trabalho. Espero que os frutos desse trabalho sejam levados em
consideração pela nova presidente e achamos legítimo que ela possa reexaminar novos dossiês e que
possa afirmar sua autoridade - disse ela à rádio "Europe1".
Sobre transferência de tecnologia, Lagarde disse achar que a França "já se engajou bastante
nesse domínio":
- As discussões recomeçam. Cruzamos os dedos.
Na imprensa francesa, um representante da Dassault disse que a empresa está confiante:
- (Rousseff) quer tempo para estudar os dossiês através de diferentes protagonistas. Não há
nada de extraordinariamente revolucionário nisso - disse o representante ao "Le Monde".
Richard Labévière, redator-chefe da revista Défense, disse que, nas suas conversas com
autoridades militares e do governo, sentiu todos mobilizados para ganhar a concorrência. A
agressividade do lobby norte-americano não surpreendeu os franceses:
- Os franceses estão mais determinados do que jamais estiveram para defender o Rafale - disse
Labévière


Rússia acena com parceria na produção e na venda
Até então descartado da negociação, fabricante do Su-35 volta à disputa e deve melhorar
proposta
José Meirelles Passos
A notícia de que a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o processo de escolha dos
aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) e, consequentemente, abrir a porta para outros
concorrentes - além dos três que já vinham participando do processo - pegou o governo da Rússia de
surpresa, injetando novas esperanças de entrar no páreo com um jato de quinta geração: o Su-35, tido
como o mais moderno do mundo. Ele tem uma durabilidade de 30 anos.
Cautelosas, as autoridades russas evitaram ontem pronunciamentos a respeito. Sua principal
preocupação era a de confirmar, diretamente, aquela informação. Ainda assim, fontes da Sukhoi, que
produz o Su-35, acenaram com pelo menos três fatos que poderiam adoçar a negociação: oferecer ao
Brasil a chance de participar da produção do jato, participar também dos projetos de sua modernização e
nos serviços pós-venda.
Para o governo russo, trata-se de um assunto de importância estratégica. A América do Sul é
vista como um mercado promissor, sendo o Brasil o mais lucrativo deles. A Rússia já havia participado da
concorrência sete anos atrás, mas acabou sendo descartada. Na época, a Sukhoi estava desenvolvendo
esse jato de quinta geração. Mas prevaleceu no governo brasileiro a ideia de que a Rússia passava por
um mau momento econômico e, por isso, não se acreditava em sua capacidade de desenvolver o Su-35.
Menos de dois anos depois, no entanto, o modelo já decolava.

Rússia pode ser alternativa para venda de armamentos
Um aspecto anima os russos a buscar negócios na América do Sul: o fato de os Estados Unidos
imporem restrições aos países interessados em adquirir armamentos "made in USA". Diante disso, a
Rússia passa a ser uma alternativa. Como no caso dos Super Tucanos, que a Embraer estava prestes a
vender à Venezuela. O negócio foi bloqueado pelo governo americano, já que 50% dos componentes
daquele avião são fornecidos pelos EUA. O resultado foi que o presidente Hugo Chávez adquiriu 30 Su-
30 russos (os caças de quarta geração).




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53323 Mensagem por Penguin » Qua Jan 19, 2011 3:15 pm

Antes que alguém pense que existe off set de graça...
E porque certas compras com off sets ficam mais caras:

Imagem


Como os off sets são quantificados ($):

Imagem

Defense offset example

As an example of a defense offset proposal we could describe a hypothetical case of Nation P (Purchaser) buying 300 tanks from defense company S (Seller, of Nation S). The total sale contract is $400 and Nation P (Purchaser) requests 120 % of offset. Defense Company S (Seller) is obliged to fulfill an offset equal to 120% of the sales contract, that is 480 M USD. Nation P agrees on a list of specific offset deals and programs to fulfill the agreed total obligation with Company S (Seller). The offset agreement includes both direct and indirect offsets.

Nation P also assigns a credit value for each typology of offsets offered by Company S. The credit value for the offset obligations is not the “actual value,” but it is the “actual value” by a multiplier, that expresses the degree of interest of Nation P (Purchaser) in the proposed offsets. In other words, something deemed very valuable by nation P will have a high multiplier that expresses the importance and the value to Nation P of that type of offset. The multiplier (for instance 2, or 5, or 7) translates nation P's attached value into the credit value, that eventually accounts for the fulfillment of the agreed sum of $480 (120% of offset); it is evident that with no multipliers, 120% offset would be a nonsense. Most of the offset packages are divided into direct and indirect offsets. Here is a hypothetical complex offset offer, divided into direct and indirect offsets in Nation P.

Direct Offsets (military and related to the product of the Company S, i.e. tanks)

Co-production: Nation P chooses one or more local companies to manufacture some components of the tanks, such as turrets and some of the internal components. The actual value of the components is $70 million dollars. Nation P assigns a multiplier of 3, since this develops capabilities of its military industrial base and creates jobs in Nation P. The total credit value for the fulfillment of the overall offset obligation is 70 M x 3 = 210 M.


Indirect Offsets (civilian and not related to the production of the weapons item, the tanks. They could be also military or security related, but not directly connected with the main acquisition, i.e., the tanks)

Foreign Direct Investments: Company S makes investments in 5 (defense or non-defense) companies in Nation P. The total value of the investments is $14.5 M, and the multiplier is 4, a high multiplier, since nation P suffers from a chronic lack of Foreign Direct Investments. This makes an additional credit value for Company S of $58 M.

Technology Transfer: Company S provides water desalination technologies to one Nation P company. This technology is particularly appreciated by nation P. Its actual value is $20M , but the credit value is 7 times the actual value, that is $140M.

Export Assistance and Marketing: Company S provides commercial assistance to market products and services of a nation P's company in a difficult market, such as, for instance, the Middle East. The assistance is offered for 8 years, at the value of $3M per year. Nation P considers this assistance to export as important to create new revenue streams and jobs for its company, and sets a multiplier of 3. Credit Value $72M. (Since company S is not an expert on marketing and export assistance it may hire a specialist company to subcontract the job. Such a subcontractor is also known as an “offset fulfiller”).

Nation P controls not only the supply of the military systems or services, but also the implementation of the offsets according to the offset agreement included or related to the main supply contract. This control is within the Minister of Defense and/or Ministry of Economy or Finance, or Ministry of Industry and Trade. Often arms importing nations establish special agencies for the supervision of the defense offsets.

http://en.wikipedia.org/wiki/Offset_agreement




Editado pela última vez por Penguin em Qua Jan 19, 2011 3:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53324 Mensagem por Penguin » Qua Jan 19, 2011 3:33 pm

Foreign military and direct commercial sales – "no known offsets" and FMF

Off set - FMS:
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For the U.S., the major world exporter of weapons by far, there are two main ways to sell weapons to a foreign country. The first is referred to as "Direct Commercial Sale" and it is a company to government sale. The second way is referred to as "Foreign Military Sales", that is a government to government sale.

A Direct Commercial Sale is highly supervised by U.S. Government and even by the U.S. Congress, in spite of its free market appearance. The arms trade, because of its connection with national security, is never free from strict government supervision.[23]

For a sale to a foreign country's Defense Department, a U.S. defense firm must be licensed. It is checked by the Defense Department and by the State Department, and, in the case of relevant sales, even authorized or vetoed by U.S. Congress. Direct Commercial Sales are highly regulated because of security, political, and commercial reasons. Even from the point of view of indirect and non-military offset agreements, U.S. Defense companies and their subcontractors (offset fulfillers) must present detailed report of their offset activities to the Commerce Department, Bureau of Industry and Security (BIS).[24]

Foreign Military Sales are indirect sales of weapons produced by one or more U.S. contractors through an agency of the Department of Defense, the Defense Security Cooperation Agency, DSCA.[25][26] In a way, DSCA acts as Prime Contractor's agent in promoting and selling U.S. made weapons to foreign countries. The known FMS disadvantage is that DSCA adds to the final sale price a small percentage for its own administrative costs; the advantage is some free training with U.S. Armed Forces for joint international operations.[27] In this type of sale, however, there are two important aspects in regards to the offset business.

1) Since 1990, under a specific directive by President George Bush,[28] no U.S. Federal Agency or U.S. Government employee can be involved in the offset business. To each press release about a FMS (or of any documents regarding a FMS), there is a standard disclaimer: “There are no known offset agreements proposed in connection with this (potential) sale.” [29] However, while DSCA acts on behalf of the prime contractor with a foreign government - and refuses even the mere knowledge about offsets - under the FMS program prime contractors are allowed to put all their offset costs into the final price.[30]

The cost of the offset is not even itemized in the FMS offer, and if the client wants to discuss or simply to know the cost of the offset, the client must speak directly with the Contractor and not with DSCA. In other words, U.S. Government cannot deal with offsets, U.S. Defense Prime Contractors can and do. DSCA has made available in its complete manual details and analytical explanations for U.S. Defense companies on how to include the offset various costs into their contract and invoices.[31] So prime contractors, even under FMS, are allowed to recover all costs “of any offsets which are associated with those contracts.” To be sure, “U.S. Government agencies may not enter into or commit U.S. companies to any offset agreement.” De facto during the cold war offsets had different functions and often U.S. Government Agencies were directly involved. President Bush, by ending the cold war with a victory, likewise ended U.S. agencies’ liability in delicate practices like the offsets (1990), since they lost the primary political value they had during the cold war.[32]
2) U.S. funds assigned by United States Foreign Military Financing (FMF) that may be connected with Foreign Military Sales (FMS) cannot be used for any type of offsets.

-----------------------------------------------------


List of countries' offset policies

The following is a cursory survey on some countries' offset policies. It does not enter into details, and basically it gives: 1) the legal base for the offset; 2) the purchase threshold above which there is a requests for offset; 3) the requested “quantity” of offset by the country in terms of percentages of the contract value; 4) the applied multipliers, that qualify (“quality”) through a number the appreciations of a certain type of offsets (the “Credit Value” of an offset is the “Actual Value” by the multiplier); 5) and some remarks or specific information, including the websites of the National Offset activities.
A detailed list of the National Laws and Policies of the Countries of the European Union can be found in the website of European Defense Agency in a new “EU Offset Portal”[26]. Another very useful analysis of country policies can be found in Belgian Ministry of Economy (in charge of Belgian offsets). This publicly available document gives one of the most intelligent global analysis of countries offsets policies, with a purchaser's perspective, that is the point of view of weapons importer countries [27]. From a similar point of view, one can see the purchaser's point of view on offsets in UAE offset web-page [28], in the new Kuwaiti articulated offset policy [29].
On the seller's point of view, in Bureau of Industry and Security (BIS) Annual Reports to U.S. Congress one can find the position on offsets of weapons exporters countries like U.S. Magazines and specialized publications like Jane's Defense Industry [30], EPICOS[31], Countertrade & Offset or CTO [32] give detail accounts and updates on national policies, requests, changes, etc.

Australia: The Department of Defense (Defense Material Organization) is in charge of the offset. The threshold is 5 millions of Australian Dollars. Multipliers go from 1 to 6. By rule, Australia does not accept indirect (civilian) offsets, unless such offsets brings benefits to the Australian Defense Industry.[33]

Austria: Offset Agreements are negotiated by the Federal Ministry of Economic Affairs and Labor on a case by case basis; the percentage of offset is above 100%, up to 200% (and sometimes even more) of the contract values. Austria has one of the highest requests in the world for nominal quantity offsets. However, multipliers can go up to 10. The minimum value of the sale for mandatory offsets is 726.000 Euro.[34]

Belgium: A Royal Decree (6/2/1999, and modified-6/12/2001) is the legal foundation of the Belgian Industrial Benefits Program. The program is directed by Ministry of Economic Affairs (Industrial Benefits in the Field of Defense Procurement [35] ). The threshold value is usually EUR 11 million, but it is lower if it is not a public and open tender. The minimum required offset is 100%. Multipliers are not specified. The focus is on high technology and new or additional business flow. The Belgian offset guidelines are very sophisticated. One of the most important and explicit points is the so-called “newness aspect:” offsets, such export assistance, “must create unambiguously a new or additional business flow in export” for Belgian companies. Belgium distinguishes three forms of offsets: direct, semi-direct, and indirect.

Brazil: Under the Ministry of Defense, Air Force, Navy and Army have separate offset policies, or Industrial Cooperation Divisions. Offsets thresholds are different for each branch of the Brazilian Armed Forces (between 1 million and 5 million USD). The total offset request above 5 million USD is 100%. Multipliers are between 1 and 4. Brazilian offset policies emphasize technological development of its defense industry through technology transfers, cooperation, co-production.

Bulgaria: Public Procurement Law 2004, revised in 2009. Direct offsets are supervised by the Defense Ministry, and indirect offsets by the Ministry of Economy and Energy. There is however a Permanent Inter-Ministerial Council of Special Purpose Public Procurement to approve offset agreements. The Agency for Information, Technology and Communications (SAITC) assists and coordinates offset projects. The threshold for offset is 5 millions Euro. The minimum Value is 110% of the contract value. Multipliers are between 1 and 3. Offsets are generally 30% direct and 70% indirect.[36]

Canada: Canada's offset agreements (known as Industrial and Regional Benefits (IRB)) are managed by the IRB directorate within the Canadian government's Department of Industry. The IRB Policy was created in 1986 to assist Canadian companies in leveraging government procurement. The Policy requires that prime contractors place sub-contracts and investments in the high-tech sectors of the Canadian economy in an amount usually equal to the value of the defence contract won. Investments can be direct (transactions that give small- to medium-sized enterprises an opportunity to provide goods, services and/or long-term service support directly for the items being procured by the government) or indirect (transactions which are not directly related to the procured items and are, instead, related to investments, technology cooperation, and product mandates). [37].

Czech Republic: Offset regulations are set by Government Resolution 9 - 2005. The Ministry of Trade and Industry is in charge of Industrial Cooperation (also through an Offset Commission). The minimum value of the contract is CZK 500 million. The minimum offset percentage is 100 per cent. No multipliers are used. Offset focus is on new technologies, co-operation and technology transfer. Minimum 20% of direct offset. The Offset Commission issues Annual Reports on the status of the offsets.

Denmark: Ministry of Defense is in charge, but the Ministry of Economic Affairs is monitoring offset implementations. The Industrial Cooperation policy was issued in 2005. The threshold is DKK 25 million. Minimum offset requirement of 100%. Multipliers but can be considered for R&D and technology transfers. Denmark signed a trilateral agreement with UK and The

Netherlands on “best practice for the application of abatements in offset” regarding swaps of offset obligations.

Estonia: No offset law. Estonia is particularly interested in counter-trade.

Finland: No law, only public guidelines on Industrial Participation. The Ministry of Defense is in charge, Defense Materiel Industry and Industrial Participation, but with The Ministry of Trade and Industry. The minimum contract value for offsets is EUR 10 million. 100% minimum of offset requirement. Multipliers are between 0.3 and 3.0 (for Finnish export). Technology transfer multipliers are negotiated. Finland's focus is on its domestic defense industry.

France: No formal offset policy, but has counter-trade and offset departments in the Ministry of Economic Affairs and in the Ministry of Defense. However, France like U.S., is almost completely independent on its own military needs, and it has a minimal amount of weapon procurements from foreign countries.

Germany: German official position is that offset arrangements are economically counterproductive in defense trade. However, Germany applies a policy of “industrial balances,” based on 100% of the contract value. German Federal Ministry of Defense (BMVg), and The Federal Office of Defense Technology and Procurement (Das Bundesamt für Wehrtechnik und Beschaffung - BWB, that is an Acquisition Agency)[33] are in charge of procurement and cooperation. The Agency has a branch office for U.S. and Canada in Reston, Virginia [38]. It is worth noticing that Germany, while being the third world exporter of weapons, does not have huge “defense corporations”, that is, large companies whose core business is weapons production, but civilian companies that produce weapons in addition to their main business. WT - Wehr Technik [34] is a source of information on BWB activities.

Greece: Offset regulation is in the official Procurement Law, 3433/2006. The Hellenic Ministry of National Defense is in charge through the department of General Armaments Directorate (GAD), and the Division of Offsets (DO). The threshold for offset request is EUR10 million. The minimum offset requirement is between 80 and 120%. Multipliers are from 1 to 10. Greece does not accept indirect offsets, since it is focused on the strengthening of its military capabilities. According to SIPRI open source data, Greece is the major EU importer of weapons.[39]

Hungary: The offset legal base is a Government Decree 228/2004 and offset authority is the Ministry for National Development and Economy - Directive No. 23/2008. The threshold is HUF1 billion (3.5 Mil Euro) with a minimum offset requirement of 100%. Multipliers can go up to 15. The confidentiality clause on offsets is essentially commercial, as a normal Non Disclosure Agreement.[40]

Japan: No formal offset policy. Japan Defense Agency (JDA) depended directly on the Prime Minister and was in charge of defense procurement, thorough the Bureau of Equipment and the Bureau of Finance. However, since 2007 the Japan Defense Agency (JDA) has been transformed into a full Ministry of Defense, with a minister in cabinet-level decisions. Most of the Japanese defense import is from U.S., and it is regulated by bilateral agreements. The majority of defense bidding goes through the representation of Japanese trading companies, though direct bidding is theoretically possible. There is an unspoken policy for the largest Japanese companies that is an understood as “Buy Japanese” products policy. Two remarks: Japan, Germany and Italy, in spite of evident cultural differences, have similar political attitudes in “balancing” foreign weapons procurements. But Japan, in the name of political principles and then of official laws, restrained itself on weapon exports, and since the 1970s Japanese defense industry is self-confined to Japanese domestic market.[41]

India: Government issued a Defense Procurement Procedure in 2006, revised in 2008. The threshold is 3 billion RS (65 mil USD), 30% of offset. Multipliers are not clear. Above 300 billion RS (697 mil USD), there is a requirement of “indigenization,” that is a Buy Indian requirement for 30-50% of the contract value. For offset are also accepted subcontract in outsourced services, such as engineering, design, and defense software.

Israel: Ministry of Industry, Trade and Labor is in charge of the offset policy and implementation. Threshold is 100,000 USD. Minimum offset request is 35%, multipliers are either 1 or 2. The main point about Israel and its offset policy is the fact that Israel is by far the largest beneficiary of United States Foreign Military Financing (FMF), getting more than 50% of the entire available U.S. FMF budget. This circumstance sets a strong limit to offsets request by Israel to U.S., since FMF funds cannot be used for offsets.[42]

Italy: There is no public law on offsets. There is not even an official name for the offset policy. The public position is that Italy has no general offset policy, just ad hoc (offset) policies. The National Armament Directorate of Ministry of Defense is in charge of offsets. The threshold for offset is 5 million Euro. The minimum offset request is 70%, but generally goes up to 100%. The highest multiplier is 3. The focus is on export opportunities for Italian defense companies. There is no website or web-page for a nameless offset program, the closest would be the Minister of Defense website [43].

Kuwait: New Guidelines for Kuwait Offset Program were published in 2007, following to a Minister of Finance directive, that regards all foreign procurements related to both military and non military contracts. The National Offset Company (NOC) is a state-owned company, and its activities in the Kuwait Offset Program are on behalf of the Ministry of Finance. The offset commitment is still at 35% of the monetary value of military contracts. Threshold is KD 3m, (for civilian contracts is KD 10m.) After 2007 there were fundamental changes, making offsets requirements more effective and complex, including the multipliers systems, with more attention on the tangible benefits for Kuwait.[44]

Lithuania: Resolution No. 918/03 of the Government of the Republic of Lithuania (15-7-03). The Ministry of Economy is in charge of offsets. The threshold is LTL 5 million, about 1.5 million euro. Minimum offset requirement of 100%. Multipliers are between 1 to 5.[45]

Netherlands: The Ministry of Economic Affairs - Commissariat for Military Production (CMP) is in charge of offset policy and implementation (following to a protocol of agreement with the Ministry of Defense). The threshold for offset is EUR 5 million. Minimum offset requirement of 100% . Multipliers are between 1 and 5. The focus is on innovation and marketing support and it is directed by the Ministry of Economic Affairs [46]. Guidelines to an Industrial Benefits and Offsets Program in the Netherlands are available at [47]

Norway: Norwegian Ministry of Defense has the responsibility for Industrial Cooperation Agreements (ICA) and the supervision of the agreements during their implementation. The offset threshold of contract value is usually NOK 50 million, (about 5.5 Million Euro). The required offset quantity is 100% of the contract value and multipliers are from 1 to 5. Note:

Norway is not part of European Union, but has joined the European Defense Agency with no voting rights. The guidelines of procurement and offsets can be found at: [48] and [49]

Poland: Ministry of Economy is in charge of offset. Polish Offset Law was issued in 1999; Offset regulations were approved in 1996 and revised in 2007. The threshold value for offsets is 5 million Euro and the request is for 100% of offset. The Multipliers are between 2.0 and 5.0. Direct offsets for country's defense industry, and opening of new export markets are Polish priorities.[50]

Portugal: Defense Minister's directive on Contrapartidas (offsets) has been issued in 2002. Decree-Law 153/2006 and 154/2006 regulates Portuguese Contrapartidas. The Permanent Commission on Offsets (CPC) is a government agency, which depends on the Ministries of Defense and of Economy, and it is in charge of negotiating and supervising offsets. The threshold is 10 million Euro, and the minimum offset request is 100 %. Multipliers have been set between 1 and 5 in 2006. There is no preference with regard to direct or indirect offsets.

Qatar: Qatar has no official offset policy but foreign Defense Companies involved with the Qatar Ministry of Defense are encouraged to invest and to build partnership in R&D and Education in Qatar.

Romania: Ministry of National Defense and an Agency for Special Offset Techniques are in charge, and Law 336/2007 regulates offsets. Romania requests offset for defense purchase above 3 million Eur, and the minimum amount of offset proposals is 80% of the contract value. Multipliers can go to 5. Indirect offset are accepted, especially in ecology and shipbuilding. Romania is the only EU country that did not sign the EU Code of Conduct on Offsets (July 2009)[51]

audi Arabia: Saudi Economic Offset Program is under the Deputy Minister of Defense. Saudi offset request is that 35% of their contract value is invested in Saudi jobs creation and training, economic diversification, technology transfer and foreign direct investments in general. Threshold is 400 million Saudi Reals (107 million USD). UK and France have established bilateral offset program with Saudi Arabia. UK Al Yamamah Economic Offset Program (I, II and III) is the most complex and longest program, it began in 1987 and still alive. The French Offset is directed by Societe Francaise d'Exportation de Systemes Avances (SOFRESA), a private company operating on behalf of the French government. The U.S., in spite of the fact the most of its defense sales to the Kingdom are U.S. Defense Department Foreign Military Sales, leaves offsets to the private contractors, such as Lockheed Martin, SAIC, Boeing, and General Dynamics. Foreign Direct Investments are authorized and supervised by SAGIA [52], and they receive high multipliers according to the most strategic sectors and the Kingdom's priorities (such as water, electricity, communications, etc.).

Slovakia: Ministry of Economy is the governing body for offsets. The threshold (not established clearly) can go down to 130,000 euro. The amount of offset proposal is negotiable, but usually is equivalent to 100% of the contract value. Higher multipliers are for direct offsets.[53]

Slovenia: Ministry of Defense is in charge, and offset guidelines were issued in 2000. The threshold is around 500,000 Euro, and the offset request is of 100% of the contract value. Multipliers go up to 7. Foreign Direct Investments and technology transfers have the highest multipliers [54]

South Korea: DAPA, the Defense Acquisition Program Administration, is in charge of country offset policy, that was published in 2008. Threshold is 10 million USD. Minimum offset is 30%. Multipliers are between 1 and 6. The contractual Memorandum of Understanding on offsets is a substantial part of the main contract.

Spain: Ministry of Defense - General Direction of Armaments and Material (DGAM) - Industrial Cooperation Agency of Spain (ICA) is responsible for the negotiation and the supervision of offsets. The guidelines for offset are not public, but issued by the Minister of Defense through internal and confidential procedures. The general request is 100% of the contract value. Multipliers are between 2 and 5.[55]

Sweden: The offset policy was issued by the Government in 1999. The Industrial Participation program is directed by Minister of Defense, Defence Material Administration (FMV), and offset guidelines were issued in 2002. The contract value offset threshold is about 10 million Euro. The request for offset is 100%. Multipliers can be applied only to 10% of the total offset value. Only defense related offsets (direct offsets) are accepted, since Sweden applies art. 346 of the European Treaty of Lisbon [56].

Switzerland: The Federal Department of Defence, Civil Protection and Sport, division "armasuisse" is in charge of offsets. The threshold for offset request is 15 million Swiss Francs. The offsets are minimum 100% and multipliers are between 2 and 3.[57]

Turkey: The Minister of Defense through an undersecretary for the Defense Industries is in charge of the Industrial Participation / Offset Directive (2007). The threshold is about 5 million USD. The minimum required offset is 50%. Multipliers are between 1 and 6. The offset fulfillment time is 2 years, that is unusually short. Mostly interested in direct offsets to develop the Turkish defense industry.[58]

United Arab Emirates: The United Arab Emirates Offset Program Bureau (OFFSET) is in charge of offsets; Chairman of the bureau is the Crown Prince of Abu Dhabi. The criteria are more sophisticated than most offset policies. The request for offset is 60% of the contract value. The offset credit is not evaluated on the investments, but through profit over time of an offset venture (a kind of multiplier ex post). Joint ventures in the UAE and partnership with local companies are the most common offset proposal, as direct and indirect offset.[59]

United Kingdom: No official Policy. The Department of Defense is in charge, but offsets go through UKTI, UK Trade & Investment, under the Minister of State for Trade, Investment and Business. In 2007 the Prime Minister announced a change, transferring responsibility for defense trade from the Defense Export Services Organization (DESO) to UK Trade and Investment (UKTI). Since April 2008 UKTI DSO (Defense & Security Organization) has responsibility for supporting both defense and security exports. The general threshold is 10 million GBP, but through bilateral agreements with Germany and France, has been reciprocally set to 50 million GBP. The offset is generally around 100%, no multipliers. [60].

United States: The U.S. is formally against offsets. To date, the U.S. is the only country that prohibits U.S. government officials and employees, as well as Government agencies, to get involved in any offset business. It depends on foreign defense “prime” contractors for less than 2% of its defense procurement. However, many countries consider the Buy American Act an equivalent, for practical purposes, to offset policies of other countries. Partners or defense subcontractors of U.S. prime contractors of U.S. Government are subjected to Buy American Act.

http://en.wikipedia.org/wiki/Offset_agreement




Editado pela última vez por Penguin em Qua Jan 19, 2011 3:34 pm, em um total de 1 vez.
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Vinicius Pimenta
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#53325 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Jan 19, 2011 3:34 pm

PRick escreveu:
lobo_guara escreveu:Não fosse alguns setores da FAB terem jogado contra e já teríamos o contrato dos caças assinado e os primeiros Rafales chegando por aqui já no próximo ano. Agora esses brigadeiros tucanos terão que se contentar com as sucatas que tem por pelo menos mais uns 4 ou 5 anos! Para essa gente enquanto não for made in US não serve. Usaram o pretexto do caça de papel sueco para não queimar o filme do F-18 mas o que eles querem é continuar orbitando em torno de Washington e dessa forma segurar os impetos de autonomia do governo brasileiro, pois isso não interessa aos seus objetivos de elite colonial.
Pois é, o a proposta sueca sempre foi a massa de manobra para melar o FX-2, nunca foi séria, porque não conta com o apoio do GF, nem do COMAER.

Resultado, estamos agora correndo o sério risco de comprarmos mais sucatas.

[]´s
Vocês realmente acreditam nisso ou querem acreditar?

Refaço uma pergunta que já fiz várias vezes: afina, quem é que manda?

O governo sempre demonstrou que, quando queria enquadrar, enquadrava. Se não o fez foi porque não queria ou não interessava.

O GF cansou de fazer bobagem também, como anúncio atabalhoado do 7 de setembro.

O F-X2 seguiu praticamente o roteiro do F-X. Não existe um só culpado. Não existem "forças ocultas" querendo melar o processo. Dêem nomes. Que partes da FAB? Por que elas não foram enquadradas? Faltou Comando? E o Min Def? E a Presidência?

Vazamento de informações é crime. Quem vazou? Cadê o IPM? Quem foi preso?

Ficamos repetindo coisas como mantras e informações diversas acabam virando verdades que não são.

Existem lobbies, assim como existem em tudo que se passa na esfera governamental. A única coisa que aconteceu é que foram mais uma vez incompententes, FAB e GF, em proteger o processo disso. No entanto, não acho que isso tenha impedido a escolha. O que impediu a escolha foi simplesmente que as ofertas não eram boas o suficiente. A francesa cara demais e com apoios de menos; a americana com coleira demais; a sueca inconsistente demais.

Como isso se resolve? Para tudo e começa de novo porque esse processo já não deu certo.




Vinicius Pimenta

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