JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Acho que o RFI é para a versão F3 realmente, porque essa é a versão mais atual. A versão F3+, como indica o "+", é a base da versão F3 com adição do radar AESA e algumas outras modificações já previstas. O F3 é a versão que completa a capacidade multi-missão do avião. Quando e SE o Rafale for fabricado para a FAB, creio que a F3+ será a versão em atual produção.
Abraços
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Alberto -
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Re: JAS-39 Gripen
Eu ja sei quais serão os finalistas...
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Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: JAS-39 Gripen
Olá Bender,Bender escreveu:Orestes
Orestes sem querer lhe pentelhar ,já que voce odeia ouvir esse argumento,que eu acredito que seja simples e até simplório ,mas dei uma vestida na carapuça,então:bois deverão dormir ,mas,eu sou uma das pessoas que acredito que não só o Rafale,mas "qualquer coisa de nova geração" deixaria a FAB 100 X melhor. E não é só uma questão de semántica não: <pior>antônimo<melhor>,pois pior não dá pra ficar,ou dá?Por fim, minha opinião sobre o Gripen: é a minha segunda opção atualmente, prefiro uma proposta franca e "honesta" sobre o que o caça é de fato, e que sabemos, cumprirá o prometido, do que uma aventura francesa e seu caça que promete mundos e fundo e que ninguém acredita que será tudo aquilo.
Odeio ouvir argumentos (me desculpem os amigos e colegas) do tipo: um Rafale deixaria a FAB em condições 100 vezes melhor do que está atualmente. Isto é conversa pra boi dormir, se isto fosse verdade, melhor seria comprar algumas dezenas de F-16 block 50/52 na prateleira, a preços baixos (isto é fato), pois nos deixaria em situação que nunca tivemos antes.
Preferências:1.a opção,2.a opção,eu também tenho as minhas,prefiro o Flanker e nem precisa ser para todos os esquadrões se fosse feito um mix com Gripen.
Portanto se for qualquer um,que não são meus preferidos,inclusive o Rafale,(o qual eu duvido que a FAB o aceite na versão atual,vai querer mais),tá ótimo,tá maravilha,vamos dar um salto,que eu espero à décadas,e os caras vão saber tirar o melhor dele,se estiver dentro do que eles nescessitam nos seus requisitos,se o F16 os atender também;valeu.
Mas vai frustrar minhas preferências?Claro,não tenha dúvida,mais ao mesmo tempo, vai me deixar feliz por ver a FAB,em pé com a modernidade,depois de tanta espera,não era o que eu preferia,mas vai estar muito melhor do que está.
Ps:Acompanho teus posts sobre o Rafale,li tuas informações, sobre radar e etcs deste avião,e te digo que a unica coisa que me incomoda nesse processo todo de escolha,é se a vontade (escolha)da FAB com embasamentos técnicos,for subjulgada por alguma jogada marota.Pois eu acredito que no final,até ela vai ter seu plano A e plano B.
O que vai ser indecente é lhe ser imposto o C por traquinagens de gente de "fora",que rasguem os requisitos que a FAB se impôs.
explico para não restar mal-entendido: penso assim, o reaparelhamento de nossas FFAA não é padrão, ou seja, temos que substituir praticamente tudo e não caças ou subs, ou escoltas, etc. É o momento mais adequado para se comprar equipamentos para Forças distintas, mas que "conversem" em si, equipamentos adequados às necessidades do País e não apenas para levantar a auto-estima dos operadores.
Rigorosamente falando, para um usuário de Fusca 67, ter um Fusca zero bala (não existe, mas...) é mil vezes melhor do que ele tem, mas isso é pouco. Da mesma forma é muito pouco passar do Fusca 67 para um Uno Mille ou mesmo para um Gol, Palio, Corsa, etc. "pé de boi". Um usuário de Fusca 67 ficará maravilhado com um MBW ou uma Mercedes, mas terá que bancar a conta. Se partirmos do princípio que haverá grana pra bancar a nova compra, então que se compre o melhor que o dinheiro pode pagar (não se esquecendo da manutenção, claro).
Voltando aos caças, a FAB pretende comprar caças novos (e não novos caças!), logo não existem tantos assim no mercado, pelo menos dentro do que a própria Força "pede". Não sou a favor, por exemplo, que se compre um caça novo apenas por comprar, por exemplo, o F-16 block 50/52, que pra mim, já deu o que tinha que dar (apesar de excelente).
Sempre fui defensor que se compre um caça que atenta as necessidades do País em termos de defesa e não apenas para ter um produto novo que irá substituir as "sucatas". E como o momento é mais do que propício, que se faça a melhor escolha, não para os pilotos, Brigadeiros, ministros e até Presidente, mas para o País.
Se concluirmos que o melhor caça para o País é X e se tivermos grana pra comprá-lo, que assim seja. Se não há grana, que se escolha a opção seguinte. O que não pode é comprar um caça apenas porque o fabricante ofereceu "vantagens terceiras" para os negociadores. Os caças (e outros equipamentos militares) costumam durar mais do que toda uma carreira de uma pessoa, ou seja, o caça fica, os homens, não necessariamente.
Se você fizer uma compra bilionária de caças, terá com conviver com eles durante décadas, e nosso País não dá pra brincar com isso, não se substitui um mal projeto do dia pra noite, até porque não temos esta cultura.
Em suma, não devemos comprar necessariamente o melhor se não há grana pra bancar, não devemos comprar um equipamento apenas para agradar o ego de alguns, não devemos comprar um equipamento achando que por ser novo é melhor e muito superior ao que temos, devemos comprar algo (que usa dinheiro público) pensando no País e não nos interesses pessoais e pontuais, ainda mais em véspera de eleições.
Abração,
Orestes
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Re: JAS-39 Gripen
Seinão.....já vimos esta novela antes....Luís Henrique escreveu:Eu ja sei quais serão os finalistas...
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Re: JAS-39 Gripen
Olá PRick,
nem ia comentar (não por desprezo, claro), mas alguns pontos eu gostaria de esclarecer, em azul.
Grande abraço,
Orestes
nem ia comentar (não por desprezo, claro), mas alguns pontos eu gostaria de esclarecer, em azul.
PRick escreveu:orestespf escreveu:
Alexandre,
não disse que você mente, disse que você escreveu em seu trabalho informações de vendedores. Explico de forma bem clara: quando fui escrever um artigo para a T&D, fui colocado em contato com os representantes da LM. Os caras me disseram com todas as letras, e escrito, caso eu quisesse, que o F-35 tem seu preço de 70 milhões de dólares a unidade (caça pelado), que integrariam os nossos armamentos por conta deles (risível isso), que entregariam o caça à FAB a partir de 2013 (incluindo este ano), etc. Achei que seria sério da minha parte não escrever estas coisas que ninguém acreditaria, pois eu mesmo não acredito (e disse isto aos caras, mesmo que eles fossem insistentes e querendo "provar" por escrito, ou seja, se comprometendo com as informações).
É o que digo sempre, a maior credibilidade não está em dizer tudo o que se ouve por aí, mas evitar colocar o seu nome em jogo quando se esbarra em informações que ninguém acreditaria, mesmo o mais apaixonado pelo produto.
Desculpe-me pela franqueza, o seu texto retrata sentimentalismo pessoal sobre o caça, podia e deveria ter evitado escrever certas coisas que os fabricantes sempre afirmam, mas que não procedem pelos excessos que cometem e sempre. O seu erro, se me permite mais uma vez a franqueza (como crítica construtiva, claro) é ter sido porta-voz de fabricantes, ter sido assim parcial e não ter deixado que o leitor concluísse o que quisesse. O benefício da dúvida é a ferramente essencial nestas horas, pois a parcialidade pode enterrar de vez o nome de uma pessoa.
Entenda, aqui neste fórum e em outros, podemos e devemos externar nossas opiniões e preferências, mas em trabalhos formais, nunca!!! No meu entendimento pessoal, seria inconcebível assistir uma partida de futebol televisionada, onde o narrador demonstrasse descaradamente sua preferência por um dos times (retiro, em partes, quando se trata da seleção do país do narrador, mas...). Cabe ao telespectador torcer e analisar o jogo, cabe ao narrador, apenas narrar o óbvio, as conclusões é de quem assiste.
Entenda, amigo Alexandre (o tenho como um), as minhas críticas, ácidas até, desrespeitosas inclusive (pois não deveríamos confabular isso no fórum aberto), apenas sugerem (e não impõe) que deveria apenas se preocupar com estas nuances passionais, pois várias pessoas lêem nossos trabalhos, e que a credibilidade se conquista ou se perde através dos leitores. Não estou ensinando padre a rezar missa, apenas estou comentando a missa já rezada, compreenda.
Por fim, minha opinião sobre o Gripen: é a minha segunda opção atualmente, prefiro uma proposta franca e "honesta" sobre o que o caça é de fato, e que sabemos, cumprirá o prometido, do que uma aventura francesa e seu caça que promete mundos e fundo e que ninguém acredita que será tudo aquilo.
Odeio ouvir argumentos (me desculpem os amigos e colegas) do tipo: um Rafale deixaria a FAB em condições 100 vezes melhor do que está atualmente. Isto é conversa pra boi dormir, se isto fosse verdade, melhor seria comprar algumas dezenas de F-16 block 50/52 na prateleira, a preços baixos (isto é fato), pois nos deixaria em situação que nunca tivemos antes.
O importante é comprar algo a nossa altura agora, com o que nosso dinheiro pode pagar, com a certeza que estaríamos seguros nos próximos 10-15 anos (sem as modernizações), e com estes caças muito bem armados. Prefiro o SU-35 BM por ser um caça mais pesado, relativamente barato e por impor algum respeito. Se não for possível por algum motivo (político, diplomático, técnico, etc.), que venha o Gripen NG. Ponto!
Caças americanos são bons, mas pelas circunstâncias atuais, acho que seriam um grande erro comprar caças de alguém que anda de olho para nosso subsolo. Ainda mais se eles se "empolgarem" e resolverem melar as entregas (seja dos caças, seja de componentes que seriam montados no País).
Rafale??? Não acredito neste caça, e no fundo, nem os franceses mais acreditam, deu o que tinha que dar, os projetos podem dar errado, mesmo que sejam cuidadosamente projetados para se evitar problemas futuros.
Jamais, repito, jamais me sentiria honrado se a FAB comprar o Rafale, serei um eterno crítico, ainda mais com a ponta do iceberg se apresentando atualmente. Não quero perder amigos dentro desta Força, mas se for preciso, irei a diante, pois os fabianos botam pijamas muito cedo, e eu, não!!! Ah, nem paletó de defunto!!
Grande abraço,
Orestes
PS: espero que tenha compreendido meu ponto de vista e não se incomode com uma crítica que hoje pode ferir, mas amanhã tenho certeza que não. Se quiser continuar este papo, será um grande prazer, mas sugiro que seja via MP ou email (aí um xinga o outro! ).
Engraçado com você conseguiu se desmentir em seu próprio texto, nele mesmo acabou por cometer o crime que você apontou nos outros.
Não cometi crime algum, é que você lê as coisas da sua maneira, entende o que quer, então... rsrsrs
Como coloquei no meu texto anterior, prefiro aquele que assume suas preferências, ao que se faz de neutro. Como você fez.
Perfeito, o defendo neste ponto.
De fato no seu texto você resumiu bem tal fato, expôs suas preferências ao arrepio da realidade.
Idem!
Se formos comparar Rafale, Gripen NG e SU-35BM, nos fatos, não em opiniões veremos o seguinte:
Somente o Rafale é uma realidade, os outros caças são promessas, caso sejam encomendados por alguém, e ainda estão longe de poderem representar uma realidade de performances. E no caso do Gripen é apenas um demonstrador de tecnologia, e todos nós sabemos quanto tempo demora passar de um demonstrador de tecnologia para um caça maduro.
Defina realidade!!! Se for a sua, acabou a discussão. Se for a minha, provavelmente idem, pois não gostará da minha opinião. Ou seja, enquanto não se definir o que se entende por realidade ABSOLUTA acredito que é impossível discutir nos baseando na RELATIVA (ou pessoal).
O Gripen não é demonstrador de tecnologia, é um caça baseado em uma plataforma muito madura e promissora, inclusive considerada a primeira de 4ªG de fato. Ou seja, o NG é um aperfeiçoamento, já o Rafale engatinha a passos lentos neste universo de caças de 4ªG, até porque está no mercado a muito tempo, não passou da versão F2 até agora, promete a F3 e não sei mais o quê e não vende, o Gripen pelo menos vendeu e acredito que venderá mais. Vender pra mim significa exportações.
Continuando, a França está muito mais comprometida com o desenvolvimento do Rafale, que a Suécia e a Rússia estão em 02 caças que não precisam, quer porque já tem caças o suficientes, quer porque a Rússia considera o SU-35BM um caça tampão, já que está atrás do caça de 5ª geração.
Fontes???? Outra coisa, nada de SU-35 neste debate, o tópico é outro e não quero discuti-lo aqui. Pode ser?
O grande problema do Gripen, é a construção local, para tal teremos que ter a concordância de terceiros para obter sua tecnologia, isso é fato, por mais que os seus defensores digam ao contrário, talvez porque para seus defensores nada tem de errado a subordinação ao irmão do norte.
Fontes???
Depois você fala em comprar F-16 de pratileira, isso para mim é a renúncia de nossa soberania, nada mais. Por sinal, seria muito melhor termos então fechado no FX-1 com o M-2000BR.
Não defendi o F-16, releia meu post, disse apenas que seria um absurdo, pois exemplificava que o F-16 seria muito superior ao que temos, mas nem por isso deveríamos comprá-lo. Foi isso que eu disse.
No final, você coloca sua paixão, porque de fato percebe para onde a realidade está nos levando. Ela é muito maior que você ou eu. O Brasil está no rumo da aliança possível, a melhor no momento, entre outras coisas, porque permite uma flexibilidade maior.
Aliança possível, não. Ponto! Aliança "conveniente", sim. Ponto! Não vi nada que demonstre que o acordo com a França é o melhor, apenas sabemos que ele é interessante, mas não se fala sobre o que os demais concorrentes oferecem. E não por desconhecimento que podemos concluir que é a melhor, apenas não se fala dos outros.
Explico: você vê uma vaca no pasto, a mesma é malhada do lado que a vê, mas em hipótese alguma você pode dizer que o lado que não é visto é malhado. Ou seja, nada pode ser dito, ok? Conclusões precipitadas não são as melhores...
Em resumo, o que você disse é que o inimigo de meu inimigo é meu amigo, ou contra o vencedor faço qualquer negócio. Mesmo expor coisas que não são reais ou não podem ser comprovadas de fato, apenas em suas opiniões.
Não disse, isso, leia meu post novamente. Você escreveu isso só porque compreendeu no máximo desta forma (teto???). Eu critiquei este fato!
Da mesma forma que você irá atacar, eu irei defender sempre a escolha do melhor pacote, não um caça, mais a melhor oferta global, por isso mesmo imbatível quando contrapomos apenas problemas pontuais com um determinado caça, todos eles os têm, não existe máquina perfeita. E não se ganham guerra com máquinas perfeitas, mas as operacionais em todos os sentidos, que espelham capacidade válidas no TO.
Não compro caças e equipamentos militares em super-mercado, por isso não peso em pacotes, penso em no País. Não se trata de meu salário, se trata de dinheiro do contribuinte.
E mais, não se ganha guerra comprando pacotes, se ganha guerra comprando e desenvolvendo equipamentos adequados a realidade do país. No nosso caso, em particular, o mais viável não é o pacote, mas as peculiaridades do País. Do que adianta comprar um excelente equipamento se o mesmo não funciona bem em nosso clima, ambiente, condições técnicas para manutenção, etc.? É jogar dinheiro fora (não falo do Rafale, falo em geral).
O problema do Gripen não é sua performance, para a sua classe, mas o fato de a FAB não saber direito o que quer, mas o fato de não suprir direito os requisitos extra-plataforma. Isso deixa o Gripen tão fora, quanto os caças dos EUA.
Aí é ideologia sua, não entrarei neste embate.
[ ]´s
Grande abraço,
Orestes
Re: JAS-39 Gripen
Knigh7
Mas vou pegar tua frase caro KNight7,para fazer um exercício de volta ao passado,e admitir que realmente se no Fx1 tivéssemos aceitado o M2000br,ficaríamos 100x melhor do que estáva-mos,mas ai seria como o Orestes disse trocar fusca 67 por fusca 2008 se existisse. Mas no caso atual não me parece que os participantes que receberam o RFI da FAB,F-35,Typhoon,Gripen(NG?),Rafale,Su-35,F18,possam ser considerados fusca 2008. Se a FAB fez a consulta a esses modelos é porque cada um dentro de seu tamanho e caracteristicas tem requisitos para atende-la de acordo com sua visão estratégica,e vão passar adiante mediante as propostas caminharem na direção dos pressupostos ditados pelo MD,no que se refere a transferência de tecnologia e parcerias de desenvolvimento. Qual dos caças que a FAB escolheu para solicitar informações é medíocre e?ou escuso?ou fusquinha novo? Em qual deles os bilhões do contribuinte seriam tratados com desprezo/como desperdício?Na minha opinião nenhum.E mesmo o F16 ao qual ela não solicitou nada,mas lhe foi oferecido pode ser enquadrado nessa categoria(medíocre/escuso). Pode sim ser taxado como fez o Orestes de projeto que não tem mais caldo pra tirar em evolução, e só.Por vezes o "simplório" é sinônimo de pragmático.E por vezes pragmático é ter qualquer um desses pássaros que participam da seleção na mão do que mais M2000 usado voando.
Abraços.
Eu li a argumentação do Orestes na página seguinte,e não vou esticar esse assunto porque parece uma questão de ponto de vista,e diante disso como não vai existir verdade absoluta,nós vamos ficar aqui discutindo tremoços.O Orestes está certo: vamos gastar uma quantia rara (pois a FAB vive na pindaíba) e vultosa, na casa de Bilhões, utilizando-se critérios simplórios ("com qualquer caça do FX vai ser melhor do que está..."), medíocres e/ou escusos?
Claro que não!!!
Mas vou pegar tua frase caro KNight7,para fazer um exercício de volta ao passado,e admitir que realmente se no Fx1 tivéssemos aceitado o M2000br,ficaríamos 100x melhor do que estáva-mos,mas ai seria como o Orestes disse trocar fusca 67 por fusca 2008 se existisse. Mas no caso atual não me parece que os participantes que receberam o RFI da FAB,F-35,Typhoon,Gripen(NG?),Rafale,Su-35,F18,possam ser considerados fusca 2008. Se a FAB fez a consulta a esses modelos é porque cada um dentro de seu tamanho e caracteristicas tem requisitos para atende-la de acordo com sua visão estratégica,e vão passar adiante mediante as propostas caminharem na direção dos pressupostos ditados pelo MD,no que se refere a transferência de tecnologia e parcerias de desenvolvimento. Qual dos caças que a FAB escolheu para solicitar informações é medíocre e?ou escuso?ou fusquinha novo? Em qual deles os bilhões do contribuinte seriam tratados com desprezo/como desperdício?Na minha opinião nenhum.E mesmo o F16 ao qual ela não solicitou nada,mas lhe foi oferecido pode ser enquadrado nessa categoria(medíocre/escuso). Pode sim ser taxado como fez o Orestes de projeto que não tem mais caldo pra tirar em evolução, e só.Por vezes o "simplório" é sinônimo de pragmático.E por vezes pragmático é ter qualquer um desses pássaros que participam da seleção na mão do que mais M2000 usado voando.
Abraços.
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Re: JAS-39 Gripen
Do Defesanet:
Entrevista com Bengt Janér
"O Gripen é a melhor escolha"
Às vésperas do anúncio da nova política de defesa, Defesa@Net entrevistou Bengt Janér, diretor da SAAB no país. A empresa é uma das cinco principais detentoras mundiais de tecnologia de caças supersônicos de última geração. Janér também é diretor geral da Gripen Brasil, braço da Gripen International, que fabrica o caça do mesmo nome – o Gripen NG, caça multifunção que é a grande aposta da empresa para equipar as forças aéreas de diversos países.
Nesta entrevista, o executivo reforça que a empresa sueca está, mais do nunca, no páreo do projeto F-X2. Entre outros temas, ele ratifica a disposição da Gripen em transferir tecnologia para o sistema de defesa do Brasil. Esta, aliás, é uma das exigências do Plano Estratégico das Forças Armadas.
DEFESA@NET - Uma das condições do governo brasileiro no projeto FX-2 é a transferência de tecnologia. A Gripen atende a este requisito?
Bengt Janér - A indústria de defesa sueca tem uma tradição de transferência de tecnologia para o Brasil. Começou na década de 50, quando a Bofors transferiu para o Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro a produção do canhão de 40mm e foi expandido nos anos 80 junto à indústria nacional (CBV). No contexto do F-X1, a SAAB já havia proposto um amplo programa de transferência de tecnologia que atendia plenamente aos requisitos do programa. Para o F-X2, a SAAB, fortemente apoiada pelo governo sueco, tem total disposição para transferência de tecnologia sem restrições. A empresa tem vários programas de cooperação em andamento no mundo, muitos relacionados ao Gripen. Na República Checa e na Hungria, todos os compromissos de offsets e transferência de tecnologia foram atendidos e, em muitos casos, excedidos. Junto à África do Sul, as primeiras aeronaves Gripen começaram a ser entregues em paralelo a um programa que envolve parcerias tecnológicas com a indústria local. A indústria sul-africana também participa na produção de subconjuntos estruturais para todos os Gripen produzidos na Suécia.
DEFESA@NET - Porque um caça monomotor no século XXI?
Bengt Janér - A questão de monomotor versus bimotor na aviação de caça está mais relacionada ao tamanho e peso da aeronave do que à confiabilidade. O nível de confiança dos modernos motores de caça é excelente, permitindo que as forças aéreas adotem caças monomotores como seu principal vetor. É o caso do JSF (F-35), que será equipado apenas com um motor. Em especial, com relação ao Gripen NG, o motor selecionado é o GE F-414 que é derivado do F-404 com milhões de horas acumuladas com um histórico de confiabilidade demonstrada. A adoção de monomotor de alta confiabilidade traz como resultado um impacto econômico altamente favorável durante todo o ciclo de vida da aeronave.
DEFESA@NET - Durante o F-X1, uma das críticas feitas ao Gripen era de seu alcance limitado. Como é o Gripen NG?
Bengt Janér - O Gripen NG incorpora uma modificação estrutural inovadora. O trem de pouso principal foi deslocado para a lateral e a fuselagem central foi alargada aumentando a quantidade de combustível interno em cerca de 40%. Com isso o Gripen NG passa a ter uma das maiores autonomias dentre os caças disponíveis no mercado, considerando-se apenas a quantidade de combustível interno. É importante também ressaltar que, juntamente ao aumento da capacidade de combustível, a estrutura foi totalmente reforçada e o peso de decolagem foi aumentado significativamente. Isso permite que com tanques subalares, o Gripen NG tenha um alcance maior que, por exemplo, o Rafale.
DEFESA@NET - O Gripen NG está em desenvolvimento. Ele é um produto confiável?
Bengt Janér - Totalmente confiável. O Gripen NG é uma evolução da família Gripen e incorpora vários avanços e atualizações tecnológicas, como por exemplo, novos radares com maior alcance, e que só agora se tornaram disponíveis. Diversas características são resultado da experiência acumulada da frota. O Gripen NG é a resposta da SAAB – bem como a grande aposta da empresa – a demandas de mercado internacional por um produto inovador e com abertura para cooperação. Este fato é altamente positivo, pois o torna o único produto do mercado que possibilita a participação de outras indústrias aeronáuticas em sua fase de desenvolvimento permitindo assim a real transferência de tecnologia. Por isso que afirmo que estamos prontos para atender e superar todos os requisitos e expectativas da FAB e do Governo Brasileiro.
DEFESA@NET - Na sua avaliação, quais são as outras aeronaves que atenderiam os requisitos brasileiros?
Bengt Janér - Esta é uma pergunta que poderia ser respondida pelos técnicos e autoridades envolvidas no processo. Mas, pelo que conheço de nosso país e dos fornecedores de equipamentos – não necessariamente de tecnologia – o Gripen seria a melhor escolha. Sem dúvida.
Entrevista com Bengt Janér
"O Gripen é a melhor escolha"
Às vésperas do anúncio da nova política de defesa, Defesa@Net entrevistou Bengt Janér, diretor da SAAB no país. A empresa é uma das cinco principais detentoras mundiais de tecnologia de caças supersônicos de última geração. Janér também é diretor geral da Gripen Brasil, braço da Gripen International, que fabrica o caça do mesmo nome – o Gripen NG, caça multifunção que é a grande aposta da empresa para equipar as forças aéreas de diversos países.
Nesta entrevista, o executivo reforça que a empresa sueca está, mais do nunca, no páreo do projeto F-X2. Entre outros temas, ele ratifica a disposição da Gripen em transferir tecnologia para o sistema de defesa do Brasil. Esta, aliás, é uma das exigências do Plano Estratégico das Forças Armadas.
DEFESA@NET - Uma das condições do governo brasileiro no projeto FX-2 é a transferência de tecnologia. A Gripen atende a este requisito?
Bengt Janér - A indústria de defesa sueca tem uma tradição de transferência de tecnologia para o Brasil. Começou na década de 50, quando a Bofors transferiu para o Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro a produção do canhão de 40mm e foi expandido nos anos 80 junto à indústria nacional (CBV). No contexto do F-X1, a SAAB já havia proposto um amplo programa de transferência de tecnologia que atendia plenamente aos requisitos do programa. Para o F-X2, a SAAB, fortemente apoiada pelo governo sueco, tem total disposição para transferência de tecnologia sem restrições. A empresa tem vários programas de cooperação em andamento no mundo, muitos relacionados ao Gripen. Na República Checa e na Hungria, todos os compromissos de offsets e transferência de tecnologia foram atendidos e, em muitos casos, excedidos. Junto à África do Sul, as primeiras aeronaves Gripen começaram a ser entregues em paralelo a um programa que envolve parcerias tecnológicas com a indústria local. A indústria sul-africana também participa na produção de subconjuntos estruturais para todos os Gripen produzidos na Suécia.
DEFESA@NET - Porque um caça monomotor no século XXI?
Bengt Janér - A questão de monomotor versus bimotor na aviação de caça está mais relacionada ao tamanho e peso da aeronave do que à confiabilidade. O nível de confiança dos modernos motores de caça é excelente, permitindo que as forças aéreas adotem caças monomotores como seu principal vetor. É o caso do JSF (F-35), que será equipado apenas com um motor. Em especial, com relação ao Gripen NG, o motor selecionado é o GE F-414 que é derivado do F-404 com milhões de horas acumuladas com um histórico de confiabilidade demonstrada. A adoção de monomotor de alta confiabilidade traz como resultado um impacto econômico altamente favorável durante todo o ciclo de vida da aeronave.
DEFESA@NET - Durante o F-X1, uma das críticas feitas ao Gripen era de seu alcance limitado. Como é o Gripen NG?
Bengt Janér - O Gripen NG incorpora uma modificação estrutural inovadora. O trem de pouso principal foi deslocado para a lateral e a fuselagem central foi alargada aumentando a quantidade de combustível interno em cerca de 40%. Com isso o Gripen NG passa a ter uma das maiores autonomias dentre os caças disponíveis no mercado, considerando-se apenas a quantidade de combustível interno. É importante também ressaltar que, juntamente ao aumento da capacidade de combustível, a estrutura foi totalmente reforçada e o peso de decolagem foi aumentado significativamente. Isso permite que com tanques subalares, o Gripen NG tenha um alcance maior que, por exemplo, o Rafale.
DEFESA@NET - O Gripen NG está em desenvolvimento. Ele é um produto confiável?
Bengt Janér - Totalmente confiável. O Gripen NG é uma evolução da família Gripen e incorpora vários avanços e atualizações tecnológicas, como por exemplo, novos radares com maior alcance, e que só agora se tornaram disponíveis. Diversas características são resultado da experiência acumulada da frota. O Gripen NG é a resposta da SAAB – bem como a grande aposta da empresa – a demandas de mercado internacional por um produto inovador e com abertura para cooperação. Este fato é altamente positivo, pois o torna o único produto do mercado que possibilita a participação de outras indústrias aeronáuticas em sua fase de desenvolvimento permitindo assim a real transferência de tecnologia. Por isso que afirmo que estamos prontos para atender e superar todos os requisitos e expectativas da FAB e do Governo Brasileiro.
DEFESA@NET - Na sua avaliação, quais são as outras aeronaves que atenderiam os requisitos brasileiros?
Bengt Janér - Esta é uma pergunta que poderia ser respondida pelos técnicos e autoridades envolvidas no processo. Mas, pelo que conheço de nosso país e dos fornecedores de equipamentos – não necessariamente de tecnologia – o Gripen seria a melhor escolha. Sem dúvida.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: JAS-39 Gripen
Saab Shares Plummet After Profit Warning
AGENCE FRANCE-PRESSE
Published: 4 Sep 15:19 EDT (19:19 GMT) PRINT | EMAIL
STOCKHOLM - Shares in Saab, the Swedish maker of the Gripen fighter jet, fell 20 percent on Sept. 4 after the group issued a profit warning and said it had been hit by delays in new orders and high costs.
"Different factors have had and continue to have an adverse impact on Saab, mainly through delays in order intake for major international projects and uncertainties in respect of Swedish defense material spending," the company said in a statement.
Saab reduced its forecast for its operating margin to 8.0-9.0 from 10.0 percent this year. It also cut its outlook for growth in sales this year to 3.0-4.0 percent from the previous estimate of 5.0 percent.
The news sent its shares tumbling to 128.75 kronor.
Saab also pointed to high marketing expenses for its Gripen fighter jet and a weaker-than-anticipated market for its South African technology business.
The group has been trying to sell Gripen to countries like Norway, Brazil, Switzerland and Greece in recent weeks.
It said last month that it was in talks with the Netherlands for a potential order of 85 Gripen that would partly replace the country's fleet of F16 planes.
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AGENCE FRANCE-PRESSE
Published: 4 Sep 15:19 EDT (19:19 GMT) PRINT | EMAIL
STOCKHOLM - Shares in Saab, the Swedish maker of the Gripen fighter jet, fell 20 percent on Sept. 4 after the group issued a profit warning and said it had been hit by delays in new orders and high costs.
"Different factors have had and continue to have an adverse impact on Saab, mainly through delays in order intake for major international projects and uncertainties in respect of Swedish defense material spending," the company said in a statement.
Saab reduced its forecast for its operating margin to 8.0-9.0 from 10.0 percent this year. It also cut its outlook for growth in sales this year to 3.0-4.0 percent from the previous estimate of 5.0 percent.
The news sent its shares tumbling to 128.75 kronor.
Saab also pointed to high marketing expenses for its Gripen fighter jet and a weaker-than-anticipated market for its South African technology business.
The group has been trying to sell Gripen to countries like Norway, Brazil, Switzerland and Greece in recent weeks.
It said last month that it was in talks with the Netherlands for a potential order of 85 Gripen that would partly replace the country's fleet of F16 planes.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: JAS-39 Gripen
O que será que o Comandante da Aeronáutica está fazendo essa semana na Suécia?
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Re: JAS-39 Gripen
Poti Camarão escreveu:O Gripen é o azarão correndo por fora... com poucas chances, claro
Sei não, sei não...
É um senhor dum caça, o que tem de pequeno tem de diabolicamente poderoso. Vai que se resolvem as pendengas com os equipamentos ianques que ele usa...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Thor
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Re: JAS-39 Gripen
Em aviões não vejo grandes problemas de componentes específicos, pois quase todos os aviões possuem equipamentos americanos. As empresas têm que garantir um suporte adequado desses componentes, seja de qual for o país. Isso sem falar que quando a FAB compra equipamento, vem sempre algumas listas de suporte com os spares mais importantes, tipo radares extras, motores de giro, inerciais e tudo o mais que possa impactar em curto prazo a operacionalidade do projeto.Túlio escreveu:Poti Camarão escreveu:O Gripen é o azarão correndo por fora... com poucas chances, claro
Sei não, sei não...
É um senhor dum caça, o que tem de pequeno tem de diabolicamente poderoso. Vai que se resolvem as pendengas com os equipamentos ianques que ele usa...
Quanto a um comentário do Orestes comparando a FuscaxBMW, embora tenha certo fundamento, para a FAB que possui um pouco de experiência em gerenciar projetos a aquisição normalmente não é problema devido aos financiamentos e offset que são adquiridos, mas o custo de vida operacional é que realmente pesa na balança. De nada adianta comprar o BMW se não tenho dinheiro para pagar o seguro e as revisões na autorizada, prefiro ficar com um carro médio que ao menos consigo ter a certeza de ir e vir por alguns anos.
Abraços
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Re: JAS-39 Gripen
E isso, amigo THOR - és Controlador de Vôo? - é um pungente argumento em favor do Gripen na FAB, não? Se tudo o que dizem com respeito ao NG for verdade, é um senhor dum caça e não ficaria nem um pouco chateado em vê-lo voando com as nossas cores...
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Re: JAS-39 Gripen
Mas, Túlio, se assim fosse, os componentes americanos no Gripen nos trariam tantos problemas como esses mesmos componentes presentes na maioria das aeronaves da FAB, mesmo os fabricados pela Embraer.Túlio escreveu: Sei não, sei não...
É um senhor dum caça, o que tem de pequeno tem de diabolicamente poderoso. Vai que se resolvem as pendengas com os equipamentos ianques que ele usa...
Não vejo esse item, sinceramente, como problema. A menos que fabriquemos aqui no Brasil o caça sueco com a intenção de exportá-lo. Aí, poderíamos ter o mesmo tipo de problema que tivemos quando tentamos vender Super Tucano à Venezuela.
Não é este o caso.
Vale o que estaria assegurado no contrato, se fosse o caça escolhido.
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Re: JAS-39 Gripen
Meu cupincha, falo nas pendengas alegadas pelo governo: se as tales de peças e partes fossem tão críticas assim, não deveríamos comprar Super Tucanos nem R99s, não é mesmo? O C390 idem, certamente virá cheio de materiais de origem ianque, como é tradição na EMBRAER...
Aliás, o Gripen é tão 'ianque' quanto o R99...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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