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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 7:08 am
por soultrain
:lol: :lol: :lol:

Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 7:09 am
por soultrain
Franz Luiz escreveu:E que o amor pelo Brasil também supere o ódio pelos franceses, muito mais visto aqui do que o ódio pelo "american way
of life".
Aliás, quando se tem amor supera-se todo o ódio seja por quem for.
x2

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 7:19 am
por helio
Bender escreveu:
Marino escreveu:Sim, temos que esperar para ver como vai ser implementada uma coisa assim.
Eu não sei.
Mas não é minha área. Fiquemos na varanda observando.
Um abraço.
Vou tentar expor somente algumas idéias desconexas e mais ou menos relativas ao que li nas últimas páginas,partindo das perguntas do Orestes,e das argumentações seguintes do Hélio,Suntsé,Carlos,Marino e outros,que acabaram por desembocar no principal tópico das questões da defesa nacional para as próximas décadas,que é a vinculação constitucional intocável por contingenciamentos de verbas como garantia de sustentabilidade das FAs. Nada! nenhuma compra de caças ou outro hardware pontual qualquer , se compara a esta questão fundamental em importância,estas são somente ações correlatas de encaminhamento e de preparação para o que se aspira que deverá se seguir futuramente,vivemos um momento de transição.

Em primeiro lugar eu tento olhar a END desde o seu lançamento não como sonho em uma noite de verão,mas como fundamental ponto de partida e chamamento para o desenvolvimento de um arcabouço sério e perene da estrutura da defesa nacional.

Esta estrutura demandará décadas para ser concretizada,vários governos com bons e maus momentos econômicos e políticos, se sucederão para que ela ganhe seu corpo definitivo,isto não se dará do dia para noite,e a aspiração para uma garantia de verbas para defesa e sua implementação efetiva também não. Não podemos enxergar o desenvolvimento do país por frações e seguimentos que mais nos comovem pela nossa posição na pirâmide social e nossas convicções pessoais,e sim pela necessidade do todo,onde dentro deste “todo” de carências de desenvolvimento, “seguimentos” que afetam diretamente as necessidades básicas da sociedade (Trabalho,Saúde e Educação) se sobrepõe a outros muito importantes também,mas que para ela sociedade carente que vota,não possuem importância primeira (C&T,Defesa Nacional,Programa Espacial,etc).

O Brasil diante da situação econômica mundial não é um país pobre,e dos Brics é o que tem menor preocupação relativa com a necessidade de uma estrutura de defesa maior,ele tem isso sim pelo seu tamanho e grandeza de população,uma grande massa de pessoas pobres e carentes,é para elas que as políticas de governo,investimentos e vinculações orçamentárias devem se voltar em primeiro lugar,dada esta tranqüilidade da situação geoestratégica, o restante vem depois,falta de rancho em quartéis não são mais importantes ou mais humilhantes que uma massa gigantesca de cidadãos sofrendo conseqüências do subemprego,”subescolas”, da falta de saneamento e doenças endêmicas inerentes a sua situação de pobreza e da outra pandemia nacional que é a corrupção e malversação de verbas públicas e distorções orçamentárias acomodativas em relação a arrecadação fiscal dos exercícios correntes .

A busca através de meios políticos do esclarecimento e negociações para que se vincule a constituição verbas para defesa é decisão que até que chegue a um debate e votação definitiva pelo CN será penosa e de difícil compreenção e aceitação,mas é preciso que seja colocada na pauta sua necessidade e seja dado o importantíssimo primeiro passo.

Objetiva justamente livrar a questão da defesa nacional e das FAs,deste debate oportunista e corriqueiro da falta de pão para os pobres obstaculizar de forma demagógica a necessidade de munição nas armas dos militares,ou contingenciamentos movidos por situações fiscais precárias e passageiras,onde a importância de se manter a integridade e proteção da casa onde se abrigam os bem nascidos e os carentes desta nação chamada Brasil, tenha reconhecida sua importância e seja elevada ao patamar das outras e mais importantes necessidades básicas e carências nacionais que indicam diretamente a dignidade de um cidadão e do povo em geral, mesmo tendo no imaginário dos cidadãos um caráter abstrato que as outras carências que o marcam a pele diariamente não possuem.

Para o atual patamar de importância no qual o Brasil se encontra e caminha no âmbito externo,não é mais possível que as questões e carências básicas internas predominem absolutas,pois não será suficiente ter melhorias de postos de trabalho, saúde e educação se tivermos nossa casa saqueada ou tomada,e formos obrigados por alienígenas a morar de favor ou embaixo da ponte,políticos e cidadãos precisarão debater esta questão por mais abstrata que lhes pareça,e se conscientizar disso,e isto demanda tempo mas é na minha opinião inevitável, pois será preciso e fundamental que os futuros e importantes posicionamentos soberanos do país perante outros e o mundo, tenham o imprescindível respaldo da força militar com poder crível.

Formular planos para as FAs, encaminhá-los ao debate criando uma vontade política consciente é o único meio para que isso se concretize em uma nação democrática como o Brasil,não existem formulas mágicas,nem prazo definido nem soluções autoritárias comuns e megalômanas nos seguimentos de defesa como de países com regimes fechados a participação da sociedade.

A partir do dia que a decisão definitiva pela garantia de verbas que suportem a integridade absoluta da nação por FAs fortes e consistentes for compreendida e tomada,poderemos então vislumbrar um horizonte mais definido do que podemos ter e ser nesta questão,que tantos desejam e esperam,sejam quais forem os custos financeiros exigidos para que estas necessidades sejam cumpridas aparecerão e serão empenhados,mas o fato desta decisão ainda não existir não nos obriga ou faz que tenhamos que vegetar impotentes e impassíveis a sua espera resmungando inconformados ou culpando este estado pelo nosso imobilismo.

Assim como os casais jovens não abastados que planejam seu casamento futuro,o fato de vislumbrar a concretização do mesmo para dali 3 ou 4 anos não os impede de ir comprando seus eletro-domésticos mesmo que não tenham noção exata do tamanho da casa na qual deverão morar ou a certeza absoluta de que seu amor durará até lá,é de intenções,logo após planos e na seqüência de seguidas e pequenas ações com determinação que se faz a vida,foi assim com meu pai,comigo e com muitos,e a estes não basta somente querer é preciso criar condições: “para”, e deverá ser assim também com vários tópicos importantes do país inclusive com relação as FAs,se assim não fosse, pobre não casava neste país,e o serviço militar obrigatório já teria sido extinto por falta de rancho regular e insatisfatório.

Bem nascidos e abastados não precisam esperar nem comprar a prestação só precisam querer,o Brasil futuro dos meus netos talvez alcance esta condição a partir das sementes que começam a ser plantadas,hoje ainda é preciso planos e determinação para realizá-los e resignação diante dos reveses inevitáveis de todo caminho,mas que não excluem as críticas construtivas que não contemplem a passividade.

SDS.
Bom dia Bender
Desculpe mas só agora pude ler o seu post
Embora concorde com o seu ponto de vista, o que não consigo admitir, é o cobertor curto alegado pelo GF(de não termos verbas para atender as necessidades básicas). Se estivessemos na década de oitenta, em plena crise, falta de verba seria uma ótima desculpa, mas há meses estamos batendo sucessivos recordes de arrecadação. Mesmo assim a máquina publica consegue consumir tudo, de quebra recorrer aos bancos privados para fechar a conta e ainda querem a volta do CPMF. Sinceramente, com esta arrecadação merecemos uma administração melhor.

Abraços
Hélio

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 8:12 am
por RobsonBCruz
Marino escreveu:Vamos lá.
Como escreveu o CM, eu venho escrevendo sobre isto desde o ano passado.
Agora, o próprio Ministro da Defesa falou em uma entrevista.
Também venho falando de outra coisa, um "pacote" da defesa.
Resumindo: um pacote da defesa e uma maneira de assegurar as verbas e o não contingenciamento das mesmas.
Vou escrever outra coisa: quando o NJ foi convidado para ficar, este foi o assunto tratado. Não adiantava ficar como Ministro tendo que negociar pequenos programas, um por um, ano a ano. A proposta foi esta, a de um pacote integrado da defesa, e uma maneira de garanti-lo economicamente.
Como escrevi para outro forista nas terrestres, o tempo é senhor da razão.
Esperemos.
Quanto a decisão até o final do ano, as FA tinhas a indicação que seria tomada.
Não foi.
Cabeça de polpitico não se explica. O Presidente teve suas razões, políticas, que eu não sei explicar.
Nisto, errei, sobre o prazo :wink: .
Valeu, Marinho!
Suas informações e a sua credibilidade, tem sido fundamental para me manter otimista aqui.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 8:58 am
por Pepê Rezende
Pepê Rezende escreveu:Não é o que a seleção para a Força Aérea do Iraque mostra... É um bom indicativo de quem vai ganhar.

Abraços

Pepê
Luís Henrique escreveu:Pepê, não entendi.
Como é que ta a seleção do caça para o Iraque. Não vai ser F-16?
Estou falando do avião de ataque leve. Deu Beech, apesar dos iraquianos quererem Super Tucanos. Será o mesmo nos EUA.

Abraços

Pepê
'
Penguin escreveu:Os iraquianos já operam o T-6A para treinamento.

Imagem
Sept 21/10: Iraqi Air Force pilots take possession of 3 T-6A trainer aircraft in Amman, Jordan, and fly them to Tikrit, bringing their total T-6A inventory to 11 ( 4 in Dec. 2009, 4 in Feb. 2010, 3 in Sept. 2010). The last 4 of Iraq’s 15 contracted T-6As are expected to arrive in November 2010.

The timing of the latest 3 planes’ arrival coincided with the first graduation ceremony for 20 new Iraqi Air Force pilots (8 fixed-wing and 12 rotary-wing) at the Iraqi Air Force College in Tikrit, bringing the total number of Iraqi air force pilots trained to 102 – 55 fixed-wing and 47 rotary-wing. Pentagon DVIDS.
E os norte-americanos também...

Abraços

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:12 am
por Penguin
Pepê Rezende escreveu:
Pepê Rezende escreveu:Não é o que a seleção para a Força Aérea do Iraque mostra... É um bom indicativo de quem vai ganhar.

Abraços

Pepê
Estou falando do avião de ataque leve. Deu Beech, apesar dos iraquianos quererem Super Tucanos. Será o mesmo nos EUA.

Abraços

Pepê
'
Penguin escreveu:Os iraquianos já operam o T-6A para treinamento.

Imagem
E os norte-americanos também...

Abraços

Pepê
Por este ângulo o T-6 pode realmente levar vantagem. Sem mencionar o FMS.

[]s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:14 am
por Pepê Rezende
Penguin escreveu:Com relação ao Wikileaks, não foi afirmado que APENAS os franceses estão dispostos a abrir todos os códigos. Há muito relato do que saiu na imprensa local.

A Volvo é parceira de risco do programa F414 (tb da LM2500, dentre outras). A Volvo projetou e fabrica componentes (do fan e compressor) para a F414. Ela deve saber bastante coisa dessa turbina.

[]s
O telegrama é claro. Cito de memória: "Os franceses se dispõem a entregar a totalidade das linhas de código, O QUE OS OUTROS CONCORRENTES HESITAM EM FAZER". Quanto à parceria da Volvo, ela não foi suficiente para liberar os valores do custo operacional QUE NÃO CONSTAM DA PROPOSTA ENTREGUE À FAB. A propósito, a Volvo projetou e fabrica, atualmente, esses componentes para a RM12, que conheço in loco. Por enquanto, as F414G (só há dez construídas) são Made in USA. A Volvo entra no pacote para valer quando forem industrializadas (caso o NG seja vendido para alguém).

Abraços

Pepê

PS: Tenho usado sempre os dados entregues por cada um dos fabricantes NA ÚLTIMA PROPOSTA ENTREGUE À FAB. Vê-se uma clara melhora nas apresentadas pela Boeing e pela Dassault. A SAAB praticamente manteve a sua.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:31 am
por Penguin
Valor, 17/01

Embraer Defesa sai em busca de parceria para novos contratos

Virgínia Silveira

A nova unidade de negócios criada pela Embraer, em dezembro do ano passado, com vistas a ampliar sua atuação nas áreas de defesa e segurança, está em processo de definição de parcerias com empresas nacionais e estrangeiras.

O objetivo, segundo disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar ao Valor, é atender de forma mais efetiva as demandas que estão surgindo em áreas como a de veículos aéreos não tripulados (vants), soluções integradas para os segmentos de comando, controle, comunicação, computação e inteligência, conhecidos pela sigla C4I, equipamentos de comunicação, radares e sensores.

Com 1.436 funcionários e uma receita que deve superar R$ 1,5 bilhão em 2011, a Embraer Defesa e Segurança inicia suas atividades com uma carteira de US$ 3,2 bilhões em contratos. "Pelas nossas projeções, a unidade vai responder por 15% da receita da companhia em 15 anos. Em 2020, o nosso setor deve representar 18% do valor econômico estimado para a Embraer como um todo", disse.

Seus principais projetos hoje, envolvendo aeronaves e sistemas embarcados, incluem a modernização dos caças A-4 (Marinha), AMX e F-5, o programa de desenvolvimento da aeronave de transporte KC-390 e a produção de três aviões de vigilância Aérea para o governo da Índia.

É grande também a expectativa do presidente Aguiar em relação às chances da Embraer na concorrência americana para a compra de aviões da classe do Super Tucano. "Temos um ótimo avião, que já foi exportado para sete países, além do Brasil."

O modelo também foi vendido para dois países da África. A participação da Embraer na concorrência dos EUA, segundo Aguiar, será feita através de uma associação com uma empresa americana, que já está sendo negociada.

A "expertise" da Embraer na área de gestão de projetos complexos, segundo o executivo, também será colocada à disposição do governo brasileiro em seus projetos de infraestrutura em curso, visando a eventos como o da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Além da capacidade de gestão, a Embraer também poderá participar desses projetos como fornecedora de equipamentos e sistemas através das futuras associações que pretende fechar.

Aguiar explicou que a Embraer poderá ainda cuidar da estruturação financeira dos contratos com seus potenciais clientes. "Temos muita experiência e criatividade na montagem estruturas financeiras que mitiguem o impacto orçamentário desses projetos nos gastos públicos. As parcerias público privadas seriam uma opção", afirmou.

Todo o processo, segundo o executivo, será feito de forma transparente, uma vez que a Embraer é uma empresa de capital aberto e o governo é detentor de uma ação especial, denominada "golden share", por meio da qual pode exercer seu direito de veto em assuntos relacionados a transferência de tecnologia e projetos na área de defesa.

"O que nós queremos ter no longo prazo é domínio e capacitação adicional para poder, justamente, oferecer um pacote de soluções dentro daquilo que os clientes colocaram como prioridade para eles", disse Aguiar. "Ninguém vai impor nada a ninguém. Os clientes têm a sua prioridade e a gente espera atender, parte dessas prioridades, através dessas associações."

O executivo disse que o foco, neste momento, da Embraer Defesa e Segurança é o mercado brasileiro, mas sem deixar de lado a visão global no médio e longo prazo. "Seremos capazes de fazer aqui e de exportar esse modelo para o mundo inteiro", afirmou. Aguiar ressaltou que a fabricante de aeronaves precisa aflorar todas as suas capacidades e partir em busca de uma nova direção, sem perder o foco no que ela faz hoje e ampliar o leque de projetos que está fazendo.

No segmento de vants, a Embraer Defesa e Segurança, segundo Aguiar, tem um estratégia pronta, que será colocada em prática através de uma associação, provavelmente envolvendo participação acionária. "Estamos conversando com várias empresas, mas já entramos em fase de definição e o nosso objetivo é entrar com Força na área de vants".

A Força Aérea Brasileira (FAB) acaba de selecionar a empresa Elbit, de Israel, para fornecer dois vants, com os quais pretende consolidar uma doutrina de utilização desse tipo de equipamento, mais adequada às necessidades do sistema de defesa nacional e que sirva de base para a compra futura de novos veículos.

"Estamos muito interessados em participar desse negócio a partir da nossa criação, pois há muito mercado para isso no Brasil". Segundo Aguiar, o Brasil precisa de vigilância, especialmente na áreas de fronteira e também dos seus recursos naturais na Amazônia. "Temos vários pontos estratégicos em áreas de termelétricas e de usinas nucleares. Sem falar das perspectivas de negócios que vão surgir com a Olimpíada e a Copa do Mundo".

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:34 am
por Penguin
Pepê Rezende escreveu:
Penguin escreveu:Com relação ao Wikileaks, não foi afirmado que APENAS os franceses estão dispostos a abrir todos os códigos. Há muito relato do que saiu na imprensa local.

A Volvo é parceira de risco do programa F414 (tb da LM2500, dentre outras). A Volvo projetou e fabrica componentes (do fan e compressor) para a F414. Ela deve saber bastante coisa dessa turbina.

[]s
O telegrama é claro. Cito de memória: "Os franceses se dispõem a entregar a totalidade das linhas de código, O QUE OS OUTROS CONCORRENTES HESITAM EM FAZER". Quanto à parceria da Volvo, ela não foi suficiente para liberar os valores do custo operacional QUE NÃO CONSTAM DA PROPOSTA ENTREGUE À FAB. A propósito, a Volvo projetou e fabrica, atualmente, esses componentes para a RM12, que conheço in loco. Por enquanto, as F414G (só há dez construídas) são Made in USA. A Volvo entra no pacote para valer quando forem industrializadas (caso o NG seja vendido para alguém).

Abraços

Pepê

PS: Tenho usado sempre os dados entregues por cada um dos fabricantes NA ÚLTIMA PROPOSTA ENTREGUE À FAB. Vê-se uma clara melhora nas apresentadas pela Boeing e pela Dassault. A SAAB praticamente manteve a sua.
Não Pepê. Além de projetar e fabricar a RM12, A Volvo é parceira de risco da GE no programa F414. A MTU alemã também é parceira de risco neste programa.

[]s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:38 am
por Pepê Rezende
ELSONDUARTE escreveu:Imagem
Como já coloquei antes, boa parte dos sistemas são compartilhados pelos três aparelhos:

1. Sistema de reconhecimento
2. IFF
3. Display
4. Sistemas de computadores
5. Navegação
6. Datalink

Vejam o que sobra...

Gripen
1. IRST
2. Sistema elétrico
3. Trem de pouso
4. Estrutura (asas, canard e parte central da fuselagem)
5. Entrega parcial dos códigos fontes (os que pertencem à SAAB, que não incluem o RAVEN)

Comparando

Rafale
1. Radar (hard e software inclusos)
2. Estrutura (asas, canard e parte central da fuselagem)
3. Suite de guerra eletrônica
4. Entrega de TODOS os códigos fonte

Comparando offsets

Gripen
1. Participação da AKAER no projeto das asas
2. Participação da ATMOS no desenvolvimento de módulos para o RAVEN (o que está ACIMA da capacidade da empresa e dificilmente será implementado)
3. Integração dos mísseis e sistemas de armas desejados pela FAB ao avião
4. "Condições justas" (o termo usado é esse) para a participação de produtos brasileiros em futuras concorrências para a Força Aérea da Suécia.

Rafale
1. Montagem e fabricação de componentes do RBE2 no Brasil
2. Desenvolvimento de módulos/radar específicos para a versão brasileira do RBE
3. Integração dos mísseis e sistemas de armas desejados pela FAB ao avião
4. Transferência de tecnologia e construção de motores para UAV no Brasil (a firma, inclusive, já se instalou em São José dos Campos)
5. Transferência de tecnologia para construção de caixões de asa em compostos para a Embraer
6. Transferência de tecnologia para automação de linhas de montagem aplicáveis ao KC-390 e ao Rafale
7. Aquisição de 10 unidades do KC-390 e participação da indústria francesa como parceira de risco no programa.

Se quiserem, depois coloco os dos F/A-18E/F.

Abraços

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:44 am
por Pepê Rezende
Penguin escreveu:Não Pepê. Além de projetar e fabricar a RM12, A Volvo é parceira de risco da GE no programa F414. A MTU alemã também é parceira de risco neste programa.

[]s
Ser parceira de risco não significa dominar todo o produto. Vc tem uma turbina que é diferente da empregada pela Marinha dos Estados Unidos e, o que é pior, que será fabricada em escala muito menor. Pelo que eu sei, a Volvo desenvolveu principalmente o FADEC e desenvolveu especificações para o primeiro módulo da versão G, embasada no que fez na RM12. A GE trabalha no desenvolvimento de material capaz de suportar essas especificações, bem mais rígidas que as empregadas na versão biturbina.

Abraços

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 9:47 am
por Pepê Rezende
Penguin escreveu:Valor, 17/01

Embraer Defesa sai em busca de parceria para novos contratos

Virgínia Silveira

A nova unidade de negócios criada pela Embraer, em dezembro do ano passado, com vistas a ampliar sua atuação nas áreas de defesa e segurança, está em processo de definição de parcerias com empresas nacionais e estrangeiras.

O objetivo, segundo disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar ao Valor, é atender de forma mais efetiva as demandas que estão surgindo em áreas como a de veículos aéreos não tripulados (vants), soluções integradas para os segmentos de comando, controle, comunicação, computação e inteligência, conhecidos pela sigla C4I, equipamentos de comunicação, radares e sensores.

Com 1.436 funcionários e uma receita que deve superar R$ 1,5 bilhão em 2011, a Embraer Defesa e Segurança inicia suas atividades com uma carteira de US$ 3,2 bilhões em contratos. "Pelas nossas projeções, a unidade vai responder por 15% da receita da companhia em 15 anos. Em 2020, o nosso setor deve representar 18% do valor econômico estimado para a Embraer como um todo", disse.

Seus principais projetos hoje, envolvendo aeronaves e sistemas embarcados, incluem a modernização dos caças A-4 (Marinha), AMX e F-5, o programa de desenvolvimento da aeronave de transporte KC-390 e a produção de três aviões de vigilância Aérea para o governo da Índia.

É grande também a expectativa do presidente Aguiar em relação às chances da Embraer na concorrência americana para a compra de aviões da classe do Super Tucano. "Temos um ótimo avião, que já foi exportado para sete países, além do Brasil."

O modelo também foi vendido para dois países da África. A participação da Embraer na concorrência dos EUA, segundo Aguiar, será feita através de uma associação com uma empresa americana, que já está sendo negociada.

A "expertise" da Embraer na área de gestão de projetos complexos, segundo o executivo, também será colocada à disposição do governo brasileiro em seus projetos de infraestrutura em curso, visando a eventos como o da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Além da capacidade de gestão, a Embraer também poderá participar desses projetos como fornecedora de equipamentos e sistemas através das futuras associações que pretende fechar.

Aguiar explicou que a Embraer poderá ainda cuidar da estruturação financeira dos contratos com seus potenciais clientes. "Temos muita experiência e criatividade na montagem estruturas financeiras que mitiguem o impacto orçamentário desses projetos nos gastos públicos. As parcerias público privadas seriam uma opção", afirmou.

Todo o processo, segundo o executivo, será feito de forma transparente, uma vez que a Embraer é uma empresa de capital aberto e o governo é detentor de uma ação especial, denominada "golden share", por meio da qual pode exercer seu direito de veto em assuntos relacionados a transferência de tecnologia e projetos na área de defesa.

"O que nós queremos ter no longo prazo é domínio e capacitação adicional para poder, justamente, oferecer um pacote de soluções dentro daquilo que os clientes colocaram como prioridade para eles", disse Aguiar. "Ninguém vai impor nada a ninguém. Os clientes têm a sua prioridade e a gente espera atender, parte dessas prioridades, através dessas associações."

O executivo disse que o foco, neste momento, da Embraer Defesa e Segurança é o mercado brasileiro, mas sem deixar de lado a visão global no médio e longo prazo. "Seremos capazes de fazer aqui e de exportar esse modelo para o mundo inteiro", afirmou. Aguiar ressaltou que a fabricante de aeronaves precisa aflorar todas as suas capacidades e partir em busca de uma nova direção, sem perder o foco no que ela faz hoje e ampliar o leque de projetos que está fazendo.

No segmento de vants, a Embraer Defesa e Segurança, segundo Aguiar, tem um estratégia pronta, que será colocada em prática através de uma associação, provavelmente envolvendo participação acionária. "Estamos conversando com várias empresas, mas já entramos em fase de definição e o nosso objetivo é entrar com Força na área de vants".

A Força Aérea Brasileira (FAB) acaba de selecionar a empresa Elbit, de Israel, para fornecer dois vants, com os quais pretende consolidar uma doutrina de utilização desse tipo de equipamento, mais adequada às necessidades do sistema de defesa nacional e que sirva de base para a compra futura de novos veículos.

"Estamos muito interessados em participar desse negócio a partir da nossa criação, pois há muito mercado para isso no Brasil". Segundo Aguiar, o Brasil precisa de vigilância, especialmente na áreas de fronteira e também dos seus recursos naturais na Amazônia. "Temos vários pontos estratégicos em áreas de termelétricas e de usinas nucleares. Sem falar das perspectivas de negócios que vão surgir com a Olimpíada e a Copa do Mundo".
Qual será a empresa associada? A Boeing tem proposta própria, o OV-10X, que, cá entre nós, é um desenvolvimento do melhor avião antiguerrilha já fabricado.

Abraços

Pepê

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 10:09 am
por FOXTROT
terra.com.br

Dilma revê ofertas e recomeça processo de escolha de caças
17 de janeiro de 2011

A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis, como transferência de tecnologia.

A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.

A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e, a esta altura, não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo. Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos US$ 4 bilhões, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Na semana passada, Dilma teria pedido pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência de tecnologia na proposta da Boeing.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 10:15 am
por marcelo l.
FOXTROT escreveu:terra.com.br

Dilma revê ofertas e recomeça processo de escolha de caças
17 de janeiro de 2011

A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis, como transferência de tecnologia.

A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.

A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e, a esta altura, não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo. Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos US$ 4 bilhões, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Na semana passada, Dilma teria pedido pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência de tecnologia na proposta da Boeing.
Acho dificil alguém melhorar alguma coisa agora, no fundo o governo adia por conta do ajuste fiscal e só aumenta o degaste.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 17, 2011 10:16 am
por Hader
Dilma não pediu coisa alguma. A iniciativa partiu dos senadores, com uma mão eficaz do Shannon. O processo não será reiniciado coisa nenhuma pois não haverá nada de novo em termos de documentação e avaliação por parte da FAB e MD. Eita samba do crioulo doido...

[]'s