Re: NOTICIAS
Enviado: Sex Set 24, 2010 3:27 pm
24/09/2010, sexta-feira, 15:25h
Cv Jaceguai (V-31) Classe Inhaúma
Acaba de entrar no Porto de Vitória ES.
Cv Jaceguai (V-31) Classe Inhaúma
Acaba de entrar no Porto de Vitória ES.
Infelismente não deu pra tirar na hora. Quem sabe da próxima vez.FABIO escreveu:Lubra manda fotos pra nós aqui do fórum se possível OK?
Eu havia postado hoje a tarde, para o CM que a alergia em relação a Rússia anda sendo curada aos poucos..., para bom entendedor...gaitero escreveu:Com toda certeza..
http://www.janes.com/news/defence/jdw/j ... _1_n.shtmlTrinidad and Tobago looks to terminate OPV programme
By Guy Anderson
22 September 2010
The Republic of Trinidad and Tobago has given notice that it wishes to formally terminate the GBP150 million (USD234 million) contract with BAE Systems to deliver three offshore patrol vessels (OPVs), leaving the UK group with the prospect of selling the nearly completed vessels on the world market.
BAE Systems confirmed the requested cancellation in a statement on 21 September, although it stressed that it will "seek to engage in commercial discussions" with the Caribbean nation to find an "equitable settlement". A spokesman for the shipbuilder said it remains hopeful that the contract can be salvaged.
The programme – which has previously suffered both cost and time overruns – was entered into by a former Trinidad and Tobago government and the UK's VT Group in April 2007. Ownership of the programme passed first to BVT Surface Fleet (a joint venture shipbuilding company created in mid-2008 by BAE Systems and VT Group) and subsequently to BAE Systems Surface Ships when BAE Systems acquired sole ownership of the venture in September 2009. When it pulled out, VT Group provided GBP43 million of capital to BAE Systems to compensate for cost overruns and delays in the programme.
The first of the three OPVs, Port of Spain, is currently going through final work before acceptance by the Trinidad and Tobago Coast Guard; the second, Scarborough, has completed sea trials with what was previously viewed as an October 2010 delivery date and work continues on the third, San Fernando, with a view to sea trials in November. BAE Systems stressed on 21 September that all work relating to the programme is continuing.
Marino escreveu:Os supernavios de guerra da Vale
Na disputa contra os australianos pelo mercado chinês, a mineradora brasileira monta uma frota com 35 dos maiores navios do mundo
David Friedlander
O maior navio de guerra do mundo é um porta-aviões americano chamado Enterprise, que mede 342 metros de uma ponta a outra e pode carregar 85 caças. Os dois maiores transatlânticos em atividade no mundo, da Royal Caribbean, têm 360 metros de comprimento e transportam mais de 5 mil pessoas cada. Em breve, uma empresa brasileira vai estrear nesse clube: é a mineradora Vale, maior companhia privada do País, que está construindo sua própria frota de supernavios.
São 35 navios que, uma vez prontos, serão os maiores em operação no mundo. Iguais a eles, só haverá os outros dois da Royal Caribbean. Eles vão custar US$ 4 bilhões. Com 360 metros de comprimento, cada navio terá capacidade para 400 mil toneladas, o equivalente ao peso de 470 mil carros Fiat Uno. Um cargueiro comum não chega à metade disso. No passado, até havia algumas embarcações maiores, mas foram desativadas e viraram sucata ou tanques para estocar petróleo em alto mar.
A frota da Vale está sendo montada para brigar com as mineradoras australianas na Ásia, principalmente no mercado chinês. A Vale deve vender este ano 140 milhões de toneladas de minério de ferro para a China, quase metade da produção total da empresa, mas quer ampliar esse volume. Para isso, os brasileiros precisam anular a vantagem geográfica dos australianos, que estão bem mais perto da Ásia.
O minério brasileiro demora 45 dias para chegar à China, enquanto os australianos precisam de apenas 15 dias de navegação. "Cada tonelada que mandamos para a China paga 30 dias de frete a mais do que o minério da Austrália. Os novos navios farão nosso produto chegar mais barato", afirma José Carlos Martins, diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia da Vale.
Dependência. A missão da frota gigante será entregar grandes quantidades de minério com maior rapidez e, principalmente, acabar com a dependência dos armadores internacionais. A Vale está construindo seus navios na China e na Coreia do Sul. Os primeiros ficam prontos no ano que vem e os outros serão entregues aos poucos até o fim de 2014.
Nem todos serão propriedade da mineradora. Das 35 embarcações, 19 foram encomendadas diretamente pela Vale e as demais por armadores que irão trabalhar com exclusividade para ela durante 25 anos - a vida útil desses navios.
Eles são tão grandes que só conseguem atracar nos portos da própria Vale, no Maranhão e no Espírito Santo, e nos principais portos da China. O detalhe é que a empresa tem projetos prontos para fazer navios ainda maiores, com capacidade para 500 mil e 600 mil toneladas, mas desistiu de fazê-los agora porque não haveria portos com capacidade de recebê-los. "Seria preciso investir muito em dragagem e em equipamentos. Mas no futuro eles serão feitos", afirma Martins, da Vale.
Os supercargueiros chamam a atenção, mas eles são parte de uma empreitada mais ambiciosa. Desde o ano passado, a Vale vem montando, discretamente, uma das maiores frotas privadas do mundo. Entre navios novos, usados e petroleiros convertidos para graneleiros, o mercado estima que a mineradora brasileira tenha comprado cerca de 100 embarcações de 2009 para cá. A Vale não confirma esse número. Mesmo no caso dos supernavios, até agora a companhia só tinha falado das primeiras 12 encomendas. Os outros 23 só estão aparecendo agora.
Espionagem. Dois motivos levam a empresa a ser discreta. O primeiro é a concorrência. A Vale atua num mercado de poucas empresas, que fica mais concorrido a cada ano. Maior mineradora de ferro do mundo, a Vale e suas rivais ficam se espionando o tempo todo, uma tentando atrapalhar o caminho da outra.
Por isso, a companhia não quer que os concorrentes conheçam todos os seus passos. "A Vale já tem o melhor produto do mundo (o minério de Carajás, no Pará)", diz o consultor Sérgio Alves, que trabalha para mineradoras asiáticas no Brasil."Quando ela passa a controlar também o transporte marítimo, ganha enorme competitividade, já que o frete é tão importante quanto o preço do minério. Os australianos devem estar preocupados." De acordo com a mineradora, só com os navios já comprados houve uma economia de US$ 3 bilhões em relação ao que teria sido pago em fretes a terceiros.
O outro motivo é político. O governo e os fabricantes nacionais de navios e equipamentos fizeram pressão para que a Vale construísse seus navios no Brasil. Antes de fazer as encomendas, a mineradora fez uma tomada de preços junto aos estaleiros locais.
A maioria já estava comprometida com encomendas para a Petrobrás, além de embarcações menores para a própria Vale. Os únicos dois estaleiros com agenda disponível para atender ao pedido cobravam, segundo a mineradora, quase o dobro do preço dos fabricantes da Ásia. "Seria interessante fazer esses navios no Brasil, mas não havia como", diz o consultor Sérgio Alves. "Além disso, não tinham preço competitivo. Não era uma questão de querer ou não."