Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
E nem poderia ser de outro jeito. É o mesmo de sempre. Tem que escolher entre cobrir os pés ou cabeça.
A conta dos BH novos chegou cedo.
A conta dos BH novos chegou cedo.
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Re: Aviação do Exército
Será que o EB ainda vai ter os C-23 Sherpa ? Acredito que seria de extrema importância no uso na Amazônia , a FAB já tem tarefas demais
Gogogas !
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Re: Aviação do Exército
O EB mal e porcamente tem helos para dar conta de si mesmo.
Não irá haver asa fixa no Avex antes de a FAB ter todas as suas muitas necessidades sanadas em relação aos ETA.
Isso inclui a substituição dos C-95\97\98 no curto e médio prazo.
E como não há verba para uma coisa e outra em tempo previsto, a aviação do exército tem mais é que cuidar de seus problemas, que por si também já são muitos.
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Re: Aviação do Exército
Os C23 iriam vir através do EDA , praticamente custo zero pro EB ! Acredito que deve ser birra da FAB
Gogogas !
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Re: Aviação do Exército
Esquece isso @gogogas.
O exército não recebe verba sequer para sustentar as horas de voo anuais para suas missões primárias, e ainda tem de pedir penico para poder receber um($$) por fora e atuar nas ações subsidiárias que o governo manda. Não por acaso hoje já são a grande maioria das horas voadas da Avex e demais helos das ffaaa's.
A conta dos BH novos chegou cedo e como de costume, o EB vai ter de escolher entre cobrir os pés ou a cabeça no que se refere ao orçamento da Avex. E com certeza asa fixa não está no planejamento atual e nem no próximo.
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Re: Aviação do Exército
O decreto que autorizava a aviação de asa fixa no EB foi revogado em 2020 por choradeira do brigadeiro rossato e sua trupe, que fez um escarcéu com direito a cartinha e reuniões em Brasília, para jogar areia nos planos do EB de ter uma aviação de asa fixa, com o discurso de que o dinheiro usado pelo EB para ter esses aviões e tripulações deveria ir para a FAB colocar em voo aeronaves paradas, que serviriam para atender inclusive as necessidades do exercito... pois bem o EB ficou sem aviões e as aeronaves inoperantes continuaram a entulhar os pátios da FAB. Isso é de pleno conhecimento e foi amplamente divulgado. Inclusive já haviam notícias de que o EB estava prestes a passar para a fase de execução dos hangares para os C-23, quando da revogação.
Um abraço e t+
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- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
Sejamos realistas. Em que ações os helos das ffaa's estão mais envolvidos nos últimos 20 anos, para ficar apenas neste período de tempo, e que sejam afetos às suas missões primárias? As tais missões subsidiárias literalmente estão comendo o parco orçamento das horas de voo de toda a frota de helos militares, consumindo material e gastando manutenção, mas ninguém, literalmente, dá conta disso ou vê problema nos poucos vetores disponíveis que temos serem empregados peremptoriamente a toda hora em atividades de defesa civil, próprias de outros ministérios e\ou organismos governamentais em todas as esferas públicas.
Como vamos falar em asa fixa na Avex se o EB mal consegue manter os poucos helos de que dispõe, e quando estão voando, o fazem prioritariamente em atividades subsidiárias?
O único programa de modernização da frota de helos neste século, e que teve o contrato assinado em 2008, comprou apenas 50 unidades, e ainda por cima para serem divididas entre as três forças só vai terminar em 2025.
Não tem cabimento falar em asa fixa no exército neste momento quando a FAB não tem recursos sequer para substituir os C-95, e demais vetores, e menos ainda para mantê-los operando em suas missões primárias. A não ser quando interessa ao governo de plantão.
Todos aqui sabem que as demandas das ffaa's por helos é muito maior do que vemos aí voando hoje, e também sabemos que o interesse e disposição política para resolver a questão é menor do que a torcida do IBIS no Brasil. E mesmo assim, o governo de plantão vai botar quase um bilhão de dólares na Avex por míseras 12 undes de BH com cadeado de ouro, e sonho de consumo dos generais fã boys de Black Hawk Down. Mas ninguém acha estranho o governo fazer este investimento ao mesmo tempo que todo mundo reclama que não tem verba sequer para água, luz e papel higiênico até o final do ano.
O planejamento do EB até o final desta década é para compra de helos e mais nada. Os helos de ataque, tão decantados e sonhados, com muita sorte vão ficar para a primeira metade da próxima década, se saírem do papel. Falar em asa fixa no exército é esculachar de vez com a inteligência dos pagadores de impostos. Nós, no caso.
Como vamos falar em asa fixa na Avex se o EB mal consegue manter os poucos helos de que dispõe, e quando estão voando, o fazem prioritariamente em atividades subsidiárias?
O único programa de modernização da frota de helos neste século, e que teve o contrato assinado em 2008, comprou apenas 50 unidades, e ainda por cima para serem divididas entre as três forças só vai terminar em 2025.
Não tem cabimento falar em asa fixa no exército neste momento quando a FAB não tem recursos sequer para substituir os C-95, e demais vetores, e menos ainda para mantê-los operando em suas missões primárias. A não ser quando interessa ao governo de plantão.
Todos aqui sabem que as demandas das ffaa's por helos é muito maior do que vemos aí voando hoje, e também sabemos que o interesse e disposição política para resolver a questão é menor do que a torcida do IBIS no Brasil. E mesmo assim, o governo de plantão vai botar quase um bilhão de dólares na Avex por míseras 12 undes de BH com cadeado de ouro, e sonho de consumo dos generais fã boys de Black Hawk Down. Mas ninguém acha estranho o governo fazer este investimento ao mesmo tempo que todo mundo reclama que não tem verba sequer para água, luz e papel higiênico até o final do ano.
O planejamento do EB até o final desta década é para compra de helos e mais nada. Os helos de ataque, tão decantados e sonhados, com muita sorte vão ficar para a primeira metade da próxima década, se saírem do papel. Falar em asa fixa no exército é esculachar de vez com a inteligência dos pagadores de impostos. Nós, no caso.
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Re: Aviação do Exército
Os C-23 são de baixo custo operacional , só serviria para abastecer os PEF e algumas missões na Amazônia ! O motor é o robusto e seguro PT-6 que já é velho conhecido nosso , acredito que esses aviões seriam muito importante para o Exército , a FAB e muita birrenta com as MB e EB , o exército na região Amazônia tem sua própria frota de barcos e lanchas ; é isso não afeta de jeito nenhum a MB é muito menos birra por parte dela , só você acredita nessa história que não tem verba , que não tem isso ou aquilo , um avião simples e robusto a um custo zero pros cofres públicos praticamente de graça , seria muito bom a sua aquisição! Sem contar que deixaria a FAB liberada para outras missões
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Re: Aviação do Exército
O Sherpa só foi escolhido pelos motivos que já citaste e que são conhecidos de todos. Mas, em que pese as suas qualidades enquanto aeronave em si - todas com bem mais de 35 anos de operação nas costas, para lá de surradas e com poucos ciclos pela frente a serem aproveitados - fato é que o exército não tem orçamento para pagar por eles, e muito menos mantê-los em operação. E não sou eu que digo isso. Está na PLOA 2025, no orçamento atual, bem como nos anteriores. É só olhar nos sites correspondentes.gogogas escreveu: ↑Dom Set 08, 2024 1:50 pm Os C-23 são de baixo custo operacional , só serviria para abastecer os PEF e algumas missões na Amazônia ! O motor é o robusto e seguro PT-6 que já é velho conhecido nosso , acredito que esses aviões seriam muito importante para o Exército , a FAB e muita birrenta com as MB e EB , o exército na região Amazônia tem sua própria frota de barcos e lanchas ; é isso não afeta de jeito nenhum a MB é muito menos birra por parte dela , só você acredita nessa história que não tem verba , que não tem isso ou aquilo , um avião simples e robusto a um custo zero pros cofres públicos praticamente de graça , seria muito bom a sua aquisição! Sem contar que deixaria a FAB liberada para outras missões
Soa contraditório neste momento, como na época já o era, o exército querer operar asa fixa quando não dá conta dos poucos helos que tem. E nós sequer temos tantos helos assim.
Neste sentido, penso que o prudente é fazer o mais lógico, que é dar à FAB as condições necessárias para atuar de forma a suportar tantos suas operações como das demais forças, de forma que todos sejam atendidos no que necessitam. Por mais que os brigadeiros olhem apenas para o próprio umbigo na hora de fazer seus planos materiais - generais e almirantes idem - a prioridade para questões logísticas e de suporte aéreo são e devem ser da FAB. Uma vez estas resolvidas de acordo com as necessidades concretas que se apresentam, cada força pode pensar em como aumentar\diversificar e\ou qualificar suas próprias aviações de asa fixa e rotativa.
O que não pode é o EB querer operar avião para si, quando a FAB ao mesmo tempo não consegue tirar os dela do chão, e muito menos tem como substituí-los, algo que já era para ter sido feito há anos atrás, e no entanto, não saímos do zero.
Se o exército quer ter mais independência da FAB em termos de logística na minha região, e eles sabem muito bem disso, que comprem mais helos, em modelos, tamanhos e quantidades suficientes para dar conta dos PEF e das OM de fronteira, principalmente. Quando, e se um dia houver condições, aí sim, que comprem um avião para chamar de seu. Desde que se comprove que a FAB não pode suprir suas necessidades com o que tem em mãos, claro.
Aliás, aqui precisamos de, pelo menos, 3 Bavex para operar em toda a extensão da região com alguma efetividade de forma mais concreta. Só temos 1 Bavex em Manaus, que mal e porcamente dá conta de si mesmo, e um núcleo de aviação em Belém, e que vai demorar uma era até tornar-se um batalhão, e mesmo assim, com todas as restrições que o 4o Bavex já possui quanto à disponibilidade de meios e recursos orçamentários. E não se tem mais previsão de melhorias ou aumento de infraestrutura material e pessoal para o CMA\CMN em tempo visível. Se muito vamos compartilhar alguns dos 12 BH que forem comprados. Ou seja, do ponto de vista prático, para a Avex na Amazônia, esses helos e nada dá na mesma, porque não vai mudar nada no status quo atual em termos de capacidades.
E ainda querem falar em avião de asa fixa...
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Re: Aviação do Exército
Só para fechar este assunto.
A FAB queria, ou ainda quer, não sei, operar os KC-390 baseados em Manaus no 1o\9o Gav Esquadrão Arara, que hoje operam os C-105 Amazonas. O 7o ETA possui C-95, C-97 e C-98. Ambos baseados em Manaus.
A quantidade destes aviões disponíveis é cada vez menor, salvo os Caravan e C-105, que ainda se sustentam, sendo quue este último opera na prática no país inteiro, sendo muito raro ver muitas aeronaves no pátio do esquadrão. Passam mais tempo fora de sede do que outra coisa, atendendo os cada vez maiores chamamentos governamentais para ações de defesa civil. Idem Brasília e C-98.
Agora imaginem se a FAB pudesse aumentar novamente a quantidade de KC-390 a receber e dispusesse de umas 6 unidades para operar permanente em Manaus, e substituir os aviões do ETA por um novo vetor em quantidade mais que suficiente para atender à FAB e demais forças?
Isto significa dar à região uma capacidade logística própria que nunca foi pensada, ou levada a sério, em qualquer momento da nossa história militar. E no entanto, é uma necessidade reconhecida e conhecida por todas as forças, mas que jamais saiu do papel justamente porque cada um só consegue e quer enxergar o problema até onde vai o próprio nariz.
Fazer o que.
A FAB queria, ou ainda quer, não sei, operar os KC-390 baseados em Manaus no 1o\9o Gav Esquadrão Arara, que hoje operam os C-105 Amazonas. O 7o ETA possui C-95, C-97 e C-98. Ambos baseados em Manaus.
A quantidade destes aviões disponíveis é cada vez menor, salvo os Caravan e C-105, que ainda se sustentam, sendo quue este último opera na prática no país inteiro, sendo muito raro ver muitas aeronaves no pátio do esquadrão. Passam mais tempo fora de sede do que outra coisa, atendendo os cada vez maiores chamamentos governamentais para ações de defesa civil. Idem Brasília e C-98.
Agora imaginem se a FAB pudesse aumentar novamente a quantidade de KC-390 a receber e dispusesse de umas 6 unidades para operar permanente em Manaus, e substituir os aviões do ETA por um novo vetor em quantidade mais que suficiente para atender à FAB e demais forças?
Isto significa dar à região uma capacidade logística própria que nunca foi pensada, ou levada a sério, em qualquer momento da nossa história militar. E no entanto, é uma necessidade reconhecida e conhecida por todas as forças, mas que jamais saiu do papel justamente porque cada um só consegue e quer enxergar o problema até onde vai o próprio nariz.
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Re: Aviação do Exército
Deves lembrar ou ter lido aqui mesmo no DB o tamanho do problema que foi a aviação naval recuperar no final dos anos 1990 a sua capacidade de operar asa fixa, e como os brigadeiros à época fizeram de tudo um pouco para evitar que a MB pudesse obter todos os tipo de aeronave que se propunha, justamente com o mesmo discurso da situação dos C-23 para o EB.
Pois bem, a lei que ainda limita MB e EB de operar qualquer vetor de asa fixa está plenamente vigente, assim como os argumentos dos brigadeiros. E ate que se dê uma solução concreta para o fato de a FAB não conseguir operar todos os vetores de transporte de que necessita, em quantidade e qualidade necessários a atender a si e demais forças, com recursos orçamentários suficientes para sua manutenção e operação na íntegra de toda a frota, sem soluções de continuidade, ou meias soluções, qualquer argumento no sentido de modificar esta lei irá encontrar barreiras intransponíveis, por mera questão de lógica, e de finanças.
Afinal, qual a lógica da MB e do EB operarem aviões de asa fixa próprios se a Força Aérea não consegue fazê-lo?
Eu sou o maior defensor no FDB da aviação naval com total e plena capacidades de operar todos os vetores de asa fixa que ela demandar, e são muitos. Mas hoje, e em qualquer prazo visível, é inviável a MB operar o que ela deseja, mesmo diante da minúscula capacidade, e demanda, que ela dispõe neste momento.
O EB antes de aviões precisa de helos, de muitos helos, que ele não tem, e não consegue ter. Avião para quê então?
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Re: Aviação do Exército
Só para dar melhor compreensão ao que digo.
Faz quase 40 anos que a Avex foi rediviva, e no entanto, até hoje não temos, por exemplo, helos de ataque, ou de carga pesada. E os que temos são na prática, em sua grande maioria, os mesmos que foram recebidos há quase 40 anos atrás. E que ainda serão utilizados por mais 15 a 20 anos, devido a sua mais que recomendada modernização.
O EB nestas quase 4 décadas fez apenas duas compras pontuais de helos, além do recebidos originalmente, quais sejam, 4 UH-60A em 1995, e apenas 8 Cougar franceses, em 2002. Estes helos somente agora serão substituídos por 12 BH novos. Serão 30 anos de espera para os primeiros e 23 anos para o segundo. Esquilo e Pantera sequer tem previsão, ou planejamento, de substituição no longo prazo.
Em termos de infraestrutura, quase nada mudou na Avex, com o exército basicamente se virando com os 4 Bavex que conseguiu desdobrar ao longo de 34 anos, sendo que todos com capacidades operacionais inferiores ao que está previsto nos manuais, inclusive.
Enfim, não dá para falar em asa fixa no EB simplesmente porque os generais acham que é melhor ter aviões próprios do que depender da FAB. Ambos estão ferrados e mal pagos e dentro do mesmo barco fazendo água há décadas. Não há soluções mágicas para um e outro em separado. Ou resolve-se tudo dentro de um contexto integrado ou simplesmente vamos continuar a bater cabeça pelo resto da eternidade. E sabemos como os oficiais generais tupiniquim são grandes adeptos do MD e a integração entre as ffaa's...
Faz quase 40 anos que a Avex foi rediviva, e no entanto, até hoje não temos, por exemplo, helos de ataque, ou de carga pesada. E os que temos são na prática, em sua grande maioria, os mesmos que foram recebidos há quase 40 anos atrás. E que ainda serão utilizados por mais 15 a 20 anos, devido a sua mais que recomendada modernização.
O EB nestas quase 4 décadas fez apenas duas compras pontuais de helos, além do recebidos originalmente, quais sejam, 4 UH-60A em 1995, e apenas 8 Cougar franceses, em 2002. Estes helos somente agora serão substituídos por 12 BH novos. Serão 30 anos de espera para os primeiros e 23 anos para o segundo. Esquilo e Pantera sequer tem previsão, ou planejamento, de substituição no longo prazo.
Em termos de infraestrutura, quase nada mudou na Avex, com o exército basicamente se virando com os 4 Bavex que conseguiu desdobrar ao longo de 34 anos, sendo que todos com capacidades operacionais inferiores ao que está previsto nos manuais, inclusive.
Enfim, não dá para falar em asa fixa no EB simplesmente porque os generais acham que é melhor ter aviões próprios do que depender da FAB. Ambos estão ferrados e mal pagos e dentro do mesmo barco fazendo água há décadas. Não há soluções mágicas para um e outro em separado. Ou resolve-se tudo dentro de um contexto integrado ou simplesmente vamos continuar a bater cabeça pelo resto da eternidade. E sabemos como os oficiais generais tupiniquim são grandes adeptos do MD e a integração entre as ffaa's...
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Re: Aviação do Exército
Acredito que está equivocado neste quesito , se não fosse essa lei ridícula as outras forças estariam operando aviões de asa fixa ! S pra lembrar que durante o governo do Bolsonaro , foi feita a alteração dessa lei para que o EB operasse os C-23 , mas após muita birra da FAB foi cancelada essa alteração na lei ! O Exército não quer depender exclusivamente da FAB , e esses aviões ajudariam muito o abastecimento nos PEF ! O Exército não dispõem de helicópteros com autonomia para operar naquela região , algo que os Sherpas seriam de uso exclusivo no norte do país ! Por acaso a MB critica o uso de barcos pela própria FAB com a Comara ou pelo EB ? Acredito que não , a única justificativa da MB e o EB não usar aviões de asa fixa e por essa lei ridícula e não por falta de verbas
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Re: Aviação do Exército
Olá @gogogasgogogas escreveu: ↑Qui Set 12, 2024 12:46 am Acredito que está equivocado neste quesito , se não fosse essa lei ridícula as outras forças estariam operando aviões de asa fixa ! S pra lembrar que durante o governo do Bolsonaro , foi feita a alteração dessa lei para que o EB operasse os C-23 , mas após muita birra da FAB foi cancelada essa alteração na lei ! O Exército não quer depender exclusivamente da FAB , e esses aviões ajudariam muito o abastecimento nos PEF ! O Exército não dispõem de helicópteros com autonomia para operar naquela região , algo que os Sherpas seriam de uso exclusivo no norte do país ! Por acaso a MB critica o uso de barcos pela própria FAB com a Comara ou pelo EB ? Acredito que não , a única justificativa da MB e o EB não usar aviões de asa fixa e por essa lei ridícula e não por falta de verbas
A lei não mudará porque não existe, como de fato nunca existiu, vontade política para alterar o que não importa seja alterado. Do ponto de vista do Planalto, e do congresso, ninguém se interessa ou quer saber de comprar briga a favor ou contra nenhuma das forças em uma questão onde simplesmente eles não ganham nada de forma objetiva.
Enquanto os helos das três forças e os aviões da FAB estiverem aí fazendo o que eles querem, tapando buraco onde e quando convém, nada mudará. Está aí a Marina da Silva que não me deixa mentir.
O mesmo vale para o fato do EB e FAB operarem suas próprias embarcações e a MB não dizer nada. Porque isto simplesmente nunca esteve, e não está, na pauta de interesses do almirantado. Ponto.
Ademais, reafirmo o que disse. Para Avex e Aviação Naval operarem tudo o que querem em asa fixa, primeiro é mandatório mudar a realidade orçamentária relativo a custeio e investimento em Defesa. E neste aspecto, o próprio MD já afirmou em alto e bom som que o PL dos 2% do PIB para a Defesa não vai passar, porque simplesmente não dá voto.
Eis a nossa realidade. Viva-se com ela.
Carpe Diem