Prezado
Kirk.
Obrigado pela deferência em submeter meu post aos seus comentários. Fiz algumas ilações que foram, reitero, objeto da deferência dos seus comentários esteados em base bem mais abrangente.
Quanto à sua citação por minha correção, ressalto que minha postura (às vezes brincalhão demais confesso) é uma obrigação tranqüila da minha cotidiana conduta.
Panos e mangas a parte: postulo o Rafale pela POSSIBILIDADE de uma possível e aventada maior janela de independência e, reafirmo, pelo produto dos fatores que compõem a equação, tempo + conhecimento = operação.
Ombreio-me plenamente com você na opinião que, HOJE, indubitavelmente, o SH é o mais capaz, está mais ás mãos, pronto e nem precisa agitar para usar.
Contudo, seu problema crônico, e temo incurável, é renitência americana quanto a ceder - coisas mínimas às vezes - e o uso corrente da negação como instrumento muscular político.
Claro que tudo muda, muta mutatis, mas ainda segundo a troça lei de Murphy: "onde menos se espera é que não vem nada mesmo".
Um colega forista aduziu a patamares iguais, para exemplificar a tese da possível similaridade de ação francesa e americana, o F-5 da FAB com os MlllEBR. Bem, não sou expert em aviões, muitíssimo ao contrário, mas creio que os velhos Mlll possuíam qualidades superiores (em "envelopes" de emprego diferentes), mas que em contrapartida os faziam mais caros de operar e transformar. Isto, sem dizer que possuímos muito mais unidades de F-5 do que de Mirages. Além disto, se os F-5 possuíssem a mesma eficiência para emprego, para o qual se destinavam os Mlll, nos remete à dúvida: como a FAB não substituiu os segundos rapidamente pelos primeiros.
Quanto ao NG.
Novamente torno a proclamar que o curso de minha opinião segue às mesmas coordenadas da sua.
No entanto, divirjo em alguns pontos:
1) Fere o fator tempo, pois o hiato entre o desenvolvimento do caça não pode ser seriamente aferido.
2) Poderia ser um excelente caça englobado em um contexto
Hi-Low. Aliás, bota excelente nisto, pois estaríamos adquirindo tecnologia, e um ótimo caça monomotor, se todas as expectativas sobre ele se concretizarem.
3) É um caça monomotor.
Mas aí vc me argüiria: "Pô! Mas os MIII também são e cumpriram seu papel". Bem, sim, não há dúvidas. Porém, tiveram seu tempo e o Brasil os utilizou sobre outro contexto e cenário. Hoje, a dinâmica política e militar exige um pouco mais.
Finalizando quero também reiterar que sinto muitíssimo não termos embarcados no “Su”. Todavia, só que realmente sabe os pormenores (quem sabe o Julian Assange um dia não nos desvela os tais "porquês"?) pode aduzir os fatos e nos libertar.
No mais, agradeço por seus comentários ao meu
post.
Pois debater assim é uma honra para mim, pois ainda que não tenhamos os mesmos remos sabemos que singramos para o mesmo norte.
Fte abç.
JP