Fórum Defesa Brasil

Está.

Eu acredito em ToT irrestrita, desde que haja interesse e intere$$e de ambas as partes.
Assim como não há a mínima chance de ToT quando uma das partes não quer, seja porque grana for, vide TP-2000.

A França se quiser pode fazer sim, depende de vontade política.
EUA idem.
Rússia também.

Vamos receber ToT irrestrita daquilo que pedimos.
Pedimos 100% das tecnologias?
Eu acredito que não, mas do que foi pedido, foi aceito e não houve restrições quanto a nenhuma tecnologia, e é aí que eu vejo a ToT irrestrita, ou seja, não há restrições sobre o que se pedir,a França através do seu governo se compromete a vender qualquer uma.

Outra vez, vamos pedir 100%? Não, mas podemos pedir qualquer uma sem restrições.
Pode ser uma, duas, cem, quinhentas... Ninguém sabe.

E os vazamentos do uiquiliquis confirmam que a França vai entregar o que estamos pedindo/comprando. Palavras do embaixador dos EUA.

Nada virá de graça, nada será dado facinho. Mas receberemos o que está sendo pedido, sem restrições.

Eu vejo essa coisa de que "ToT não existe" como um reducionismo na linha da famosa equação 1=99.
É uma forma de se nivelar a todos pelo pior nível, pelo menos viável, pelo mínimo, abaixo até do aceitável.

Lobby pelos caças
Candidato à presidência derrotado por Obama, o senador John McCain tentou convencer Dilma
Rousseff a comprar aviões dos EUA.
Em Brasília, McCain faz lobby por avião
A segurança das fronteiras brasileiras, a oferta dos caças norte-americanos F-18 e até a posição da
presidente Dilma Rousseff em relação ao Irã foram os assuntos que trouxeram o senador republicano John
McCain a Brasília. Em uma reunião de quase 50 minutos no Planalto com a chefe de Estado, o adversário de
Barack Obama na disputa à Casa Branca em 2008 garantiu que se encarregará, diante do Congresso
americano e até da Casa Branca, para que haja uma “completa transferência de tecnologia”, caso Dilma opte
pelo caça produzido pela Boeing. O senador e ex-presidenciável se disse ainda “feliz” de ver, na entrevista
concedida pela nova presidente ao jornal The Washington Post, que ela discordou da posição brasileira de se
abster em condenar, nas Nações Unidas, as violações de direitos humanos no Irã.
“Sentimos que os EUA e a maior parte dos outros países acham que o Irã tem um regime opressor e que
matar uma mulher por apedrejamento é uma atrocidade. Fiquei feliz em ver que a presidente não concorda com
o que ocorre lá”, disse McCain, que deixou o Brasil logo após a reunião com Dilma e com o vice-presidente,
Michel Temer, rumo ao Chile. Em relação aos caças, o republicano disse à presidente que “já foi provado” que a
tecnologia americana é melhor do que as outras. McCain afirmou compreender a preocupação brasileira com a
transferência de tecnologia. “Vou voltar aos EUA e tenho a intenção de fazer com que o Congresso e o
presidente deem garantias de que haja uma completa transferência de tecnologia, caso o Brasil opte pelo F-18”,
disse.
Antes de encontrar a presidente, McCain se reuniu com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, com quem,
além dos caças, falou sobre a segurança das fronteiras. “O Brasil tem uma grande fronteira, mas eles estão
planejando usar mais tecnologia para controlá-la. Todos nós sabemos que o tráfico de drogas é um grande
problema, não só no Brasil, mas também nos EUA”, afirmou o senador. McCain, que viaja acompanhado do
também senador republicano John Barrasso, veio a Brasília depois de passar pelo Rio de Janeiro, e visitar uma
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Morro Dona Marta.
O congressista admitiu que os Estados Unidos mantiveram pouco foco nas Américas, devido às
preocupações com as guerras no Iraque e no Afeganistão. “Mas eu acredito que, agora, nós vamos prestar
mais atenção aos nossos assuntos do continente, inclusive a violência das drogas no México e nossas relações
com a Venezuela. Mas o importante é que reconhecemos a liderança que o Brasil exerce nesse continente e no
mundo.” (Isabel Fleck e Igor Silveira)
"Tenho a intenção de fazer com que o Congresso e Obama deem garantias de que haja uma completa
transferência de tecnologia, caso o Brasil opte pelo F-18”
John McCain,
senador republicano

Esse episódio da proibição da entrada de um navio da Marinha Real pode dar um gás na compra dos caças? Acho que sempre acende uma luzinha vermelha em algum lugar.

Lendo com mais atenção esta matéria postada pelo Marino e trazendo para o mundo real, levando-se em conta as ToTs solicitadas pela FAB, e que segundo a propria FAB todos os concorrentes a atenderam, pelo menos em certa medida (o necessário), talvez a Boeing não tenha aprofundado esta ToT como os demais concorrentes, e o esforço do senador venha no sentido de melhorar estas ToTs solicitadas.

De forma ampla, a proposta de ToT da Boeing é boa, mas se nas ToTs especificamente solicitadas não tiverem sido aprofundadas, será um grande revés em relação aos demais concorrentes.

Abs

Como já havia dito o jp anteriormente e repetiu o Carlos, a questão de um forte ajuste fiscal e contenção de despesas,passa também pelo marketing desta postura perante os pagadores de impostos,portanto é no momento um tema que afeta também sim, a decisão e anúncio do FX2.

Infelizmente ao ter sido sua decisão remetida ao novo governo,a compra de caças sofre mais uma vez nas mãos das posturas de ajustes econômicos comuns em inicio de novos governos,como em outras ocasiões.

Quanto a questão dos Tots concordo com o Carlos se houver vontade política e um preço tudo é possível,com qualquer parceiro que domine e seja proprietário de suas tecnologias.

O que não está bem claro ainda,é como o ajuste fiscal deste primeiro ano de governo,afetaria o FX2,se: encerraria o processo definitivamente abrindo caminho para um novo mais a frente, ou modificaria o caminho da decisão política pela França abertamente propagada no governo anterior.

Pois como já disseram inúmeras vezes aqui,os três equipamentos nos servem,cada um com suas vantagens e desvantagens que nos levam a preferir um em detrimento dos outros,por uma questão de visão própria e pessoal.

O novo governo assim como nós, pode estar neste momento, construindo também a sua visão própria e pessoal,sobre o que é melhor,porque não? E necessariamente pode passar a privilegiar algumas outras vantagens em detrimento de outras eleitas pelo governo que se foi.

A única coisa que cada vez fica mais nítida,é a disposição ferrenha norte americana de não entregar os pontos,e se tem alguém que possui argumentos e forte poder de persuasão de bastidores e um balaio sempre cheio de novidades são justamente eles.

Levem-se em conta também a preferência declarada da Fab pelo equipamento Yanke,se esta vontade no governo anterior batia de frente em uma barreira ideológica e de forte determinação política em relação a soberania, do Pres. Lula de fazer o país “largar a mão do elefante”(@CM), a atual circunstância econômica pode colocar esta barreira em um segundo ou terceiro plano,privilegiando outros aspectos técnicos, práticos e até financeiros até de coesão e concordância pacífica com a vontade de quem vai operar o equipamento, em detrimento dos primeiros,não é absurdo pensar desta forma.

A diferença das Tots francesas em relação aos outros competidores mais do que nunca terão que ser extraordinárias e insuperáveis se quiserem ganhar esta parada e proporcionando ainda o relevante e devido respaldo,legitimidade e credibilidade a decisão do governo brasileiro por parte deles,e não se trata a meu ver de uma questão de “xepa”,diferenças marginais de Tots que não justifiquem contrariar a FAB e que sejam rebatidas com off-sets desproporcionalmente grandes,ou bancadas com facilidade pelo time do norte,criaria aí sim uma situação de argumentação política entre o Brasil e os Eua no inicio do novo governo da PresidentA DRoussef, que eu diria ser “esquisita” no mínimo e com tendências a compreensão dúbia por parte dos Eua,com explorações de caráter ideológico,pior até se a opção primeira do processo tivesse sido a Rússia,e digo isso não com sentimento de vira-lata,digo com puro e simples pragmatismo ao observar este momento e antevendo o seu possíveldesenrolar num breve tempo futuro,pois todos já estão fartos de saber quais são minhas posições com relação a este tema.

Vejam,apoio irrestrito para o desenvolvimento de um “produto básico” com componentes deles teríamos com tiveram os coreanos,assim como a oferta de um produto de 5.a Geração,eles tem boas cartas na mão como sempre,basta querer jogar o jogo deles que é o silencioso pôker e não o barulhento truco,seria agora um momento deste novo governo de silêncio ou de gritos?. Sinceramente não sei,perdi minha referência.

A sra. PresidentA deverá fazer uma visita aos Eua neste primeiro semestre,talvez fosse o caso de refletirmos todos,que benefício traria a esta visita,uma decisão do FX2 pouco antes da mesma? Benefício político somente se fosse uma decisão pró Eua,do contrário estaríamos diante de uma saia justa e bastante constrangida,o que me faz imaginar que o anuncio deverá ser protelado para o após desta viajem,e que sem dúvida a bagagem da PresidentA virá de lá recheada de influências e idéias velhas "novas".

As coisas estão estupidamente estranhas,e não só porque o Mcain veio ao Brasil para visitar favela.

SDS.

wagnerm25 escreveu:Esse episódio da proibição da entrada de um navio da Marinha Real pode dar um gás na compra dos caças? Acho que sempre acende uma luzinha vermelha em algum lugar.

Isso é média com los hermanos.

Pois é Bender.
A decisão passa longe dos parafuso e do custo do querosene.

Sobre o que a FAB quer, creio que isso se resolve tocando tudo e todos na cabeça da Força por alguém mais maleável em relação a uma nova doutrina e logística.
A MB mudou tudo, que antes era da Inglaterra e agora virá da França, em traumas e nem revoltas ou batidas de pé.
Mas há que se querer e tomar uma decisão firme nessa direção, pois enquanto se mostrar titubeio ou vacilo, a coisa vai ficar nessa de vaza-vaza, de notinha de imprensa declarando que a FAb quer isso e aquilo, coincidentemente SEMPRE em contrário ao GF.

Prá mima FAB é o de menos quando se tem o paoio do EBe da MB, vence a maioria.

Sobre a pressão americana, exercida por meios bem mais profundos que a vista desse senador, ela será tão forte quanto permitamos.
Nós piscamos no jogo de pôquer com a bost-list, uma listinha muquirana e acomodada, medíocre sob todos os pontos de vista.

Piscamos lá atrás e agora as conseqüências desfilam diariamente diante dos nossos olhos diariamente.

Pergunto.
Se na short-lit houvesse ainda SU-35BM + PAk-FA, a conversa e o nível seria esse?
Ficam mandando senador derrotado negociar nosso destino estratégico. Isso é mudança de paradigma nas nossas relações?
Já mandaram até coronel da reserva fazer ameaças aqui,e porque?
No meu ver, porque balançamos, cagamos na hora do berro, piscamos quando bateram palminha.

O elefante ameaçou e nós aceitamos a corda em nosso pecoço, mais uma vez; ou seja, a visão que se tem de lá é que é só enganação, é só empulhação, que bastam os mesmos métodos de sempre, grana e pressão que nós vamos arregar.

Se na short-list tivéssemos estas duas espadas prontas para cortar definitivamente talvez até a tromba do elefante, junto com a corda, hoje pudéssemos negociar com muito mais conforto e força.
E digo isso para todos os lados.

A Rússia hoje, desconfio, nos vê como um bobão, que aliás somos mesmo, pois quem se conforma e brada aos sete ventos as maravilhas de voar F-5 tem de ser no mínimo dos mínimos um bobalhão, um zé arrula de marca maior.

Dos BRIC, somos o único país dependente, sem forças armadas dignas do país, e sem decisão política autônoma.

Eu acho que eles, os russos, agora vão cobrar um custo alto se quisermos negociar come eles, pois que fazer negócio com bundão sempre é inseguro, pois vai que o elefante grita e nós voltamos correndo com as mãos cheias de brinquedos vermelhos!

Sobre Dilma ser quebrada por miçangas e espelhos, não acredito.
Se Lula que nunca tomou porrada não foi, não vai ser ela que apanhou a vera que vai ceder, fora que ele tem todo o PT no cangote.
Ninguém governa sem ampla maioria no congresso.
Ela enveredar pelo caminho dos espelhos e miçangas seria o maior revés ideológico político estratégico nos últimos mil anos, and far beyond.

Por isso eu acredito em FX-2=Rafale, ou FX-3.

Se o F-X2 for definido neste ano, isso pouco comprometeria um possivel aperto orçamentário no inicio da gestão da PresidentA.
Por isso não consigo associar a adiamento da decisão do F-X2 com este episódio.
Se o F-X2 fosse cancelado em nome de um ajuste fiscal, faria mais sentido que um adiamento, principalmente porque pagamento pelas aeronaves seria financiado a longo prazo.

Abs

Carlos Mathias escreveu:Pois é Bender.
A decisão passa longe dos parafuso e do custo do querosene.

Sobre o que a FAB quer, creio que isso se resolve tocando tudo e todos na cabeça da Força por alguém mais maleável em relação a uma nova doutrina e logística.
A MB mudou tudo, que antes era da Inglaterra e agora virá da França, em traumas e nem revoltas ou batidas de pé.
Mas há que se querer e tomar uma decisão firme nessa direção, pois enquanto se mostrar titubeio ou vacilo, a coisa vai ficar nessa de vaza-vaza, de notinha de imprensa declarando que a FAb quer isso e aquilo, coincidentemente SEMPRE em contrário ao GF.

Prá mima FAB é o de menos quando se tem o paoio do EBe da MB, vence a maioria.

Sobre a pressão americana, exercida por meios bem mais profundos que a vista desse senador, ela será tão forte quanto permitamos.
Nós piscamos no jogo de pôquer com a bost-list, uma listinha muquirana e acomodada, medíocre sob todos os pontos de vista.

Piscamos lá atrás e agora as conseqüências desfilam diariamente diante dos nossos olhos diariamente.

Pergunto.
Se na short-lit houvesse ainda SU-35BM + PAk-FA, a conversa e o nível seria esse?
Ficam mandando senador derrotado negociar nosso destino estratégico. Isso é mudança de paradigma nas nossas relações?
Já mandaram até coronel da reserva fazer ameaças aqui,e porque?
No meu ver, porque balançamos, cagamos na hora do berro, piscamos quando bateram palminha.

O elefante ameaçou e nós aceitamos a corda em nosso pecoço, mais uma vez; ou seja, a visão que se tem de lá é que é só enganação, é só empulhação, que bastam os mesmos métodos de sempre, grana e pressão que nós vamos arregar.

Se na short-list tivéssemos estas duas espadas prontas para cortar definitivamente talvez até a tromba do elefante, junto com a corda, hoje pudéssemos negociar com muito mais conforto e força.
E digo isso para todos os lados.

A Rússia hoje, desconfio, nos vê como um bobão, que aliás somos mesmo, pois quem se conforma e brada aos sete ventos as maravilhas de voar F-5 tem de ser no mínimo dos mínimos um bobalhão, um zé arrula de marca maior.

Dos BRIC, somos o único país dependente, sem forças armadas dignas do país, e sem decisão política autônoma.

Eu acho que eles, os russos, agora vão cobrar um custo alto se quisermos negociar come eles, pois que fazer negócio com bundão sempre é inseguro, pois vai que o elefante grita e nós voltamos correndo com as mãos cheias de brinquedos vermelhos!

Sobre Dilma ser quebrada por miçangas e espelhos, não acredito.
Se Lula que nunca tomou porrada não foi, não vai ser ela que apanhou a vera que vai ceder, fora que ele tem todo o PT no cangote.
Ninguém governa sem ampla maioria no congresso.
Ela enveredar pelo caminho dos espelhos e miçangas seria o maior revés ideológico político estratégico nos últimos mil anos, and far beyond.

Por isso eu acredito em FX-2=Rafale, ou FX-3.

CM,

Os russos podem nos achar bobões. Mas o fato é que eles retrocederam em importância econômica e nos avançamos.
Deixaram de ser a 2a economia do mundo e foram parar na 12a posição, bem atrás do Brasil (8a).

PIB 2009 (constant 2009 US$bn)
8 - Brazil - 1.572
12 - Russia - 1.231

Projeção PIB 2050 (constant 2009 US$bn)
4 - Brazil - 9.235
6 - Russia - 6.112

Página 13
http://www.pwc.com/en_GX/gx/world-2050/ ... n-2011.pdf

Se temos margem para gastar relativamente pouco em defesa, é porque estamos longe dos hotspots mundiais. A AL é uma das áreas mais calmas no globo.
Não possuímos hoje ameaças sérias em nossas fronteiras, ao contrario da Russia, Índia ou China.
Devemos aproveitar a nossa sorte geográfica e as boas conseqüências que ela tem nos trazido.

[]s

USAntiago, vamos agora nos basear no PIB dos países para escolher parcerias estratégicas?
China e ponto final!

Se temos margem para gastar relativamente pouco em defesa, é porque estamos longe dos hotspots mundiais. A AL é uma das áreas mais calmas no globo.
Não possuímos hoje ameaças sérias em nossas fronteiras, ao contrario da Russia, Índia ou China.
Devemos aproveitar a nossa sorte geográfica e as boas conseqüências que ela tem nos trazido.

Ahã...
Sei...
Sou da paz...
Viva o grilo...
Alice no país das maravilhas...


É exatamente essa visão de bobão querem que continuemos a ter.

A quem interessa essa visão abobalhada da nossa posição estratégica atual e, principalmente, futura?

E a MB comprando tecnologia de SSN prá matar sardinha, né?

Sei lá,

Entendo tanto o que CM e Bender estão dizendo, mas não creio que os problemas no caso com os russos foram somente "culpa" "nossa" ... Os próprios russos até aonde consta também deram os seus moles e por não entender com quem estavam negociando perderam até oportunidades com a MB.

É claro que existe preconceito com relação a eles, porque afinal de contas os nossos militares de certo modo foram treinados para "desconfiar' dos russos por pelo menos 40/50 anos, assim como a habilidade russa de negociar sem tomar determinados cuidados com o lado "geopolítico" é também conhecida.

Acho que juntando isso (que poderia sim ser contornável) com prováveis pressões do pessoal daqui de ribá, acabamos com a short-list que temos por aí.

Acho que no fim faltou uma certa paciência e abertura de pensamento do lado de cá assim como faltou uma pesquisa maior sobre nós do lado dos russos e essa falta de sensibilidade deles torna dificil novos relacionamentos com países que não são tradicionais clientes ou que não tem opção mesmo.

Não estou dizendo que os caras são burros ou nada disso, mas até colocando a história da MB com eles nota-se que faltou uma certa sensibilidade do lado de lá.

Daí o Mi-35 é um grande teste para eles...

Enfim, com relação ao F-X 2.0 essa era em tese a "melhor" lista possível, porque se saísse o Gripen entraria o F-16... e aí vocês veriam o que é Lobby... com F-16 e F-18SH na parada... nada de PA de Rodopista e essas outras coisas que lemos por aí...

Infelizmente comemos bola durante décadas com relação a Defesa e querer sair da lama tem o seu preço e não dá sempre para acertamos de primeira.
[]s
CB_Lima

Carlos Mathias escreveu:USAntiago, vamos agora nos basear no PIB dos países para escolher parcerias estratégicas?
China e ponto final!

Se temos margem para gastar relativamente pouco em defesa, é porque estamos longe dos hotspots mundiais. A AL é uma das áreas mais calmas no globo.
Não possuímos hoje ameaças sérias em nossas fronteiras, ao contrario da Russia, Índia ou China.
Devemos aproveitar a nossa sorte geográfica e as boas conseqüências que ela tem nos trazido.

Ahã...
Sei...
Sou da paz...
Viva o grilo...
Alice no país das maravilhas...


É exatamente essa visão de bobão querem que continuemos a ter.

A quem interessa essa visão abobalhada da nossa posição estratégica atual e, principalmente, futura?

E a MB comprando tecnologia de SSN prá matar sardinha, né?

Não amigo "qualificador". Temos margem para fazer as coisas* sem desespero, desde que atuemos com seriedade e planejamento. Óbvio é que essa margem de segurança geográfica pode ou não ser aproveitada em função da qualidade da nossa governança.

*: VLS, SSN, mísseis etc ou seja, investir no nossa capacitação e desenvolvimento tecnológico.

A situação da Russia é complicada. Sua importância econômica relativa encolhe, sua população envelhece e encolhe, sua economia está cada vez mais dependente de commodities e seus vizinhos ficam cada vez mais poderosos. Uma hora dessas ela entra para a UE.

Carlos Mathias escreveu:Pois é Bender.
A decisão passa longe dos parafuso e do custo do querosene.

Sobre o que a FAB quer, creio que isso se resolve tocando tudo e todos na cabeça da Força por alguém mais maleável em relação a uma nova doutrina e logística.
A MB mudou tudo, que antes era da Inglaterra e agora virá da França, em traumas e nem revoltas ou batidas de pé.
Mas há que se querer e tomar uma decisão firme nessa direção, pois enquanto se mostrar titubeio ou vacilo, a coisa vai ficar nessa de vaza-vaza, de notinha de imprensa declarando que a FAb quer isso e aquilo, coincidentemente SEMPRE em contrário ao GF.

Prá mima FAB é o de menos quando se tem o paoio do EBe da MB, vence a maioria.

Sobre a pressão americana, exercida por meios bem mais profundos que a vista desse senador, ela será tão forte quanto permitamos.
Nós piscamos no jogo de pôquer com a bost-list, uma listinha muquirana e acomodada, medíocre sob todos os pontos de vista.

Piscamos lá atrás e agora as conseqüências desfilam diariamente diante dos nossos olhos diariamente.

Pergunto.
Se na short-lit houvesse ainda SU-35BM + PAk-FA, a conversa e o nível seria esse?
Ficam mandando senador derrotado negociar nosso destino estratégico. Isso é mudança de paradigma nas nossas relações?
Já mandaram até coronel da reserva fazer ameaças aqui,e porque?
No meu ver, porque balançamos, cagamos na hora do berro, piscamos quando bateram palminha.

O elefante ameaçou e nós aceitamos a corda em nosso pecoço, mais uma vez; ou seja, a visão que se tem de lá é que é só enganação, é só empulhação, que bastam os mesmos métodos de sempre, grana e pressão que nós vamos arregar.

Se na short-list tivéssemos estas duas espadas prontas para cortar definitivamente talvez até a tromba do elefante, junto com a corda, hoje pudéssemos negociar com muito mais conforto e força.
E digo isso para todos os lados.

A Rússia hoje, desconfio, nos vê como um bobão, que aliás somos mesmo, pois quem se conforma e brada aos sete ventos as maravilhas de voar F-5 tem de ser no mínimo dos mínimos um bobalhão, um zé arrula de marca maior.

Dos BRIC, somos o único país dependente, sem forças armadas dignas do país, e sem decisão política autônoma.

Eu acho que eles, os russos, agora vão cobrar um custo alto se quisermos negociar come eles, pois que fazer negócio com bundão sempre é inseguro, pois vai que o elefante grita e nós voltamos correndo com as mãos cheias de brinquedos vermelhos!

Sobre Dilma ser quebrada por miçangas e espelhos, não acredito.
Se Lula que nunca tomou porrada não foi, não vai ser ela que apanhou a vera que vai ceder, fora que ele tem todo o PT no cangote.
Ninguém governa sem ampla maioria no congresso.
Ela enveredar pelo caminho dos espelhos e miçangas seria o maior revés ideológico político estratégico nos últimos mil anos, and far beyond.

Por isso eu acredito em FX-2=Rafale, ou FX-3.

Continua passando longe do parafuso e querosene,mas é preciso avaliar se a distância politica e ideológica que era tão próxima desta decisão,continua sendo.

Com Russos na parada,fica até um exercício de pensamento interessante e surreal de se fazer, até que ponto tivessem chegado as propostas francesas e principalmente a norte-americana,e porque não dizer as próprias propostas Russas?,para mim já a um bom tempo, a tal "piscada" no jogo de poker foi mais por medo de uma proposta russa irresistível, vencedora e imbatível do que qualquer outra coisa,pois interessava que ela não existisse e tivesse chances para dois principais protagonistas do processo a FAB e o MD,juntaram a fome com a vontade de comer,e agora a comida queima na panela.

Não penso no: "enveredar pelo caminho dos espelhos e miçangas",mas em uma dúvida minha atual de inicio de governo,onde não ficou ainda claro e límpido qual o compromisso real da presidentA com essas: na minha visão importantes idissincrasias "sobre soberania" do governo anterior,me parece cada vez que ouço uma coisinha ali e outra acolá,que o pragmatismo em todos os temas serão a pedra de toque deste governo,tenho grandes dúvidas como e para que este pragmatismo vai ser usado nesta questão dos caças.

Talvez passem a ser somente caças para a prática do vôo,descolados de algo maior,sei lá,vai haver ainda muito ranger de dentes neste tópico até que se saiba com certeza que tamanho é o novo passo.

Grande abraço!

E........????????????????????????????????

Se for assim, o que a raquítica Suécia tá fazendo na short-list amigo?

Você e o P-44 acho que são as pessoas que acham que a Rússia vai sumir num buraco-negro econômico, mas acredita piamente que a Suécia zerá a maior potência da terra.

E se a Rússia afundar com comodites como o petróleo, o resto do mundo já afundou antes, porque antes de comprar bugingangas, os países precisam de petróleo, mais até do que água.
Vocês previram a destruição da Venezuela por causa da quedo do preço do petróleo e blá, blá, blá.
O barril bateu nos 100 merréis, Chávez continua lá, os Su-30 estão lá lançamdo seus mísseis em teste, apesar de nenu voar e de todas as armas estarem vencidas, sempre de acordo com informações secretas trazidas por jesuis .
Aliás, a vaquinha espalhada por aí está faznedop efeito, essa semana vi duas fragatas saindo do porto e indo pro mar.

Meu caro, ates da KNAPO falir, a SAAB já virou pó com seu avião de pega otário.

A KNAAPO vai fazer SU-35BMe PAK-FA pro governo russo, isso é certo.
Vai entregar mais de 1000, vou repetir, mais de 100 SU-30 só prá Índia.

É mais do que o FX todo, mesmo que as melhores previsões se confirmem.

Infelizmente parta os comedores de hamburger e seus "seguidores", a Rússia encapetada comunista vai estar no mundo por muuuuuuito tempo ainda.
E vendendo muito material de ata tecnologia.
Menos prá nós porque Buana não nos dá permissão.

Bender, a notícia da proibição do navio inglês encostar aqui, prá mim, mostra que a coisa ficou mais braba ainda.

Ou seja, endureceram no jogo.

Hoje é que eu li com mais atenção essa nota.

Veja que o Chile e a Colômbia são compradores de miçangas e espelhos de carteirinha.
É esse papel que queremos mostrar na nossa área de influência?

Que liderança de araque seria essa, a da continuidade?

Um colega muito bem lembrou da nossa balança extremamente favorável com a Argentina ( e todo o resto da A do Sul), e vamos trocar isso por miçangas?

Eu não acredito que continuem apoiando uma liderança brasileira calçada em apoio dos EUA.

Apoio americano é igual a apoio do falecido Brizola e do FHC, é derrota certa.