Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sex Abr 22, 2011 12:59 am
Boss escreveu:Quem tá na concorrência ? Só me tranquilizo se ler "Bolívia, Nepal e Butão".
Boss escreveu:Quem tá na concorrência ? Só me tranquilizo se ler "Bolívia, Nepal e Butão".
Hummm... 27 nós não seria pouco não? Digo isso porque o A-12 São Paulo chega a 32 nós... quem acompanharia ele em escolta a essa velocidade?thelmo rodrigues escreveu:Dados técnicos da FREMM :
• Comprimento: 142 m
• Boca: 20 m
• Deslocamento (aprox.): 6.000 toneladas
• Velocidade Max.: 27 nós
• tripulação: 108 homens (incluindo o Destacamento Aéreo Embarcado)
• Acomodação: 145 homens
• Alcance: 6.000 nm a 15 nós
FONTE: DCNS via Poder Naval.
irlan escreveu:Uma pergunta, se as marinhas européias não tem condições de manter esses navios, como nós teremos?
Olá, Lord.Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores,
Em minha opinião a 1ª etapa do PROSUPER já deveria garantir navios de 6.000 ton ( 4 anti-aéreos e 4 emprego geral). O aumento de 5 para 8 navios se justificaria no atraso do início do programa e o envelhecimento e necessidade premente de renovação da frota atual.
Sds
Lord Nauta.
Volto a colocar minha opinião de que este "approach" não vai dar certo, como não dá há mais de 100 anos.knigh7 escreveu:Olá, Lord.
Também tenho essa opinião. Dada a necessidade de retirada das fragatas até + ou - 2025, e a necessária demora para a adequacão para o inicio da producão local, bem como as limitacões de producão simultânea, se não tivermos uma encomenda de 8 ou 10 escoltas ao invés de 5, surgirá um gap desses meios na MB (caso não seja seduzida pela compra de escoltas de uportunidade, o que seria ruim para a MB caso fsse por esse caminho).
Na MB, não se discute isso que vc escreveu, em alto nível?
Obrigao pelas informações Marino.Marino escreveu:Mais uma vez escrevo que o que está acontecendo é uma postergação de um ano nos planos das FA, não um cancelamento.
O PROSUPER está andando, nas conversações, na apresentação de propostas, na apresentação de offsets, na apresentação de compensações industriais, etc.
Este ano, como já escrevi, 3 programas estão mantidos, entre eles o estratégico PROSUB, que está andando MELHOR do que pensamos.
LeandroGCard escreveu:Volto a colocar minha opinião de que este "approach" não vai dar certo, como não dá há mais de 100 anos.knigh7 escreveu:Olá, Lord.
Também tenho essa opinião. Dada a necessidade de retirada das fragatas até + ou - 2025, e a necessária demora para a adequacão para o inicio da producão local, bem como as limitacões de producão simultânea, se não tivermos uma encomenda de 8 ou 10 escoltas ao invés de 5, surgirá um gap desses meios na MB (caso não seja seduzida pela compra de escoltas de uportunidade, o que seria ruim para a MB caso fsse por esse caminho).
Na MB, não se discute isso que vc escreveu, em alto nível?
A MB deveria simplesmente mostrar que existem navios já fora de condições para cumprir suas missões (por uma série de motivos), e solicitar a aprovação da encomenda de 3 navios de escolta até o final do primeiro governo Dilma. Os modelos na verdade são o que menos importa, esta encomenda deveria ser usada para montar a infra-estrutura de construção e de fornecimentos dos equipamentos que forem possíveis desenvolver ou pelo menos produzir aqui.
E no início de cada governo a briga deveria ser sempre a mesma, aprovar a construção dos próximos 2 ou 3 escoltas ao longo dos 4 anos, e assim sucessivamente. Ao invés de falarmos de 6 ou 8 X 500 mi. = 3 a 4 bilhões, o papo seria sempre de apenas 1,5 bilhões (ou menos, também sou contra classes únicas de custo constante). Os argumentos seriam não só a obsolescência das plataformas existentes, mas também (e principalmente) a manutenção de empregos, da capacidade industrial, do expertise, e eventualmente até a viabilização de exportações. E não seriam apenas os almirantes a solicitar os navios, mas também os empresários dos estaleiros e fornecedores envolvidos.
Assim, se conseguíssemos manter por exemplo 3 navios a cada 4 anos de governo (algo perfeitamenmte palatável em termos políticos, parar o programa é que poderia ser politicamente negativo pois se poderia dizer que o governo fêz menos que o anterior) e cada navio tivesse uma vida na MB de 40 anos (o que é o valor típico de qualquer forma) já chegaríamos ao longo do tempo na marinha de 30 escoltas.
Leandro G. Card
Pois é, acho que a maior dificuldade está justamente na frase grifada.Lord Nauta escreveu:Prezado Amigo,
Até concordo com sua linha de pensamento. Entretanto e impossível confiar, a despeito da existência da END, que um próximo governo vai encomendar navios de forma adequada para a MB. Por isso defendo que a fase inicial do PROSUPER seja de 8 fragatas (4 AAW e 4 EG). Contrato assinado no governo da DR o que garantiria pelos menos 8 navios novos para a Esquadra. No caso de outro governo mudar a orientação a MB teria ao menos um núcleo de Poder Naval moderno. A substituição dos outros navios seguiria conforme o seu pensamento, desde claro houvesse ''vontade política''. Considero a END após uma serie de reflexões como um excelente documento norteador do assunto no país, embora como diz a sabedoria popular ''papel aceita tudo'', ou seja a END de fato não permite afirmarmos com convicção que os PAE serão cumpridos de fato. Quanto ao fato da postergação dos programas, por exemplo,perfeito seguir a direção da presidente DR, mas de toda forma as quantidades previstas aliadas ao tempo de realização do programa não atendem a necessidade premente de substituição de navios que deveriam ter começado a serem retirados de serviço a pelo menos cinco anos atrás.
Sds
Lord Nauta