Página 36 de 104

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Ter Mar 22, 2011 2:56 pm
por prp
Anton escreveu:É curioso essa história.
O que antigamente chamavam de guerrilheiros hoje, provavelmente, seriam chamados de terroristas e estariam mortos ou com a cabeça a prêmio mundo afora.
Quer dizer que os rebeldes da Libia estão sendo tratados como terroristas?
Pelo que sei a OTAN tá jogando toneladas de bonbas em cima do Kadafi pra ver se os "terroristas" tomam o poder, ou tô enganado.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Ter Mar 22, 2011 3:08 pm
por Anton
Acho que o uso das palavras terrorista e rebelde dependem bastante dos interesses políticos.
Os israelenses chamam os palestinos de terrotistas, outros de rebeldes ou insurgentes.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qua Mar 23, 2011 12:32 pm
por marcelo l.
Enquanto aqui o governo quer levantar casos de 30 anos atrás já indenizados (diga-se), na Libia considera legitimo o governo de Ggadafi que em 1 ano deve ter violado mais direitos humanos que toda a ditadura militar mais período vargas.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qua Mar 23, 2011 2:38 pm
por rodrigo
A Líbia está no balança mais não cai, e Cuba?

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qua Mar 23, 2011 7:52 pm
por Guerra
Cuba não tem petroleo. A unica coisa que exporta é uma idelogia falida e é vitima do seu principal produto de exportação. Só vai conseguir se libertar da ditadura quando o semi deus barbudo morrer e o mundo finalmente aceitar a queda do ultimo simbolo da guerra fria.
Muita gente vai chorar, filosofar em cima do barril de polvora cubando que vai ser dpeois da morte dele, mas vai aceitar.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qua Mar 23, 2011 8:13 pm
por tflash
Passei pelo tópico e achei que era importante frisar isto. O terrorista ataca alvos civis inocentes com o objectivo de criar medo. O guerrilheiro ataca alvos do regime, policia, militares. É bem diferente mas depois as classificações variam conforme a aproximação política a quem classifica.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qua Mar 23, 2011 8:24 pm
por FoxTroop
tflash escreveu:Passei pelo tópico e achei que era importante frisar isto. O terrorista ataca alvos civis inocentes com o objectivo de criar medo. O guerrilheiro ataca alvos do regime, policia, militares. É bem diferente mas depois as classificações variam conforme a aproximação política a quem classifica.
De repente lembrei-me dos "guerrilheiros" da UPA e de 1961.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qua Mar 23, 2011 9:54 pm
por tflash
Eu acho que o Salazar teve toda a razão em os classificar como terroristas, fora ideologias e razões. Foi um acto claro de terror.

Outro caso é a ETA. Independentemente do motivo ou razão da luta, visaram alvos civis.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Ter Abr 05, 2011 6:06 pm
por rodrigo
Dia de Silêncios
Jânio de Freitas

A ausência do 47º ano sucessivo de manifestações mutuamente agressivas, no 31 de março, de representantes militares da ditadura e de parte dos seus opositores, tem significações maiores do que deu a perceber de imediato.
[...]
No lado dos militares, os três comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica reproduziram para os subordinados a instrução do ministro Nelson Jobim contra ordens do dia e outras manifestações sectárias. Mas o primeiro daqueles comandantes, general Enzo Peri, tem no caso um destaque particular. O general Augusto Heleno Pereira, com a ira que o acometeu desde que voltou da missão no Haiti, estava prestes a transgredir a instrução do ministro. O general Peri calou-o, e aos componentes do ato planejado, com uma intervenção firme. Como não houvera ainda em relação ao assunto.
O general Augusto Heleno tornou-se conhecido quando a Procuradoria da República constatou ser destinada a ele, servindo no Palácio do Planalto durante o governo Fernando Henrique, a quantidade injustificável de telefonemas do então juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, que à época fazia fortuna com o dinheiro da construção do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo.
A manifestação no dia 31 seria a última participação do general antes de oficializada, com a passagem para a reserva por prazo no posto, sua troca das fardas por uma roupinha paisana e doméstica. Mas sem motivo para frustração pelo silêncio como encerramento. Na reserva, terá mais oportunidade de se manifestar. Espera-se que até para explicar, de maneira mais convincente do que já fez, também os telefonemas do Lalau, mas sobretudo suas relações com a ONU no Haiti e sua volta imprevista e sem a extensão possível. Este último tema é de interesse amplo.

___________________________________________________________________

A carta enviada ao jornalista pelo General Heleno

Jamais senti ira. Sou um homem de bem com a vida.
Jamais fui interpelado pela Procuradoria da República sobre “quantidade injustificável de telefonemas do então juiz Nicolau dos Santos Neto”.
Jamais servi no Palácio do Planalto durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Durante o governo do Presidente Collor, tinha contatos frequentes com os Presidentes de Tribunais Regionais do Trabalho, por motivo exclusivamente funcional. Os processos de nomeações do Poder Judiciário, de Ministro do STF a juiz classista, passavam por mim, no Gabinete Militar, e eu, pessoalmente, os preparava para despacho do Min da Justiça com o Presidente da República.
Nada mais razoável que me ligasse com o presidente do TRT/SP, o mais importante do País. Jamais tratei de obras, verbas ou coisa parecida. O Gabinete Militar não possuía qualquer ingerência com o assunto.
Sua ilação é infundada, leviana e inexplicável. Da primeira vez que você tratou do assunto, já se vão alguns anos, coloquei à sua disposição minhas declarações de Imposto de Renda e extratos bancários. Você preferiu seguir a linha das acusações irresponsáveis e mentirosas.
Quanto à volta do Haiti, não entendi suas conclusões.
Ultrapassei em três meses o prazo previsto para a missão. Depois de 15 meses fora do País, retornei para assumir o cargo de Chefe do Gabinete do Comandante.
Fui convidado, insistentemente, pelo Chefe do Departamento de Operações de Paz da ONU e pelo próprio Secretário Geral da ONU, que me ligou pessoalmente, para permanecer no cargo.
Recusei porque considerava minha tarefa cumprida e porque sempre achei saudável a renovação de comandantes, sobretudo em uma missão altamente desgastante. Gostaria que outros generais vivessem a experiência fascinante de comandar a Força Militar da MINUSTAH. Esse rodízio acontece até hoje.
Finalmente, quanto à palestra sobre 31 de março de 1964, não iria ferir os princípios da hierarquia e da disciplina, após 45 anos de serviço e no mais alto posto da carreira. Minhas palavras não iriam modificar os fatos, apenas contar a verdade aos mais jovens.

Gen Augusto Heleno Pereira

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Ter Abr 05, 2011 6:20 pm
por Tupi
Esse Gen Heleno é um cabra de respeito!
Que bom quenão se calou diante do denuncismo vazio!

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Ter Abr 05, 2011 7:40 pm
por P. K. Liulba
prp escreveu:
Anton escreveu:É curioso essa história.
O que antigamente chamavam de guerrilheiros hoje, provavelmente, seriam chamados de terroristas e estariam mortos ou com a cabeça a prêmio mundo afora.
Quer dizer que os rebeldes da Libia estão sendo tratados como terroristas?
Pelo que sei a OTAN tá jogando toneladas de bonbas em cima do Kadafi pra ver se os "terroristas" tomam o poder, ou tô enganado.
Querem que eles tomem o poder das mãos de Kadafi, mas, debatem a uma semana se mandam ou não armas com medo que elas "armem os jihadistas".
Dá para entender?

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Ter Abr 05, 2011 7:44 pm
por P. K. Liulba
rodrigo escreveu:Dia de Silêncios
Jânio de Freitas

A ausência do 47º ano sucessivo de manifestações mutuamente agressivas, no 31 de março, de representantes militares da ditadura e de parte dos seus opositores, tem significações maiores do que deu a perceber de imediato.
[...]
No lado dos militares, os três comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica reproduziram para os subordinados a instrução do ministro Nelson Jobim contra ordens do dia e outras manifestações sectárias. Mas o primeiro daqueles comandantes, general Enzo Peri, tem no caso um destaque particular. O general Augusto Heleno Pereira, com a ira que o acometeu desde que voltou da missão no Haiti, estava prestes a transgredir a instrução do ministro. O general Peri calou-o, e aos componentes do ato planejado, com uma intervenção firme. Como não houvera ainda em relação ao assunto.
O general Augusto Heleno tornou-se conhecido quando a Procuradoria da República constatou ser destinada a ele, servindo no Palácio do Planalto durante o governo Fernando Henrique, a quantidade injustificável de telefonemas do então juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, que à época fazia fortuna com o dinheiro da construção do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo.
A manifestação no dia 31 seria a última participação do general antes de oficializada, com a passagem para a reserva por prazo no posto, sua troca das fardas por uma roupinha paisana e doméstica. Mas sem motivo para frustração pelo silêncio como encerramento. Na reserva, terá mais oportunidade de se manifestar. Espera-se que até para explicar, de maneira mais convincente do que já fez, também os telefonemas do Lalau, mas sobretudo suas relações com a ONU no Haiti e sua volta imprevista e sem a extensão possível. Este último tema é de interesse amplo.

___________________________________________________________________

A carta enviada ao jornalista pelo General Heleno

Jamais senti ira. Sou um homem de bem com a vida.
Jamais fui interpelado pela Procuradoria da República sobre “quantidade injustificável de telefonemas do então juiz Nicolau dos Santos Neto”.
Jamais servi no Palácio do Planalto durante o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Durante o governo do Presidente Collor, tinha contatos frequentes com os Presidentes de Tribunais Regionais do Trabalho, por motivo exclusivamente funcional. Os processos de nomeações do Poder Judiciário, de Ministro do STF a juiz classista, passavam por mim, no Gabinete Militar, e eu, pessoalmente, os preparava para despacho do Min da Justiça com o Presidente da República.
Nada mais razoável que me ligasse com o presidente do TRT/SP, o mais importante do País. Jamais tratei de obras, verbas ou coisa parecida. O Gabinete Militar não possuía qualquer ingerência com o assunto.
Sua ilação é infundada, leviana e inexplicável. Da primeira vez que você tratou do assunto, já se vão alguns anos, coloquei à sua disposição minhas declarações de Imposto de Renda e extratos bancários. Você preferiu seguir a linha das acusações irresponsáveis e mentirosas.
Quanto à volta do Haiti, não entendi suas conclusões.
Ultrapassei em três meses o prazo previsto para a missão. Depois de 15 meses fora do País, retornei para assumir o cargo de Chefe do Gabinete do Comandante.
Fui convidado, insistentemente, pelo Chefe do Departamento de Operações de Paz da ONU e pelo próprio Secretário Geral da ONU, que me ligou pessoalmente, para permanecer no cargo.
Recusei porque considerava minha tarefa cumprida e porque sempre achei saudável a renovação de comandantes, sobretudo em uma missão altamente desgastante. Gostaria que outros generais vivessem a experiência fascinante de comandar a Força Militar da MINUSTAH. Esse rodízio acontece até hoje.
Finalmente, quanto à palestra sobre 31 de março de 1964, não iria ferir os princípios da hierarquia e da disciplina, após 45 anos de serviço e no mais alto posto da carreira. Minhas palavras não iriam modificar os fatos, apenas contar a verdade aos mais jovens.

Gen Augusto Heleno Pereira

Mais uma obra da "Falha de São Paulo".

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qui Abr 07, 2011 3:05 pm
por rodrigo
Deviam ler o discurso da presidente nos catequismos de esquerda, e publicar também nesses sites que orientam o pensamento dessa tchurma. A presidente, obviamente não escreveu, mas leu.


Discurso da Presidente da República, Dilma Rousseff, durante cerimônia de apresentação das insígnias das Ordens do Mérito da Defesa e dos Comandos Militares

Palácio do Planalto, 05 de abril de 2011



Recebo com alegria as insígnias de grã-mestra das Ordens do Mérito da Defesa, Naval, Militar e Aeronáutico, as mais altas condecorações concedidas pelo Ministério da Defesa e Comandos da Marinha, do Exército Brasileiro, e da Força Aérea, pela primeira vez, agora, concedidas a uma mulher.

Aproveito também para exprimir a particular satisfação que tenho, na qualidade de comandante das Forças Armadas, de poder contar com a eficiente atuação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, bem como com o valioso apoio dos comandantes da Marinha, almirante Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins; da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito; e do chefe [do Estado]-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi.

É nesse espírito de valorização do trabalho das Forças militares que cumprimento os novos oficiais-generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como suas esposas aqui presentes.

A carreira militar em que cada um dos novos oficiais-generais soube se destacar é pautada pelos valores do profissionalismo e da incansável dedicação ao país. A promoção com que foram distinguidos constitui a justa e merecida recompensa por sua competência e pela excelência de suas trajetórias profissionais.

Ao transmitir as minhas mais sinceras congratulações aos novos oficiais-generais, compartilho com os senhores e as senhoras uma breve reflexão sobre a importância do papel que as Forças Armadas desempenham no Brasil.

Os militares são representantes do poder do Estado que, nos termos da Constituição, em pacto indissolúvel com a sociedade, detêmos meios legítimos necessários à garantia da defesa nacional, dos poderes constitucionais e das nossas extensas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas.

É com orgulho que constato, nesse sentido, a evolução democrática da sociedade brasileira.

Um país que conta, como o Brasil, com Forças Armadas caracterizadas por um estrito apego às suas obrigações constitucionais, é um país que corrigiu seus próprios caminhos e alcançou um elevado nível de maturidade institucional.

Nossas Forças Armadas compartilham plenamente os valores da justiça, da democracia, da paz e da igualdade de oportunidades que lastreiam os objetivos internos e externos do Brasil. Contribuem, dessa forma, para consolidar nosso país como um Estado democrático de direito por excelência.

Estejam seguros de que não me escapam outras características singulares da profissão das Armas. O patriotismo, o estoicismo, a abnegação, a disciplina, a hierarquia. Não me escapam as privações às quais muitos de vocês são submetidos no cumprimento do dever.

Estamos construindo uma nação mais fraterna, mais igualitária e mais próxima, que jamais prescindirá da importante contribuição dos homens e das mulheres militares.
A prioridade fundamental do meu governo é, como sabem, acabar com a pobreza extrema no Brasil. Nessa luta conto com as Forças Armadas. Sua larga experiência de trabalhos sociais, desenvolvida em todo o território nacional e alcançando as regiões mais longínquas e remotas, tem valor inestimável para chegarmos a esse objetivo primordial.

Por seu espírito cívico e sua excelente formação profissional, os soldados brasileiros vêm atuando da forma mais dedicada e eficiente para que o Brasil se transforme definitivamente em um país desenvolvido. Um Brasil plenamente desenvolvido precisará de Forças Armadas equipadas, treinadas, modernas, para o cumprimento de suas missões constitucionais.

Senhores oficiais-generais, senhoras e senhores,

Estou segura de que compartilham minha convicção de que não existe desenvolvimento econômico e social e política externa soberana sem uma política de defesa afirmativa.
Não tenhamos ilusões: se o Brasil se abre para o mundo, o mundo se volta para o Brasil. Essa dinâmica é portadora de esperança, mas também de novas e grandiosas responsabilidades, que as Forças Armadas saberão cumprir.

A história ensina que não se constrói um grande país sem que esse seja capaz de conciliar a defesa de seus interesses e a permanente construção da paz entre as nações, valor essencial que tem presidido nossa política externa com a altiva participação de nossas Forças Armadas, sobretudo em missões humanitárias de paz, e nós nos orgulhamos disso.

Tenho plena consciência de que, apesar dos significativos avanços registrados na área de defesa nos últimos anos – em especial a partir da publicação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, e da Lei Complementar de 10/2010 – muito ainda precisa... muito ainda deve e precisa ser feito.

Considero imprescindível diminuir nossas vulnerabilidades na área de defesa, consolidar uma indústria nacional de defesa dinâmica, modernizar os meios operativos, integrar as três Forças Armadas e adensar a capacidade institucional do Ministério da Defesa.
Senhores oficiais-generais,

As riquezas do pré-sal, descobertas nas profundezas do Atlântico, impõem um novo estágio para as forças de defesa. A garantia efetiva da soberania nacional, pela proteção das nossas fronteiras, tanto no oceano como também na Amazônia, se transformaram na prioridade da nossa estratégia de defesa, a fim de assegurar às gerações futuras de brasileiras e de brasileiros a garantia de um verdadeiro passaporte para o futuro, que se constitui necessariamente quando se trata da exploração das riquezas do pré-sal.
Sabemos que o nosso país também é um país vocacionado para a paz; tem um compromisso histórico com a paz, com a democracia e com o diálogo.

Temos orgulho de viver em paz com os nossos dez vizinhos há mais de um século, fruto de uma relação harmoniosa que pretendemos aprofundar no nosso governo. Sabemos, no entanto, que apenas através de uma força de dissuasão convincente teremos a segurança da manutenção desta paz.

Sabemos também que o papel que o Brasil assumiu irá nos exigir um novo protagonismo. A missão de paz no Haiti, liderada com tanta honra e humanidade pelas nossas Forças Armadas são um exemplo destacado das responsabilidades brasileiras na ordem global. E, aqui, eu não posso deixar de homenagear todos os brasileiros que tombaram durante essa missão de paz.

Senhores oficiais-generais, senhoras esposas, senhores familiares,

Conheço plenamente as linhas essenciais do plano diretor elaborado pelo ministro Nelson Jobim. Em um país ainda socialmente desigual como o Brasil, poderia parecer tentadora a noção de que a modernização e o dimensionamento das Forças Armadas constituiriam esforço ocioso, prejudicial ao investimento em outros setores prioritários. Isso é um grande engano. O certo é que a defesa não pode ser considerada elemento menor da agenda nacional.

É importante também que o conjunto dos brasileiros compreenda a importância de seu engajamento nos assuntos relacionados à defesa. A sociedade civil precisa compreender que os temas de defesa não são exclusividade dos militares. Uma boa oportunidade para o envolvimento civil nessa seara são as discussões em torno do Livro Branco de Defesa Nacional. Atualmente em elaboração, o Livro permitirá que a sociedade civil aprofunde seus conhecimentos sobre os temas militares e também servirá para ampliar o conhecimento do próprio estamento militar sobre si mesmo.

Tenham a certeza, senhores oficiais-generais, de que encontrarão em mim uma liderança aberta ao diálogo, disposta a agregar em torno de si todas as forças vivas da nação desejosas de contribuir para a afirmação do grande destino que estamos construindo. Conto com a dedicação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para somar forças no objetivo comum de construir um país desenvolvido, do qual consigamos erradicar totalmente a miséria.

Reitero meus cumprimentos a cada um dos novos oficiais-generais, suas esposas e familiares, e desejo-lhes todo o sucesso nas importantes missões e responsabilidades que assumem a partir de agora.

Parabéns e muito obrigada.

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Qui Abr 07, 2011 6:58 pm
por rodrigo
Comissão da Verdade tem por objetivo esclarecer denúncias de torturas, mortes e desaparecimento no período de presidentes militares. A ministra secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, argumenta que o Brasil é uma democracia consolidada, mas ainda tem uma lacuna: o direito à verdade e à memória. O projeto de lei que propõe a instalação da comissão está no Congresso desde o ano passado.

Para discutir o assunto, Alexandre Garcia convidou Gilson Cardoso, coordenador do movimento nacional dos Direitos Humanos e o almirante Veiga Cabral, presidente do Clube Naval. Segundo Gilson Cardoso, as Forças Armadas têm que apoiar as investigações e punir aqueles que foram responsáveis pelas torturas.

http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... A+DA+.html

Re: Revanchismo sem fim

Enviado: Sex Abr 08, 2011 12:23 pm
por gil eanes
A verdade é essa!!!! Nossos generais são um bando de bundões!!! Esse Gen. Heleno. Ele já é 4 estrelas, não tem mais nada a perder, já está na reserva. Devia falar as verdades. Mas se calou!!! Acabou o 31 de março e daqui há pouco vão inventar uma data para a "guerrilha" ou seus "heróis".

Prestem atenção no que diz Olavo de Carvalho no vídeo abaixo. Principalmente a partir dos 3 min.

Ápice em 4 min.: "Porque que EB jamais processou quem o difama??????"""