+4 UH-60L para a FAB
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Helio,
Reli novamente o tópico e percebi a sua confusão e dos seus amigos da MB, pode até esclarece-los.
Os Sud Aviation 330 foram baptizados de PUMA, tanto os modelos militares como os civis. Só mais tarde a Aerospatiale decidiu que os modelos militares seriam os Cougar, mantendo a designação Puma só para os civis.
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Reli novamente o tópico e percebi a sua confusão e dos seus amigos da MB, pode até esclarece-los.
Os Sud Aviation 330 foram baptizados de PUMA, tanto os modelos militares como os civis. Só mais tarde a Aerospatiale decidiu que os modelos militares seriam os Cougar, mantendo a designação Puma só para os civis.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"

NJ
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Por falar em reler, na noticia de hoje diz que os 51 Caracal da Helibras custarão U$6 bilhões.
Isto dá uma bagatela de U$117.647.050,00 por helicoptero.
Mesmo decontando o custo do treinamento , simuladores, sobressalentes é muito caro.
Perto disto 36 Fx-2 por U$2,2 bilhões é uma merreca
Ainda comentam que o BH é muito caro!
Isto com certeza vai dar uma CPI no futuro.
Hélio
Isto dá uma bagatela de U$117.647.050,00 por helicoptero.
Mesmo decontando o custo do treinamento , simuladores, sobressalentes é muito caro.
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Isto com certeza vai dar uma CPI no futuro.
Hélio
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Quanto a isso não me meto. Qual é a noticia?
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"

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Re: +4 UH-60L para a FAB
País discute como financiar aquisição de armamentos PDF Imprimir E-mail
Por Defesa Brasil
14 de Julho de 2009
Andrei Netto
O governo brasileiro espera fechar até a próxima sexta-feira, em Paris, a forma de financiamento para a compra de helicópteros Cougar EC-725 e submarinos Scorpène e para a construção de uma base naval no Rio, contratos firmados dentro da parceria estratégica com a França. Os acordos estão sendo discutidos com representantes da Companhia Francesa de Seguros para o Comércio Exterior (Coface) e com o banco privado BNP Paribas, sob os auspícios do Palácio do Eliseu.
As negociações foram retomadas ontem, na Embaixada do Brasil e visam a equacionar detalhes sobre taxas de juros e comissões. A construção dos 51 helicópteros pesados Cougar EC-725, que serão montados na subsidiária da Eurocopter no Brasil, a Helibrás, e os quatro submarinos convencionais Scorpène, além do casco de submarino de propulsão nuclear, produzidos pelo estaleiro DCNS, deverão ser financiados em 70% pela Coface. Embora o custo não seja divulgado, estimativas indicam que os dois contratos chegam a R$ 23 bilhões - R$ 6 bilhões para os helicópteros e R$ 17 bilhões para os submarinos.
Outro objetivo do Ministério da Defesa é concluir a análise da proposta de financiamento do estaleiro para a construção de submarinos, cujo custo estimado é de R$ 3 bilhões. As conversações estão em curso com o Coface e com o banco.
Além de questões financeiras, foram eliminadas dúvidas que restavam sobre a tecnologia embarcada dos submarinos e helicópteros. "Tínhamos deixado uma lista de pendências técnicas com a DCNS.Resolvemos todas em relação aos submarinos e também as pequenas pendências que tínhamos em relação aos helicópteros", afirmou o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Aviões
O esforço concentrado para bater o martelo sobre o reequipamento das Forças Armadas também envolve a licitação do avião FX-2. Segundo o ministro, até a primeira quinzena de agosto a comissão de técnicos da Força aérea Brasileira (FAB) emitirá seu parecer sobre os três aviões concorrentes: o Rafale, fabricado pela francesa Dassault, o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18, da americana Boeing. A seguir, a licitação entrará em "fase de análise política". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai analisar o laudo da FAB na sequência.
Jobim garante que não está tratando da licitação do FX-2 em Paris, mas viajará na quinta-feira a Toulouse para voar em um Rafale - como já fez em um F-18. Ele sustenta que não há preferências, mas demonstra desconfiança em relação à intenção de norte-americanos e suecos de transferir tecnologia, uma exigência do Brasil e um compromisso dos franceses. "Estamos prestes a ter uma definição."
Fonte: O Estado de São Paulo
Por Defesa Brasil
14 de Julho de 2009
Andrei Netto
O governo brasileiro espera fechar até a próxima sexta-feira, em Paris, a forma de financiamento para a compra de helicópteros Cougar EC-725 e submarinos Scorpène e para a construção de uma base naval no Rio, contratos firmados dentro da parceria estratégica com a França. Os acordos estão sendo discutidos com representantes da Companhia Francesa de Seguros para o Comércio Exterior (Coface) e com o banco privado BNP Paribas, sob os auspícios do Palácio do Eliseu.
As negociações foram retomadas ontem, na Embaixada do Brasil e visam a equacionar detalhes sobre taxas de juros e comissões. A construção dos 51 helicópteros pesados Cougar EC-725, que serão montados na subsidiária da Eurocopter no Brasil, a Helibrás, e os quatro submarinos convencionais Scorpène, além do casco de submarino de propulsão nuclear, produzidos pelo estaleiro DCNS, deverão ser financiados em 70% pela Coface. Embora o custo não seja divulgado, estimativas indicam que os dois contratos chegam a R$ 23 bilhões - R$ 6 bilhões para os helicópteros e R$ 17 bilhões para os submarinos.
Outro objetivo do Ministério da Defesa é concluir a análise da proposta de financiamento do estaleiro para a construção de submarinos, cujo custo estimado é de R$ 3 bilhões. As conversações estão em curso com o Coface e com o banco.
Além de questões financeiras, foram eliminadas dúvidas que restavam sobre a tecnologia embarcada dos submarinos e helicópteros. "Tínhamos deixado uma lista de pendências técnicas com a DCNS.Resolvemos todas em relação aos submarinos e também as pequenas pendências que tínhamos em relação aos helicópteros", afirmou o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Aviões
O esforço concentrado para bater o martelo sobre o reequipamento das Forças Armadas também envolve a licitação do avião FX-2. Segundo o ministro, até a primeira quinzena de agosto a comissão de técnicos da Força aérea Brasileira (FAB) emitirá seu parecer sobre os três aviões concorrentes: o Rafale, fabricado pela francesa Dassault, o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18, da americana Boeing. A seguir, a licitação entrará em "fase de análise política". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai analisar o laudo da FAB na sequência.
Jobim garante que não está tratando da licitação do FX-2 em Paris, mas viajará na quinta-feira a Toulouse para voar em um Rafale - como já fez em um F-18. Ele sustenta que não há preferências, mas demonstra desconfiança em relação à intenção de norte-americanos e suecos de transferir tecnologia, uma exigência do Brasil e um compromisso dos franceses. "Estamos prestes a ter uma definição."
Fonte: O Estado de São Paulo
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Hélio,helio escreveu:Por falar em reler, na noticia de hoje diz que os 51 Caracal da Helibras custarão U$6 bilhões.
Isto dá uma bagatela de U$117.647.050,00 por helicoptero.
Mesmo decontando o custo do treinamento , simuladores, sobressalentes é muito caro.
Perto disto 36 Fx-2 por U$2,2 bilhões é uma merreca
Ainda comentam que o BH é muito caro!
Isto com certeza vai dar uma CPI no futuro.
Hélio
Um pouco mais de atenção, são 6b de Reais e não USD e é apenas uma estimativa...
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NJ
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Eu só me pergunto, de onde vieram estes "números"? Alguém chuta, não prova e se torna verdade! Putz, como cidadão gostaria de saber a origem de tais coisas, pois só denuncismo, pelo menos pra mim, não conta.
E tem gente que se diz brasileiro... E a serviço de terceiros sem saber, só pode! Até porque, se for algo "pensado" (quem faz isso sem ganhar, pensa?) é muito pior, pra mim é...
E tem gente que se diz brasileiro... E a serviço de terceiros sem saber, só pode! Até porque, se for algo "pensado" (quem faz isso sem ganhar, pensa?) é muito pior, pra mim é...
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Soultrain
Desculpe a minha desatenção
Orestes
Os valores passam a ser mensuraveis a partir da quantia de dinheiro que o Brasil pedirá de emprestimo.Este valor é imutável, pois depende do aval do banco.
Hélio
Desculpe a minha desatenção
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Os valores passam a ser mensuraveis a partir da quantia de dinheiro que o Brasil pedirá de emprestimo.Este valor é imutável, pois depende do aval do banco.
Hélio
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Acho que temos que considerar $$$ a famosa "transferencia de tecnologia", que como todos sabem, não são baratas.
Abs.
Zepa.

Abs.
Zepa.

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Re: +4 UH-60L para a FAB
Obter transferência de tecnologia sempre que possível é um caminho a ser seguido. Embora não substitua os investimentos internos em desenvolvimento tecnológico, pode-se queimar algumas etapas.
Não obstante, minha preocupação, e não é de hoje que externo isso aqui, é que o a expressão "transferência de tecnologia", devido ao hermetismo do que significa, se não muito bem explicada, mensurada e fiscalizada, pode ser uma desculpa cômoda e perfeita para camuflar toda classe de "negócios obscuros".
Muitos dizem que conhecimento não tem preço. Eu discordo frontalmente. Tem preço sim! E na maioria da situações é mensurável.
Não se pode esperar que certas coisas sejam divulgadas, devido a questões que envolvem sigilo militar, tecnológico ou industrial, mas espero que exista um sistema institucional que realmente fiscalize e controle o destino do "plus" que se paga em nome do termo "transferência de tecnologia". O TCU faz isso? Tem gente especializada? Contrata consultoria externa?
[]s
Não obstante, minha preocupação, e não é de hoje que externo isso aqui, é que o a expressão "transferência de tecnologia", devido ao hermetismo do que significa, se não muito bem explicada, mensurada e fiscalizada, pode ser uma desculpa cômoda e perfeita para camuflar toda classe de "negócios obscuros".
Muitos dizem que conhecimento não tem preço. Eu discordo frontalmente. Tem preço sim! E na maioria da situações é mensurável.
Não se pode esperar que certas coisas sejam divulgadas, devido a questões que envolvem sigilo militar, tecnológico ou industrial, mas espero que exista um sistema institucional que realmente fiscalize e controle o destino do "plus" que se paga em nome do termo "transferência de tecnologia". O TCU faz isso? Tem gente especializada? Contrata consultoria externa?
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Carlo M. Cipolla
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Não e o ponto não é esse. A nossa estratégia em vigor coloca a transferência de tecnologia como algo prioritário, o que acho corretíssimo. Antes isso não ocorria ou ocorria em menor escala. O que digo é que esse tipo de aquisição, de bem intangível (conhecimento, know how), não pode ficar sem controle e fiscalização. Razões para isso não faltam: envolvem grandes somas de recursos públicos, garantir a adequada aplicação dos recursos públicos e evitar suspeitas e acusações.Carlos Mathias escreveu:Mas então já temos a conclusão que está havendo roubalheira, é isso?
[]s
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Carlo M. Cipolla
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Re: +4 UH-60L para a FAB
Mas Santiago, é tudo sem controle mesmo?
Eu acho o seguinte, uma nota furadíssima num jornal comum e já estamos tacando pedra no primeiro movimento em direção a um reequipamento das FAs, reativação da ind nacional de defesa e, etc.
Tudo por causa de uma notinha muquirana no O GLOBO?
Eu acho o seguinte, uma nota furadíssima num jornal comum e já estamos tacando pedra no primeiro movimento em direção a um reequipamento das FAs, reativação da ind nacional de defesa e, etc.
Tudo por causa de uma notinha muquirana no O GLOBO?
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Re: +4 UH-60L para a FAB
CM,Carlos Mathias escreveu:Mas Santiago, é tudo sem controle mesmo?
Eu acho o seguinte, uma nota furadíssima num jornal comum e já estamos tacando pedra no primeiro movimento em direção a um reequipamento das FAs, reativação da ind nacional de defesa e, etc.
Tudo por causa de uma notinha muquirana no O GLOBO?
Não. Por causa dos valores envolvidos que não são desprezíveis e precisam ser esclarecidos.
Aliás, já faz muito tempo que a composição desses valores são debatidos em fóruns e causam polêmica. Agora a polêmica ganhou corpo em outra esfera (grande público) e se misturou à disputa política e a lobbies. Infelizmente. Talvez se o Governo tivesse explicado melhor como serão gastos os recursos e explicado melhor os benefícios a serem obtidos, provavelmente não haveria espaço para suspeitas e desconfianças, independente da coloração política. Explicações genéricas, do tipo "conhecimento não tem preço", não colam.
Há duas questões que não deveriam se misturar: a preocupação legítima com a aplicação dos recursos (satisfação à sociedade, fiscalização e controle) e os lobbies que estão se materializando na imprensa. Infelizmente parece que está tudo misturado.
[]s
Editado pela última vez por Penguin em Ter Jul 14, 2009 11:21 pm, em um total de 2 vezes.
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