Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sáb Jun 28, 2014 12:55 pm
A política de preços da chevrolet é compreensível dentro do cenário de desaceleração da venda de veículos. Ao invés de aceitar reduzir preços, preferiu aumentar e garantir a lucratividade com volume de vendas menores. Sou cético em relação à viabilidade da estratégia no longo prazo. A competição está tão acirrada que VW e Fiat entraram na onda de redução de preços.
Eu não compro carro agora ou nos próximos meses. Por que a máfia das montadoras vai usar o lobbie, se aproveitar da política "tem que fabricar aqui" e dos incetivos da demanda da "nova matriz econômica" para conseguir bondades do governo. Como o lobbie é forte, nem com a provável mudança da equipe econômica em 2015 vai alterar à política. Não que o possível novo ministro da economia concorde, mas as bases pressionam e a governabilidade exige, nem que seja em intensidade menor.
Outra coisa é que o mercado de usados anda bombando. Coisa de huelandia. É hora de vender e conseguir alguns investimentos financeiros. Depois pegar um novo e detonar ele em dois anos.
Eu não compro carro agora ou nos próximos meses. Por que a máfia das montadoras vai usar o lobbie, se aproveitar da política "tem que fabricar aqui" e dos incetivos da demanda da "nova matriz econômica" para conseguir bondades do governo. Como o lobbie é forte, nem com a provável mudança da equipe econômica em 2015 vai alterar à política. Não que o possível novo ministro da economia concorde, mas as bases pressionam e a governabilidade exige, nem que seja em intensidade menor.
Outra coisa é que o mercado de usados anda bombando. Coisa de huelandia. É hora de vender e conseguir alguns investimentos financeiros. Depois pegar um novo e detonar ele em dois anos.
Redução do IPI deverá ser mantida – Anúncio pode sair na segunda-feira (30)
Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br/r ... -feira-30/
27/06/2014
mercado NA11 Redução do IPI deverá ser mantida Anúncio pode sair na segunda feira (30)
Parece que não há outra saída senão manter o IPI reduzido no patamar atual por mais alguns meses. O mercado brasileiro está em queda de 5,5% até maio, mas as preliminares de junho apontam para um recuo de 7,6% em 2014.
Por causa da Copa, o mês de junho já teria recuado 19,6% e em comparação com maio, 5,4%. Até quarta-feira passada, o volume geral de veículos vendidos no país alcançou 214,6 mil unidades, envolvendo carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Na pior época do ano de 2014, o mercado brasileiro veria o IPI subir novamente e dessa vez para o nível estipulado por lei. O governo já assinalou com a manutenção da redução do IPI, mas com elevação para um patamar ainda abaixo do normal.
Atualmente, por exemplo, o IPI para carros até 1.0 é de 3%. Essa alíquota iria aumentar para 7% a partir de 1 de julho. A ideia original do governo era aumentar para um patamar entre esses percentuais.
No entanto, já se fala na manutenção das alíquotas atuais. Além disso, ainda não se sabe por quanto tempo o imposto continuará reduzido e nem quando haverá um aumento gradual, se não for promovido na semana que vem.
Mesmo com incentivo ao crédito, novo acordo automotivo com os argentinos e até um pacote para manter trabalhadores da indústria afastados temporariamente não foram bem-sucedidos por parte do governo. Demissões, férias coletivas e redução da produção são rotineiras entre as montadoras desde o início do ano.
Assim, a redução do IPI é a única alternativa para reaquecer o mercado. Nesse caso, provavelmente o anúncio será feito na segunda-feira (30), último dia antes de iniciar o prazo original de aumento do IPI.
[Fonte: Valor]