Autocarro eléctrico português faz sucesso
Genebra, Viena e Estugarda estão interessadas no eCobus, o autocarro eléctrico da Salvador Caetano pensado exclusivamente para aeroportos. Já há dois em circulação na Alemanha e na Finlândia.
A CaetanoBus tem três aeroportos europeus de média dimensão interessados no eCobus, o primeiro autocarro totalmente eléctrico para uso exclusivo naquele tipo de infra-estruturas. Representantes dos aeroportos de Genebra e Viena já viajaram até Vila Nova de Gaia para avaliar o autocarro "ecológico". Em Estugarda, a empresa do grupo Salvador Caetano aguarda o resultado de um concurso internacional.
Em meados de Março, «potenciais clientes de aeroportos europeus» estiveram nas instalações da empresa para conhecer um conceito em relação ao qual «ainda há uma grande desconfiança», revelou ao SOL o presidente da CaetanoBus, Jorge Pinto.
Segundo o gestor, os aeroportos que se mostraram mais interessados foram os de Genebra e Viena. O interesse foi tal que o eCobus, que resulta da conversão do modelo diesel Cobus e está pronto desde Outubro, «vai agora para Genebra fazer testes», seguindo-se depois demonstrações em aeroportos da Áustria, Espanha e França.
A CaetanoBus espera ainda a qualquer momento o resultado de um concurso para colocar no Aeroporto de Estugarda o eCobus. Na cidade alemã, a empresa tem já «um eléctrico da primeira geração», feito de raiz. Na Finlândia, há mais um em circulação.
A crise na Europa e os cortes nos investimentos por parte das transportadoras levaram a CaetanoBus a apostar nos aeroportos, no que diz respeito à expansão da mobilidade eléctrica.
«Como temos um parque de cerca de 3.000 unidades eCobus um pouco por todo o mundo, a reconversão pareceu-nos uma solução boa para mantermos a fidelidade dos clientes», explica Jorge Pinto, acrescentando que «a lógica é aproveitar a desvalorização do veículo original».
O investimento num autocarro a diesel novo e na conversão de um usado é semelhante – cerca de 300 mil euros –, diz o gestor. A diferença, explica, está nos consumos energéticos, nos custos de manutenção e no impacto sobre o passageiro. O eléctrico permite alargar o tempo de vida de uma viatura em 10 anos.
Numa primeira fase, a CaetanoBus conta fornecer «6 ou 7 unidades» de eCobus aos aeroportos que já se mostraram interessados.
«Podem ser autocarros novos – eléctricos de raiz –, autocarros que tenhamos em stock que reconvertemos ou pode ser a reconversão da própria frota do cliente», concretizou Jorge Pinto.
Para a Caetano Bus, a mobilidade eléctrica é ainda um projecto «start-up». Ou seja, neste momento só representa custos. O presidente da CaetanoBus gostaria de fechar encomendas para as primeiras 6 a 10 conversões ainda este ano.
Dez encomendas representariam uma facturação de três milhões de euros. Para tal, «o resultado do concurso de Estugarda vai ser muito importante», frisa Jorge Pinto.
Internacionalização
Os eCobus não são a única aposta no mercado externo. Este ano, a empresa está a enviar para o mercado marroquino autocarros semi-montados – kits dos autocarros de turismoWinner. E a China vai ter «mais peso nas exportações». Neste país, onde a CaetanoBus opera através da Brilliance Caetano, uma joint venture com a Brilliance Auto, a empresa portuguesa está a enviar kits do modelo Cobus.
A previsão é que o envio destes autocarros semi-montados para a China e Marrocos representem uma facturação de 6 e de 1,5 milhões de euros, respectivamente.
No mercado dos aeroportos, a CaetanoBus vai ter de aumentar a produção de Cobus nas próximas semanas e voltar a ritmos de produção que já não impunha desde 2009, de cinco unidades por semana. Esse aumento de produção «pode vir a resultar na contratação de mais pessoal, até meio do ano ou mesmo antes», revela Jorge Pinto.
De Inglaterra também chegam boas notícias. A empresa, através da Caetano UK , renovou por mais três anos os contratos que tinha naquele país.
Em Junho, a CaetanoBus apresentará um novo autocarro para o segmento de turismo, para o qual já tem encomendas. «É um veículo de 40 lugares, mais estreito do que o normal, com uma capacidade de bagagem muito interessante e que se dirige àquele segmento de turismo que não exige um autocarro grande», explicou o presidente da empresa.
A CaetanoBus está ainda envolvida em vários concursos para fornecer 200 unidades de um outro autocarro parecido, mas para o segmento urbano.
SOL
Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Ontem fui brincar em testar o nissan new march. Dois pontos de destaque.
O primeiro que o carro tem pouquíssima coisa de nova. Sofreu uma plástica e tem o orgulho de ser "fabricado aqui". O novo é o preço em média de 3 mil à mais e as novas versões mais equipadas. Elementos como ar-condicionado e vidros elétricos vem de série. Os pacotes são fechados e sem surpresas. Bem diferente de outras como VW e FIAT que cobram tudo por fora.
O segundo não gostei das marchas. As trocas parecem duras e difíceis. Bem diferente dos modelos ford e vw com curso de marcha curto e rápido. Ou Peugeot-Citroen e Renault que tem cursos longos e suaves. Não sei se tem a ver com ter andado muito de Peugeot.
É interessante. Porém está caro para o carro. É melhor aguardar para retornar os preços anteriores ou baixar, aproveitando a ideia da Nissan de entrar no rol dos dez mais vendidos do país com o modelo. Ainda assim, não se acha modelo 1.6 com motor moderno e nível de equipamentos que o march oferece por 37,5 mil ou 39,5 mil com rodas, navegador e tudo mais. O único concorrente direto com esses equipamentos é Sandero 1.6, apesar de estar em fase de renovação e desova dos modelos antigos, que impacta no preço e promoções.
Enquanto isso, tem gente comprando Chevrolet Prisma por 45 mil. A mensagem da Chevrolet é clara: matar o agile e o cobalt; reposicionar o Onix e o prisma. Se o Onix e Prisma vendem bem, por que não elevar o preço.
A fria não é nem por ser 1.0, mas sim motor antigo e que não empurra o carro como deveria por ser subdimensionado. Quem comprar o modelo vai se arrastar na cidade, parecer um caminhão carregado na estrada e beber como motor grande. Além disso, considerem que quem compra um sedan vai andar com a família, mais bagagem. Pelo preço, dentro do universo dos sedan de entrada, viabiliza um Renault Logan 1.6 Dynamique que vem com tudo e está 44 mil. Ou até um vw voyage 1.6 confortline ou FIAT Gran Siena 1.6 por valor semelhante.
O patrão da GM está louco.
O primeiro que o carro tem pouquíssima coisa de nova. Sofreu uma plástica e tem o orgulho de ser "fabricado aqui". O novo é o preço em média de 3 mil à mais e as novas versões mais equipadas. Elementos como ar-condicionado e vidros elétricos vem de série. Os pacotes são fechados e sem surpresas. Bem diferente de outras como VW e FIAT que cobram tudo por fora.
O segundo não gostei das marchas. As trocas parecem duras e difíceis. Bem diferente dos modelos ford e vw com curso de marcha curto e rápido. Ou Peugeot-Citroen e Renault que tem cursos longos e suaves. Não sei se tem a ver com ter andado muito de Peugeot.
É interessante. Porém está caro para o carro. É melhor aguardar para retornar os preços anteriores ou baixar, aproveitando a ideia da Nissan de entrar no rol dos dez mais vendidos do país com o modelo. Ainda assim, não se acha modelo 1.6 com motor moderno e nível de equipamentos que o march oferece por 37,5 mil ou 39,5 mil com rodas, navegador e tudo mais. O único concorrente direto com esses equipamentos é Sandero 1.6, apesar de estar em fase de renovação e desova dos modelos antigos, que impacta no preço e promoções.
Enquanto isso, tem gente comprando Chevrolet Prisma por 45 mil. A mensagem da Chevrolet é clara: matar o agile e o cobalt; reposicionar o Onix e o prisma. Se o Onix e Prisma vendem bem, por que não elevar o preço.
A fria não é nem por ser 1.0, mas sim motor antigo e que não empurra o carro como deveria por ser subdimensionado. Quem comprar o modelo vai se arrastar na cidade, parecer um caminhão carregado na estrada e beber como motor grande. Além disso, considerem que quem compra um sedan vai andar com a família, mais bagagem. Pelo preço, dentro do universo dos sedan de entrada, viabiliza um Renault Logan 1.6 Dynamique que vem com tudo e está 44 mil. Ou até um vw voyage 1.6 confortline ou FIAT Gran Siena 1.6 por valor semelhante.
O patrão da GM está louco.
Chevrolet Prisma Advantage tem preço sugerido de R$ 44.776
Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br/c ... -r-44-776/
13/06/2014
chevrolet prisma advantage 700x393 Chevrolet Prisma Advantage tem preço sugerido de R$ 44.776
Conforme já havíamos publicado anteriormente, o Chevrolet Prisma também recebeu a versão Advantage, já presente nos modelos Classic, Cobalt e Spin. E agora, a montadora já exibe em seu site o preço do novo modelo, que inclusive já está disponível em algumas concessionárias. O novo modelo “especial” será ofertado por R$ 44.776, ou R$ 3.380 mais caro que sua versão de base, a LS 1.0.
O novo Chevrolet Prisma Advantage traz apenas novidades estéticas e no acabamento interno, além de novos equipamentos de série que até então não estavam disponíveis para o modelo com motor 1.0.
A versão traz faróis com máscara negra, retrovisores escurecidos, rodas de liga-leve de 15 polegadas com acabamento escurecido, adesivo na coluna em preto brilhante, moldura de proteção lateral, emblema da variante nas portas dianteiras, aerofólio traseiro, entre outros.
Na lista de equipamentos, o Prisma Advantage conta com mini tapetes de borracha na cor cinza, volante revestido em couro com comandos do rádio e telefone, sistema de entretenimento MyLink e faróis de neblina. Porém, faltam alguns itens, como é o caso dos vidros elétricos traseiros.
A Chevrolet deverá anunciar o novo Prisma Advantage de forma oficial na próxima semana.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Tá passando da hora de matar agile e cobalt. Credo a gente anda em táxis Cobalt zerados e é uma barulheira principalmente na caixa de roda e suspensão dura. Só tem espaço (por isso os taxistas/frotistas gostam). Acho que se a GM manter o preço e criar uma versão top do Prisma com motor 1.8 e ca, mata de vez o Cobalt, ou deixa apenas para frotistas. O Onyx com seu sucesso de vendas praticamente já sepultou o Agile.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
A Chevrolet poderia oferecer o motor 1.6 ecotec que vem no Sonic. É um motor equivalente as versões 1.6 sigma da ford, 1.6 EA2011 da VW, 1.6 16v da nissan, 1.6 da Peugeot-citroen. Estão chegando uma nova geração de motores com mais força, modernos e econômicos. Nem a VW se acomodou. Só a GM que não se mexe.
Pelo jeito, dada a filosofia atual da Chevrolet, não será tão cedo. Vão continuar insistindo no 1.0 e 1.4 antigos com novo marketing por muito tempo na linha de entrada e premium. Além disso, jogando o preço para cima, mesmo com insanidades como cobrar no prisma 1.0 o mesmo que os concorrentes cobram em versões 1.6. Depois vai pedir ajuda para o governo por que não vende. Saudade dos tempos em que tinha na gama de veículos os modelos open, contava com astra, vectra, corsa segunda geração. Sonhei muito na juventude com Astra e Corsa 1.8. Eram carros de respeito.
O Agile enganou muitos lá em 2010/2011. Hoje não vende nem mil por mês. Apesar de ser um mero corsa bombado e cheio de problemas, o painel era lindo.
Pelo jeito, dada a filosofia atual da Chevrolet, não será tão cedo. Vão continuar insistindo no 1.0 e 1.4 antigos com novo marketing por muito tempo na linha de entrada e premium. Além disso, jogando o preço para cima, mesmo com insanidades como cobrar no prisma 1.0 o mesmo que os concorrentes cobram em versões 1.6. Depois vai pedir ajuda para o governo por que não vende. Saudade dos tempos em que tinha na gama de veículos os modelos open, contava com astra, vectra, corsa segunda geração. Sonhei muito na juventude com Astra e Corsa 1.8. Eram carros de respeito.
O Agile enganou muitos lá em 2010/2011. Hoje não vende nem mil por mês. Apesar de ser um mero corsa bombado e cheio de problemas, o painel era lindo.
Editado pela última vez por Bourne em Dom Jun 15, 2014 2:43 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Concordo Bourne, a GM podia nacionalizar o 1.6 do Sonic.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
O PATRÃO FICOU MALUCO E TÁ COBRANDO R$ 33 MIL NUM CELTA!
Entrei no site da chevrolet para conferir e me senti comprando um BMW, apenas no preço.
O problema nem é esse para chevrolet, mas sim que ela cobra um preço elevado enquanto os concorrentes não subiram. Pelo contrário, a VW, Ford, a francesada está agindo ao contrário. Cada vez mais são bondosos. Ainda a GM vai pedir ajuda para o governo e preservar os empregos.
Por exemplo, o Onix 1.4 LT sai 48 mil, sem um monte de coisa que precisa comprar à parte e o site da GM não diz quanto custa, pelo que vi nem roda de liga vem. No fim passa dos 50 mil fácil. Nem é a versão mais top LTZ. Por esse valor pega carros de outra categoria como 208 e Fiesta. Enquanto na mesma categoria um Renault Sandero 1.6 privilege está 44,5 mil, tão completo que não tem o que adicionar no site. Ou uma versão intermediária por 40 mil. Se não gostam dos franceses, aqueles cobardes, a VW também é bem camarada com gol 1.6 confortline sai por uns 45 mil.
Entrei no site da chevrolet para conferir e me senti comprando um BMW, apenas no preço.
O problema nem é esse para chevrolet, mas sim que ela cobra um preço elevado enquanto os concorrentes não subiram. Pelo contrário, a VW, Ford, a francesada está agindo ao contrário. Cada vez mais são bondosos. Ainda a GM vai pedir ajuda para o governo e preservar os empregos.
Por exemplo, o Onix 1.4 LT sai 48 mil, sem um monte de coisa que precisa comprar à parte e o site da GM não diz quanto custa, pelo que vi nem roda de liga vem. No fim passa dos 50 mil fácil. Nem é a versão mais top LTZ. Por esse valor pega carros de outra categoria como 208 e Fiesta. Enquanto na mesma categoria um Renault Sandero 1.6 privilege está 44,5 mil, tão completo que não tem o que adicionar no site. Ou uma versão intermediária por 40 mil. Se não gostam dos franceses, aqueles cobardes, a VW também é bem camarada com gol 1.6 confortline sai por uns 45 mil.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Depois do Chevrolet Prisma 1.0 por 45 mil. Agora o Toyota Etios platinum por 47 mil. Um carro para indianos, com qualidade adequada para índia, mas com preço de modelo europeu como Fiesta, 208, C3 entre outros. Pelo menos, se custasse 10 mil à menos com um interior mais abrasileirado, ainda ia.
Não acho o etios feio por fora. O que mata é o painel central vagabundo. Não precisa enfeitar. Muda de uma vez. Não deve ser tão difícil desenhar um novo. E o preço toyota que mais alto por ser toyota. Na real, seria concorrente direto do Nissan March, com preços semelhantes e tudo mais.
Não acho o etios feio por fora. O que mata é o painel central vagabundo. Não precisa enfeitar. Muda de uma vez. Não deve ser tão difícil desenhar um novo. E o preço toyota que mais alto por ser toyota. Na real, seria concorrente direto do Nissan March, com preços semelhantes e tudo mais.
TOYOTA LANÇA EDIÇÃO PLATINUM PARA LINHA ETIOS
Série especial agrega bancos de couro e sensor de estacionamento; Hatch parte de R$ 47.090 e sedã R$ 49.790
por REDAÇÃO AUTOESPORTE
Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Not ... etios.html
18/06/2014 15h44
Toyota Etios Platinum hatch (Foto: Divulgação)
TOYOTA ETIOS PLATINUM HATCH (FOTO: DIVULGAÇÃO)
A Toyota também aderiu à onda das séries especiais. A linha Etios acaba de ganhar a edição Platinum, que promete um pacote de equipamentos mais recheado e a inclusão de novos adereços ao visual. Baseada na versão topo de linha XLS com motor 1.5 de 96 cv, a série Platinum tem preço sugerido de R$ 47.090 para o hatch e de R$ 49.790 para o sedã.
Afora os elementos visuais, que se resumem à grade frontal cromada, lanternas com máscara negra e às rodas de liga leve aro 15 com desenhos diferenciados, os maiores diferenciais do modelo são os bancos revestidos em couro e o sensor de estacionamento, vendidos como opcionais de R$ 350 e R$ 1.800, respectivamente.
No pacote da série especial, eles acabam saindo só um pouquinho mais em conta. Para ter ideia, ao incluir esses dois itens à tradicional versão XLS, o preço de tabela do hatch é de R$ 47.240. Ao optar pela série especial, ele sai por R$ 150 a menos. Já o sedã, sugerido por R$ 49.890, é vendido por R$ 100 a menos.
O Etios XLS sai de fábrica equipado com aribag duplo, freios ABS, travas e vidros elétricos, direção elétrica, ar-condicionado, sistema de som integrado com entrada USB, volante revestido em couro e com controles do rádio.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Primeiro ensaio: Toyota Aygo 1.0 VVT x-cite
A segunda geração do Aygo apresenta-se irreverente fazendo rimar a vocação urbana com ambição extra urbana e forte personalização
Imagina há quantos anos o Aygo está à venda no mercado europeu? O pequeno citadino da Toyota foi lançado antes da chegada do telefone que revolucionou os telemóveis, o iPhone (apresentado em 29/6/2007) e um ano depois da rede social Facebook, recebendo a segunda geração após dois “restylings” realizados ao longo dos nove anos de comercialização do citadino. A nova geração pouco ou nada tem a ver com a anterior. A pergunta, natural, é: está melhor ou nem por isso?
O Aygo está totalmente diferente, apesar de manter a mesma plataforma da primeira geração, partilhada com o grupo PSA nos Citroen C1 e Peugeot 108 e conhecer um quase anónimo incremento nas dimensões. Apesar disso, o Aygo distancia-se, agora, muito dos seus “irmãos” e exceção feita à inclinação do para brisas e as portas traseiras, nem um único painel é comum com os modelos franceses.
Mas o que mais diferencia o Aygo é o grafismo em X da dianteira que, naturalmente, será alvo de alguma polémica sendo uma característica que, enfim, se ama ou detesta. Para cumprir o desejo de oferecer ao Aygo um programa de personalização, o grafismo em X da dianteira e as peças na lateral do carro são intermutáveis, numa ação rápida que é feita no concessionário. As opções por agora ainda são poucas e as peças a personalizar estão disponíveis em poucas cores, mas este é o começo da odisseia da Toyota no mundo da personalização.
Naturalmente que o interior não escapa a esta febre da personalização, mas a Toyota teve o cuidado de não exagerar e limitou-se ao óbvio, ou seja, painéis em redor dos orifícios da ventilação, parte dos forros das portas e a aplicação de peças em preto brilhante, completam dois níveis de personalização. Depois a gama articula-se em várias versões com variados níveis de equipamento bem completos e com algumas inovações no segmento, casos da câmara de retrovisão e ar condicionado automático. A bagageira do Aygo cresceu, estando agora nos 168 litros.
Quanto à qualidade de construção e materiais, a primeira é melhor que a segunda e a maioria dos plásticos, mesmo sendo de razoável qualidade, são ásperos e desagradáveis ao toque, exceção feita à zona por cima do tablier. Cujo estilo é jovem e irreverente, sendo mais ou menos interessante consoante tenha, ou não, o sistema x-Touch (uma versão simplificada do Toyota Touch feita para o Aygo) com o seu ecrã de sete polegadas e o ar condicionado automático. Lembro que a coluna de direção tem agarrada a si todo o painel de instrumentos, que assim regula em altura solidariamente.
Dizer, também que o Aygo continua algo acanhado, natural num carro tão pequeno, mas a Toyota melhorou vários aspetos e encontrou uma astuciosa forma de oferecer mais espaço para a cabeça. Melhorias foram introduzidas nos bancos, agora mais confortáveis, enquanto que os bancos dianteiros foram rebaixados 10 mm à altura da anca. No tejadilho, a Toyota colocou quatro bossas que aumentam o espaço disponível para a cabeça e funcionam, ainda, como parte da personalização do Aygo, que pode contar com um tejadilho canvas, ou seja, uma espécie de cortina que abre em toda a extensão do tejadilho. Dizer, finalmente, que quatro adultos de percentil elevado cabem sem grandes problemas.
O Aygo está disponível nas versões de 3 e 5 portas e com o motor 1.0 litros com três cilindros com 69 CV e 95 Nm de binário, estando acoplada uma caixa manual ou manual robotizada x-Shift com cinco velocidades (opção que custa pouco mais de 800 euros). Ou seja, a mecânica é herdada do atual modelo, embora a Toyota tenha revisto o tricilindrico, com 37% de melhoria na eficiência térmica, redução das perdas por fricção e uma série de pequenas alterações que não mudando as características e cifras do motor, permitem menores consumos e emissões. Mas...
Quando foi introduzido, este bloco era um dos melhores, tendo mesmo sido premiado, mas passados tantos anos e apesar das melhorias que a Toyota promoveu, não acompanha o passo dos modernos tricilindricos da concorrência. Consegue bons consumos (obtive uma média de 4,8 l/100 km, a Toyota anuncia 4,2 l/100 km!) e no que toca às performances, faz o que pode com a aceleração 0-100 Km/h em 15, 5 segundos e uma velocidade máxima de 160 km/h. Porém, falta-lhe algum nervo e na subida de rotação tem alguma hesitação nos médios regimes.
O ensaio que fiz ao novo Aygo, em estradas holandesas, não permitiu tirar conclusões definitivas, porém, ficaram evidentes melhorias que se explicam facilmente. A utilização de aços de elevada resistência elástica e a adição de mais pontos de soldadura no chassis e na plataforma, tornam esta segunda geração do Aygo muito mais rígida e mais leve, o que se nota no conforto, muito melhor que no atual modelo.
As alterações introduzidas na direção ajudam a desenhar um quadro de grande melhoria no que toca ao comportamento. A conjugação do chassis mais rígido e leve, a direção melhorada e as suspensões com algumas alterações de pormenor, permitiu que o Aygo tenha níveis de aderência decentes e um eixo dianteiro nada temperamental, que suporta alguns exageros que não são próprios de um citadino, conseguindo vencer as barreiras da sua génese ao conseguir suportar ritmos interessantes em auto estrada. Contas feitas, o Aygo é um carro fácil de conduzir, seguro e admite mesmo alguns abusos sem dar parte de fraco, contando para a cidade com as suas dimensões compactas e um excelente ângulo de viragem. O conforto é excelente.
Veredicto
O segmento dos citadino foi abalado pelo VW up! que roubou o destaque ao Fiat Panda, para mim, um dos melhores carros do segmento pelo menos no que toca à versatilidade, praticabilidade e fator de divertimento. O up! é mais sério, polido e maturo e não se presta a certas brincadeiras mais plebeias, enquanto o Hyundai i10 também por ali anda e exibe credenciais para se alcandorar ao topo. Comparando o Aygo com o up!, a qualidade dos materiais virá sempre a jogo, mas a verdade é que comparados ponto a ponto, o Toyota não se lhe fica atrás. Definitivamente, o Aygo ganhou o estatuto de vedeta e apesar do reconhecimento geral que há hoje muito mais concorrência, até dos “irmãos” franceses, naturalmente mais baratos, o Aygo ganhou o acesso ao top cinco dos melhores carros do segmento, ficando por se saber, neste momento, se segue, ou não, diretamente ao topo. Mas isso só depois de um ensaio mais pormenorizado. Quanto á pergunta feita no início, a segunda geração do Aygo está melhor. Bem melhor!
José Manuel Costa
http://auto.sapo.pt/Novos/Ensaios/Prime ... e-494.aspx
A segunda geração do Aygo apresenta-se irreverente fazendo rimar a vocação urbana com ambição extra urbana e forte personalização
Imagina há quantos anos o Aygo está à venda no mercado europeu? O pequeno citadino da Toyota foi lançado antes da chegada do telefone que revolucionou os telemóveis, o iPhone (apresentado em 29/6/2007) e um ano depois da rede social Facebook, recebendo a segunda geração após dois “restylings” realizados ao longo dos nove anos de comercialização do citadino. A nova geração pouco ou nada tem a ver com a anterior. A pergunta, natural, é: está melhor ou nem por isso?
O Aygo está totalmente diferente, apesar de manter a mesma plataforma da primeira geração, partilhada com o grupo PSA nos Citroen C1 e Peugeot 108 e conhecer um quase anónimo incremento nas dimensões. Apesar disso, o Aygo distancia-se, agora, muito dos seus “irmãos” e exceção feita à inclinação do para brisas e as portas traseiras, nem um único painel é comum com os modelos franceses.
Mas o que mais diferencia o Aygo é o grafismo em X da dianteira que, naturalmente, será alvo de alguma polémica sendo uma característica que, enfim, se ama ou detesta. Para cumprir o desejo de oferecer ao Aygo um programa de personalização, o grafismo em X da dianteira e as peças na lateral do carro são intermutáveis, numa ação rápida que é feita no concessionário. As opções por agora ainda são poucas e as peças a personalizar estão disponíveis em poucas cores, mas este é o começo da odisseia da Toyota no mundo da personalização.
Naturalmente que o interior não escapa a esta febre da personalização, mas a Toyota teve o cuidado de não exagerar e limitou-se ao óbvio, ou seja, painéis em redor dos orifícios da ventilação, parte dos forros das portas e a aplicação de peças em preto brilhante, completam dois níveis de personalização. Depois a gama articula-se em várias versões com variados níveis de equipamento bem completos e com algumas inovações no segmento, casos da câmara de retrovisão e ar condicionado automático. A bagageira do Aygo cresceu, estando agora nos 168 litros.
Quanto à qualidade de construção e materiais, a primeira é melhor que a segunda e a maioria dos plásticos, mesmo sendo de razoável qualidade, são ásperos e desagradáveis ao toque, exceção feita à zona por cima do tablier. Cujo estilo é jovem e irreverente, sendo mais ou menos interessante consoante tenha, ou não, o sistema x-Touch (uma versão simplificada do Toyota Touch feita para o Aygo) com o seu ecrã de sete polegadas e o ar condicionado automático. Lembro que a coluna de direção tem agarrada a si todo o painel de instrumentos, que assim regula em altura solidariamente.
Dizer, também que o Aygo continua algo acanhado, natural num carro tão pequeno, mas a Toyota melhorou vários aspetos e encontrou uma astuciosa forma de oferecer mais espaço para a cabeça. Melhorias foram introduzidas nos bancos, agora mais confortáveis, enquanto que os bancos dianteiros foram rebaixados 10 mm à altura da anca. No tejadilho, a Toyota colocou quatro bossas que aumentam o espaço disponível para a cabeça e funcionam, ainda, como parte da personalização do Aygo, que pode contar com um tejadilho canvas, ou seja, uma espécie de cortina que abre em toda a extensão do tejadilho. Dizer, finalmente, que quatro adultos de percentil elevado cabem sem grandes problemas.
O Aygo está disponível nas versões de 3 e 5 portas e com o motor 1.0 litros com três cilindros com 69 CV e 95 Nm de binário, estando acoplada uma caixa manual ou manual robotizada x-Shift com cinco velocidades (opção que custa pouco mais de 800 euros). Ou seja, a mecânica é herdada do atual modelo, embora a Toyota tenha revisto o tricilindrico, com 37% de melhoria na eficiência térmica, redução das perdas por fricção e uma série de pequenas alterações que não mudando as características e cifras do motor, permitem menores consumos e emissões. Mas...
Quando foi introduzido, este bloco era um dos melhores, tendo mesmo sido premiado, mas passados tantos anos e apesar das melhorias que a Toyota promoveu, não acompanha o passo dos modernos tricilindricos da concorrência. Consegue bons consumos (obtive uma média de 4,8 l/100 km, a Toyota anuncia 4,2 l/100 km!) e no que toca às performances, faz o que pode com a aceleração 0-100 Km/h em 15, 5 segundos e uma velocidade máxima de 160 km/h. Porém, falta-lhe algum nervo e na subida de rotação tem alguma hesitação nos médios regimes.
O ensaio que fiz ao novo Aygo, em estradas holandesas, não permitiu tirar conclusões definitivas, porém, ficaram evidentes melhorias que se explicam facilmente. A utilização de aços de elevada resistência elástica e a adição de mais pontos de soldadura no chassis e na plataforma, tornam esta segunda geração do Aygo muito mais rígida e mais leve, o que se nota no conforto, muito melhor que no atual modelo.
As alterações introduzidas na direção ajudam a desenhar um quadro de grande melhoria no que toca ao comportamento. A conjugação do chassis mais rígido e leve, a direção melhorada e as suspensões com algumas alterações de pormenor, permitiu que o Aygo tenha níveis de aderência decentes e um eixo dianteiro nada temperamental, que suporta alguns exageros que não são próprios de um citadino, conseguindo vencer as barreiras da sua génese ao conseguir suportar ritmos interessantes em auto estrada. Contas feitas, o Aygo é um carro fácil de conduzir, seguro e admite mesmo alguns abusos sem dar parte de fraco, contando para a cidade com as suas dimensões compactas e um excelente ângulo de viragem. O conforto é excelente.
Veredicto
O segmento dos citadino foi abalado pelo VW up! que roubou o destaque ao Fiat Panda, para mim, um dos melhores carros do segmento pelo menos no que toca à versatilidade, praticabilidade e fator de divertimento. O up! é mais sério, polido e maturo e não se presta a certas brincadeiras mais plebeias, enquanto o Hyundai i10 também por ali anda e exibe credenciais para se alcandorar ao topo. Comparando o Aygo com o up!, a qualidade dos materiais virá sempre a jogo, mas a verdade é que comparados ponto a ponto, o Toyota não se lhe fica atrás. Definitivamente, o Aygo ganhou o estatuto de vedeta e apesar do reconhecimento geral que há hoje muito mais concorrência, até dos “irmãos” franceses, naturalmente mais baratos, o Aygo ganhou o acesso ao top cinco dos melhores carros do segmento, ficando por se saber, neste momento, se segue, ou não, diretamente ao topo. Mas isso só depois de um ensaio mais pormenorizado. Quanto á pergunta feita no início, a segunda geração do Aygo está melhor. Bem melhor!
José Manuel Costa
http://auto.sapo.pt/Novos/Ensaios/Prime ... e-494.aspx
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Senta que lá vem a estória,
Ontem, um amigo do rio de janeiro contou sobre o aluguel de um FIAT Uno que fez para viajar para casa do futuro sogro no interior. O modelo é assim
Na viagem ele descobriu que o carro tinha mais de 40 mil km muito judiados, a embreagem com falhas, cheio de barulhos internos, aparentemente, com alguma treta na suspensão e alinhamento. Mesmo assim se arriscou na estrada rumo a região dos lagos.
Na estrada, ele errou o caminho e se meteu em uma estrada de terra por 30 quilômetros, mas mandou ver no Uno. Saiu de lá com duas calotas destruídas, empenou a parte de baixo do carro e quase arrancou o cárter e escapamento. Como o carro não era dele, estava no seguro e locadora paga tudo. Nem ligou.
Devolveu o carro na semana seguinte. Algumas semanas depois encontrou esse mesmo Uno em uma loja de usados que repassa carros "seminovos" de locadoras. O preço incrível com um superdesconto em relação ao novo e seminovos do mesmo ano. Ele não resistiu, entrou na loja foi conversar com vendedor. Lá mandaram a cascata que o carro é novo, muito bem cuidado pela locadora, até a quilometragem reduziu para cerca de 15 mil quilômetros.
Coitado de quem comprar esse carro.
Ontem, um amigo do rio de janeiro contou sobre o aluguel de um FIAT Uno que fez para viajar para casa do futuro sogro no interior. O modelo é assim
Na viagem ele descobriu que o carro tinha mais de 40 mil km muito judiados, a embreagem com falhas, cheio de barulhos internos, aparentemente, com alguma treta na suspensão e alinhamento. Mesmo assim se arriscou na estrada rumo a região dos lagos.
Na estrada, ele errou o caminho e se meteu em uma estrada de terra por 30 quilômetros, mas mandou ver no Uno. Saiu de lá com duas calotas destruídas, empenou a parte de baixo do carro e quase arrancou o cárter e escapamento. Como o carro não era dele, estava no seguro e locadora paga tudo. Nem ligou.
Devolveu o carro na semana seguinte. Algumas semanas depois encontrou esse mesmo Uno em uma loja de usados que repassa carros "seminovos" de locadoras. O preço incrível com um superdesconto em relação ao novo e seminovos do mesmo ano. Ele não resistiu, entrou na loja foi conversar com vendedor. Lá mandaram a cascata que o carro é novo, muito bem cuidado pela locadora, até a quilometragem reduziu para cerca de 15 mil quilômetros.
Coitado de quem comprar esse carro.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Na terra dos br hue hue, lembra um certo carro denominado Agile. Quantos podem ter sofrido acidentes e falecido por causa de falhas assim. Enquanto a GM brasil ignorou ou minimizou os problemas.
Para GM, 'mega-recalls' não afetaram vendas de carros
Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2014 ... arros.html
Mês de maio apresentou crescimento anual de 13% nos Estados Unidos.
Recall de ignição de 2,6 milhões de unidades está relacionado a 13 mortes.
Rafael Miotto
Do G1, em Detroit (EUA) - O jornalista viajou a convite da GM
Laura Christina segura foto de sua filha, que morreu em acidente de carro da GM, em frente à sede da GM, em Detroit, no EUA. A manifestação ocorreu em 9 de junho (Foto: Rebecca Cook / Reuters)
Desde o início de 2014, a General Motors vem realizando uma série de recalls que já atingiram mais de 17 milhões de carros, resultando na maior série de chamados para reparo de sua história. O principal deles é relacionado a 2,6 milhões de veículos, que não possuem unidades no Brasil, que podem se desligar sem aviso prévio e 13 mortes estão ligadas a este defeito que faz com que freios e direção percam sua efetividade.
saiba mais
Em Detroit, nos Estados Unidos, onde fica a sede mundial de GM, o G1 entrevistou executivos da fabricante, que comentaram o caso. “Os modelos envolvidos nos recalls são de 10 anos atrás e vamos consertar todos. Mesmo assim, não houve impacto em nossas vendas neste ano”, afirma Alan Battey, presidente da GM nos EUA e presidente global da Chevrolet.
Pelo contrário, números de maio de 2014 mostram 284.694 unidades vendidas nos Estados Unidos, 13% a mais que há um ano. De acordo com a empresa, este foi o melhor maio em sete anos e o melhor mês desde agosto de 2011.
Somando as marcas Chevrolet, Buick, Cadillac e GMC, a empresa tem 1.188.407 unidades vendidas no acumulado do ano de janeiro a maio, o que corresponde a um aumento de 2,8%, comparada às 1.155.503 unidades comercializadas no mesmo período do ano passado.
As autoridades americanas condenaram a fabricante pelo atraso na realização do recall e a empresa foi multada em US$ 35 milhões. “Estamos encarando a tudo o que aconteceu e se negarmos iremos falhar”, acrescenta Mark Reuss.
Apesar de aparentemente não influenciar as vendas atuais da empresa, os “mega-recalls” geraram mudanças internas sem precedentes na história da empresa. Após uma auditoria interna, 15 funcionários foram demitidos por terem “agido inapropriadamente”, disse a presidente executiva da empresa, Mary Barra, em comunicado.
De acordo com Barra, a empresa assumirá a total responsabilidade pelos defeitos na ignição em seus veículos e indenizará as vítimas de acidentes vinculados a estas falhas. "O que a investigação mostrou é um padrão de incompetência e negligência", disse Mary Barra
Além de concordar em pagar multas e indenizações, além de garantir o conserto dos carros, a série de defeitos também resultou em mudanças de processo industrial para a GM. Segundo a fabricante, uma série de medidas para o aumento da segurança no processo produtivo.
Cadillac ainda fora do Brasil
Apesar de ter afirmado, durante o Salão de Detroit passado, que a Cadillac teria operação no Brasil a partir de 2015, algo na estratégia da GM parece ter mudado. Tanto Batey como Reuss garantem que a marca não tem data para começar a ser comercializada no país. “Não temos um plano agora para a Cadillac no Brasil, nem dentro de cinco anos”, disse Battey.
Além dos carros luxuosos da Cadillac, outro modelo premium que está fora do radar para o Brasil é o novo Corvette Stingray. Segundo Marcos Munhoz, o esportivo, que seria uma opção de degrau acima do Camaro para os brasileiros, não teria o volume suficiente de vendas para justificar sua comercialização no país.
Apesar das duas negativas, a marca garantiu que o país contará com novidades em breve. “Serão modelos de 1ª geração”, disse Battey, sem revelar mais detalhes.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
O celta é um carro maravilhoso que cabe no seu bolso.
Direto do programa do Carlos Cunha, o dono de uma rede de concessionárias Chevrolet, mas isso não influi na avaliação.
Direto do programa do Carlos Cunha, o dono de uma rede de concessionárias Chevrolet, mas isso não influi na avaliação.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
A GM não tava de saída daqui do Brasil?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Não seu maluco!!! A GM e dona da marca chevrolet está entre as três grandes da huelândia, junto com Vw e FIAT. No último ano, com muito esforço nos produtos e política de preços, está caindo para terceira força, ainda que bem à frente da Ford.
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Enquanto isso, se prepararem para o Nissan Versa 1.0.
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Enquanto isso, se prepararem para o Nissan Versa 1.0.
Nissan Versa nacional contará com opções 1.0 e 1.6
21 maio 2014 / 77 comentários
Fonte: http://www.autossegredos.com.br/2014/05 ... 1-0-e-1-6/
Atualmente, vindo do México o Nissan Versa comercializado no Brasil é vendido somente com motor 1.6. Mas, isso irá mudar com a nacionalização do sedã. A marca desenvolve um novo motor 1.0 para estrear no modelo, que provavelmente será de três cilindros. O Versa nacional será lançado até setembro e contará então com o atual 1.6 e um novo 1.0. A fábrica de Resende inclusive já produz modelos pré-séries.
Versa 1.0 deverá ter preços na casa dos R$ 35 mil e assim como o irmão March será ofertado com ar-condicionado, direção elétrica desde sua versão básica.
O modelo nacional terá novos faróis, grade e para-choque dianteiro, todos inspirados em Sentra e Altima. Ainda assim, os sedãs maiores tem design muito mais atraente. Tirando as rodas, que variam entre as versões, o que muda na lateral do Versa são os retrovisores, ainda pequenos mas agora com repetidores de seta nas versões SV e SL. Na traseira, apenas novo para-choque. A lanterna sequer teve modificação na disposição dos elementos internos…
Por dentro o Versa mantém o painel exclusivo para o mercado norte-americano – aqui ele usa o mesmo do March – mas tem novo volante que, na verdade, ele pegou emprestado do Sentra. Este tem comandos de som e do piloto automático – quando equipado com câmbio CVT. A Nissan diz ter melhorado o nível de equipamentos do versa, mas os detalhes de cada versão só serão conhecidos mais tarde.
Fotos | Nissan/Divulgação