G-LOC escreveu:rcolistete escreveu:
Esqueceu que no ataque os tanques externos são alijados (diminuindo o peso e arrasto aerodinâmico depois do alijamento) ? E que no translado, não ?
[]s, Roberto
Nos relatos que vi dos conflitos recentes em Kosovo, afeganistão e iraque os pilotos só alijavam os tanque se fossem engajados por mísseis.
Em algumas missões de longo alcance até que pode ser feito, mas não é rotina alijar tanques extras. Não são baratos assim.
Alijar os tanques também não justifica o alcance citado e muito menos as incoerencias gritantes.
G-LOC
Fábio,
Não sei porque sempre tenta desqualificar as informações (mesmo oficiais) sobre o Gripen, seja A/B/C/D ou NG.
Qual o problema se o perfil de vôo para que seja possível levar duas LGB de 2.000 libras a 1.850 km e retornar a base seja Hi-Lo-Hi? O Su35 também não procura voar no perfil de vôo mais adequado a cada missão?
Está parecendo - novamente - aquele negócio de que as leis da física aplicam-se somente ao Gripen e nunca ao Su35.
Sobre alijar ou não os tanques extras, isso também vai de acordo com uma decisão do próprio piloto, não? Como vc mesmo disse, esses tanques não são tão baratos. Representam algum arrasto aerodinâmico que pode representar alguma diferença no raio de combate. Se o piloto faz os cálculos e percebe que pode cumprir a missão sem precisar alijar os tanques, ele não os alija. Ponto final. Se para cumprir a missão a mil milhas de distância e retornar a base ele precisará alijá-los, pois isso representará algumas centenas de quilômetros no raio de combate, ele os alijará. Qual a dificuldade de entender isso? Qualquer caça tem limitações e soluções de compromisso, sacrificando alguns itens em benefício de outros. Até mesmo o Su35. Qual o problema nisso? Nenhum.
Se a FAB escolher Gripen NG, Rafale, EF200 ou F35, ela adaptará sua rotina, doutrina, logística, modus operandi enfim, ao caça escolhido e seus perfis de missão ideais. Não vejo para que tanta confusão.
Knigh7,
Não sei qual seria a autonomia (você quis dizer alcance de translado ou raio de combate?) do Gripen NG sem os tanques extras.
Mas, uma vez coloquei aqui dados do Gripen C, que informam que ele tem raio de combate de 643km, em perfil de vôo Hi-Lo-Hi, sem tanques extras, levando 3 LGB de 500 kg, Pod Litening, 2 X BVR e 2 x IR. Com a substituição de uma LGB (a do centerline pylon) por um tanque extra de 1.100 litros, esse raio de combate sobe para 830 km.
Acredito que, como o NG leva mais 40% de combustível internamente e isso representa os 1.100 litros do Gripen C levados no tq extra, isso deve representar 25% a 30% de acréscimo no raio de combate. Talvez mais, por não ser necessário levar um tanque extra externamente e, portanto, diminuir o arrasto. Mas lembro que isso é apenas especulação de minha parte. Não tenho meios para afirmar isso com certeza.
Um dado que não pode ser descartado é que a família F404/F414 é econômica, mesmo em regime de PC. Leia a parte do artigo em que menciono a comparação com o motor do F-16, durante exibição com PC ativado. O F-16 consumiu 3 mil litros a mais do que o Gripen C, durante o mesmo período de tempo.