Fórum Defesa Brasil

Italo Lobo escreveu:Alguém sabe quais as armas integradas no F16I e quais os sensores e aviônicos israelenses neste modelo?

[viagem dimensional= ON]

Que saudade do "F16BR"...

Bom, barato e saindo de serviço em 2025 !

Mas estamos em outra linha do tempo.

Naquele Brasil do universo alternativo, escolhemos o F16 em 1995 e agora ainda temos uma Defesa Aérea razoável para 2010 e nenhum F5M.

[viagem dimensional=OFF]

F5M existe...

F16I ficou muito bom pelo que li por aí.

Blz,valeu.. mísseis que já utilizamos Phynton, Derby,radar SAR APG68/APG69,Litening, Spice baixo custo operacional..mas tem uns sensores diferentes na fuselagem deste caça....Alguém tem mais alguma informação?

http://www.israeli-weapons.com/weapons/ ... F-16I.html

Amigo, este tópico é OFICIAL DO FX, procures que certamente acharás um do F-16 com muitas infos, tri?

cb_lima escreveu:Pois é,

então é por isso que é importante que existam requisitos bem definidos e que eles sejam atendidos como prioridade #1... depois vem os que nos favoreceriam não tão diretamente... e em seguida aqueles que todo mundo gosta de dizer que está oferecendo, mas mesmo que não seja dado no fim, não vai doer tanto.

É separar o joio do trigo... e é por isso que uma decisão dessa não pode ser unidimensional, pois o impacto e o que é pedido pode resultar em negociações que vão além da assinatura "oficial" do contrato e que se extendem por anos.

Outra coisa, muitos desses benefícios "dados" por fabricantes tem que ser na sua maioria sustentáveis e com possibilidade de evolução garantida, ou se perdem no tempo e vão para a lista de coisas legais que fazíamos uma época mas não demos continuidade.

Por conta de tal necessidade que decisões "tardias" como a do F-X precisam levar em conta muito mais do que o Super Trunfo e custos de hora de vôo.

Os direitos sejam para quem for não serão irrestritos, mas existem propostas que já se inciam com total impossibilidade de se discutir alguns ítens porque existe a necessidade de se negociar com terceiros e ao longo do tempo... e por aí vai... assim como a falta de encomendas até do País de origem... pode não parecer mas isso é de um impacto enorme a longo prazo.

É procurar aquilo que trará mais benefícios (mas acho que isso todos nós concordamos).

[]s
CB_Lima

Perfeito seu comentário !

Mas é com base em informações como as do meu comentário anterior, que me leva a crer que a ToT do F-X2 deverá basicamente se restringir ao que foi exigido pela FAB.

Pode ser que no futuro, em um segundo lote, algo mais possa ser negociado.

Abs

O F-18, segundo muitos informes/informações espalhados pelo tópico, pelas declarações de diretores da Boeing e até mesmo por declaração da própria Secretária de Estado dos EUA, eles garantem a ToT necessária (?) para a FAB. Levando em conta que para coroar estas garantias o Congresso deles tem que bater o martelo, e que é feito somente após a assinatura do contrato, continuo achando um tremendo risco. Temos sérios precedentes destes procedimentos.
O NG possui grande parte de seus componentes cedidos pelos EUA, além de alguns outros países. Por ser um concorrente direto ao F-18 nesta venda, acredito que eles vão dificultar ao máximo a vida da SAAB em garantir ao Brasil o repasse de qualquer ToT de componentes estadunidense. É onde concluo que teremos de desenvolver cada componente que tenha a ToT negada pelos EUA e qualquer outro fornecedor.
Quanto ao Rafale, tem a garantia do Presidente da França e da Dassault do repasse de todas as ToT's que a FAB quiser e, segundo consta, por escrito. Óbvio que somente o contrato assinado e com as devidas firmas reconhecidas por todos os cartórios da França e do Brasil, é que valerá. Mas, uma vez feito isto, não terá a possibilidade de recusa pelo Congresso deles. Possivelmente as discussões com o Congresso se darão durante a negociação de cada item do contrato. Após sua assinatura, cumpra-se o acordado.
Está meio nebuloso para mim, mas pelo que tenho lido há garantias de transferências irrestritas do que a FAB precisar, solicitar e pagar.
Em relação ao NG (uma incógnita, pois não existe) o Rafale é um caça, por ser biturbina, mais indicado para a defesa aérea de um país do tamanho do Brasil... enfim... não tem como compará-lo com o NG.

O ano vai acabar e necas de caças... ô coisa

Bolovo escreveu:O ano vai acabar e necas de caças... ô coisa

Para mim, o post do dia! A SÉRIO!

FATERRA, comparar Rafale a Gripen é o mesmo que comparar FLANKER a Rafale no quesito ALCANCE...

Zavva escreveu:

cb_lima escreveu:Pois é,

então é por isso que é importante que existam requisitos bem definidos e que eles sejam atendidos como prioridade #1... depois vem os que nos favoreceriam não tão diretamente... e em seguida aqueles que todo mundo gosta de dizer que está oferecendo, mas mesmo que não seja dado no fim, não vai doer tanto.

É separar o joio do trigo... e é por isso que uma decisão dessa não pode ser unidimensional, pois o impacto e o que é pedido pode resultar em negociações que vão além da assinatura "oficial" do contrato e que se extendem por anos.

Outra coisa, muitos desses benefícios "dados" por fabricantes tem que ser na sua maioria sustentáveis e com possibilidade de evolução garantida, ou se perdem no tempo e vão para a lista de coisas legais que fazíamos uma época mas não demos continuidade.

Por conta de tal necessidade que decisões "tardias" como a do F-X precisam levar em conta muito mais do que o Super Trunfo e custos de hora de vôo.

Os direitos sejam para quem for não serão irrestritos, mas existem propostas que já se inciam com total impossibilidade de se discutir alguns ítens porque existe a necessidade de se negociar com terceiros e ao longo do tempo... e por aí vai... assim como a falta de encomendas até do País de origem... pode não parecer mas isso é de um impacto enorme a longo prazo.

É procurar aquilo que trará mais benefícios (mas acho que isso todos nós concordamos).

[]s
CB_Lima

Perfeito seu comentário !

Mas é com base em informações como as do meu comentário anterior, que me leva a crer que a ToT do F-X2 deverá basicamente se restringir ao que foi exigido pela FAB.

Pode ser que no futuro, em um segundo lote, algo mais possa ser negociado.

Abs

Seria perfeito o que você está se referindo se não tívessemos a END.

Essa é uma grande diferença.

[]s
CB_Lima

Túlio escreveu:

Bolovo escreveu:O ano vai acabar e necas de caças... ô coisa

Para mim, o post do dia! A SÉRIO!

O ano? 2 DECADAS ja se foram (90 e 00) e nada...

Hader escreveu:Roberto,

De qual promessa alemã vc está falando? O contrato dos IKL foi feito em um contexto totalmente diverso do atual e, que eu saiba, não foi fraudado. Comparar alhos com bugalhos não é boa política...
O pessoal da MB que cuidou do contrato francês é extremamente competente e tem um arcabouço técnico de primeiro time. O contrato foi firmado dentro de rigores que você nem imagina.
A coisa não é por aí...

Abraços.

Promessa como força de expressão, Hader.

Fato é que a idéia propagandeada na época é que os IKL's serviriam para formar capacitação para a elaboração de um projeto endógeno, chamado genéricamente de SMB-10, e que ESTE seria a base para o Sub Nuclear.

Não confirmou-se.

Muito bom o nivel do debate nos ultimos dias na minha opinião, não so no nivel tecnico como no respeito.
Pelo menos para perceber o quão civilizado o ambiente aqui se tornou essa demora serve!

Só acho que a gente está se prendendo muito na parte de TOT de turbina e componentes, fabricação e manutenção do avião e seus armamentos quando na minha opinião esse debate ja subiu de nivel para quem decide.

O que se discute agora ja esta no nivel de apoio na OMC, no CS, no alcool como commodity internacional, em barreiras alfandegarias e comerciais, guerrra cambial e por ai vai.

Acho que serão NESTES QUESITOS que a coisa vai ser definida, muito mais do que aonde vai ser feita a usinagem da carenagem do motor ou a placa mão do radar.

Talvez fosse a hora de passar o topico para a parte de Geopolitica e Estrategia...

sapao escreveu:Muito bom o nivel do debate nos ultimos dias na minha opinião, não so no nivel tecnico como no respeito.
Pelo menos para perceber o quão civilizado o ambiente aqui se tornou essa demora serve!

Só acho que a gente está se prendendo muito na parte de TOT de turbina e componentes, fabricação e manutenção do avião e seus armamentos quando na minha opinião esse debate ja subiu de nivel para quem decide.

O que se discute agora ja esta no nivel de apoio na OMC, no CS, no alcool como commodity internacional, em barreiras alfandegarias e comerciais, guerrra cambial e por ai vai.

Acho que serão NESTES QUESITOS que a coisa vai ser definida, muito mais do que aonde vai ser feita a usinagem da carenagem do motor ou a placa mão do radar.

Talvez fosse a hora de passar o topico para a parte de Geopolitica e Estrategia...

Ha alguns meses atraz eu especulei no BM que o F-X2 poderia ser adiado em função da proxima rodada de negociações comerciais entre o Mercosul e UE que deverá ocorrer em maio. Se isso for verdade, teremos que ter muita paciencia.

Abs

sapao escreveu:Muito bom o nivel do debate nos ultimos dias na minha opinião, não so no nivel tecnico como no respeito.
Pelo menos para perceber o quão civilizado o ambiente aqui se tornou essa demora serve!

Só acho que a gente está se prendendo muito na parte de TOT de turbina e componentes, fabricação e manutenção do avião e seus armamentos quando na minha opinião esse debate ja subiu de nivel para quem decide.

O que se discute agora ja esta no nivel de apoio na OMC, no CS, no alcool como commodity internacional, em barreiras alfandegarias e comerciais, guerrra cambial e por ai vai.

Acho que serão NESTES QUESITOS que a coisa vai ser definida, muito mais do que aonde vai ser feita a usinagem da carenagem do motor ou a placa mão do radar.

Talvez fosse a hora de passar o topico para a parte de Geopolitica e Estrategia...

Há muito tempo, talvez umas mil páginas atrás, que vejo alguns membros falando sobre isto. Acho até que este tipo de comentário foi levantado antes da confecção da famigerada short-list, mas vira e mexe o tema ToT, motor e parafuso teima em voltar...

Como bem disse nosso amigo anfíbio, a discussão está bastante enriquecedora e estou aprendendo muito (principalmente quando o Túlio fala de história).

Saudações.