Fórum Defesa Brasil

Copo meio vazio ou copo meio cheio.

O NJ representa uma perigosa personalização da END, um estratega caudilhesco que pode a tudo sabotar por suas preferências pessoais ? Ou ele representa o garantidor da implementação da mesma, ainda que em governo outro ? É o dualismo que sempre e sempre marca este tópico.

Ainda acho saudável a mantença do Jobim. Se o Meirelles ficou por 08 anos, por que não o Horatio ? Continuando o Jobim, o mais forte concorrente ainda é o Rafale. Afinal, não nos esqueçamos da dimensão política dos fighters ...

Salu2.

Antes que eu me esqueça: decidam logo esta bost@ ....

Bender escreveu:

Zavva escreveu: Entendi.

Penso que a "nova politica de estado para a defesa" é maior que o NJ (maior que o Rafale, NG, SH) e portanto, mesmo que sua permanencia não ocorresse, esta politica não deveria se desfazer, pois como você bem disse, é uma politica de estado, se presença do NJ fosse vital, então seria apenas uma politica de governo.

Abs

Não,infelizmente amigo,meu raciocinio é o inverso ao seu, O Min. NJ. fica para poder consolidá-la. Mas é a critério da cabeça e opinião de cada um,entender como melhor lhe aprouver,afinal não existem verdades,só convicções pessoais auxiliadas pela semântica.

SDS.

Talvez o NJ seja a melhor opção que a Dilma conhecia para dar continuidade a esta politica.

Tratando em relação ao tema do tópico, não se pode confundir a END com as opções do F-X2, pois as 3 opções estão enquadradas nela.
Politicas de Estado não especifícam forncedores e muito menos países fornecedores.

Alguns criticam os chamados "componentes americanos", mas a END tambem não os condena, independente das razões que os críticos das politicas de venda de equipamentos militares deste país, tenham.

Por isso que não concordo com a sugestão de que a permencia do NJ esteja vinculada a determinado modelo de caça, pois isso é uma questão menor dentro da politica de estado.
O que não significa que o NJ não possa tentar manter o Rafale com o favorito.

Abs

O Itamaraty teria algum favorito ????

pafuncio escreveu:O Itamaraty teria algum favorito ????

Sem dúvida os F14 made in Irã

SDS.

pafuncio escreveu:O Itamaraty teria algum favorito ????

Hoje eu diria que é o Rafale.
Com o Patriota como ministro, já não saberia te responder.

Para arrepio de alguns anti -anericanos, digo que o futuro ministro é casado com uma americana e o Lula fez de tudo para que a Dilma mantesse o Amorim, apesar do Patriota ser um homem de confiança do Amorim.

Li em algum lugar que o Patriota "dança conforme a musica".

Abs

pafuncio escreveu:O Itamaraty teria algum favorito ????

Tinha, mas dava alergia na turma de azul... Sabe como é!

Pepê

Zavva escreveu: Hoje eu diria que é o Rafale.
Com o Patriota como ministro, já não saberia te responder.

Para arrepio de alguns anti -anericanos, digo que o futuro ministro é casado com uma americana e o Lula fez de tudo para que a Dilma mantesse o Amorim, apesar do Patriota ser um homem de confiança do Amorim.

Li em algum lugar que o Patriota "dança conforme a musica".

Abs

Em julho, um jornal estrangeiro encomendou-me uma matéria de como seria o governo Dilma. Na época, até antecipei que haveria um esfriamento com o Irã. O texto atualizado está no meu blog:

http://panoramaglobal-estrategia.blogspot.com/

O Patriota pode ser casado com americana, mas faz jus ao sobrenome. É crítico pacas das ações dos EUA na América Latina.

Pepê

A torcida para a volta aos tempos de capachismo e bunda na janela está forte e operante, mas acho que não volta mais não, pelo menos nos próximos 4 anos.

A menos que Dilma queira cometer suicídio político, abandonado a política externa sacramentada nas urnas como a que o povo quer.
Ela realmente pode pensar que dane-se os 90% do povo que aprovam Lula e seu governo (e subindo), jogando no esgoto, na fossa de merda mais podre a nossa política externa e retornando aos tempos de chanceler tomando dura de funcionário de aeroporto.

Mas que há quem torça para isso, não resta dúvida que há, mas os interesses e simpatias que levam a isso é que são um mistério, pelo menos prá mim como leigo ignorante.

Jogar uma política que deu certo por oito anos e voltar a ser um quintal, uma fossa política, uma montoeira de bosta no meio do continente sul-americano, realmente me custa entender.

Zavva escreveu:Talvez o NJ seja a melhor opção que a Dilma conhecia para dar continuidade a esta politica.

Tratando em relação ao tema do tópico, não se pode confundir a END com as opções do F-X2, pois as 3 opções estão enquadradas nela.
Politicas de Estado não especifícam forncedores e muito menos países fornecedores.

Alguns criticam os chamados "componentes americanos", mas a END tambem não os condena, independente das razões que os críticos das politicas de venda de equipamentos militares deste país, tenham.

Por isso que não concordo com a sugestão de que a permencia do NJ esteja vinculada a determinado modelo de caça, pois isso é uma questão menor dentro da politica de estado.
O que não significa que o NJ não possa tentar manter o Rafale com o favorito.

Abs

Não é bem verdade... Uma, não se enquadra, porque não transfere as tecnologias que queremos e não oferece offset. Outra, segue num rumo muito parecido e tem alto risco. Só restou uma hipótese que sofre o ataque coordenado da mídia mal informada.

Pepê

Pepê Rezende escreveu:

Zavva escreveu: Hoje eu diria que é o Rafale.
Com o Patriota como ministro, já não saberia te responder.

Para arrepio de alguns anti -anericanos, digo que o futuro ministro é casado com uma americana e o Lula fez de tudo para que a Dilma mantesse o Amorim, apesar do Patriota ser um homem de confiança do Amorim.

Li em algum lugar que o Patriota "dança conforme a musica".

Abs

Em julho, um jornal estrangeiro encomendou-me uma matéria de como seria o governo Dilma. Na época, até antecipei que haveria um esfriamento com o Irã. O texto atualizado está no meu blog:

http://panoramaglobal-estrategia.blogspot.com/

O Patriota pode ser casado com americana, mas faz jus ao sobrenome. É crítico pacas das ações dos EUA na América Latina.

Pepê

Não duvido.
Não seria um homem de confiança do Amorim se não fosse assim.

Abs

amigo pepe afinal voçe pode falar para nós do DB se vamos de rafale? caso afirmativo a MB
acompanha a FAB nessa??

Carlos Mathias escreveu:A torcida para a volta aos tempos de capachismo e bunda na janela está forte e operante, mas acho que não volta mais não, pelo menos nos próximos 4 anos.

A menos que Dilma queira cometer suicídio político, abandonado a política externa sacramentada nas urnas como a que o povo quer.
Ela realmente pode pensar que dane-se os 90% do povo que aprovam Lula e seu governo (e subindo), jogando no esgoto, na fossa de merda mais podre a nossa política externa e retornando aos tempos de chanceler tomando dura de funcionário de aeroporto.

Mas que há quem torça para isso, não resta dúvida que há, mas os interesses e simpatias que levam a isso é que são um mistério, pelo menos prá mim como leigo ignorante.

Jogar uma política que deu certo por oito anos e voltar a ser um quintal, uma fossa política, uma montoeira de bosta no meio do continente sul-americano, realmente me custa entender.

O Brasil não se divide em pró e anti-americanos.
Existem aqueles que são simplestemente pragmáticos na defesa dos interesses nacionais, analisando caso a caso, sem ideologias.

Você acha que eu não reconheco o quanto são as politicas retritivas americanas podem ser nocivas a nós ?

A diferença minha para voce é que não me iludo em relação aos franceses...só isso.

Abs

Pepê Rezende escreveu:

Zavva escreveu:Talvez o NJ seja a melhor opção que a Dilma conhecia para dar continuidade a esta politica.

Tratando em relação ao tema do tópico, não se pode confundir a END com as opções do F-X2, pois as 3 opções estão enquadradas nela.
Politicas de Estado não especifícam forncedores e muito menos países fornecedores.

Alguns criticam os chamados "componentes americanos", mas a END tambem não os condena, independente das razões que os críticos das politicas de venda de equipamentos militares deste país, tenham.

Por isso que não concordo com a sugestão de que a permencia do NJ esteja vinculada a determinado modelo de caça, pois isso é uma questão menor dentro da politica de estado.
O que não significa que o NJ não possa tentar manter o Rafale com o favorito.

Abs

Não é bem verdade... Uma, não se enquadra, porque não transfere as tecnologias que queremos e não oferece offset. Outra, segue num rumo muito parecido e tem alto risco. Só restou uma hipótese que sofre o ataque coordenado da mídia mal informada.

Pepê

Pepê
Você está bem informado sobre as propostas
Tirando risco, LCC, financiamento, industrialização, custo, porque a proposta francesa atrai tanto?
Sinceramente, e sem segunda intenção, gostaria de saber sua opinião.
O que trarão em termos de tecnologia aeronáutica que o Brasil (Embraer) não possui?
Um abraço
Benke

Zavva

Talvez o NJ seja a melhor opção que a Dilma conhecia para dar continuidade a esta politica.

Tratando em relação ao tema do tópico, não se pode confundir a END com as opções do F-X2, pois as 3 opções estão enquadradas nela.
Politicas de Estado não especifícam forncedores e muito menos países fornecedores.

Alguns criticam os chamados "componentes americanos", mas a END tambem não os condena, independente das razões que os críticos das politicas de venda de equipamentos militares deste país, tenham.

Por isso que não concordo com a sugestão de que a permencia do NJ esteja vinculada a determinado modelo de caça, pois isso é uma questão menor dentro da politica de estado.
O que não significa que o NJ não possa tentar manter o Rafale com o favorito.

Abs

A permanência do Min. Nelson Jobim a frente do mistério da defesa,é fruto de um consenso político maior e mais amplo,pra que se consolidem as políticas iniciadas no governo anterior.

As três opções poderiam “estar” enquadradas,com esta crença primária se montou a short list, mas as respostas dos fornecedores e de seus governos demonstraram ao GF que 2 não estavam dispostas ou podiam cumprir com o que se almejava industrialmente no pedido governamental inicial,e aparentemente não se enquadraram até o advento do Bafo.

Acho que existe uma certa confusão que mistura sempre a forma com o conteúdo,a manifesta preferência do Min. NJ pelo caça Rafale sempre foi simplesmente a "forma" de expressar um "conteúdo" que deveria ser cumprido e fundamental do projeto de compra dos novos caças pelo governo federal,que vai de encontro com o que ambiciona a END,e declarações simultâneas a ela dos ministros NJ e MU,qual seja simplificando: "Alavancar a política industrial aeronáutica de defesa com Tots, e com o menor risco de sofrer embargos sob o prisma histórico destes no passado."

-O maior risco de embargos e dificuldade em transferir tecnologia por si só,desclassifica a proposta americana,e afeta de forma grave indiretamente a proposta sueca.

Simples.

Existe um aditivo técnico pressuposto e manifesto,que se mostra na intenção de o mesmo aparelho adquirido atenda também as necessidades da MB e que seja operacional na força aérea do fabricante.

-Este aditivo por si só desclassifica a proposta sueca em um primeiro momento para o GF,o argumento de que o caça ainda não está pronto nem precisa ser usado apesar da incerteza em muitos aspectos ser grave e indefensável.

Simples.

Ir além disso,é entrar no campo nefasto de malicias e suposições maldosas e caluniadoras de preferências pessoais de ministros,algo de mau gosto e má fé.

A pergunta é quem cumpre todos esses requisitos na visão de quem quer comprar?,e outra questão não nescessária: oferecem algo mais de bônus além disso?

A resposta,é que na minha opinão a Rafale cumpre todos os requisitos pelo que sabemos durante esse tempo que acompanhamos o desenrolar desta tragédia grega,e de bônus compra 10 e ajuda a desenvolver os Kcs390.

Existiria proposta melhor que cumpra também todos os requisitos e ofereça o mesmo bônus francês?

Nesta short list,por mais que partidários com suas preferências pessoais legítimas insistam em continuar fazendo a mesma lavagem cerebral inútil em pró dos caças F18SH e Gripen NG, durante mais 50 anos,vou continuar acreditando que não existe,nem que cumpram e nem que dêem bônus e este me parece ser um fato público e notório para mim.

Aliás o que resta aos defensores das outras propostas,neste final de feira,é confundir e embaralhar idéias e os pressupostos,pois esclarecer e esmiuçá-los diante da luz do que expus, só lhes causa prejuízos,descrédito e perda da parca credibilidade que ainda lhes resta. É uma conversinha.

SDS.