Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Mar 16, 2024 5:08 pm
Vou dizer o que ouço internamente em relação ao Lula vs Israel: as empresas nacionais, subsidiárias e as Israelenses estão nem ai. A ideia da Rafael e Elbit Systems é continuar trazendo seus equipamentos para serem produzidos no Brasil, por questões de segurança e custos. Há um movimento dentro de Israel para que até 70% da capacidade de produção de MEM seja exclusivamente para a IDF, o que compromete a produção para exportação.stan escreveu: Dom Mar 17, 2024 11:59 am Prezados,
A questão do resultado, na minha opinião, está vinculado a politica atualmente.
A princípio, parece o ATMOS é o que responde a muitas das questões relcionadas a concorrência, ou seja, tecnicamente é o favorito.
Porém, pensa o "Lula comprando canhões que estão matando civis em Gaza"....nesse aspecto, da política e da narrativa, acho muuuuito dificil ATMOS levar.....
Se olhares os requisitos do obuseiro 155 AR recém emitidos, é possível verificar pelo extremo resumo do mesmo (diria que se trata de um documento escrito de forma quase simplória) que este documento apresenta em relação a outros iguais de programas do exército, que este processo todo é apenas para oferecer ao público externo um ar de legalidade, publicidade e moralidade sobre uma suposta escolha meritória entre diversos candidatos, quando na verdade, para o EB, já havia um vencedor decidido desde sempre na forma do ATMOS.gabriel219 escreveu: Sáb Mar 16, 2024 7:57 pm Temos duas maneiras de pensar no que diz respeito aos dois programas de Artilharia AR e AP-SR:
O Exército propositalmente colocou o requisito absoluto de carregamento semiautomático para aproveitar o obuseiro que for o vencedor do programa AP-SR, assim mantendo uma linha comum de peças e manutenção. Com a quantidade a ser adquirida, o bônus seria ToT e produção licenciada no Brasil. Considerando a Short-List, o único capaz de cumprir isso é o ATMOS, que muitos dizem ser o favorito dentro do EB, junto ao CAESAR. O Obuseiro do CAESAR possui versão AR, mas não é produzido desde 1992; ou
O Exército irá querer adquirir diferentes obuseiros, mesmo que isso diminua as chances de ToT e elimine a produção licenciada no Brasil.
Se for o segundo caso, é um erro de planejamento gritante, não faz o menor sentido. O custo inferior do ATMOS frente ao CAESAR talvez proporcionaria um aumento em 12 na quantidade de Autopropulsados e mais Autorrebocados, se considerar a compra de um outro equipamento de outra origem.
O PR hoje tem muito menos propensão a questionar as decisões e escolhas dos militares do que ano passado. Ele quer, e precisa, de um bom relacionamento com as ffaa's.stan escreveu: Dom Mar 17, 2024 11:59 am Prezados,
A questão do resultado, na minha opinião, está vinculado a politica atualmente.
A princípio, parece o ATMOS é o que responde a muitas das questões relcionadas a concorrência, ou seja, tecnicamente é o favorito.
Porém, pensa o "Lula comprando canhões que estão matando civis em Gaza"....nesse aspecto, da política e da narrativa, acho muuuuito dificil ATMOS levar.....
O exército precisa de uma carta na manga, inclusive para ter opções, caso o processo seja travado de alguma forma.gabriel219 escreveu: Dom Mar 17, 2024 8:37 pm O Zuzana só está entre os quatro pois a lista final precisava ter quatro competidores e os demais não estavam sendo produzidos, não há a menor chance dele aparecer em algo, é ATMOS ou CAESAR e os requisitos absolutos do Obus AR indica que será o ATMOS.
Zuzana nem se encaixa bem na mesma categoria que os outros, é muito mais da categoria de um M109, Msta e K9, apesar de possuir rodas. O peso de combate dele pode passar das 35 toneladas.
É uma boa proposta, mas acho que não vai rolar. Por causa da situação da fronteira norte, creio que o requisito de aerotransportabilidade esteja no topo das prioridades. No mais, a República Tcheca é um país "exótico" demais para os padrões do EB. A ver...Aim For The Top escreveu: Qua Mar 20, 2024 3:48 pm https://tecnodefesa.com.br/vbcoap-155-s ... -zuzana-2/
Os tchecos foram de cavalo paraguaio para cavaleiro do cavalo branco![]()
Ainda coçando a cabeça para tentar entender o porquê do exército querer revitalizar M-109A3 com mais 20 anos de serviço só no EB, quando recebeu 60 M-10A5 e, mesmo assim, não quis aproveitar todos fazendo as atualizações e revitalizações necessárias, ou até mesmo elevá-los ao padrão A5BR+.RobsonBCruz escreveu: Sex Mar 22, 2024 1:53 pm PORTARIA – EME/C Ex Nº 1.283, DE 13 DE MARÇO DE 2024
Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto de Transformação do 27º Grupo de Artilharia de Campanha em grupo autopropulsado.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/bole ... tas_be.php