NOTICIAS

[Marino]

Lembram que "a noite todos os gatos são pardos"?
Que navios de guerra usam radares civis e alteram suas configurações de iluminação a noite para serem confundidos com mercantes?
A principal função do lynx é fazer reconhecimento e ataque. As outras são secundárias e vão ser feitas, no futuro, por outras aeronaves.
O FLIR vai aumentar esta capacidade enormemente.

[Skyway]

Sky,

Não há nenhuma subutilização do equipamento, como já disse existem n Helis que o têm assim de origem. Como aque se endeusam alguns, vou colocar exactamente as fotos dos deuses:

Seahawk:








Reparem que aqui havia a hipótese de colocar o FLIR para baixo, mas o escolhido foi....como no Lynx




O S-92:







Nunca ouvi falar de usar o FLIR para essas manobras, nem faz sentido, o FLIR (Forward looking infrared) amplia calor, o NVG amplia a luz, por isso é que se usa na navegação e manobras.

[[]]'s

Acho que existem alguns pontos a serem considerados Soultrain, como por exemplo o emprego da aeronave equipada com o sistema na força em questão, e o tipo de equipamento empregado, qual a geração dele.

O Linx, apesar de ser uma aeronave ASuW, é utilizada por muitas forças(MB inclusive) como aeronave de transporte, de MEDVAC e de infiltração em operações especiais, simplesmente por ser a única aeronave disponível em muitos momentos.



O domos FLIR de hoje possuem não só câmeras térmicas, mas também câmeras de "extrapolação" da luz para visão noturna. A Star Safire por exemplo possui até um designador laser.

http://www.gs.flir.com/products/airborn ... firehd.cfm

Essas câmeras FLIR mais completas são utilizadas hoje em praticamente todas as operações aéreas, de reconhecimento a Fast Rope. Quem não lembra das imagens térmicas gravadas pelas forças israelenses na infiltração dos soldados ao navio da flotilha nesse ano? Era FLIR, e sendo utilizado naquele momento para auxiliar a manobra. Agora, naquela ocasião ele estava sendo utilizado por outra aeronave que acompanhava a de desembarque, e quando isso não for possível? Quando só tiver uma aeronave disponível? No caso do Linx e do SeaHawk, a tarefa será apoiada apenas pelos NVG da tripulação.

Já o S-92 que postou tem o FLIR virado para baixo, ou seja, perfeito para ter o maior campo de visão possível(exceto pela posição do radar), e com capacidade para olhar para baixo. Podendo apoiar e gravar imagens de um Fast Rope, de uma MEDVAC...

Um FLIR acima, como no Linx e SeaHawk será sempre um equipamento subutilizado, já que possui capacidades que nunca serão utilizadas, como por exemplo olhar para cima. Para que um helicóptero vai olhar com o FLIR para cima?Na direção das pás do rotor? Só se for para caçar aeronaves para saber pra onde fugir. Ou então olhar para trás...quando a câmera será utilizada para filmar a própria tripulação? Isso é subutilização.

Um abraço!

[Skyway]

Lembram que "a noite todos os gatos são pardos"?
Que navios de guerra usam radares civis e alteram suas configurações de iluminação a noite para serem confundidos com mercantes?
A principal função do lynx é fazer reconhecimento e ataque. As outras são secundárias e vão ser feitas, no futuro, por outras aeronaves.
O FLIR vai aumentar esta capacidade enormemente.

Perfeito Marino.

É isso que estou tentando dizer aqui, para combate ASuW, o FLIR alí está ótimo, mas para as funções secundárias, ele peca e muito. E no caso específico da MB, já existem os planos para que essas funções secundárias sejam executadas por outras aeronaves, mais bem preparadas para tal.

Um abraço!

[Alcantara]

Já o S-92 que postou tem o FLIR virado para baixo, ou seja, perfeito para ter o maior campo de visão possível(exceto pela posição do radar), e com capacidade para olhar para baixo. Podendo apoiar e gravar imagens de um Fast Rope, de uma MEDVAC...

No S-92 existe essa possibilidade de instalação porque ele tem um porte muito maior. Esse porte permitiu que o radar fosse instalado na parte ventral da aeronave, cubrindo com isso 360 graus em torno dela. Nesse caso, se há espaço para o domo, naturalmente também haverá para a torreta FLIR.

[Skyway]

Exatamente.

[papagaio]

Skyway
Entendo seu ponto de vista, mas o FLIR não foi pensado para esta função de auxiliar uma tripulação que possa estar transportando material (numa carga externa, por exemplo) ou pessoal (num fast hope, por exemplo). O FLIR foi pensado para poder se identificar contatos de superfície a noite (é muito difícil distinguir um navio patrulha de um pesqueiro a noite, por exemplo).
Essas tarefas secundárias como transporte de pessoal ou material devem ser executadas por pouquíssimas marinhas num período noturno (tenho minhas dúvidas se a própria USN o faça). Vamos analisar uma carga externa, o piloto se aproxima para o convôo de uma navio homologado, guiado pelo seu NVG e orientado por um orientador, já conhecendo largamente todos os obstáculos que possam existir (antenas, mastros, ....). Tudo isso considerando um navio amigo, sem existência de oposição, navio dentro do envelope de vento para a manobra, ... Agora imagine isso a noite, num navio hostil, em que não se conhecem obstáculos, não há certeza se haverá resistência, pode-se manobrar o navio para atrapalhar ou mesmo inviabilizar a manobra dependendo da direção e intensidade do vento, ... Então exceto se houver uma inteligência acima da média, conhecendo-se muitos detalhes do alvo, uma tripulação extremamente bem preparada e acima de tudo uma grande necessidade, não creio que fosse feito na prática um fast hope noturno embarcado, por exemplo.
Mudando de assunto, li alguns atrás um livro sobre um americano que foi um dos fundadores da Força Delta, e ele falou que faziam-se planejamentos mirabolantes achando que eles eram super-homens. Na crise do Líbano , anos 80, queriam que fosse entregue uma maleta com telefone via satélite a embaixada. No Pentágono se planejou um salto de paraquedas noturno no mar, seguido de ida com informantes em áreas lotadas de inimigos até a embaixada. A Força Delta considerou aquilo suicídio e planejou da seguinte forma, ida até a fronteira de carro e entrega da maleta em malote diplomático. Desde então, o planejamento lá é feito por quem vai executar a manobra. Planejamentos teóricos aceitam qualquer coisa.
Não sei se fui claro mas é por aí, fast hope noturno em navio hostil ou até mesmo transporte de carga em navio amigo (essa carga não pode esperar até o nascer do sol ?) acho tão perigoso que não sei se seria feito na prática.
Outra coisa, já li que o Mi-26 Russo tem cameras abaixo para monitorar a carga externa e ela é operada pelo engenheiro de bordo (mas não dá pra comparar aquela monstruosidade russa com um Lynx).
Sapão, os Lynx só estão colocando o FLIR, permancendo sem NVG.
Abs,

[Skyway]

Papagaio, muito interessante essa história da Força Delta. Mas quanto ao FLIR, queria dizer que em momento algum foi dito por mim ou por qualquer pessoa aqui que a função do FLIR era essa. Estamos debatendo em cima de vida real, considerando sempre como função secundária por que é isso que é. Leia o post do Marino e minha resposta à ele, isso deve te esclarecer quanto a isso.

Fast Rope a noite não é isso tudo que diz, acontece e não é incomum. Não sei se leu todos os meus posts, mas citei o exemplo da Flotilha que ia para gaza, uma infiltração com Fast Rope a noite e com FLIR apoiando a manobra. Esse é só um exemplo, e de uma operação amplamente divulgada, mas e as operações que acontecem todos os dias? Inspeção de embarcações, guerra à pirataria na somália, evacuações médicas e etc, e isso me mantendo apenas nas operações navais, por que temos ainda todas as operações noturnas em terra. Muita coisa não pode esperar até amanhecer, e se for possível a manobra noturna, ela vai ser feita. O FLIR é amplamente utilizado nessas operações em terra e em mar, mais comum em terra e pela polícia.

Um forte abraço!

[sapao]

Na minha opinião uma pena papagaio, a FAB e a MB largaram na frente nesse tipo de operação mas tiveram reveses que deixaram alguns preconceitos.
A FAB demororu para superar essa resistencia, mas devagar vai tentando chegar no padrão do EB aonde o NVG ja deixou de ser tabu para ser uma ferramenta.
Achei que seria uma boa oportunidade para a MB iniciar a operação tambem, quem sabe com o 725.

[papagaio]

Sapão
Realmente é uma pena, mas acho que o acidente ocorrido com um Lynx usando NVG (não lembro exatamente, se final dos anos 80 ou início dos anos 90, foi ainda com o Lynx velho) realmente causou um "trauma" na Força Aeronaval, também não foi por menos , a aeronave simplesmente desapareceu realizando um vôo nas imediações de Aldeia, só sendo achados os destroços mais de vinte dias depois (aeronave se chocou com um morro, não sobrou nada, corpos quando encontrados estavam em elevado estado de decomposição, ....).
Creio que finalmente a MB irá começar a recuperar o tempo perdido, pois os S-70 e EC-725 virão prontos para uso do NVG.
Skyway
Enendo seu ponto de vista mais realmente discordo. Creio que o melhor "FLIR" numa operação de carga externa, seja a porta de carga aberta, o fiel com a cabeça de fora olhando e orientando os pilotos (pra direita, pra esquerda, pra cima, pra baixo , ...). Agora fiquei com uma dúvida, essa operação recém executada por Israel, foi realmente noturna, uma vez que os FLIR também podem ser operados de dia.
Fórum é isso, discussão de idéias sem nenhum dono da verdade.
Abs,

[sapao]

Acho que foi em 90, no começo de 80 teve um com a FAB, bem semelhante no sul, todo mundo morreu tambem.
Aquela historia do vendedor que disse que era so colocar e sair voando, igual de dia...

Sobre Israel, o H-60 permite a utilização de luzes normais ou para NVG pelo operador sem afetar o piloto, alem do que ele tem um alçapão acima do gancho que o tripulante usa, ao inves de colocar a cabeça para fora.

Em resumo, a proximação pode ter sido feita com FLIR/NVG, e a descida coordenada de forma normal.
Acho que eles devem ter evitado uma aproximação com NVG, pois e facil interferir no equipamento, ainda mais com alvo como um navio, cheio de luzes.

[Junker]

IBSAMAR2 sets sail Friday
Written by defenceWeb
Tuesday, 07 September 2010 16:18



The navies of South Africa, India and Brazil will Friday commence with a second trilateral exercises offshore Durban, Port Elizabeth and Cape Town. The exercise that will see the participating ships in port for the Africa Aerospace and Defence exhibition, concludes September 26.

The aim and objective of the exercise is to increase interoperability as well as enhance military and diplomatic understanding and cooperation among the three naval nations, a South African Department of Defence media statement says. The first IBSAMAR was held in May 2008.

“It was decided that the IBSAMAR exercises will always be hosted in South Africa (due to our geographic location) and that the lead country will alternate,” the statement adds. “Two years ago it was the South African Navy that was the lead player, and this time the Indian Navy will be the lead navy.” The Western Fleet of the Indian Navy “will be fielding four of its frontline ships”, namely INS Mysore, INS Tabar, INS Ganga and INS Aditya, a replenishment vessel. The Mysore is a Delhi-class destroyer, the Tabar a Talwar-class frigate and the Ganga a Godavari-class frigate.

Brazil’s navy will field a Niteroi class frigate and a AgustaWestland Lynx maritime helicopter.

South Africa will deploy two Valour-class frigates, SAS Amatola and SAS Spioenkop as well as the offshore patrol vessel SAS Galeshewe in addition to the Type-209 Heroine-class submarine SAS Queen Modjadji I and the combat support ship SAS Drakensberg. The SA Air Force will deploy Denel Oryx and AgustaWestland Lynx helicopters, as well as Saab Gripen advanced light fighter aircraft and BAE Systems Hawk Mk120 lead-in fighter trainers.

The Indian ships are on a two-month deployment and will also visit a number of SA's neighbours, including Mauritius and the Seychelles. “They will undertake mutually agreed upon capacity-building and capability enhancement activities during port-calls and also carry out training-interaction with the armed forces of the countries,” the DoD adds.

http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=106

[soultrain]

Vocês sabem que a MB foi uma das pioneiras no uso de Heli embarcado? Sabem mais sobre isso?

[Carlos Mathias]

Sabia não...

[Carlos Lima]

Sabia não...

Década de 50... eu tenho livro da história da aviaçào naval... muito bom por sinal.

Se não me engano eles começaram com os S-55, mas posso confirmar com o livro.

Além disso foi duro convencer os "navios" que seria fantástico operar com Helis "orgânicos" a eles... isso demandou de muito trabalho mesmo!

Um detalhe que ajudou "contra" foi o uso dos Wasp nas Gearing... o hangar desses CTs era para originalmente operar um Drone, e lá operavam os WASP... como vocês podem imaginar a coisa era complicada o que criava atritos com os Comandantes dos Navios...

Além disso por conta das limitações da tecnologia da época, operar os Helis sofriam várias restrições o que dava mais fama ainda para o pessoal da Av Naval de "vida boa" e "donzelas"...

Tudo hoje devidamente superado!

[]s
CB_Lima

[WalterGaudério]

Vocês sabem que a MB foi uma das pioneiras no uso de Heli embarcado? Sabem mais sobre isso?

Verdade verdadeira, os então linx foram incluídos como parte integrante do sistemas de armas das então novas fragatas classe Niterói.

Mas a estória comerçou antes, salvo engano com um dos CTs Fletcher/Goering FRAM.