Fórum Defesa Brasil

Alcantara escreveu:Gente, no caso do Lynx, o FLIR na parte superior do nariz é a posição que o fabricante determinou como melhor opção. E digo dois motivos para isso:

_ libera o "queixo" para instalação do radar (como já citado à algumas páginas atrás);
_ "vão" livre pequeno em relação ao solo durante o pouso.


Alguém aqui já parou pra pensar em como o Lynx faz pra pousar em um covés de vôo pequeno como o de uma corveta, por exemplo, em condições de mar agitado? Já viram a pancada que ele dá no convés, e que ele usa o rotor para pressionar a fuselagem contra o convés?

sapao escreveu:Sky,
coloca-lo na parte de baixo da aeronave imediatamente geraria 2 problemas:
-limitaria a operação da aeronave no taxi, no pouso em terreno não nivelado ou plano, pairado sobre a agua ou mesmo um pouso embarcado mais brusco;
-o fato de ja existir um modelo homologado naquela posição elimina muitos problemas.
Todo o estudo ja esta feito, testado e aprovado; caso contrario voce teria que arcar com os custos de uma versão exclusiva; definindo a posição, a cablagem, a colocação e ainda a homologação de tudo isso.
Ja vi em um H-60 o Flir posicionado na lateral, utilizado para guia o guincho, talvez fosse uma solução para o SH-60, não sei.

O ideal é operar o um Flir em conjunto com o NVG, pois eles se complementam.
Enquanto um lhe da mais alcançe, outro lhe da mais mobilidade.
Um e sensivel a calor e outro a luminosidade, cada um com suas qualidades e defeitos.
A operação em conjunta multiplica o ganho de se operar com um deles isolado, não e a toa a proxima geração de NVG americana esta sendo feita para apresentar as imagems mesclando os dois sistemas.

gaitero escreveu:

Skyway escreveu:O ideal seria no ventre, porque onde ele vai ficar vai ter pontos cegos demais, atras e abaixo da aeronave por exemplo.

Porem acho que ele não tem espaço no ventre...nem retrátil pelo visto.

Bom, tenho certeza que ali é o melhor lugar possível, infelizmente.

Sky, concordo com tudo o que disseste, principalmente com esta parte...

Ou seja, pode-se instalar os mais modernos sistemas, contudo se a plataforma não foi pensada para tal função, haverão sempre limitações, seja na Inhaúma, seja no Linx, seja no F-5, seja no FAL, etc.

Carlos Mathias escreveu:Ali na lateral parece que mata um Sea Skua.

Bolovo escreveu:Disso que eu estava falando do FLIR do Lynx dinamarquês.




Mas acredito que isso foi uma solução deles. A MB seguiu o resto do mundo fez, inclusive a principal operadora - a Royal Navy, e colocou o FLIR no nariz do heli. Acredito que essa escolha se deu devido uma maior facilidade de espaço para a instalação o sistema e todo o resto, cabeamento e tal. Pelo que eu me lembre, a maior necessidade do FLIR para o Lynx é no reconhecimento de embarcações em distâncias longas.

Sds

Skyway escreveu:Pois é, e como eu ja disse aqui, não questiono a MB, de forma alguma. Questiono só o que pra mim parece uma subutilização do equipamento ao colocar ali na nareba. Não entrando nunca no mérito de quem foi a idéia ou porque essa solução foi adotada pela MB, não vamos confundir as coisas.

Fixo embaixo não da, tem o radar e a altura do Linx, e retrátil deve ser complexo e caro demais...e a solução dinamarquesa parece provar que no nariz traz pontos negativos, e pra eles aparentemente foi preferível perder um Skua do que perder o 360º de visão do Flir.

É como o Gaitero bem entendeu, uma gambiarra é sempre gambiarra, mesmo que seja uma gambiarra oficial. Se não fosse gambiarra, o equipamento funcionaria 100%.

Um abraço!