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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Set 24, 2012 1:33 pm
por rodrigo
Não é bem assim. Outro dia aqui em Brasília um maluco tentou agarrar aquele canhão chamado Dilma.
Mas ali era passional, e não político! :twisted:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Set 24, 2012 2:17 pm
por Boss
Não era "um". :lol:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Set 24, 2012 2:19 pm
por Oziris
Boa Rodrigo. :mrgreen: :mrgreen:


[[]'s

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Set 24, 2012 6:05 pm
por alcmartin
Cansou do papo do gripen e foi na fonte... :twisted: credo, podre... :oops: :mrgreen:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qua Set 26, 2012 5:44 pm
por FCarvalho
Até outro dia, cada ffaa, pelo que se apresentava em seus respectivos planos de reequipamento, gastariam sozinhas, valores equivalentes ou até maiores ao que o apresentado na matéria. E de repente, isso. :|


25 de Setembro, 2012 - 11:30 ( Brasília )
Defesa

Brasil investirá R$ 124 bi para modernizar Defesa
Projetos contemplam o reaparelhamento das Forças Armadas e aumento dos efetivos militares

Thiago Gomes


Almejando uma nova posição no cenário internacional ao mesmo tempo em que consolida a sua condição de liderança entre os países da América do Sul e alimenta o antigo sonho de uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil prepara-se para fazer grandes investimentos na área de defesa nacional. São mais de R$ 124 bilhões que serão aplicados nos próximos 20 anos em projetos estratégicos no âmbito das três forças - Exército, Marinha e Aeronáutica.

O grande diferencial desses investimentos está no fato de buscarem, além do reaparelhamento e modernização de seus órgãos de defesa, o desenvolvimento da indústria nacional, com a execução de projetos que, em sua maioria, contempla a transferência de tecnologias. A nova política brasileira está explicitada no Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN), documento enviado em julho último ao Congresso Nacional para conhecimento.

Estão previstos programas que vão desde a simples ampliação do efetivo das Forças Armadas até construção de submarinos, passando pelo fortalecimento da defesa antiaérea, compra de novos aviões de caça com transferência de tecnologia, reaparelhamento da força terrestre e meios de defesa cibernética, com a proteção da rede de internet.

Um marco

Sobre o assunto, a presidente Dilma Roussef afirmou que “o Livro Branco é um marco de transparência nos assuntos de defesa, por meio do qual nossos cidadãos podem conhecer as ações do Estado nessa área, bem como os desafios do País para aprimorar sua defesa nas próximas décadas”.

Ainda segundo a presidente, “a elevação da estatura internacional do Brasil no século XXI é uma realidade. Um Brasil plenamente desenvolvido e com presença externa cada vez maior necessitará de adequada capacidade militar dissuasória”.

De acordo com o Ministério da Defesa, o Estado definiu, em uma perspectiva de longo prazo, metas que preveem o aumento da capacidade de direção e de atuação conjunta das Forças Armadas, com ampliação de seus efetivos em 20% e o estabelecimento progressivo de um orçamento de defesa que permita equipar e manter as forças no cumprimento pleno de suas atribuições constitucioais.

As metas também passam pela vilgilância e proteção da totalidade do espaço aéreo com meios de poder aeroespacial compatíveis com as necessidades da defesa nacional; aumento do poder naval, vigilância e proteção do terrirório, articulando adequadamente a força terrestre com especial ênfase na Amazônia e no Centro-Oeste, além da capacitação dos quadros do sistema de defesa para dotálo de autonomia tecnológica.

Conforme o ministro da Defesa, Celso Amorim, o Livro Branco foi elaborado também com o objetivo de fortalecer a cooperação com os países da América do Sul. Poderá, nesse sentido, ser um instrumento para fomentar o estabelecimento de uma comunidade de paz e segurança no entorno sul-americano que possibilite a opção por soluções pacíficas e a consequente eliminação de hipótese de guerra.

“Para além desse esforço, buscamos demonstrar aos países de fora da região que a nossa defesa possui caráter essencialmente dissuasório e está organizada para evitar que o Brasil sofra ameaças”, explicou o ministro.

Exército deve consumir quase a metade dos recursos previstos

Somente o Exército deve consumir perto de R$ 57 bilhões em investimentos,quase a metade dos R$ 124 bilhões previstos. Para isso ele vem com projetos estratégicos prioritários, segundo o seu Quartel-General, em Brasília, como a recuperação da capacidade operacional, onde se incluem a modernização e revitalização dos meios de aviação, carros de combate e viaturas blindadas, aquisição de embarcações fluviais, equipamentos e materiais de artilharia de campanha, armamento individual tecnologicamente superior ao atualmente em uso, bem como a aquisição do novo fuzil IA2, produzido pela Imbel.

Junto a isso, o Exército elenca outros projetos de alta relevância, como a defesa cibernética, implantação de nova família de blindados, sistema de monitoramento de fronteiras, proteção de estruturas terrestres e defesa antiaérea, além do sistema de mísseis e foguetes Astros 2020.

Para atender a esses projetos, a Força Terrestre vê a necessidade de um aumento de efetivo do pessoal militar em um espaço temporal de 20 anos. Atualmente o efetivo autorizado é de 296,3 mil homens, estimando-se um aumento de 20 mil .

Essa ampliação se dará em função de iniciativas como transformação das brigadas de infantaria motorizada em brigadas de infantaria mecanizada, criação de mais uma brigada de infantaria de selva, implantação do monitoramento de fronteira e setor cibernético, além da reposição de efetivos nos diversos sistemas de atividades do Exército. (Tg)

Reaparelhamento passa pela compra de caças e submarinos

A Força Aérea, também visando o fortalecimento dos meios, elegeu como prioridades a gestão organizacional e operacional do Comando da Aeronúatica, recuperação da capacidade operacional, controle do espaço aéreo, capacitação operacional, capacitação científico-tecnológica, fortalecimento da indústria aeroespacial e de defesa, além do desenvolvimento e construção de engenhos especiais. A FAB planeja a compra de algumas dezenas de aviões de caça, aplicando, num primeiro momento, mais de R$ 10 bilhões. Entre eles estão 36 caças multimissão para substituir os Mirage 2000.

Pretende comprar cargueiros em substituição aos Hércules e adquirir helicópteros , inclusive 12 unidades de ataque AH-2 Sabre, 50 H-36 de médio porte e 16 Black Hawk. Na lista de compras também são citados os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants).

A Marinha aposta na contrução de cinco submarinos, 11 navios de fragata, escolta e apoio, entre outras iniciativas. Tais projetos implicam na construção de estaleiros e uma base naval. Seus projetos estão centrados também na recuperação da capacidade operacional, programa nuclear, construção do núcleo do poder naval, segurança da navegação e outros.

“O País é de paz, mas não pode ficar indefeso”

Desde o mês de agosto, o Livro Branco de Defesa Nacional está na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, na Câmara dos Deputados. Apesar de o assunto se encontrar no Legislativo apenas para conhecimento, deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) quer promover debates regionalizados em torno do documento.

Segundo ela, um grande evento sobre defesa nacional será realizado na Câmara em novembro e o Livro Branco será o principal tema em discussão. No mês passado, o conteúdo do documento começou a ser debatido na Câmara, inclusive, com a presença do chefe da Assessoria de Planejamento Institucional do Ministério da Defesa, general Júlio Amo Júnior.

NOVA CULTURA

Na avaliação da deputada Perpétua, é importante observar que o Brasil, que é um país que tem uma cultura de paz, ao mesmo tempo precisa estar preparado para se defender.

“Estamos observando um grande momento da defesa nacional brasileira, onde o País está se voltando tanto para o reaparelhamento e modernização de suas forças, quanto para o desenvolvimento e fortalecimento de sua indústria de defesa”, disse.

“O Brasil tem uma cultura de paz, mas não pode ficar indefeso”, reiterou. Ela observou que apesar de o LBDN não ser passível de aprovação ou rejeição pela Câmara, já que é matéria exclusiva do Executivo, será possível ao final do evento de novembro fazer sugestões ao Ministério da Defesa, a fim de que o conteúdo do Livro possa ser aperfeiçoado. “Até mesmo porque o Executivo teve essa abertura de dar conhecimento, explicar os mecanismos de defesa e as suas propostas?, concluiu a parlamentar. (Correio do Estado - MS)

fonte: defesanet

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qua Set 26, 2012 7:03 pm
por Sterrius
Isso da apenas 6,2BI por ano que dividido pelas 3 forças da uns 2BI.

Levaria 4 anos pra FAB por exemplo juntar a grana do FX2/FX3 nesse ritmo. Isso se o que ja é investido hoje não fosse diminuído ou não estive-se na conta.

Mais do mesmo pra mim.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Set 27, 2012 5:36 am
por jumentodonordeste
Eu acho que já é um avanço.

Mas hoje em dia, meu maior sonho para a nossa defesa é a profissionalização do exército.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Set 28, 2012 8:05 am
por Bourne
Livro interessante.


Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 06, 2012 2:32 pm
por marcelo l.
Palestra realizada no I Ciclo Internacional de Conferências sobre o Poder Marítimo na Escola de Guerra Naval pelo Professor Geoffrey Till que é catedrático de Estudos Acadêmicos do Joint Services Command and Staff College, UK

https://www.egn.mar.mil.br/arquivos/rev ... ritimo.pdf

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Out 16, 2012 11:00 am
por NettoBR
Patriota promete interceder por palestinos junto à Europa e à América Central
Atualizado 15/10/2012 - 18:46 (Brasília) 21:46 GMT

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Patriota admitiu trabalhar para que a Palestina seja admitida como Estado observador na ONU.

Ao final de sua visita a Israel e à Autoridade Nacional Palestina, chanceler Antonio Patriota disse trabalhar para que a Palestina seja admitida como Estado observador na ONU.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, voltou declarar o empenho do Brasil para o reconhecimento da Palestina como Estado independente. Em visita a Israel e à Cisjordânia, o chanceler disse nesta segunda-feira que irá buscar apoio aos palestinos junto a países da Europa e da América Central.

No domingo (14) o ministro Patriota se encontrou, em Jerusalém, com os principais líderes de Israel e nesta segunda-feira foi a Ramallah, na Cisjordânia, onde teve reuniões com os principais líderes da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Em coletiva ao final da visita, Patriota afirmou que "prometi e já estou fazendo isto", em referência ao pedido do ministro das Relações Exteriores da ANP, Riyad Al Malki, para que o Brasil exerça sua influência "junto a outros países, além da América do Sul" no sentido de convencê-los a apoiar o pedido palestino, que será encaminhado à Assembleia Geral da ONU no próximo mês de Novembro.

Segundo o chanceler brasileiro, a iniciativa palestina é "pacífica, diplomática e legitima, e poderá fortalecer o elo mais fraco em negociações futuras".

Divergência

Esse não foi o único ponto de divergência entre o chanceler brasileiro e os líderes israelenses com os quais se reuniu durante a visita.

Em referência ao argumento das autoridades israelenses contra a iniciativa palestina na ONU, de que trata-se de uma "iniciativa unilateral", Patriota declarou que neste caso é um "unilateralismo pacifico".

"O Brasil se opõe ao unilateralismo coercitivo, que envolve o uso da força e contradiz a Carta da ONU", disse.

O tema que dominou a pauta das reuniões do chanceler do Brasil com os líderes israelenses foi o das medidas a serem tomadas em relação ao projeto nuclear do Irã.

Patriota rejeitou a posição de Israel de que "todas as opções devem ser mantidas sobre a mesa", inclusive a opção militar, e afirmou que "para o Brasil, só existem as opções legais".

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, comparou o Irã ao regime nazista e disse que espera que "os países do Ocidente não repitam hoje o mesmo erro que cometeram antes da Segunda Guerra Mundial, quando tentaram apaziguar os nazistas e causaram uma grande tragédia ao povo judeu".

A questão iraniana foi discutida nas reuniões de Patriota com o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, com o ministro de Inteligência e Energia Atômica, Dan Meridor, com o presidente Shimon Peres, além de Lieberman.
O chanceler reiterou a posição do Brasil de "manter portas abertas e canais de diálogo".

Negociação

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Segundo chanceler Antonio Patriota, pleito palestino é "pacífico, diplomático e legitimo"

O principal negociador palestino, Saeb Erekat, elogiou a capacidade do Brasil de dialogar com todas as partes.

"Quantos países no mundo têm a capacidade de se encontrar em um dia com Netanyahu, Lieberman e Peres, e no dia seguinte com Mahmoud Abbas, Salam Fayyad e Riyad Al Malki?", perguntou Erekat em conversa com a BBC Brasil.

Para Erekat, o Brasil é "um país gigante, com tradição de paz e tolerância, que pode contribuir muito para reavivar o processo de paz entre israelenses e palestinos".

Ao final da coletiva, realizada no hotel American Colony, em Jerusalém Oriental, Patriota disse que encontrou um "grande interesse pelo Brasil" tanto dos israelenses como dos palestinos.

Nesta terça-feira (16), o chanceler brasileiro parte para a Jordânia, onde deverá se encontrar com o rei Abdullah.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... u_gf.shtml

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qua Out 17, 2012 10:42 am
por Bourne
[049]


Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qua Out 17, 2012 1:27 pm
por Sterrius
Considero papel do Brasil na palestina pura perda de tempo.

Não tem força politica ou economica com nenhuma das partes. Nao na forma que o Brasil adora pensar que tem.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Out 23, 2012 4:03 am
por Carlos Lima
http://nbcpolitics.nbcnews.com/_news/20 ... fairs?lite

Debate presidencial americano...

A partir de mais ou menos 38 minutos eles falam sobre 'investimento militar'.

Impressionante o quanto eles levam a sério o assunto.

De um modo geral, vale a pena dar uma olhada...

[]s
CB_Lima

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Ter Out 23, 2012 4:42 am
por Boss
Aqui não dá para falar de defesa no debate.

Os precisoso minutos deste são gastos nas disputas de quem é menos corrupto, quem herdou o que de quem, quem jogou bola de papel em quem, quem solta mais clichês sobre educação e saúde, etc.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qua Out 24, 2012 3:16 am
por romeo
Boss escreveu:Aqui não dá para falar de defesa no debate.

Os precisoso minutos deste são gastos nas disputas de quem é menos corrupto, quem herdou o que de quem, quem jogou bola de papel em quem, quem solta mais clichês sobre educação e saúde, etc.
É mesmo Boss...

Aqui no Brasil quando se debate sobre Defesa, estão no máximo se referindo aos zagueiros e goleiro.

Que diferença...