Fórum Defesa Brasil

Skyway,

Esse não é o objectivo operacional do FLIR.

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Como não soultrain? Lógico que é.
Ele pode ser um equipamento dedicado para algo, mas dedicado não quer dizer exclusivo. Assim como um FLIR serve para reconhecimento distante ou apontar alvos, ele pode muito bem auxiliar em manobras noturnas, assim como auxilia todos os dias em todo o mundo.

O que eu questiono nesse ponto é que nesse caso, do LINX(atenção que não falo da MB, ela nada tem a ver com isso) o equipamento vai se tornar exclusivo, e não dedicado. O que na minha opinião torna o equipamento subutilizado.

Ou seja, você tem um SUPER equipamento de visão noturna com vários recursos, mas na hora das manobras, vai ter que contar com o NVG pessoal e com o cara com a cabeça pra fora olhando a carga.

Isso que eu acho uma falha nesse caso, só isso.

Entendeste?

Skyway
Neste aspecto discordo de vc, FLIR é para identificação de alvos no período noturno, nunca ouvi falar de emprego de FLIR para Carga Externa ou Fast Hope.
Não há espaço disponível para colocar um FLIR na "barriga" de um Lynx, talvez num mega-projeto de torná-lo retrátil, ao estilo das antenas de AEW dos SH-3 da RN. Mas quanto isso iria custar ? Qual o custo benefício ?
Abraços,

Olha, desconheço essa utilização para o FLIR, nunca vi ou ouvi falar, mas pode ser sei lá.

O Kiowa por exemplo, tem o FLIR no eixo do hélice, por cima. O Seahawk e o AW129 tem na mesma posição que o Lynx.

Esses são os que me lembro, só por exemplo.

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Papagaio, não tinha lido antes de postar, é isso mesmo, o objectivo do FLIR é ver e gravar o inimigo com descrição. Uma vez que é de noite, o Heli tem de se posicionar o mais longe possível para não ser ouvido, mesmo com uma atitude normal, o FLIR vai ter ângulo de visada.

Sky,

acho que entendi oque você está tentando explicar...

seria na infiltração de Comandos num navio/plataforma ou mesmo em terra à noite, totalmente de surpresa e no escuro, com as imagens do FLIR escaneando o local de desembarque para o "clarear" a situação...isto?

Gerson

Mas isso é feito por aeronaves de transporte, com NGV e apoiadas por Lynx's com FLIR por exemplo. Temos que ver que esses sistemas operam até 25 Km e tem MTBF, ou seja têm horas úteis de utilização. Como disse tenho duvidas, não sou expert nem nada disso, mas...

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Gerson Victorio escreveu:Sky,

acho que entendi oque você está tentando explicar...

seria na infiltração de Comandos num navio/plataforma ou mesmo em terra à noite, totalmente de surpresa e no escuro, com as imagens do FLIR escaneando o local de desembarque para o "clarear" a situação...isto?

Gerson

Exatamente Gerson. Muitas vezes a infiltração de uma equipe é feita apenas por uma aeronave caso só exista um navio próximo ao local, e com isso, uma aeronave orgânica. O Linx na MB é utilizado para isso nessas condições toda hora em treinamentos.

E em operações reais é de fato utilizado para resgates em alto mar, como por exemplo aquele do navio mercante que pegou fogo, onde por acaso tem uma foto de um Linx sobrevoando o navio para baixar e subir pessoas. A noite isso teria que ser feito com o NVG, e não com um equipamento que pode, como bem disse, clarear o ambiente com muito mais eficiência.

É só minha opinião, só acho que ter um equipamento desses e só o utilizar para fins muito específicos, é subutiliza-lo.

Um abraço!

luis F. Silva escreveu:http://pt.wikipedia.org/wiki/FLIR

Essa matéria explica bem como é o sistema. Hoje em dia ele serve pra tudo, tanto pra reconhecimento como pra visão noturna em situações onde isso é necessário.

Tanto que helicópteros policiais utilizam ele para procurar suspeitos em mata fechada, e com isso sabem onde entrar com a aeronave ou não. O mesmo princípio que digo aqui.

Um abraço!

Sky,

Além daqueles que disse, tem também o S-92 com o Flir só a apontar para a frente, mas boas noticias o nosso Merlin e o EC-725 tem no nariz em baixo

Só por curiosidade era bom falar alguem que saiba, eu sinceramente não sei.

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Sky,
coloca-lo na parte de baixo da aeronave imediatamente geraria 2 problemas:
-limitaria a operação da aeronave no taxi, no pouso em terreno não nivelado ou plano, pairado sobre a agua ou mesmo um pouso embarcado mais brusco;
-o fato de ja existir um modelo homologado naquela posição elimina muitos problemas.
Todo o estudo ja esta feito, testado e aprovado; caso contrario voce teria que arcar com os custos de uma versão exclusiva; definindo a posição, a cablagem, a colocação e ainda a homologação de tudo isso.
Ja vi em um H-60 o Flir posicionado na lateral, utilizado para guia o guincho, talvez fosse uma solução para o SH-60, não sei.

O ideal é operar o um Flir em conjunto com o NVG, pois eles se complementam.
Enquanto um lhe da mais alcançe, outro lhe da mais mobilidade.
Um e sensivel a calor e outro a luminosidade, cada um com suas qualidades e defeitos.
A operação em conjunta multiplica o ganho de se operar com um deles isolado, não e a toa a proxima geração de NVG americana esta sendo feita para apresentar as imagems mesclando os dois sistemas.

soultrain escreveu:Sky,

Além daqueles que disse, tem também o S-92 com o Flir só a apontar para a frente, mas boas noticias o nosso Merlin e o EC-725 tem no nariz em baixo

Só por curiosidade era bom falar alguem que saiba, eu sinceramente não sei.

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Não sou da FAP por isso é apenas a minha opinião pessoal. O FLIR é um sistema muito capaz, mas que é usado para detectar e seguir alvos, para os pilotos se guiarem numa operação nocturna usam os NVG. Se formos a ver o exemplo da FAP com os seus EH-101 que têm o FLIR no nariz em baixo, podemos ver que só recentemente é que a FAP conseguiu atingir a capacidade total de missões nocturnas, porque só agora é que foram adquiridos os NVG. Ou seja, mesmo tendo FLIR, sem os NVG para os pilotos, a capacidade de missões nocturnas era mais limitada.

Skyway escreveu:O ideal seria no ventre, porque onde ele vai ficar vai ter pontos cegos demais, atras e abaixo da aeronave por exemplo.

Porem acho que ele não tem espaço no ventre...nem retrátil pelo visto.

Bom, tenho certeza que ali é o melhor lugar possível, infelizmente.

Sky, concordo com tudo o que disseste, principalmente com esta parte...

Ou seja, pode-se instalar os mais modernos sistemas, contudo se a plataforma não foi pensada para tal função, haverão sempre limitações, seja na Inhaúma, seja no Linx, seja no F-5, seja no FAL, etc.

Gente, no caso do Lynx, o FLIR na parte superior do nariz é a posição que o fabricante determinou como melhor opção. E digo dois motivos para isso:

_ libera o "queixo" para instalação do radar (como já citado à algumas páginas atrás);
_ "vão" livre pequeno em relação ao solo durante o pouso.


Alguém aqui já parou pra pensar em como o Lynx faz pra pousar em um covés de vôo pequeno como o de uma corveta, por exemplo, em condições de mar agitado? Já viram a pancada que ele dá no convés, e que ele usa o rotor para pressionar a fuselagem contra o convés?