Royal Navy
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Interessante é que nem sequer põem a hipótese de tentar vender o Ark Royal, é scrap e acabou-se.
Portanto o mais certo é o Invencible (em naftalina desde 2005) ser scrapiado junto, o que deixa a RN com UM PA ( o Ilustrious) !!!!!!
Portanto o mais certo é o Invencible (em naftalina desde 2005) ser scrapiado junto, o que deixa a RN com UM PA ( o Ilustrious) !!!!!!
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Uma maioria de britânicos não quer mais ser o "poodle de Washington", como Blair era sacaneado.
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Sabem as 3 coisa que os ingleses mais gostam no mundo?
Resposta: cachorro, jardim e dar o c_!
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E os brasileiros?
resposta: C_, Buc_ _ _ e camarão, não necessariamente nesta mesma ordem.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
ESTÁ CONFIRMADO

Profile: Navy aircraft carrier HMS Ark Royal
http://www.bbc.co.uk/news/uk-11571013
Defence review: Cameron confirms 8% spending cuts
Defence Secretary Liam Fox: "Our decision will be based on the correct balance over the next 30-40 years."
David Cameron has confirmed defence spending is to be cut by 8% in real terms over four years, as he unveils the strategic defence review.
He said RAF and Navy numbers would be reduced by 5,000 each, Army numbers by 7,000 and the Ministry of Defence would lose 25,000 civilian staff by 2015.
Nimrod reconnaissance planes would be axed and there will be fewer frigates and destroyers, he said.
http://www.bbc.co.uk/news/uk-politics-11570593He confirmed HMS Ark Royal will be decommissioned four years early and the UK's Harrier jump jets will be axed. Two new aircraft carriers will be built but one would be placed on "extended readiness".
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Profile: Navy aircraft carrier HMS Ark Royal
http://www.bbc.co.uk/news/uk-11571013
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Uma óptima oportunidade para a Argentina! 

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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
tflash escreveu:Uma óptima oportunidade para a Argentina!
Estás a brincar mas há bifes no mp.net a dizerem isso

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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Sem harriers nem f35, Um ataque de forças especiais ao typhoon no solo e ardeu a tenda.
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
tflash escreveu:Sem harriers nem f35, Um ataque de forças especiais ao typhoon no solo e ardeu a tenda.
como protectorado que são, têm todo o direito de pedir ajuda ao seu Lider, o presidente dos EUA
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
São capazes de ter sorte, de qualquer modo não interessa aos EUA hostilizar a Argentina. O Obama viria logo com uma conversa de negociações.
Será que eles invocam o tratado de 1373? Lá temos que vir nós!

Será que eles invocam o tratado de 1373? Lá temos que vir nós!
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
vai lá tu que eu já vou...
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
O tratado estipula o tipo de tropas a enviar. São todas medievais.
Se eu puser o Sócas como estafermo para a gente treinar, já vens?
Se eu puser o Sócas como estafermo para a gente treinar, já vens?
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Estafermo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Um estafermo numa reconstrução contemporânea para um festival
Estafermo era um tipo de boneco, geralmente de metal, com uma arma presa numa das pontas e escudo na outra, usada para treino da cavalaria na Idade Média.
[editar] Descrição
O boneco ficava preso a um eixo, sobre o qual poderia girar. Montado, o cavaleiro procurava atingi-lo com a lança, espada ou outra das armas então utilizadas. Ao ser golpeado, o estafermo girava, por sua vez, simulando estar golpeando e forçando o cavaleiro a treinar também a defesa.
Sua construção era feita colocando-se o simulacro de boneco com os braços abertos na horizontal e, onde deveriam ser as mãos, em geral eram presas armas, como uma clava ou espada, e um escudo.
O ataque ao estafermo dava-se a galope, de sorte que a velocidade da ação simulava uma situação real de combate.
Dentre as armas que poderiam ser assentadas numa das mãos do boneco estavam a alabarda, clavas ou maças de pontas com formatos diversos.
Editado pela última vez por tflash em Ter Out 19, 2010 1:58 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
ah, nesse caso vou com todo o gosto 
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Com Harriers em cima? Manda logo o Invincible, que eles pintam todos com os Seguintes dizeres: "Las Malvinas son Argentinas, y ahora las muertes negras tambiém!"tflash escreveu:Uma óptima oportunidade para a Argentina!
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Cuidado com os sintomas.
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
??????
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Calma aí mamães.... e papi...... um dia a coisa melhora....
![[005]](./images/smilies/005.gif)
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Calma aí mamães.... e papi...... um dia a coisa melhora....
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Ark Royal - decommission
Illustrious & Ocean - one to decommission, one to be kept as an LPH.
Frigates - decommission four. Must be the T22s, as the full version says T45 & T23 in service until T26 starts replacing T23 'as soon as possible after 2020'.
Amphibs - decommission one Bay. Put one LPD in reserve.
F-35C instead of F-35B. F-35C only, for both carrier & land deployment.
QE ISD pushed back to allow installation of cat & trap.
Future fleet:
19 destroyers & frigates
- 6 Type 45
- 13 T23/T26
2 QE carriers: one in service, one in reserve.
'a helicopter platform'
'specialist ships, including landing and command ships'
14 MCM. Hunt & Sandown until replaced by a type 'which will also have the flexibility to be used for other roles such as hydrography or offshore patrol'.
'a global oceanographic survey capability and an ice patrol ship'
'a fleet of resupply and refuelling vessels scaled to meet the Royal Navy’s requirements'
http://www.direct.gov.uk/prod_consum_dg ... 191634.pdf
-------------------x---------------------------
Ships, Departing
The carrier Ark Royal is being decommissioned immediately. Either HMS Ocean or HMS Illustrious will be decommissioned following a study into which provides the most effective helicopter platform, and a landing and command ship will be placed in extended readiness.
Replacement of the four Vanguard-class ballistic missile submarines is being delayed by five years; the first new boat will now enter service around 2028, and the lives of the existing boats will be extended.
A cost-cutting review on the next generation of Trident boats has identified savings or spending deferrals of 3 billion pounds over the next 10 years.
Overall, the government said it would reduce by one-third the number of launch tubes planned for the new boats, to eight, and cut the number of operationally available warheads from "fewer than 160 to no more than 120."
A decision on the number of boats to be built will be taken around 2016.
The defense review also said that the 23-ship destroyer and frigate fleet would be reduced to 19: six Type 45 destroyers and 13 Type 23 frigates.
Initially, four frigates will be decommissioned. The Type 23s will be replaced by Type 26 warships "as soon as possible after 2020," the review said.
A Bay-class amphibious support ship will also be decommissioned and Royal Fleet Auxiliary logistics vessels "will be scaled to meet Royal Navy requirements."
Overall, the Royal Navy will lose 5,000 personnel, shrinking the force to 30,000.
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=TOP
Illustrious & Ocean - one to decommission, one to be kept as an LPH.
Frigates - decommission four. Must be the T22s, as the full version says T45 & T23 in service until T26 starts replacing T23 'as soon as possible after 2020'.
Amphibs - decommission one Bay. Put one LPD in reserve.
F-35C instead of F-35B. F-35C only, for both carrier & land deployment.
QE ISD pushed back to allow installation of cat & trap.
Future fleet:
19 destroyers & frigates
- 6 Type 45
- 13 T23/T26
2 QE carriers: one in service, one in reserve.
'a helicopter platform'
'specialist ships, including landing and command ships'
14 MCM. Hunt & Sandown until replaced by a type 'which will also have the flexibility to be used for other roles such as hydrography or offshore patrol'.
'a global oceanographic survey capability and an ice patrol ship'
'a fleet of resupply and refuelling vessels scaled to meet the Royal Navy’s requirements'
http://www.direct.gov.uk/prod_consum_dg ... 191634.pdf
-------------------x---------------------------
Ships, Departing
The carrier Ark Royal is being decommissioned immediately. Either HMS Ocean or HMS Illustrious will be decommissioned following a study into which provides the most effective helicopter platform, and a landing and command ship will be placed in extended readiness.
Replacement of the four Vanguard-class ballistic missile submarines is being delayed by five years; the first new boat will now enter service around 2028, and the lives of the existing boats will be extended.
A cost-cutting review on the next generation of Trident boats has identified savings or spending deferrals of 3 billion pounds over the next 10 years.
Overall, the government said it would reduce by one-third the number of launch tubes planned for the new boats, to eight, and cut the number of operationally available warheads from "fewer than 160 to no more than 120."
A decision on the number of boats to be built will be taken around 2016.
The defense review also said that the 23-ship destroyer and frigate fleet would be reduced to 19: six Type 45 destroyers and 13 Type 23 frigates.
Initially, four frigates will be decommissioned. The Type 23s will be replaced by Type 26 warships "as soon as possible after 2020," the review said.
A Bay-class amphibious support ship will also be decommissioned and Royal Fleet Auxiliary logistics vessels "will be scaled to meet Royal Navy requirements."
Overall, the Royal Navy will lose 5,000 personnel, shrinking the force to 30,000.
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=TOP
http://www.telegraph.co.uk/news/newstop ... -jets.htmlDavid Cameron had wanted to scrap one of the two carriers, the largest and most expensive vessels in British naval history, but the review found that contracts signed by the previous government meant that doing so would end up costing the taxpayer more than going ahead with both. As a result, the two carriers will enter service, but one will be mothballed as soon as possible.
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Re: Destroyer TYPE 45: Notícias e fotos (+ Royal Navy geral)
Austeridade militar no Reino Unido
Premier anuncia cortes drásticos na Defesa que comprometerão presença em futuros conflitos
Fernando Duarte
Correspondente • LONDRES
Numa decisão sem precedentes na história militar do Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron anunciou ontem uma série de cortes nas Forças Armadas que provocarão um mudança no posicionamento do país em relação a futuros conflitos. As reduções em orçamento e pessoal, de acordo com o próprio Cameron, inviabilizarão a participação britânica de forma mais robusta em operações do estilo da invasão do Iraque e da ocupação do Afeganistão, em que as tropas do país só foram menores do que as dos EUA.
Como parte de um pacote generalizado de medidas de austeridade nos gastos públicos, o orçamento britânico da Defesa, estimado em US$ 51 bilhões por ano, será reduzido em 8% nos próximos cinco anos. Nos cálculos do governo, o patamar terá de ser atingido por meio de demissões em massa (cerca de 42 mil postos) e a aposentadoria de equipamentos, incluindo os caças Harrier, que com seu sistema de decolagem vertical foram uma das vedetes da Guerra das Malvinas, em 1982, e de uma linha de aviões de espionagem prevista para entrar em operação em 2012.
Cameron promete poupar Afeganistão
Pelos planos de Cameron, a Força Aérea e a Marinha perderão cinco mil empregos cada, com o Exército cortando sete mil, sofrendo também reduções de 40% no número de tanques e de 35% no equipamento de artilharia pesada. Haverá ainda 25 mil demissões de civis lotados no Ministério da Defesa. Em termos de infraestrutura, também foram anunciados o fechamento de bases aéreas e a redução na frota naval, que inclui o fim das operações de sua principal embarcação, o porta-aviões Ark Royal.
— Temos que ser mais estratégicos e mais coordenados na maneira como zelamos pela segurança nacional. Estamos saindo de uma estratégia por demais dependente em intervenções militares para priorizar a prevenção de conflitos, com ênfase em ameaças não convencionais. Nossas Forças Armadas estão sobrecarregadas, subequipadas e frequentemente usadas sem o planejamento adequado para novos desafios — afirmou o premier.
Cameron prometeu ainda proteger de cortes as operações no Afeganistão (previstas para durar até 2015), algo que fez questão de dizer ontem ao presidente dos EUA, Barack Obama, numa conversa telefônica. Mas futuras operações em larga escala estarão comprometidas em termos numéricos: segundo documentos divulgados pelo governo, os cortes reduziriam o maior destacamento de tropas para o exterior a 30 mil soldados, número mais de 30% menor que o efetivo utilizado na invasão do Iraque, por exemplo.
Forças de ocupação teriam o máximo de 6.500, número menor que o de militares atualmente no Afeganistão.
Apesar de reiterar sua intenção de não comprometer a capacidade de defesa do Reino Unido, Cameron, na sessão parlamentar em que anunciou os cortes, foi claro no argumento de que pretende ver o país se concentrando mais nas causas de conflitos que no intervencionismo existente em administrações anteriores, especialmente a de Tony Blair, cujos dez anos de governo (1997-2007) foram marcados por campanhas em Afeganistão, Iraque, Serra Leoa e Kosovo.
O meio militar recebeu com críticas o pacote de redução de gastos. O major-general Patrick Cordingley, que comandou as forças britânicas na Guerra do Golfo, em 1991, disse que as novas medidas impedirão que o Reino Unido aja de maneira independente.
— Ainda podemos defender o território, mas já não poderemos agir de forma independente em campanhas militares no exterior. É triste ver o governo agir sem lógica e estratégia — disse Cordingley à BBC.
Cameron, no entanto, ressaltou que os planos do governo não incluem apenas cortes — a Marinha, por exemplo, ganhará uma frota de submarinos nucleares e dois porta-aviões — e que a alocação de fundos poderá ser de mais valia para as tropas estacionadas no Afeganistão. Ele lembrou ainda que o país continuará dedicando pelo menos 2% de seu PIB ao setor de defesa, conforme determina a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
— Não estamos simplesmente cortando custos, mas precisamos lembrar que hoje o país lida com o maior déficit orçamentário desde a Segunda Guerra Mundial. Nossa segurança também depende da força de nossa economia — argumentou o premier.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que sobreviventes do atentado de 7 de julho de 2005, que fez 52 mortos em Londres, começaram a dar, pela primeira vez, detalhes sobre os ataques, num inquérito previsto para durar cinco meses.
— Passei 15 minutos desacordado.
Quando voltei, percebi que as pessoas gemiam e pediam ajuda. Tentei me levantar para ajudá-los, mas cai nos escombros. Foi quando percebi que não tinha mais perna — disse Andrew Brown, que viajava num dos vagão de metrô que explodiu.
Casa Branca teme efeito dominó na Otan
Governo dos EUA expressa desaprovação a corte que pode influenciar resto da Europa
Fernando Eichenberg
Correspondente
WASHINGTON. A redução do orçamento militar britânico não agradou a Casa Branca e Pentágono. Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, já havia manifestado suas inquietações diante da iminência de cortes em um dos mais importantes parceiros americanos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em meio aos esforços por resultados significativos na Guerra do Afeganistão, o secretário de Defesa, Robert Gates, também engrossou o coro dos descontentes: — Como nações lidando com problemas econômicos, devemos nos prevenir contra o esvaziamento da capacidade militar de fazer alianças causado por reduções que cortam demasiado fundo na força de defesa.
Para Mackenzie Eaglen, especialista em estratégias de defesa e segurança nacional do centro de pesquisas The Heritage Foundation, a preocupação das autoridades americanas é legítima — uma vez que a atitude de Londres pode ser avaliada por outros países europeus como um “sinal verde” para a aplicação de novos cortes orçamentários militares.
— Com a Europa se desarmando, o resultado é um fardo maior para os EUA nas questões internacionais de segurança — explica Eaglen. — A Otan está numa encruzilhada. Seu futuro depende, em grande parte, do sucesso das operações no Afeganistão.
E sem um esforço conjunto, inclusive orçamentário, não vejo como se poderá dar uma resposta adequada a desafios futuros.
Na análise de Patrick Doherty, do instituto New America Foundation, o governo Obama falhou em estabelecer políticas militares globais claras.
— Realisticamente, o que os líderes europeus estão dizendo é: “Olha, se vocês não têm estratégias definidas para Índia, Paquistão e a sustentabilidade global, por que devemos segui-los no Afeganistão?” — argumenta o pesquisador. — Sem organizar uma estratégia para a Otan com a parceria da Europa, será impossível convencer os aliados a gastar mais dinheiro nos temas globais militares — resumiu.
Apesar do orçamento militar americano — US$ 708,3 bilhões requisitados ao Departamento de Defesa em 2011, um aumento de 2,1% em relação a 2010 —, os dois analistas não veem uma influência maior do tema nas eleições legislativas de novembro.
— O que conta mesmo no debate eleitoral é a pauta doméstica, a recuperação econômica e o desemprego; defesa e questões de segurança externa pesam menos — arrisca Eaglen.
Premier anuncia cortes drásticos na Defesa que comprometerão presença em futuros conflitos
Fernando Duarte
Correspondente • LONDRES
Numa decisão sem precedentes na história militar do Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron anunciou ontem uma série de cortes nas Forças Armadas que provocarão um mudança no posicionamento do país em relação a futuros conflitos. As reduções em orçamento e pessoal, de acordo com o próprio Cameron, inviabilizarão a participação britânica de forma mais robusta em operações do estilo da invasão do Iraque e da ocupação do Afeganistão, em que as tropas do país só foram menores do que as dos EUA.
Como parte de um pacote generalizado de medidas de austeridade nos gastos públicos, o orçamento britânico da Defesa, estimado em US$ 51 bilhões por ano, será reduzido em 8% nos próximos cinco anos. Nos cálculos do governo, o patamar terá de ser atingido por meio de demissões em massa (cerca de 42 mil postos) e a aposentadoria de equipamentos, incluindo os caças Harrier, que com seu sistema de decolagem vertical foram uma das vedetes da Guerra das Malvinas, em 1982, e de uma linha de aviões de espionagem prevista para entrar em operação em 2012.
Cameron promete poupar Afeganistão
Pelos planos de Cameron, a Força Aérea e a Marinha perderão cinco mil empregos cada, com o Exército cortando sete mil, sofrendo também reduções de 40% no número de tanques e de 35% no equipamento de artilharia pesada. Haverá ainda 25 mil demissões de civis lotados no Ministério da Defesa. Em termos de infraestrutura, também foram anunciados o fechamento de bases aéreas e a redução na frota naval, que inclui o fim das operações de sua principal embarcação, o porta-aviões Ark Royal.
— Temos que ser mais estratégicos e mais coordenados na maneira como zelamos pela segurança nacional. Estamos saindo de uma estratégia por demais dependente em intervenções militares para priorizar a prevenção de conflitos, com ênfase em ameaças não convencionais. Nossas Forças Armadas estão sobrecarregadas, subequipadas e frequentemente usadas sem o planejamento adequado para novos desafios — afirmou o premier.
Cameron prometeu ainda proteger de cortes as operações no Afeganistão (previstas para durar até 2015), algo que fez questão de dizer ontem ao presidente dos EUA, Barack Obama, numa conversa telefônica. Mas futuras operações em larga escala estarão comprometidas em termos numéricos: segundo documentos divulgados pelo governo, os cortes reduziriam o maior destacamento de tropas para o exterior a 30 mil soldados, número mais de 30% menor que o efetivo utilizado na invasão do Iraque, por exemplo.
Forças de ocupação teriam o máximo de 6.500, número menor que o de militares atualmente no Afeganistão.
Apesar de reiterar sua intenção de não comprometer a capacidade de defesa do Reino Unido, Cameron, na sessão parlamentar em que anunciou os cortes, foi claro no argumento de que pretende ver o país se concentrando mais nas causas de conflitos que no intervencionismo existente em administrações anteriores, especialmente a de Tony Blair, cujos dez anos de governo (1997-2007) foram marcados por campanhas em Afeganistão, Iraque, Serra Leoa e Kosovo.
O meio militar recebeu com críticas o pacote de redução de gastos. O major-general Patrick Cordingley, que comandou as forças britânicas na Guerra do Golfo, em 1991, disse que as novas medidas impedirão que o Reino Unido aja de maneira independente.
— Ainda podemos defender o território, mas já não poderemos agir de forma independente em campanhas militares no exterior. É triste ver o governo agir sem lógica e estratégia — disse Cordingley à BBC.
Cameron, no entanto, ressaltou que os planos do governo não incluem apenas cortes — a Marinha, por exemplo, ganhará uma frota de submarinos nucleares e dois porta-aviões — e que a alocação de fundos poderá ser de mais valia para as tropas estacionadas no Afeganistão. Ele lembrou ainda que o país continuará dedicando pelo menos 2% de seu PIB ao setor de defesa, conforme determina a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
— Não estamos simplesmente cortando custos, mas precisamos lembrar que hoje o país lida com o maior déficit orçamentário desde a Segunda Guerra Mundial. Nossa segurança também depende da força de nossa economia — argumentou o premier.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que sobreviventes do atentado de 7 de julho de 2005, que fez 52 mortos em Londres, começaram a dar, pela primeira vez, detalhes sobre os ataques, num inquérito previsto para durar cinco meses.
— Passei 15 minutos desacordado.
Quando voltei, percebi que as pessoas gemiam e pediam ajuda. Tentei me levantar para ajudá-los, mas cai nos escombros. Foi quando percebi que não tinha mais perna — disse Andrew Brown, que viajava num dos vagão de metrô que explodiu.
Casa Branca teme efeito dominó na Otan
Governo dos EUA expressa desaprovação a corte que pode influenciar resto da Europa
Fernando Eichenberg
Correspondente
WASHINGTON. A redução do orçamento militar britânico não agradou a Casa Branca e Pentágono. Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, já havia manifestado suas inquietações diante da iminência de cortes em um dos mais importantes parceiros americanos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em meio aos esforços por resultados significativos na Guerra do Afeganistão, o secretário de Defesa, Robert Gates, também engrossou o coro dos descontentes: — Como nações lidando com problemas econômicos, devemos nos prevenir contra o esvaziamento da capacidade militar de fazer alianças causado por reduções que cortam demasiado fundo na força de defesa.
Para Mackenzie Eaglen, especialista em estratégias de defesa e segurança nacional do centro de pesquisas The Heritage Foundation, a preocupação das autoridades americanas é legítima — uma vez que a atitude de Londres pode ser avaliada por outros países europeus como um “sinal verde” para a aplicação de novos cortes orçamentários militares.
— Com a Europa se desarmando, o resultado é um fardo maior para os EUA nas questões internacionais de segurança — explica Eaglen. — A Otan está numa encruzilhada. Seu futuro depende, em grande parte, do sucesso das operações no Afeganistão.
E sem um esforço conjunto, inclusive orçamentário, não vejo como se poderá dar uma resposta adequada a desafios futuros.
Na análise de Patrick Doherty, do instituto New America Foundation, o governo Obama falhou em estabelecer políticas militares globais claras.
— Realisticamente, o que os líderes europeus estão dizendo é: “Olha, se vocês não têm estratégias definidas para Índia, Paquistão e a sustentabilidade global, por que devemos segui-los no Afeganistão?” — argumenta o pesquisador. — Sem organizar uma estratégia para a Otan com a parceria da Europa, será impossível convencer os aliados a gastar mais dinheiro nos temas globais militares — resumiu.
Apesar do orçamento militar americano — US$ 708,3 bilhões requisitados ao Departamento de Defesa em 2011, um aumento de 2,1% em relação a 2010 —, os dois analistas não veem uma influência maior do tema nas eleições legislativas de novembro.
— O que conta mesmo no debate eleitoral é a pauta doméstica, a recuperação econômica e o desemprego; defesa e questões de segurança externa pesam menos — arrisca Eaglen.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco