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Re: SYRIA

Enviado: Ter Jul 30, 2013 6:41 pm
por FoxTroop
Homs praticamente sobre total controlo governamental após a queda do bastião "rebelde" de Khalidiya. Restam umas quantas pequenas bolsas cercadas e isoladas sem qualquer acesso a reforços ou suprimentos. Existem noticias, não confirmadas, que o cerco a Aleppo foi quebrado pelas forças de Assad vindas pelo Sul ?!! entrando suprimentos para o SAA na cidade.

Compreende-se cada vez melhor a razão dos israelitas terem partido os dentes na ultima "trip" ao Líbano e a surpresa pelas capacidades técnicas e profissionalismo das forças especiais iranianas que os americanos mostraram aquando das diversas operações conjuntas no Afeganistão.

Re: SYRIA

Enviado: Ter Jul 30, 2013 6:55 pm
por FOXTROT
Logo Assad vai controlar todo o país outra vez, caçar as "bruxas" e recuperar a infraestrutura.

Saudações

Re: SYRIA

Enviado: Ter Jul 30, 2013 7:13 pm
por Túlio
Tá com toda a cara. Bobear e dessa vez a tchurma se quebra...

Re: SYRIA

Enviado: Ter Jul 30, 2013 8:36 pm
por Clermont
Será que os governos ocidentais, principalmente França e EUA, possivelmente alarmados com o crescente envolvimento dos extremistas vinculados a al-Qaeda na insurreição contra o governo, resolveram reavaliar o apoio aos rebeldes?

E, também será que a situação interna da Turquia, com suas manifestações anti-governo, possa ter tido algum reflexo no apoio ao movimento contra Assad? Parece que a intervenção turca é profundamente impopular com a sua população.

Será?

:?: :?: :?:

Re: SYRIA

Enviado: Ter Jul 30, 2013 9:50 pm
por Lirolfuti
Tropas de Assad tomam cidade de Homs

Uma das maiores cidades da Síria, Homs, foi praticamente tomada pelas tropas de Bashar Assad. Esta vitória do presidente sírio tem uma importância simbólica: os rebeldes consideram Homs a “capital da revolução”. O governo oficial afirma que a libertação da cidade dos opositores armados é um ponto de viragem na guerra civil que dura já há dois anos. Os analistas avaliam no entanto a vitória de forma mais contida.

As tropas governamentais continuam a combater os rebeldes em várias regiões do país. A recuperação de Homs foi a sua mais recente vitória. Esta é a terceira maior cidade síria. Ela está agora praticamente toda sob o controle dos militares de Assad.

Dentro de dois-três dias, a cidade deverá ser totalmente “limpa” de rebeldes, informam as autoridades sírias, considerando esta conquista um momento de viragem com influência em toda a futura contraposição com os rebeldes.

Georgui Mirsky, especialista em questões do Oriente Médio, comenta a situação:

“Homs é de fato uma cidade importante. Durante dois anos, as tropas do governo não a conseguiram tomar. Estamos realmente perante um caso único! Durante dois anos, todo um Exército bem armado não conseguiu conquistar uma cidade que era defendida, segundo palavras de Bashar Assad, por um simples punhado de terroristas, bandidos e delinquentes!”

Na opinião de Mirsky, a vitória em Homs, tal como outras campanhas bem-sucedidas do Exército, tem a ver com a entrada do Hezbollah nos combates ao lado de Assad. A guerra na Síria adquire cada vez mais traços de guerra religiosa, ou seja, ela se está transformando num confronto entre sunitas e xiitas.

Por isso, o grupo libanês Hezbollah, constituída por xiitas, considerou como seu dever apoiar o seu irmão Bashar Assad. O resultado foi toda uma série de vitórias militares das tropas governamentais sírias, incluindo a tomada da cidade de Quneitra, conforme explica Evgueni Satanovsky, presidente do Instituto do Oriente Médio.

“As tropas governamentais estão vencendo, em primeiro lugar, devido ao fato de disporem de aviação e blindados. Em segundo lugar, por terem agora mais homens, à custa dos combatentes do Hezbollah, que as vieram ajudar. Trata-se de cerca de oito mil homens, que estão combatendo do lado de Assad. Acontece que, até agora, o Exército tratava exclusivamente de defender os edifícios do Estado, as bases aéreas e as infraestruturas aeronáuticas. Mas quando há um número suficiente de soldados para poder entrar em ofensiva, passa-se à ofensiva”.

Mesmo assim, é ainda prematuro dizer que a vitória das forças de Bashar Assad é um dado adquirido. Por enquanto, a oposição armada tem tido apenas a ajuda das monarquias do Golfo Pérsico. No entanto, os EUA poderão em breve passar a apoiá-la.

Existe apenas uma pequena dúvida. Os americanos receiam com razão que as armas que eles estão prontos a entregar aos rebeldes vão parar às mãos de extremistas islâmicos e não de opositores moderados. Acontece que quem domina atualmente a oposição síria são os radicais da Jabhat al-Nusra e não os representantes do Exército Livre Sírio. Chega-se até a uma situação em que alguns opositores de ontem de Assad acabam por depor as armas, considerando que é melhor o país ser governado por Assad do que por sanguinários de estruturas ligadas à Al-Qaeda.

Tudo isto pode obrigar os EUA a abandonar a ideia de fornecer mísseis portáteis à Síria. Para além disso, conforme sublinhou Evgueni Satanovsky, os americanos estão habituados a apoiar os vencedores e, se as tropas de Assad continuarem a combater com sucesso os rebeldes, os EUA não irão entrar numa guerra perdida à partida.
http://www.planobrazil.com/tropas-de-as ... e-de-homs/

Re: SYRIA

Enviado: Ter Jul 30, 2013 10:24 pm
por Bourne
As monarquias árabes são extremistas e grandes apoiadores da oposição síria, mas amigas do ocidente. Não tem problema nenhuma com herdar os militantes terroristas e a al-qaeda. Para eles, dinheiro e vontade de apoiar não faltam. O ocidente diz amém.

Vai ser interessante quando o Hezbollah começar a cobrar pela ajuda a Assad. O pior é ser um sinal de como as forças armadas sírias são frágeis e necessitam de apoio externo para vencer os grupos armados. Quando Assad cair aquilo vira uma guerra civil.

Re: SYRIA

Enviado: Qua Jul 31, 2013 11:23 am
por FOXTROT
Assad não cai mais, se o exercito sírio se mostrou fraco até agora, a guerra mostrou que o hesbolá esta cada vez mais forte, podendo inclusive aumentar seu "território" agora!

Sabemos quem vai pagar essa conta, 2006 vai parecer brincadeira perto da próxima guerra! :twisted:


Saudações

Re: SYRIA

Enviado: Qua Jul 31, 2013 12:00 pm
por LeandroGCard
FOXTROT escreveu:Assad não cai mais, se o exercito sírio se mostrou fraco até agora, a guerra mostrou que o hesbolá esta cada vez mais forte, podendo inclusive aumentar seu "território" agora!

Sabemos quem vai pagar essa conta, 2006 vai parecer brincadeira perto da próxima guerra! :twisted:


Saudações
É até engraçado.

O exército sírio deveria se reformular e adotar a estrutura e os conceitos do Hezbollah!
Imagem


Leandro G. Card

Re: SYRIA

Enviado: Qua Jul 31, 2013 12:39 pm
por FOXTROT
Vamos combinar Leandro que é mais fácil camuflar essa "artilharia", que um t-72 por exemplo, seja como for, esse tipo de arma da foto em 2006 estragou a "armadura" sionista!

Saudações

Re: SYRIA

Enviado: Qui Ago 01, 2013 9:08 am
por FOXTROT

Re: SYRIA

Enviado: Dom Ago 04, 2013 8:32 am
por Lirolfuti
“Situação na Síria permanecerá instável por muito tempo”

As tropas do governo de Bashar Assad recentemente impuseram aos rebeldes uma série de ataques significativos, o que pode permitir uma ofensiva contra a área da cidade de Aleppo controlada pelos oposicionistas.

Será que podemos afirmar que o conflito sírio se aproxima de uma mudança radical? A “Gazeta.ru” conversou com um dos principais orientalistas russos, o professor Leonid Issaev, titular da Faculdade de Ciência Política Aplicada da Escola Superior de Economia.

Gazeta.ru – Será que podemos afirmar que agora as tropas do governo estão em vantagem em relação às forças de oposição?

Leonid Issaev - A mudança aconteceu um pouco mais cedo, em maio. Antes disso, durante um ano, a situação não era favorável a Assad.

Em primeiro lugar, isso aconteceu porque a Rússia começou a fornecer armas para Damasco. Isso ajudou bastante as tropas de Assad, que estavam esgotadas. Em segundo lugar, em maio, ficou claro que os EUA já não estão mais interessados no conflito sírio e, como muitos países ocidentais, cansaram-se dele.

O terceiro fator é a situação no Egito, que começou novamente a desviar a atenção da Síria. O conflito sírio foi alimentado por um componente de informação. Falava-se dele, sempre se ouvia algo a seu respeito, ele mantinha-se constantemente na agenda da comunidade mundial. Agora esse reforço começou a desaparecer. O Egito chamou a atenção para si.

Mas os países ocidentais estão discutindo agora se fornecem ou não armas para a oposição Síria. Será que isso vai acontecer e, consequentemente, alterar o equilíbrio das forças?

Não acredito que o equilíbrio de forças irá mudar drasticamente. É claro que os americanos vão tentar cumprir as suas obrigações. Haverá o reforço através do fornecimento de armas também aos combatentes da oposição, mas nem tudo chega ao seu destino, porque uma enorme quantidade de dinheiro está desaparecendo sem a devida explicação.

Aquilo que a Rússia faz para o exército oficial da Síria em termos de fornecimento de armas supera em muitas vezes o fornecimento dos países ocidentais e dos países do Golfo Pérsico. Além disso, o Líbano está tentando combater o contrabando.

Será que os novas vitórias militares de Assad podem dividir a oposição Síria?

Eles estão se dividindo de qualquer jeito. Em primeiro lugar, a desmoralização é muito forte. Além disso, muitos combatentes estão depondo as armas, porque entre os militares que lutam no lado do Exercito Livre da Síria há um número enorme de pessoas que começaram a fazê-lo por ideal. Eles foram para a rua em 2011 porque queriam mudanças para melhor, buscavam a democratização, mas estão vendo que, atualmente, o que está acontecendo no país não é a democratização e sim a degradação.

Pessoas que lutaram pela ideia estão depondo as armas, especialmente após a anistia anunciada por Assad. Tudo isso leva a uma forte dissidência na oposição.

Qual a probabilidade das partes em conflito se sentarem à mesa de negociação? Tanto a Rússia como os EUA apoiam essa ideia?

Para Rússia e EUA, o mais importante é conservar a dignidade, provar que estavam certos. A Rússia, apoiando Assad e os EUA, apoiando o Exército Livre da Síria. Mas Obama e Pútin sabem que é importante eliminar esse conflito

Nem a Rússia, nem a América, no entanto, acharam uma maneira de a conferência Genebra 2 beneficiar ambas partes. A conferência foi adiada e será, penso eu, adiada outras vezes, até que haja um consenso entre o ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa Serguêi Lavrov e o secretário de Estado dos EUA John Kerry.

Como pode terminar o conflito na Síria? É possível haver uma divisão do país?

O assassinato de Assad representaria uma derrota, pois toda a elite síria se uniu em torno dele. Dessa maneira, a Síria não poderá evitar a guerra civil e a posterior desintegração. Os curdos iraquianos na prática já estão independentes. Os curdos sírios ainda não se separaram, porque têm um acordo de princípio com Assad. Se Assad não existir, então não existirá o acordo.

Constitui-se a impressão de que o conflito está desaparecendo gradualmente, mas a situação na Síria permanecerá instável por muito tempo. Será um conflito latente que se prolongará por muitos anos, com ataques terroristas, possivelmente até com confrontos militares diretos que poderão irromper periodicamente.
http://www.planobrazil.com/situacao-na- ... ito-tempo/

Re: SYRIA

Enviado: Ter Ago 06, 2013 8:40 pm
por pt
O problema é que a Síria está dividida em três áreas. Uma controlada pelo Partido Socialista, outra controlada pelo exército da Síria Livre e outra controlada por movimentos extremistas apoiados pela Arábia Saudita.
O problema neste momento é que há um conflito de bastidores entre os turcos e os sauditas.

As tropas do Partido Socialista têm atacado essencialmente pontos onde é maior a presença dos sauditas, mas ainda não fizeram nada próximo da fronteira com a Turquia.
A Síria só será aquilo que a Turquia quiser e não o que a Arábia Saudita quiser e os dois países não se entendem por razões históricas e étnicas.

Reduzir o conflito apenas a americanos versus russos é demasiado redutor e não tem muito que ver com a realidade.
Os sauditas despacharam para a Rússia recentemente o ministro das relações exteriores para falar com o Putin.
Os sauditas estão com medo que os americanos se entendam com o regime iraniano e estão a tentar garantir mais cartas importantes para negociar.

Os turcos, têm apoiado a aproximação mesmo que indireta entre Washington e Teerão e isso não é do agrado dos sauditas.

Re: SYRIA

Enviado: Qui Ago 08, 2013 4:09 pm
por hades767676
Riad tenta comprar Moscou
Rússia rejeita proposta saudita de retirar apoio a Assad na Síria
O governo da Rússia rejeitou uma proposta da Arábia Saudita de retirar seu apoio ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, em troca de um grande contrato de armamento e do compromisso de impulsionar a influência russa no mundo árabe, segundo fontes diplomáticas.
O presidente russo, Vladimir Putin, um dos principais apoios do presidente sírio, recebeu no dia 31 de julho no Kremlin o príncipe Bandar bel Sultan, chefe dos serviços de inteligência da Arábia Saudita, país que apoia os rebeldes sírios.
Até o momento, não foi possível obter nenhum comentário oficial de Moscou nem de Riad sobre este encontro.
"A cada dois anos, Bandar ben Sultan se reúne com seus colegas russos, mas desta vez quis se encontrar com o chefe de Estado", afirmou um diplomata europeu.
O príncipe explicou a Putin que "Riad estava disposta a ajudar Moscou a ter um papel mais importante no Oriente Médio, num momento em que os Estados Unidos se retiram da região", acrescentou o diplomata.
A Arábia Saudita também propôs a compra por um montante de US$ 15 bilhões de armas a Moscou e prometeu grandes investimentos no país, acrescentou a fonte.
Segundo um diplomata árabe com contatos em Moscou, "o presidente Putin ouviu seu interlocutor, mas disse a ele que seu país não mudará de estratégia, apesar de suas propostas".
"Bandar ben Sultan disse então a Putin que a única solução na Síria seria militar e que é preciso se esquecer de Genebra, já que a oposição não irá", acrescentou a fonte.
Rússia e Estados Unidos tentam há meses organizar uma conferência de paz internacional em Genebra, mas até o momento não tiveram sucesso.
Interrogado pela AFP sobre este encontro, um político sírio opinou que, "como já fez antes com o Qatar e Lavrov (em negociações), a Arábia Saudita pensa que a política consiste em comprar pessoas ou países. Não entende que a Rússia é uma grande potência que não determina sua política desta forma".
As relações entre Moscou e Riad se deterioraram pelo conflito sírio. A Rússia acusou a Arábia Saudita de "financiar e armar os terroristas e grupos extremistas" na Síria.
Especialistas russos também consideraram que Putin rejeitou a proposta saudita.
"Este tipo de acordo parece muito pouco provável", declarou Alexandre Goltz, especialista militar do jornal de oposição online "Ejednevny", lembrando que, para Putin, o apoio a Assad era "um assunto de princípios".
"Nem mesmo os 15 bilhões de dólares, uma soma enorme que representa o volume de negócios de dois anos da Rosoboronexport (a agência russa de exportação de armas), mudarão algo", acrescentou.
Além disso, "a posição de Assad se reforça cada dia mais e o Kremlin está consciente disso. Traí-lo neste momento seria algo muito estúpido. Sem esquecer que os sauditas, em geral, demoram vários anos para cumprir suas promessas", afirmou outro especialista de segurança, Andrei Soldatov, que dirige o site Agentura.ru.

G1

Re: SYRIA

Enviado: Qui Ago 08, 2013 5:07 pm
por Lirolfuti
CIA: Al-Qaeda substituir Assad é a maior ameaça à segurança dos EUA
Vice-diretor da CIA, Michael Morell

O segundo homem na hierarquia da Agência Central de Inteligência (CIA, em inglês) dos Estados Unidos afirmou que a derrubada do regime do presidente sírio Bashar al-Assad é a maior ameaça para a segurança nacional americana, e talvez ajude a rede terrorista Al-Qaeda a adquirir armas químicas, de acordo com informações da agência de notícias RT.

Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, o vice-diretor da CIA, Michael Morell, disse que a perspectiva de o governo sírio ser substituído por um membro da Al-Qaeda é sua maior preocupação.

A declaração de Morrell surpreende, considerando a posição dos Estados Unidos em relação a Assad, considerado um “ditador” e responsável pela morte de quase 100 mil pessoas na guerra civil que atinge o país há mais de dois anos.

De acordo com o funcionário da CIA, se o regime sírio cair sem um governo estável para tomar o seu lugar, o poderio bélico nas mãos de Assad poderia acabar em poder de adversários dos Estados Unidos.

O governo Obama apoia a oposição síria. Mas como parte desse grupo é composta por extremistas ligados à Al-Qaeda, uma guinada imprevisível poderia fazer com que os Estados Unidos ajudassem e armassem seus inimigos. Washington já mostrou preocupação com o perigo dos extremistas estrangeiros na Síria.

Segundo Morrell, as armas do regime sírio podem ser disponibilizadas, seja pela ausência de “dono” ou por meio de pagamento, se Assad sair do poder, e se os Estados Unidos não tiverem um plano de ataque preparado, esse material bélico pode ser adquirido por qualquer um.

Para o vice-diretor da CIA, a Síria é “provavelmente a questão mais importante do mundo hoje”, por conta dos seus rumos. Morell acrescentou que o Irã, o núcleo da Al-Qaeda, e a Coreia do Norte está logo atrás da Síria. “Eu não me lembro de uma época onde houvesse tantas questões de segurança nacional como hoje”, completou.

Após mais de 30 anos trabalhando na CIA, Michael Morell deixará o cargo nesta sexta-feira. Ele chegou a ser o diretor interino da agência de inteligência americana após a renúncia de David Petraeus, substituído por John Brennan em março deste ano. Em seu lugar deve assumir Avril D. Haines, assessora legal da Casa Branca.
http://www.planobrazil.com/cia-al-qaeda ... a-dos-eua/

Re: SYRIA

Enviado: Qui Ago 08, 2013 11:59 pm
por EDSON
pt escreveu:O problema é que a Síria está dividida em três áreas. Uma controlada pelo Partido Socialista, outra controlada pelo exército da Síria Livre e outra controlada por movimentos extremistas apoiados pela Arábia Saudita.
O problema neste momento é que há um conflito de bastidores entre os turcos e os sauditas.

As tropas do Partido Socialista têm atacado essencialmente pontos onde é maior a presença dos sauditas, mas ainda não fizeram nada próximo da fronteira com a Turquia.
A Síria só será aquilo que a Turquia quiser e não o que a Arábia Saudita quiser e os dois países não se entendem por razões históricas e étnicas.

Reduzir o conflito apenas a americanos versus russos é demasiado redutor e não tem muito que ver com a realidade.
Os sauditas despacharam para a Rússia recentemente o ministro das relações exteriores para falar com o Putin.
Os sauditas estão com medo que os americanos se entendam com o regime iraniano e estão a tentar garantir mais cartas importantes para negociar.

Os turcos, têm apoiado a aproximação mesmo que indireta entre Washington e Teerão e isso não é do agrado dos sauditas.

O problema é que todo mundo puxa a sardinha pro seu lado.


Ja temos um vencedor nesta guerra suja: os curdos.


E os turcos é que se cuidem! :twisted: