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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Seg Jun 15, 2009 1:16 pm
por Marino
Jornal do Comércio:
EDITORIAL
SOLIDARIEDADE NA DOR
Não há, na crônica dos desastres – naturais ou não – em território brasileiro ou próximo dele, nenhuma operação de busca e resgate com as dimensões das que envolvem o acidente com o Airbus 330 da Air France. A presença de navios, submarino nuclear e equipamentos sofisticados dos Estados Unidos, da França e do Brasil dão essa dimensão especial em torno do trágico vôo 447 e as implicações para a segurança da aviação comercial. Mas além de todos os avançadíssimos mecanismos que estão sendo utilizados há de se destacar hoje o fator humano. Primeiro, a grande comoção internacional, principalmente das nações de onde procediam os passageiros e, segundo, a ação que vem sendo desenvolvida pela Marinha e Aeronáutica brasileiras como exemplo de trabalho conjunto e solidariedade.
Seguramente não se podia esperar menos dessas instituições quando voltadas para seu papel constitucional – defesa da Pátria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes poderes, a garantia da lei e da ordem, como diz o artigo 142, que trata das Forças Armadas. Mas o que os brasileiros estão vendo é bem mais. A presença dos nossos militares no Recife, em Fernando de Noronha, no Oceano Atlântico, se revela pelo seu lado humanístico, de solidariedade, de dedicação em ações penosas, para localizar destroços e os corpos das vítimas do trágico acidente. Até agora não se viu ninguém, nenhum oficial ou qualquer membro da Marinha ou Aeronáutica tentando aparecer diante das câmeras, nem o mais remoto sinal de desrespeito à dor das famílias. Todo trabalho de localização e resgate é feito com profissionalismo e discrição.
Esse trabalho acentua as profundas mudanças de instituições que em alguns momentos de nossa história recente ultrapassaram, em nome da defesa nacional, seus papéis constitucionais. Elas entraram em um outro plano institucional, onde ficou visível a incompatibilidade no modo de agir e se expor de um militar e um político. Tivesse o atual momento de dor alguma conotação política, figurões de todos os partidos estariam procurando tirar proveito, aparecer mais, mostrar sua grandeza pessoal, sua liderança. Por sobre a tragédia apareceriam os personagens de sempre à carta de prestígio e votos mas, felizmente, na ausência do fator eleitoral o que temos são profissionais da segurança nacional e, portanto, habilitados para a luta armada, voltados sem estrelismos para o mais nobre gesto de paz.
Por isso caba destacar e saudar o comportamento dos militares brasileiros que vêm se entregando à tarefa de resgate, estendendo as mãos a autoridades do país de origem da aeronave, dedicando-se dia e noite a um processo de busca em condições dificílimas. É forçoso realçar, também a atenção dada pelos Estados Unidos, numa demonstração de que as relações internacionais vão muito além dos interesses econômicos ou de conflitos étnicos, religiosos ou ideológicos como os que alimentam tensão e dor em regiões como o Oriente Médio e África. A ausência dessas deformações do comportamento humano nos leva ao seu oposto, ao que estamos vendo todos os dias, em tempo real pela TV ou pela internet: ações integradas, solidárias, em sintonia perfeita entre brasileiros, franceses e norte-americanos, por uma causa que ensina os melhores caminhos da pacificação.
A tragédia do vôo 447 certamente deixará escombros imateriais que levarão um bom tempo para ser removidos, como o medo do transporte aéreo e a busca incessante das razões que levaram ao desastre, se técnicas apenas, se de ordem humana, se for força da natureza que pode estar bem acima da capacidade técnica. Mas deixa, também, para nós brasileiros, a convicções de que podemos e devemos confiar em nossas Forças Armadas, que mostram no episódio o seu melhor perfil, o que abstrai armas, força, capacidade de combater, e humaniza-se no mais louvável ato de solidariedade na dor.
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Ter Jun 16, 2009 12:42 am
por Bolovo
In this photo provided Sunday June 14, 2009 by the French Army shows a small inflatable boat of French oceanographic survey ship Pourquoi Pas during searches Thursday for debris of the Air France plane that crashed in the Atlantic Ocean. Air France Flight 447, en route to Paris from Rio de Janeiro with 228 passengers and crew, went down in the ocean on June 1. Behind is French war ship frigate "Ventose". (AP)
In this photo provided Sunday June 14, 2009 by the French Army shows a Brazilian helicopter lands onto French warship "Mistral" during searches Thursday for debris of the Air France plane that crashed in the Atlantic Ocean. Air France Flight 447, en route to Paris from Rio de Janeiro with 228 passengers and crew, went down in the ocean on June 1. (AP)
Handout picture released June 13, 2009 by the Brazilian Air Force showing two rescue divers being hoisted onto a helicopter from the frigate F41 Constituicao, over the Atlantic ocean June 13, 2009. Debris recovered so far from Air France flight 447 seems to indicate the jet plunged suddenly into the Atlantic Ocean and did not explode in the sky, Brazilian experts said Saturday. (***** Images)
In this photo released by Brazil's Navy, Brazilian tanker "Almirante Gastao Motta", left, and French Navy ship "Mistral" are seen during search operations for victims of the Air France flight 447 in the Atlantic ocean, Saturday, June 13, 2009. A burst of automatic messages sent by the Air France jet before it crashed includes one about a problem with a rudder safety device but lacks decisive clues as to what sent the jet plunging into the Atlantic Ocean two weeks ago, an aviation expert said Saturday. (AP)
his aerial view shows the Constitution Frigate of the Brazilian Navy transporting debris of the missing Air France flight 447, recovered during search operations, in Fernando de Noronha, off the northeast coast of Brazil, Saturday, June 13, 2009. (AP)
A member of the Brazilian Navy watches the arrival of the Brazilian Navy's Constitution Frigate, that transports debris belonging to crashed Air France flight AF447, in the port of Recife, northeast of Brazil, Sunday, June 14, 2009. (AP)
The Brazilian Air Force displayed debris recovered so far from Air France Flight 447 in the city of Recife, Brazil, June 12, 2009. The Air France flight en route from Rio de Janeiro to Paris disappeared over the Atlantic on May 31 with 228 aboard. (EPA / Marcelo Sayao)
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Ter Jun 16, 2009 10:43 pm
por Izaias Maia
REVISTA ISTO É DINHEIRO
Dois ícones sob pressão
Orgulhos franceses, Air France e Airbus tentam preservar suas imagens, abatidas pelo acidente com o voo 447. Mas já não falam a mesma língua
Mário Camera, de Paris
Trabalho de busca por vestígios do acidente no Atlântico corre em paralelo às investigações sobre a causa da tragédia, que pode ameaçar a credibilidade da Airbus e Air France
A cada dois anos, o complexo aeroespacial de Le Bourget, próximo a Paris, exibe um orgulho francês. Acontece ali um dos mais importantes eventos do setor aeronáutico do mundo: o Salão da Aeronáutica e do Espaço, palco para grandes negócios da indústria e, sobretudo, para conquistas da gigante Airbus, fabricante europeia de aviões que divide a hegemonia na área dos grandes jatos com a americana Boeing. Nesta segunda-feira 15, haverá mais preocupação do que festa na abertura da nova edição da feira. "O acidente do voo 447 da Air France pode queimar a imagem do A350, cujas entregas já estão muito atrasadas", afirmou à DINHEIRO uma fonte da Airbus. O A350 é o sucessor do A330, modelo que caiu no mar durante a travessia do Atlântico há duas semanas, com 228 pessoas a bordo, num episódio ainda envolto em dúvidas. De estrelas da festa, Air France e Airbus transformaram-se em alvo de pressões internas e externas e chegam a Le Bourget cercadas de perguntas de todo o mundo.
A companhia aérea responsável pelo voo recebe, por enquanto, a maior carga dessas pressões, inclusive internas. Num primeiro momento, sua atuação na gestão da crise foi tida como exemplar. Quando o desaparecimento do voo AF447 foi anunciado pela Air France, jornalistas do mundo inteiro correram para o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde os passageiros vindos do Rio de Janeiro deveriam desembarcar. As paredes de vidro transparentes da porta "E" do terminal 2 mostravam uma esteira de bagagens vazia. No momento em que soube que o Airbus A330 provavelmente não voltaria a aparecer nos radares, a companhia acionou um dispositivo que protegia não só as famílias, mas as primeiras informações sobre as investigações que estavam em andamento. A Air France foi rápida. As famílias foram levadas para uma célula de apoio. Outra célula foi criada, a de crise. Os dois lados deveriam ser geridos pela companhia: o emocional e o racional. Conforme aquela segunda- feira ia passando, a empresa criou ainda uma outra célula de apoio às famílias, desta vez no Rio de Janeiro.
Para alguns, ao proteger as famílias, a companhia também preservou sua imagem. "Mesmo que as explicações sobre as causas do acidente ainda estejam longe de serem conhecidas com clareza, (os dirigentes da companhia) se esforçaram para dar explicações claras e com o máximo de transparência", afirmou Maurice Lévy, presidente da agência Publicis à revista francesa Challenges. O tempo e o posterior silêncio da companhia, porém, se encarregaram de mudar a percepção em relação à Air France. Com informações cada vez mais escassas, as suspeitas sobre as causas da tragédia se multiplicavam. A imprensa especulava e reclamava mais notícias. Surgiu a hipótese de um problema já informado pela Airbus, em 2007: os sensores pitot, que medem a velocidade dos aviões da empresa, apresentavam um defeito. No mesmo instante, os pilotos da Air France ameaçaram a companhia aérea com a suspensão das decolagens do A330, enquanto a peça não fosse trocada. "Essas dúvidas sobre o que realmente aconteceu afetam a imagem da Air France, mesmo que a empresa seja conhecida pelo zelo na manutenção de seus aviões", afirma Yves Marcais, da consultoria francesa Global Éqüites. "A questão da troca dos sensores de velocidade não ficou clara. As informações não foram bem divulgadas. Existe confusão e isso pode influenciar na cotação das ações da companhia", diz. Gerard Arnaux, porta-voz do sindicato de pilotos da Air France que ameaçou não voar com os A330, acredita que algo poderia ter sido feito antes em relação ao sensor defeituoso. "Vários incidentes de perda de velocidade ocorreram em 2008 em voos da Air France. O alarme já tinha soado e nada foi feito. Isso é inaceitável", acusa Arnaux.
Se a companhia tenta preservar sua imagem diante da desconfiança geral, desde a tragédia a Airbus se limitou a publicar comunicados sobre as características do A330 e suas advertências em relação ao problema. Internamente, comenta-se a preocupação de que as vendas do novo A350, que substituirá a família 330, não sejam afetadas pela queda do avião da Air France. "Tirando isso, a empresa não se sente visada pelo que aconteceu. Nem mesmo uma célula de crise foi montada para investigar o acidente, o que costuma acontecer em casos assim", diz um funcionário, lembrando do A320 da TAM em Congonhas, em 2007.
A fonte garante que existe desconfiança em relação a um de seus clientes mais fiéis. "A impressão que nós temos é que a Air France está escondendo o jogo e que quando a verdade aparecer, não vai ser nada boa", diz. A Air France se defende. Procurada pela DINHEIRO, a empresa preferiu não comentar as críticas e informa que, desde o acidente, 12 comunicados foram divulgados. Até o momento, a companhia parece preservar a imagem de competência e seriedade. Mas o veredicto só deve sair quando forem encerradas as investigações sobre a queda do A330. Isso, se elas chegarem a uma conclusão.
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Qua Jun 17, 2009 5:57 pm
por Skyway
Acharam uma peça importante e relativamente inteira hoje:
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Qua Jun 17, 2009 8:46 pm
por Brigadeiro
Ao que me parece, esta parte faz parte da galley da comissaria. E está bem "inteira", por sinal... Pra mim, a posição das travas de segurança (essas vermelhinhas) quer dizer muita coisa... A não ser que o choque mudou a posição delas...
Até mais!
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Qui Jun 18, 2009 6:39 pm
por gral
Valdemort escreveu:As coisas estão clareando pouco a pouco
O fato de haver um estabilizador vertical INTACTO
de um avião que teve a pane do limitador de RUDDER
e que o fabricante coloca no manual
que pode causar dano estrutural
e logo apos ha pane de pressurizacao, lembra muito o caso
do MD11 que perdeu a asa após um bounced landing
CHOVEU caso de bounced landing e agora aparecem
os varios casos de ADR desagree no A330.
Baseado nas mensagens do ACARS olha o que esses caras fizeram:
Dear Ladies and Gentlemen,
The following information that is posted in this reply is something that may interest you all.
The scenario was conducted several times
and the results at the end of each scenario produced consistent findings.
In an A330 simulator at FL 350 with a gross weight of 210 tonnes in ISA+10, with icing selected, the aircraft approaches a thunderstorm with a high intensity of turbulence. Due to the extreme turbulence, the autopilot disengages. Shortly thereafter a malfunction is selected to block both captain and first officer's pitot tubes to replicate extreme ice formation.
The airplane reverts to alternate law with protection lost. There is a speed flag on both the captain and fo's PFD. The severe turbulence activates repeated stall warnings. Manual thrust is being used at this time. The speed on the standby altimeter is reading 240kts or thereabouts with MACH .72. From the GPS the ground speed is 350 kts or thereabouts. It is very difficult to read the instruments and ECAM warnings.
Updrafts take the aircraft up to FL 370 and produces a negative G of .2. The aircraft then enters severe downdrafts and the rate of descent averages more than 19,000 fpm. The instinctive reaction is to pull on the stick to arrest the rate of descent. The aircraft shakes and buffets violently. The G force on the SD reads +5 but the instructor's panel shows +8. The aircraft breaks up in flight around 20,000 ft.
After several attempts at this with all results being equal one could not see AF447 sending out any distress signals if this is what happened to them. Applying an unreliable airspeed memory item would have proven to be very difficult because of the violent shaking and opening a QRH for an ADR check procedure even less likely.
Valdemort, onde é que você achou isso? Eu mostrei isso pro meu irmão, ele passou pra outras pessoas, e perguntaram pra ele a fonte. Parece que estão querendo publicar essa.
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Dom Jun 21, 2009 2:00 am
por Valdemort
gral escreveu:Valdemort escreveu:As coisas estão clareando pouco a pouco
O fato de haver um estabilizador vertical INTACTO
de um avião que teve a pane do limitador de RUDDER
e que o fabricante coloca no manual
que pode causar dano estrutural
e logo apos ha pane de pressurizacao, lembra muito o caso
do MD11 que perdeu a asa após um bounced landing
CHOVEU caso de bounced landing e agora aparecem
os varios casos de ADR desagree no A330.
Baseado nas mensagens do ACARS olha o que esses caras fizeram:
Dear Ladies and Gentlemen,
The following information that is posted in this reply is something that may interest you all.
The scenario was conducted several times
and the results at the end of each scenario produced consistent findings.
In an A330 simulator at FL 350 with a gross weight of 210 tonnes in ISA+10, with icing selected, the aircraft approaches a thunderstorm with a high intensity of turbulence. Due to the extreme turbulence, the autopilot disengages. Shortly thereafter a malfunction is selected to block both captain and first officer's pitot tubes to replicate extreme ice formation.
The airplane reverts to alternate law with protection lost. There is a speed flag on both the captain and fo's PFD. The severe turbulence activates repeated stall warnings. Manual thrust is being used at this time. The speed on the standby altimeter is reading 240kts or thereabouts with MACH .72. From the GPS the ground speed is 350 kts or thereabouts. It is very difficult to read the instruments and ECAM warnings.
Updrafts take the aircraft up to FL 370 and produces a negative G of .2. The aircraft then enters severe downdrafts and the rate of descent averages more than 19,000 fpm. The instinctive reaction is to pull on the stick to arrest the rate of descent. The aircraft shakes and buffets violently. The G force on the SD reads +5 but the instructor's panel shows +8. The aircraft breaks up in flight around 20,000 ft.
After several attempts at this with all results being equal one could not see AF447 sending out any distress signals if this is what happened to them. Applying an unreliable airspeed memory item would have proven to be very difficult because of the violent shaking and opening a QRH for an ADR check procedure even less likely.
Valdemort, onde é que você achou isso? Eu mostrei isso pro meu irmão, ele passou pra outras pessoas, e perguntaram pra ele a fonte. Parece que estão querendo publicar essa.
Desculpe a demora mas estava viajando .
Recebi por email
Abcs
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Dom Jun 21, 2009 3:50 am
por Valdemort
O cara é instrutor de simulador numa empresa de A330 e nao quer se
identificar ateh porque o assunto é muito complexo e ele pode perder o emprego e ser processado.
Foi feito 4 vezes mas eu acho pouquissimo provável que a 35 000 pes se vc colocar zero de pitch
com power off e com ou sem turbulencia o aviao sai da pane
A turbulencia inserida no simulador deu 19mil pes da razao o que convenhamos nós nunca vimos
Claro que pode até ter sido isso mais raio mais bomba mais piloto no banheiro mais aquilo
Mas o que eu realmente acho foi é que em um vôo de10 horas o comando tava no sarcofago (crew rest)
O Iberia viu eles entrando no CB com o TCAS a 80 milhas
ADR DESAGREE com turbulencia mal se lia o ECAM nem tampouco conseguia ver
a Ground Speed para se apoiar, nem o aviso de STALL era legivel e estolaram
com o CG a 38% tiveram que usar o rudder em algum momento para controlar o bicho
até porque varios spoliler estavam INOP com a pane do PRIM e SEC
Outra coisa é a lei de Murphy, e é IMPLACAVEL.
Tudo na nossa vida é 1 2 3 4 5.... ou seja é sequencia NORMAL dos números
nào tem como separar isso da nossa cabeça depois do 2 vem 3 e assim vai
Quando o ECAM pediu para desligar o ADR 2 desligaram o segundo switch que é o 3
Vamos combinar uma coisa simples: qualquer piloto sabe aonde fica o motor 2 do MD11 do 727 do 747 e até mesmo o motor 2 do A340.
Se pegar fogo num desses motores sabemos que é o SEGUNDO punho a puxar e disparar a garrafa.
POR QUE, esses merdas botaram o ADR na seuencia errada e o FAA e JAA aceitaram isso meu DEUS?
Entubaram, JAA e FAA tem parte no acidente SIM, a maior lei da indústria é que se algo PODE ser feito errado um dia será e foi feito errado.
O FDR e o CVR podem desmentir tudo o que escrevi porém não deixa de ser verdade e um dia se não contribuiu para esse acidente vai contribuir noutro.
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Dom Jun 21, 2009 8:08 pm
por gral
Valdemort escreveu:O cara é instrutor de simulador numa empresa de A330 e nao quer se
identificar ateh porque o assunto é muito complexo e ele pode perder o emprego e ser processado.
OK, entendido.
Mas o que eu realmente acho foi é que em um vôo de10 horas o comando tava no sarcofago
Concordo contigo.
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Ter Jun 23, 2009 4:56 am
por Izaias Maia
Sinal da caixa-preta do Airbus teria sido captado, diz jornal
A Marinha da França teria captado os sinais das balizas das caixas-pretas do voo 447 da Air France,de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira pelo jornal Le Monde. O minissubmarino Nautile, do Instituto Francês de Pesquisas Marítimas, já teria mergulhado na segunda-feira para tentar encontrar as caixas-pretas do Airbus A330, guiado pelos "fracos" sinais emitidos pelas balizas, afirma o jornal francês.
O minissubmarino Nautile, normalmente operado por dois pilotos e um observador, é equipado com braços motores e pinças. O BEA, órgão francês que investiga as causas do acidente, não confirmou, no entanto, até o momento, as informações do Le Monde e afirma não saber se os sinais eventualmente captados seriam realmente das caixas-pretas.
A companhia aérea Air France, contatada pela BBC Brasil, também não confirmou a informação. O submarino nuclear francês Émeraude, equipado com potentes sonares, patrulha desde o dia 10 de junho uma área de buscas em um raio de 80 km.
A busca pelas caixas-pretas é feita em uma área com relevo montanhoso e de difícil acesso, segundo as autoridades francesas.
Corpos
O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informaram na segunda-feira em nota que continuam sendo avistados possíveis destroços do Airbus da Air France a cerca de 1,1 mil quilômetros a nordeste de Fernando de Noronha, mas nenhum novo corpo de vítima do acidente que matou 228 pessoas.
As autoridades identificaram os primeiros 11 dos 50 corpos resgatados no mar. Dez pertenciam a brasileiros e um a um estrangeiro. Segundo a nota, completadas três semanas de Operação, as aeronaves voaram cerca de 1.350 horas, tendo sido realizadas buscas visuais em 320 mil km², correspondente a mais de duas vezes a dimensão do Estado do Ceará.
Não houve alteração na quantidade de navios envolvidos nas buscas, porém o efetivo de militares da Marinha subiu para 885, aumentando para 1.100 o número de envolvidos na operação, conclui a declaração.
BBC Brasil - BBC BRASIL.com
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Qua Jun 24, 2009 2:37 am
por Izaias Maia
Autoridades francesas negam ter encontrado sinais de caixas-pretas
Ao contrário do que noticiou o jornal Le Monde, que informou, sem citar fonte, que embarcações militares francesas haviam detectado sinais das caixas-pretas do voo 447 da Air France, o Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França tratou de deixar claro que nada foi encontrado sobre o equipamento. Segundo a reportagem, um mini-submarino de pesquisa, o Nautile, mergulhou na segunda-feira para procurar as caixas com a base num "sinal muito fraco" dos gravadores de voo captado pelos barcos franceses.
O relato apresentado nesta terça-feira no site do Le Monde não cita fontes nem fornece mais detalhes. Nem os militares franceses nem os funcionários do instituto marítimo que opera o mini-submarino estavam disponíveis para comentar a informação, assim como os investigadores de acidentes aéreos.
O avião caiu no Atlântico em 31 de maio na rota entre o Rio de Janeiro e Paris. Todas as 228 pessoas a bordo morreram. As caixas-pretas continuarão a emitir sinais apenas até o fim deste mês. As informações são da Associated Press
http://diariodonordeste.globo.com/notic ... modulo=965
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Qui Jun 25, 2009 9:15 am
por Valdemort
Corpo do comandante do voo 447 está entre os identificados, diz Air France
Um comissário de bordo também teria sido identificado, diz a companhia.
Procura por corpos e destroços no Oceano Atlântico prossegue.
O corpo do piloto do voo 447 foi um dos identificados entre os já recuperados do Oceano Atlântico, informou a Air France nesta quinta-feira (25) em comunicado em seu site.
Cobertura completa: voo 447
"Entre as vítimas que foram recuperadas do oceano, dois membros da tripulação do voo AF447 foram identificadas até agora: o comandante e um comissário de bordo", diz o comunicado.
O diretor-geral da Air France, Pierri-Henri Gourgeon, apresentou as condolências às famílias em nome da empresa.
Navios brasileiros e franceses ainda estão buscando a área da queda para tentar encontrar corpos e destroços. As caixas-pretas ainda não foram encontradas.
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Sex Jun 26, 2009 9:20 am
por Marino
Marco Maciel exalta papel de militares nas buscas ao Airbus acidentado
O senador Marco Maciel (DEM-PE) chamou a atenção, nesta quinta-feira (25), para o papel da Aeronáutica e da Marinha brasileiras no resgate de corpos dos passageiros e destroços do Airbus 330 que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio. O parlamentar ressaltou que os militares brasileiros, juntamente com os franceses, têm revelado no episódio uma grande coragem, sentido do dever e capacidade técnica.
- Destaco, no caso, o denodo, o desprendimento, o dedicar-se sem limite de tempo de nossos marinheiros e aviadores, expressões que uso simbolicamente, incluindo aí toda a escala hierárquica e especializações das Forças Armadas brasileiras no mar, no ar e em suas instalações em terra, armadas muito mais com almas do que com armas, não só por obrigação, mas também muito mais por cooperação e solidariedade - disse o senador.
Marco Maciel lembrou uma advertência do professor, jurista e filósofo Miguel Reale, segundo o qual o país se esquece frequentemente de "ligar cidadania a patriotismo, vocábulos que deveriam andar sempre juntos", como recurso em certas situações adversas.
A propósito, Marco Maciel lembrou a tendência "de certos governos" de não priorizar o reaparelhamento das Forças Armadas e auxiliares sob a justificativa da necessidade de recursos para outros setores. Tal tendência decorreria do esquecimento da contribuição das Forças Armadas no tempo de paz, principalmente por ocasião de catástrofes.
- Muitas vidas, muito mais valiosas do que os recursos financeiros economizados, são perdidas, às vezes pela demora no atendimento ou quando as equipes de socorro não estão devidamente equipadas para as atividades de salvamento - observou Marco Maciel.
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Sex Jun 26, 2009 12:43 pm
por alcmartin
Valdemort
Outra coisa é a lei de Murphy, e é IMPLACAVEL.
Tudo na nossa vida é 1 2 3 4 5.... ou seja é sequencia NORMAL dos números
nào tem como separar isso da nossa cabeça depois do 2 vem 3 e assim vai
Quando o ECAM pediu para desligar o ADR 2 desligaram o segundo switch que é o 3
Vamos combinar uma coisa simples: qualquer piloto sabe aonde fica o motor 2 do MD11 do 727 do 747 e até mesmo o motor 2 do A340.
Se pegar fogo num desses motores sabemos que é o SEGUNDO punho a puxar e disparar a garrafa.
POR QUE, esses merdas botaram o ADR na seuencia errada e o FAA e JAA aceitaram isso meu DEUS?
É, comando...coisa de engenheiro, que, sentado em berço esplendido acha que o aviador TEM que raciocinar com zero pressão, quando zilhoes de alarmes tocam e G's e gritos e tais...
Lembra-me a história do Brasília, (e desculpe aí se o conhece) que embora seja um tremendo projeto, tinha um QRH...
O sistema elétrico era "duca...", com 5 geradores(!!!), que se configurava sozinho em caso de emergency. Mas...quando o cara cumpria o QRH, voce desarumava tudo e o jogava em emergencia de novo!!!
A desculpa era que o aviador tinha que ter o sistema em mente e saber que tinha que acionar determinados comandos, mesmo nao estando no QRH...
Resultado:as firmas pequenas acrescentavam as mudanças no QRH de caneta, mesmo...e as grandes soltavam CI's, BOTE's e esses papéis todos que a gente conhece...
abs!!
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Sáb Jun 27, 2009 12:44 am
por Izaias Maia
Cerimônia no mar vai homenagear vítimas do AF 447
A Marinha do Brasil informou nesta sexta-feira que vai realizar uma cerimônia no mar em memória às vítimas do voo AF 447 na próxima segunda-feira, entre 9h30 e 12h, nas proximidades do Recife. A cerimônia ocorrerá a bordo da fragata Bosísio.
A solenidade terá a participação de outros navios da Marinha que foram utilizados nas buscas por corpos e destroços do Airbus. A Marinha lançará flores no mar durante a cerimônia. Os familiares serão convidados para participar do ato.
Nesta sexta-feira, a Marinha e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram o fim das buscas a corpos de vítimas do voo AF 447. A justificativa dada foi a impossibilidade de encontrar mais cadáveres na região. Ao todo, foram encontrados corpos de 51 dos 228 passageiros a bordo da aeronave.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/voo ... 60,00.html