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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Dom Nov 02, 2008 11:13 am
por Túlio
Passo a comentar um por um:

1- Obama pública e reiteradamente promete escalar a intervenção militar dos EUA nos Afeganistão, aumentando o número das tropas estado-unidenses, expandindo as suas operações e empenhando-se em sistemáticos ataques trans-fronteiriços. Por outras palavras, Obama é mais fomentador da guerra do que Bush.
Mas guerra pequena, que só drena recursos e capacidades dos EUA. Isso gera e vai gerar mais dívida, que encolherá os recursos para desenvolver novas tecnologias que podem um dia ser usadas contra NÓS. APÓIO o Binla!

2- Obama declarou publicamente que o seu regime estendera a "guerra contra o terrorismo" através sistemáticos ataques em grande escala, por terra e por ar, ao Paquistão, portanto escalando a guerra para incluir aldeias e cidades consideradas simpáticas à resistência afegã.
Taí, ó: se começarem a bater inté nos seus aliados, quem vai querer integrar coalizão para bater em fracote? APÓIO o Binla!

3- Obama opõe-se à retirada das tropas estado-unidenses no Iraque preferindo a sua redisposição; a relocalização das tropas dos EUA das zonas de combate para posições de treino e logística, condicionada à capacidade militar do exército iraquiano para derrotar a resistência. Obama opõe-se a uma data claramente definida para a retirada das forças estado-unidenses no Iraque porque estas tropas são essenciais para prosseguir suas políticas gerais no Médio Oriente, as quais incluem confrontações militares com o Irão, Síria e Sul do Líbano.
De novo! Esse índio vai certamente inviabilizar qualquer tentativa de internacionalização da Amazônia, por exaurir os EUA antes de terem capacidade para isso. Assim, em nome da tranqüilidade de nossos Generais, muito especialmente o General Heleno, APÓIO o Binla!

4- Obama declarou seu apoio incondicional à posição do lobby pró Israel e às políticas de expansionismo colonial e belicosas do estado judeu. Ele prometeu apoiar ataques militares israelenses seja qual for o custo para os EUA. O seu abjecto servilismo a Israel foi evidente no seu discurso na conferência anual da AIPAC, em Washington, 2008. Conselheiros principais que têm antigas e notórias ligações aos escalões de topo das fábricas de propaganda sionista e aos presidentes da Leading Jewish American Organizations escreveram o discurso e formularam a sua política para o Médio Oriente.
Todo mundo aqui sabe que sou admirador incondicional do Estado Judeu. Por isso, APÓIO o Binla!

5- Obama prometeu atacar o Irão se este continuar a processar urânio para os seus programas nucleares. Por duas vezes, poucas semanas antes das eleições, o candidato companheiro de Obama, Joseph Biden, explicou uma série de "pontos de conflito" (incluindo Irão, Afeganistão, Paquistão, Rússia e Coreia do Norte) enfatizando que Obama "responderia vigorosamente". Entre os conselheiros senior de Obama para o Médio Oriente incluem-se sionistas importantes como Dennis Ross, estreitamente ligado ao "Bipartisan Policy Center", o qual publicou um relatório que serve como um plano para a guerra contra o Irão. A oferta de Obama para negociar com o Irão é pouco mais do que um pretexto para a emissão de uma ultimatum ao Irão para abdicar da sua soberania ou enfrentar um assalto militar maciço.
Aí, ó: quer piorar a relação dos ianques com o mundo (se é que dá para piorar). E Israel está garantido. Como não dizer que APÓIO o Binla?

6. Obama apoia incondicionalmente a expulsão de palestinos cometida por Israel e a expansão de colonatos judeus na Cisjordânia, a principal causa da hostilidade, guerra e descrédito da política estado-unidense na Médio Oriente. Com três dúzias de "Israel em primeiro lugar" (Israel-Firsters) entre os principais organizadores da sua campanha, conselheiros políticos de topo, redactores de discursos e entre os prováveis candidatos para posições ministeriais, não há virtualmente nenhuma esperança de "influenciar a partir de dentro" ou de "aplicar pressão popular" para mudar a servil submissão de Obama à Configuração do Poder Sionista. Ao apoiar Obama, os "intelectuais progressistas" são, com efeito, aliados dos seus mentores sionistas.
E onde está o erro aí? Em Israel as mulheres não são apedrejadas ao menos, POWS!!! APÓIO o Binla!

7- Na frente interna, os conselheiros económicos chave de Obama têm credenciais da Wall Street impecáveis. Ele deu endosso cego e imediato ao salvamento de US$700 mil milhões com dinheiro dos contribuintes, do secretário do Tesouro Paulson, aos mais ricos bancos de investimento dos EUA. Obama sequer desafiou Paulson ou os bancos quanto à utilização dos fundos federais para buyouts e aquisições ao invés de serem usados para empréstimos e créditos a produtores e proprietários de casas. O endosso de Obama ao salvamento de Paulson e da Wall Street é equivalente às suas misérrimas propostas para suspender arrestos por um período de três meses, durante as re-negociações dos pagamentos de juros. Obama propõe aumentar as transferências de fundos do governo para instituições financeiras mal administradas e corporações capitalistas em bancarrota, em esforços para salvar o capitalismo fracassado ao invés de defender quaisquer novos programas de investimento público em grande escala e a longo prazo os quais gerariam empregos bem pagos para os trabalhadores.
Aí ferrou: NÃO APÓIO o Binla! Vai afundar de vez o barco americano e isso é tri, pois não vão mais ter força para surrar os Países 'malvados', mas vai afundar o resto do mundo junto.

8- A equipe económica de Obama declarou abertamente abraçar e praticar a ideologia do "mercado livre" e a sua oposição a qualquer esforço para aplicar injecções de fundos governamentais em grande escala em actividade produtivos do sector público e em serviços sociais diante do fracasso generalizado, a corrupção e o colapso do sector privado.
Sei lá, o autor me parece meio que...comuna nesse item. Subjacente ao tema, instila uma linha maniqueísta do tipo 'público é bão, privado é mau'. Nem tanto a Deus, nem tanto ao diabo. Por conseguinte, APÓIO o Binla, mas de modo condicional: SE souber equilibrar ínvestimentos nos dois setores, afinal, gerar emprego e renda é o que conta.

9- Obama abraça os fracassados planos de saúde do sector privado, dirigidos e controlados por companhias corporativas de seguros, médicos conservadores, associações de hospitais e a grande indústria farmacêutica. Ele rejeita publicamente um programa universal nacional de saúde modelado de acordo o bem sucedido programa Federal Medicare, preferindo os ineficientes planos privados lucrativos subsidiados pelo estado que são custosos e para além dos meios de um terço das famílias dos EUA.
Aí ferrou de novo: NÃO APÓIO o Binla! Especular com a saúde do Povo é maldade.

10- Obama é e continua a ser um advogado da Big Agro e do seus altamente subsidiados e lucrativo programa etanol, o qual aumentou os preços dos alimentos para milhões nos EUA e para centenas de milhões no mundo.
Ué, que há de mau em ter um emprego bem remunerado? E que eu saiba eles não fazem etanol com arroz, feijão, trigo e carne, mas sim com milho e talvez bererraba e/ou batata. Se eles usam tudo para fazer etanol, nós temos bastante para exportar. Assim, APÓIO o Binla e a Big Agro!

11- Obama advoga a continuidade do embargo criminoso contra Cuba, a confrontação hostil contra o populista presidente Chávez da Venezuela e outros reformadores da América Latina e a política dúplice de promover o proteccionismo internamente e o acesso ao livre mercado na América Latina. Seus conselheiros políticos chave sobre a América Latina propõem mudanças cosméticas no estilo e na diplomacia mas um apoio implacável para a reafirmação da hegemonia dos EUA.
Bueno, se é inimigo dos nossos inimigos, claro que APÓIO o Binla! Ademais, a tale de hegemonia está indo barranco abaixo...

12- Obama não propôs, nem tão pouco seus conselheiros de livre mercado e os multimilionários das finanças que o apoiam, qualquer plano abrangente ou estratégia para escaparmos ao aprofundamento da recessão. Ao contrário, o rol de medidas fragmentárias apresentadas por Obama não têm consistência interna. A austeridade fiscal é incompatível com a criação de empregos; o salvamento da Wall Street drena fundos do investimento produtivo; e prosseguir novas guerra mina a recuperação interna.
Isso é mau. A recessão deles nos ferra junto. NÃO APÓIO o Binla!


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9 x 3, vou mudar meu voto... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 6:30 am
por P44
Sarah Palin enganada por «Sarkozy»

Candidata republicana à vice-presidência foi vítima de um comediante do Canadá que se fez passar pelo presidente francês

A candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, caiu numa brincadeira de um comediante do Canadá - Sebastien Trudel - que se fez passar pelo presidente francês, Nicholas Sarkozy. A notícia é avançada pelo site da BBC Brasil.

A conversa, que durou seis minutos, foi transmitida durante um programa de rádio, em Montreal, da autoria de Marc Antoine Audette. Sarah Palin agradeceu ao presidente francês ter-lhe telefonado e, a dada altura, afirmou que ela «e John McCain amavam Sarkozy».

A candidata abordou vários temos com o falso Sarkozy. Falaram sobre as eleições americanas, Carla Bruni e, ainda, quando poderiam ir à caça juntos. Durante a pequena conversa o comediante disse a Palin que a via como presidente dos Estados Unidos, ao que esta respondeu: «Quem sabe daqui a oito anos».

Segundo um porta-voz de Sarah Palin, a candidata republicana achou a brincadeira «muito divertida». O programa de Marc Antoine Audette, que conta com a colaboração do comediante Sebastien Trudel, pertence à rádio CKOI Montreal e chama-se «Vingadores mascarados». A dupla de «artistas» já pregou partidas a outros nomes sonantes: o próprio Nicholas Sarkozy, o ex-presidente francês Jacques Chirac ou, ainda, estrela do pop Britney Spears.



Ouça a chamada falsa
:arrow: http://diario.iol.pt/internacional/esta ... -4073.html

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 7:44 am
por P44
:arrow: http://www.iftheworldcouldvote.com/results
Barack Obama 86.9% (608,674 votes)
John McCain 13.1% (91,979 votes)

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 8:50 am
por Túlio
P44 escreveu::arrow: http://www.iftheworldcouldvote.com/results
Barack Obama 86.9% (608,674 votes)
John McCain 13.1% (91,979 votes)

"If the wourld could vote!"

But the world CAN'T vote!!!

Total number of votes: 702,960
Countries voted from: 211

Is there an election for the President of the world or just for the USA?

Beware, tugas, the COMPANY has an eye on ya...


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 9:01 am
por P44
a partir do momento em que os EUA decidem meter o nariz em todo o assunto do mundo inteiro, inclusive para aqueles em que não são chamados, é realmente pena que o mundo inteiro não possa votar em alguém, que, quer queiramos quer não, vai decidir muito da nossa vida.

Veja-se a actual mrda de crise económica, a qual devemos agradecer ao idolo (de alguns) , o GWB

para já não falar no clima de insegurança a nivel mundial e nas guerras que essa admnistração criminosa inventou da qual já resultaram milhares de inocentes, das prisões ilegais e por aí fora

o que essa votação (que vale pivias) mostra, é que AINDA existe gente sensata no mundo, FARTA até á ponta dos cabelos, de "cowboiadas" iniciadas por alcoolicos!

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 9:17 am
por Túlio
Acho que tenho de me explicar melhor: já tivemos um 'queridinho da mídia' aqui, o Collor, que efetivamente chegou à Presidência, embrulhado no papel cor-de-rosa de 'Campeão da moralidade'. Foi talvez o pior Presidente que já tivemos...

Como gato escaldado que sou, desconfio então de qualquer um que venha esmagadoramente amparado pelo discurso midiático do 'politicamente correto': aqui deu josta, POWS!!!

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 9:30 am
por Rui Elias Maltez
Por mim, e a nível de politicas internas e sabendo que o americano médio tem uma mentalidade sobre a sociedade e a economia diferente da dominante na Europa, não me meto em quem vota em quem.

O meu apoio relativo a Obama é porque parece no seu discurso , e repito "parece" desejar mais um certo multilateralismo, e maior diálogo com o mundo relativamente a alguns problemas de décadas, nomeadamente no médio-oriente.

Mudança, para mim, deveria ser o fim da pena de morte nos EUA, deveria ser uma politica sensata e equilibrada no médio-oriente , acabar com as teses de "eixos do mal", e de inventar fantasmas e monstros em moinhos de vento (Coreias do Norte e Irão), um apolitica de abertura relativamete a Cuba a outros países da AL, maior cooperação com Europa e ASEAN, e AL, também politicas mais pro-activas nos apoios humanitários, isso para mim, seria mudança.

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 10:45 am
por P44
Túlio escreveu:Acho que tenho de me explicar melhor: já tivemos um 'queridinho da mídia' aqui, o Collor, que efetivamente chegou à Presidência, embrulhado no papel cor-de-rosa de 'Campeão da moralidade'. Foi talvez o pior Presidente que já tivemos...

Como gato escaldado que sou, desconfio então de qualquer um que venha esmagadoramente amparado pelo discurso midiático do 'politicamente correto': aqui deu josta, POWS!!!

eu compreendo-te, nós temos cá o sócrates que é assim :wink:

ele até começou a copiar os comicios do Obama :mrgreen:

é assim, até porque cá já li opiniões de muita gente de direita que apoia o Obama...eu vou pelo "lesser of 2 evils" 8-]

Além de que nunca votaria (se fosse americano) num republicano :twisted: ...mas isto sou eu, um "fanático"

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 12:11 pm
por Rui Elias Maltez
O Sócrates na cimeira da AL, para além de vendedor de portáteis, já parece um chavista:

Atacou o FMI como nem nos tempos da URSS se fazia :mrgreen:

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 12:16 pm
por P44
triste realmente, ver aquele parolo a fazer de caixeiro-viajante.... :roll:

faço ideia o que os outros governantes se riram...devem pensar que ele é parente da Sarah Palin :mrgreen:

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 1:22 pm
por Rui Elias Maltez
Eleições EUA 2008
Obama e McCain fazem esforço derradeiro para atrair votos

03.11.2008 - 12h24 PÚBLICO, Agências

Os rivais democrata e republicano na corrida à Casa Branca lançaram uma frenética campanha para atrair os derradeiros votos para o seu “ticket”. Hoje, no último dia de campanha eleitoral, Barack Obama viaja até à Florida, Carolina do Norte e Virgínia – estados em que os republicanos venceram nas últimas eleições – e John McCain desloca-se a sete estados: da Florida até ao Arizona.

Depois de uma das mais aguerridas campanhas da História dos EUA, um destes dois homens – ambos canhotos – será eleito o 44º Presidente da nação.

De acordo com as últimas sondagens, Obama posiciona-se na dianteira. A análise da CNN/Opinion Research Corporation dá uma vantagem de sete pontos ao senador afro-americano e a Reuters/C-SPAN/Zogby indica uma vitória 51 por cento para Obama e 44 para McCain.

Ambos os campos estão por isso a apostar nos estados cujas sondagens revelam haver um empate ou uma indecisão. De acordo com o sistema do Colégio Eleitoral americano, a distribuição dos votos baseia-se na sua população, sendo que o estado com maior peso é o da Califórnia, com 55 votos.

O candidato vencedor necessita do número mágico de 270 votos dos 538 do Colégio Eleitoral para vencer a presidência. As sondagens indicam que os seis estados onde haverá resultados mais renhidos serão Florida, Indiana, Missuri, Carolina do Norte, Nevada e Ohio.

Se McCain parece liderar a corrida na Carolina do Norte, Obama está a adiantar-se nos restantes, de acordo com as últimas sondagens da Reuters/C-SPAN/Zogby.

McCain mostra entusiasmo e Obama conta com a ajuda do “Boss”

Ontem, num comício nocturno em Miami, na Florida, McCain mostrou que, apesar do desfavorecimento nas sondagens, está na luta e assumiu um tom de desafio quando disse: “Eles podem não saber, mas o “Mac” [ele próprio, McCain] está de pé! E vamos ganhar estas eleições”.

Os analistas têm vindo a opinar que nos últimos dias McCain tem até demonstrado estar mais tranquilo e confiante. “Vamos ganhar e vamos levar a verdadeira mudança a Washington”, disse, parecendo estar a apostar cada vez mais nos democratas conservadores e nos eleitores “independentes” que vivem em áreas particularmente afectadas pela crise económica.

Hoje, McCain irá novamente até à Florida, antes de passar pelo Tennessee, Pensilvânia, Indiana, Novo México, Nevada e pelo seu estado natal: Arizona.

Por seu lado, Barack Obama disse ontem aos seus apoiantes que eles estavam “a dois dias de mudar a América”. Ohio, um estado em que os republicanos ganharam à conta em 2004, tem 20 votos pelo sistema do Colégio Eleitoral, fazendo dele um dos maiores estados indecisos. Foi aqui que Obama concentrou ontem os seus esforços. O estado votou e acertou no candidato vencedor em todas as eleições presidenciais desde 1964. Em Cleveland, o senador do Illinois disse perante uma multidão de 80 mil pessoas - que se juntaram para o ouvir a ele e a Bruce “The Boss” Springsteen – que se sente bem. “As multidões parecem estar a aumentar e toda a gente tem um sorriso no rosto”, disse. “Começamos a pensar que talvez possamos ganhar a eleição”.

Hoje, no último dia de campanha, Obama planeia fazer paragens na Florida, Carolina do Norte e Virginia, antes de se submeter às decisões de uma América democrática.

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Seg Nov 03, 2008 11:16 pm
por Bolovo
Então, seus recalcados, daqui a pouco é hora de votar no Obama. [000]

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Nov 04, 2008 9:38 am
por Rui Elias Maltez
Primeiros resultados devem ser conhecidos às 23h
Americanos já começaram a votar na Costa Leste

04.11.2008 - 11h18 AFP / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.asp

Os americanos já começaram a votar para escolher o seu 44º Presidente, numas eleições históricas que poderão conduzir à Casa Branca o primeiro Presidente afro-americano da história dos EUA, o democrata Barack Obama, favorito nas sondagens face ao republicano John McCain.

O estado do Vermont (no Nordeste), lançou o escrutínio quando abriu as suas assembleias de voto às 5h00 locais (10h00 de Lisboa), disse à AFP uma responsável eleitoral local.

As assembleias de voto da costa leste devem abrir na sua maioria entre as 5h00 e as 7h00 locais (entre as 10h00 e as 12h de Lisboa). O resto dos EUA deve começar a votar entre as 13h00 e as 15h00 de Lisboa, a que se juntam o Alasca, às 16h00, e o Havai, às 17h00.

Os primeiros resultados poderão ser anunciados cerca das 23h00 de Lisboa pelas grandes cadeias de televisão americanas.

Como é hábito nos EUA, duas cidades do New Hampshire (Nordeste), começaram a votar logo à meia-noite: em Dixville Notch os eleitores escolheram Obama por uma maioria de 15 votos, contra seis de McCain. Em Harts Location, o candidato democrata ganhou por 17 votos contra 10, e o candidato conservador libertário Ron Paul, que se tinha retirado da corrida em Junho, obteve dois votos, constatou um jornalista da AFP.

Ao fim da noite de ontem, cerca de 90 mil pessoas reunidas em Manassas (na Virgínia), Obama encorajou os seus partidários a não “afrouxarem, não se sentarem nem pararem, nem por uma hora, nem por um segundo” antes do fim do escrutínio.

Num gesto fora do comum, agradeceu aos jornalistas que o seguiram durante os 21 meses de campanha pela “sua boa vontade e compreensão” apesar de “algumas fricções”.


“Nós vamos ganhar”, assegurou por seu lado John McCain num encontro perto de Las Vegas (no Nevada, no Oeste do país). “Não abandonem a esperança, sejam fortes, tenham coragem e combatam”, disse com voz rouca.

Após ontem ter visitado sete estados, o candidato republicano decidiu à última hora que hoje vai estar no Colorado (Oeste) e no Novo México (Sudoeste), dois estados republicanos que poderão mudar de campo.
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No New Hampshire
Os 75 habitantes de Dixville Notch são os primeiros a eleger o Presidente e escolheram Obama

04.11.2008 - 09h42 PÚBLICO

Em Dixville Notch, New Hampshire, as urnas abrem à meia-noite e este é o primeiro sítio nos Estados Unidos onde os votos são contados. Quase cem por cento da população da pequena vila vota e os votos não levaram muito tempo a contar. São apenas 75 habitantes. Mas nunca, desde 1968, tinham votado maioria democrata. Obama ganhou hoje 15 dos 21 votos da pequena cidade. McCain apenas 6.

A última vez que Dixville Nox disse não a um republicano foi na eleição de Nixon, que acabou por ganhar. Em 2004 George Bush ganhou a maioria dos votos, 19 em 21. O memso tinha acontecido em 2000. Por isso a localidade, apesar de ser um microcosmos, é vista como simbólica do resultado final e tem uma grande atenção mediática.

O estado do New Hampshire apenas elege 4 votos no colégio eleitoral.
Hart's Location, também no New Hampshire, abre igualmente as urnas à meia-noite desde 1948, para que os empregados do caminho-de-ferro pudessem votar antes de ir trabalhar. A participação de 100 por cento deu também ali a vitória aos democratas: 17 votos para Obama,10 para McCain e dois para Ron Paul.

Arron Dinford, o primeiro eleitor de 18 anos a votar nas eleições norte-americanas, disse à BBC News: "Esta é uma das poucas vezes em que todos estamos juntos pela mesma causa: votar".
É esperada uma afluência recorde às urnas nestas eleições.

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Nov 04, 2008 9:38 am
por P44
estes já votaram :mrgreen:



EUA/Eleições: Barack Obama vence nas duas primeiras mesas de voto a fechar
04 de Novembro de 2008, 06:44

Dixville Notch, New Hampshire, 04 Nov (Lusa) - Barack Obama foi o grande vencedor nas duas primeiras mesas de voto a abrir - e a fechar - no dia da eleição presidencial, em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades de New Hampshire.

Estas duas localidades mantêm a tradição, desde 1948, de serem as primeiras a abrir no dia da eleição, precisamente à meia-noite local, 05:00 de Lisboa.

Todos os inscritos votam, o que permite abrir imediatamente as urnas para contar os votos.

Em Dixville Notch, o senador democrata Barack Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis.

Um grande alarido sublinhou o anúncio do resultado, uma vez que é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um democrata.

Em Hart's Location registaram-se 17 votos para Obama contra 10 para McCain.

Ron Paul, um congressista republicano da tendência libertária (avessos à intervenção do Estado) que não conseguiu a nomeação do partido, obteve dois votos "write-in" - o processo eleitoral norte-americano permite que os eleitores escrevam o nome de candidatos da sua preferência que não constem dos boletins de voto.

O independente de esquerda Ralph Nader que, por seu turno, consta dos boletins de voto, não conseguiu nenhum nas duas localidades.

Hart's location também tem favorecido o candidato republicano desde que retomou o voto madrugador em 1996.

George W. Bush venceu nestas duas localidades na sua eleição e reeleição, respectivamente em 2000 e 2004.

OM.

Lusa/fim

Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

Enviado: Ter Nov 04, 2008 10:17 am
por Rui Elias Maltez
Democrats outpace Republicans in Oregon voting
by Edward Walsh and Michelle Cole, The Oregonian Monday November 03, 2008, 9:37 PM
http://www.oregonlive.com/news/index.ssf/2008/11/

Mail and drop-off ballots poured into county elections offices across Oregon on Monday, with Democrats turning out in larger numbers than Republicans for an election that is expected to produce Democratic gains in much of the country.

By Monday afternoon, 1,365,831 ballots had been returned, amounting to 63 percent of Oregon's 2,166,019 registered voters.

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For Republicans, the most worrisome sign was a lag in turnout compared with Democrats. About 70 percent of Oregon Democrats voted compared with 64 percent of Republicans and 50 percent of nonaffiliated voters. Democrats outnumber Republicans statewide by nearly 240,000 voters.
"In order to win, we need our voters to turn out," said Nick Smith, spokesman for House Republicans, who hope to avoid Democrats' gaining a 36-seat "supermajority" in Salem that would damage the GOP's ability to shape policies. "We are making every effort to make the calls and visit the voters and get them to turn in their ballots."

Oregon Republican Party Chairman Vance Day shrugged off the early voting gap and predicted more Republicans will turn in their ballots today.

"We've been making between 40,000 to 50,000 calls a day through our various centers," Day said Monday. "Historically speaking, Republicans vote in stronger numbers than Democrats, but we also ponder a great deal longer."

Robert Eisinger, chairman of the political science department at Lewis & Clark College, said there are two ways to read the numbers.

"One viable scenario is more and more people are going to hand in their ballot in the ballot box and not via mail, and that many of those people are older, more conservative and basically Republicans," he said. "An alternative scenario is the Republican voter in Oregon is dismayed and disenchanted and that there aren't very many Republicans on the statewide ticket."

Experts agreed there's a chance that Oregon will see a surge in GOP turnout at the last minute. If that's the case, then credit Republican U.S. Sen. Gordon Smith and the politicking he's done in the final days, Eisinger said. If Republicans do not turn out, Eisinger said, the credit should go to Democratic organizers who not only registered voters in larger numbers but also followed through to make sure that they voted.

Secretary of State Bill Bradbury stuck to his earlier prediction that voter turnout would set a record, exceeding the 86.5 percent turnout in 1960.

But Bradbury acknowledged that "there's a lot of catch-up to do" to set a record.

"I think there's more interest in this election than I've seen in many years," he said. "I just don't understand why the ballot count isn't reflecting it."

Bradbury dismissed suggestions that Oregonians aren't as excited as voters in other states, who have stood in line for hours to cast early ballots.

"I believe that we will, in fact, be surprised by the time the polls close at 8 p.m. by our turnout," he said.

Historically, voting surges the last two days before the deadline, when ballots must be delivered to ballot collection points and not mailed. Two days before the 2004 presidential election, voter turnout stood at 62 percent of the electorate, but the final turnout number was 85 percent. About 27 percent of the ballots cast in that election were received during the final 48 hours.

There was an even bigger surge in 2000, when turnout rose from 44 percent Monday morning to 80 percent when the polls closed at 8 p.m. Tuesday. About 45 percent of the ballots cast in that election arrived those last two days.