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Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Ter Mai 18, 2010 9:08 am
por Renato Grilo
Cara, você mora onde?
Turismo no Rio é apenas uma das inúmeras atividades econômicas. E não é nem de longe a mais importante economicamente.
Sugiro vir aqui conhecer as atividades que temos, ou se moras aqui, idem.
Imagina Carlos, não quis em momento algum diminuir a cidade do Rio de Janeiro. Se pareceu isso me desculpe.

Sou de São Paulo.. e fui ao Rio apenas 3 vezes à trabalho, mas segundo dados da Embratur só o Rio de Janeiro esperava faturar R$ 3 BI apenas com os turistas que visitarao a cidade durante o verao (meados de dezembro ate meados de marco). Algo em torno de 2,5 Milhoes de turistas sao esperados. Nao entram neste calculo o numero de turistas que visitam a cidade nos demais meses do ano. Com certeza a participacao do Rio de Janeiro no turismo brasileiro aumentara, ainda mais, a partir deste ano. Talvez voltemos a representar 40%/50% de todo o turismo brasileiro mais cedo do que se espera.

Ainda segundo a Embratur, o Turismo no Brasil movimente algo em torno de US$ 5,87 Bilhões e o Rio fica com praticamente 50%.

Claro que o turismo é apenas 1 das inúmeras atividades econômicas do Estado do Rio....mas é uma atividade muito importante, principalmente para a cidade do Rio de Janeiro. Uma queda acentuada no turismo, teria impacto imediato na economia local.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Ter Mai 18, 2010 9:52 am
por PQD
RORAIMA

EXÉRCITO PRENDE 11 EM GARIMPO EM TERRA INDÍGENA



Oito homens e três mulheres foram detidos sob suspeita de garimpagem ilegal na reserva Ianomâmi, na fronteira com a Venezuela. A exploração mineral em reservas é proibida por lei e depende de aprovação do Congresso. A detenção ocorreu no dia 10, mas, por causa das fortes chuvas em Boa Vista, só anteontem eles foram entregues à PF. As mulheres, que trabalhavam como cozinheiras, já foram soltas.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Ter Mai 18, 2010 12:05 pm
por Carlos Mathias
Renato Grilo.
Me desculpe o tom grosseiro, mas é que ainda existem pessoas que acham que o Rio é samba, carnaval e futebol(decadente), e mais nada.

Sugiro às pessoas uma passagem pela belíssima ponte Rio/Niterói. A baía da Guanabara não tem mais lugar para os navios ancorarem, graças a Deus. :D

Um braço e me perdoe a grosseria. :mrgreen:

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Ter Mai 18, 2010 5:50 pm
por ZeRo4
Skyway escreveu:A missão primária da PM é proteger a sociedade, e fazer a lei ser cumprida é um meio para que isso seja feito. Concordo que possa existir uma certa incoerência em se pensar em unidades policiais não coibindo certos crimes em áreas dominadas, mas no momento, é um passo de cada vez. Nosso estado não é rico o suficiente pra preencher todos os buracos, e os recursos estão sendo muito empregados na UPP em si, na pacificação em si. O resto se acerta com tempo, mas o que é bom deixar claro é que, muitos desses crimes tipo gatonet, gás e etc, não estão funcionando em comunidades pacificadas.
Não se trata de preencher todos os Buracos, Skyway. Trata-se de coibir crimes que acontecem na frente dos Policiais, crimes esses que levam a outros crimes (jogo do bicho e maquininhas = guerra na contravenção, móto-taxi = disque-drogas, gato-net = fecho com PMs) e o Governo não está dando conta disso, por quê? na minha opinião é porque não houve nenhum estudo prévio nas UPPs anteriores, apenas correria para inaugurar mais e mais UPPs.
Skyway escreveu: Ver a UPP como uma medida eleitoreira é até aceitável, mas botar em cheque a efetividade do programa por conta disso, é ignorar muitas coisas, muitos fatos. Podem se revoltar, podem não gostar de ver a criminalidade crescendo em áreas longe de UPPs e ver traficantes se mudando, mas o que não podem deixar de considerar é a intenção do programa, é entender o que ele significa e saber que para julgar algo, deve-se entender. E acredito sim que em muitas coisas você pode ter razão, mas acredito primeiramente que você não entendeu ainda o que é a UPP.[/color]
Na verdade, creio que você que embaralhou na sua cabeça que eu sou radicalmente contra UPPs ou algo do tipo, o que não é verdade...

O que eu sempre quis dizer é que o problema, por ter como foco principal as eleições tem sido mal implementado e mal gerenciado, não houve um estudo prévio nas primeiras UPPs o que está levando a sérios problemas em UPPs recém-instaladas.

O problema é que você tem uma certa visão glamourizada da UPP, como se fosse a resposta para todos os problemas... e não é! vejo a UPP válida se fizer parte de todo um contexto e esse é contexto inclui outras medidas, é o que eu vinha falando: "UPP deve ser tratada como um PLUS, um BÔNUS e não como carro principal!"

Tratar a UPP como carro principal é a típica política do cobertor curto, pois jamais haverão 1.000 UPPs no Estado do Rio de Janeiro.
Skyway escreveu:Tudo bem, opinião tua.

A minha é que precisamos acreditar que a intenção de acabar com o tráfico territorial existe, e se isso implica em pacificar as 1000 favelas do Rio, devemos apoiar a acreditar que é possível a longo prazo. Algumas modalidades criminais estão em movimento sim, e pra longe das UPPs, e isso apesar de ser um problema para essas áreas, é um bom sinal. Não pode é parar.
Skyway, é impossível pacificar 1000 favelas, me arrisco a dizer que é impossível pacificar 50% disso! basta você fazer algumas continhas...

O efetivo da PMERJ hoje é de cerca de 40.000 homens!!! vamos lembrar que primeiro, muitos estão na atividade meio, segundo, muitos estão emprestados em outros órgãos, terceiro há sempre uma grande parte do contingente de férias ou licença médica... mas vamos supor que esses 40.000 homens estejam disponíveis a qualquer momento...

Se levarmos em consideração o modelo atual, com cerca de 300-400 PMs em cada UPP teremos:

300 x 1.000 = 300000

Isso sem falar de alguns lugares onde esse número vai chegar a 4.000 ou 5.000 PMs por UPP fácil... fácil... (Complexos da Penha, Alemão e Maré).

Isso somente para fazer as UPPs... acrescente ai o efetivo que precisa patrulhar as ruas!!! hoje com 40.000 PMs há batalhões importantíssimos com o contingente lá embaixo!

Então é utopia pensar em ocupar até mesmo 500 favelas, visto que é impossível a PM contar com 400000 homens na ativa um dia!!!
Skyway escreveu:Acho viável pacificar cada favela, porém não sei se seria viável uma UPP em cada uma. Vale lembrar também que muitas favelas são mistas, convivem na mesma área, então esse número de 1000 assusta mas não seriam 1000 UPPs. Mesmo assim não acho que seria viável uma UPP em cada área, mas a pacificação pode acontecer de forma diferente. Lembrando que o tráfico se baseia muito nos complexos e favelas "chave" do Rio, e que essas todas serão ocupadas pela UPP. Só isso já vai desestabilizar o poder deles, e ai é que vamos ver se vai continuar complicada a pacificação de tantas comunidades ou não.
Ué, como pacificar cada favela sem instalar em cada favela uma UPP?

Aham, o tráfico se baseia muito nas favelas chaves do RJ, só que esse fenômeno já está mudando, então a tendência é o "peso" daqui passar a atuar em outras regiões, no final das contas muda-se os fatores mas não se altera o produto...
Skyway escreveu:Muita gente fala isso Zero, mas gente demais vê essas similaridades. Porém é falta de compreensão do que é UPP.
Estaria você ensinuando que Oficiais intermediários e superiores da PMERJ não tem uma compreensão do que é uma UPP?
Skyway escreveu: A primeira vista são muito parecidos, e muita gente para de procurar saber aí, por que já acha que é a mesma coisa e ponto. Mas não são iguais. A UPP tem um planejamento muito maior e complexo, como eu já disse, a UPP é planejada visando justamente o que vem acontecendo, a movimentação do tráfico territorial para cada vez mais longe do município, e depois da cidade. Não é um programa para ocupar, é um programa para expulsar essa modalidade de tráfico do estado. Talvez eu tenha mesmo me expressado mal antes quando falei que o trabalho da UPP é pacificar, e não disse que o trabalho é pacificar as comunidades mas que o objetivo é outro muito maior e complexo.[/color]

Quanto a questão GPAE x UPP, acho que se vc tivesse acompanhado o início do GPAE teria a sensação inversa! o problema é que a UPP é muito midiática, coisa que o GPAE nunca foi e apresentou no início resultados bem mais positivos que a UPP...

A título de comparação, basta citar que não existe nenhum GPAE instalado em container... é claro que GPAE e UPP tem suas singularidades, mas na verdade o princípio é o mesmo!

Ainda em relação a UPP, se vc teve acesso a lista divulgada por um sub-secretário ta esfera municipal, terá a nítida impressão que esse plano visa um cinturão para Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ou seja, se concentra em toda zona sul, centro, alguns bairros da zona norte... e só!

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Ter Mai 18, 2010 6:02 pm
por ZeRo4
Renato Grilo escreveu:Aí que tá o problema.... tudo no Brasil é feito pela metade... Acredito que as UPP's poderiam se tornar uma solução interessante, visto que iriam tornar as comunidades do Rio sucetíveis a estrutura de estado. Sem a guerra territorial contra o tráfico, aumenta muito a sensação de segurança (para as pessoas de fora. não sei se para as pessoas de dentro) Mas o Rio é movimentado em grande parte pelo dinheiro de fora (Turismo)... e este fator específico é fundamental para manter o rio como cartão postal do Brasil.
Só que fica dificil saber até que ponto essas ações vão ocasionar uma redução real na criminalidade.... pois reduzir a criminalidade é uma coisa... reduzir a sensação de insegurança é outra.
O problema da UPP é que além de ser feita pela metade (falta o social em todas as favelas ocupadas até agora, além de não combaterem toda criminalidade de forma eficaz...) ela é implementada de forma eleitoreira, sem nenhum critério técnico e além disso é mal gerenciada demais.

A sensação de segurança "melhora" para as pessoas de dentro... e piora para as pessoas de fora...

O maior problema da UPP também é esse!!! ele não aponta uma redução REAL na criminalidade do Estado, apenas reduz os índices de homicídio e confronto armado nas localidades que estão instaladas, apesar de que se você pensar bem... ela não reduz índice algum, apenas repassa esse índice para outra localidade da cidade visto que em outros locais os traficantes voltam a se enfrentar pela disputa nas bocas de fumo.

Vou fazer uma analogia com o crime comum em outros estados...
Renato Grilo escreveu: O tráfico é uma coisa... que a polícia está combatendo com estas UPP’s.... mas pelo que entendi.. a UPP reduz ou re-direciona a guerra territorial, o tráfico continua.. (como o Zero citou.... com a polícia oferecendo proteção... nesse ponto específico fiquei com uma dúvida... a Polícia está oferecendo proteção de que tipo... ou essa proteção é um efeito colateral da ação? Com a polícia lá.. as facções se escondem? E o tráfico vira “convencional” mais escondido? E a polícia vai atuar na repressão e aí sim, vai poder reprimir e dificultar a venda..... Pq se a polícia está encobrindo ou aceitando o tráfico... aí não tem jeito.)
Não só o tráfico bem como outras modalidades do crime... é por isso que eu questiono a forma como o programa é aplicado, é um programa caro, arriscado que trás resultados tímidos demais para o investimento feito.

A polícia oferece dois tipos de proteção! A primeira é a normal, visto que com as UPPs nenhum bando rival irá tentar atacar a favela para tomar os pontos de venda de droga, a segunda é a mais perigosa, pois sabemos de informações de PMs que estão recebendo dinheiro para deixar o tráfico comer por debaixo dos panos! Talvez isso indique a necessidade de uma Operação da Polícia Civil para prender traficantes que continuavam atuando no Pavão-Pavãozinho/Cantagalo...
Renato Grilo escreveu:Voltando...rs... Se o tráfico continua na mesma quantidade, aí os crimes comuns irão continuar (crimes comuns, cometidos por usuários que precisam de dinheiro para comprar drogas).
O tráfico tanto continua que já teve inclusive morador de favela pacificada sendo expulso pelo tráfico local...
Renato Grilo escreveu:Uma dúvida que eu sempre tive e não encontrei quem me explicasse era o seguinte.... Como é a criminalidade dentro das comunidades (excluindo as mortes de pessoas que “trabalham” para o tráfico) Tem muito roubo? Tem muito assalto, etc.... Ou o maior problema é o recrutamento pelo tráfico?
Na favela quem rouba, estupra, furta e etc... paga com a vida!

O maior problema do morro, são os confrontos (que podem ser evitados com medidas mais eficazes que as UPPs) e a formação de bondes que aterrorizam o asfalto quando saem para assaltar ou invadir outras favelas (que tbm podem ser evitadas com medidas mais eficazes).
Renato Grilo escreveu: Se o maior problema for o recrutamento pelo tráfico... a UPP irá ajudar a reduzir isso.....
De certa forma... mas ele não ajuda a reduzir, apenas joga o problema para outro lugar, se nós não temos como instalar 1.000 UPPs no RJ, como vamos resolver o problema no final das contas?
Renato Grilo escreveu:Agora se não for feito o trabalho social, dando oportunidades para os jovens.... não adianta fazer nada..... É utopia.. demagogia? Sei lá.... mas para a gente fazer um trabalho social aqui no interior de são paulo, em uma comunidade carente, com 3000 pessoas é uma coisa.... fazer em uma comunidade com 150.000 moradores é bem mais complexo... mas é a saída....
Até agora praticamente nada de Social... morador de favela continua sendo favelado, sem oportunidade, sem escola, sem médico, sem educação...
Renato Grilo escreveu:Precisa mudar a cultura, precisa dar oportunidade... para isso precisa ter segurança.... Eu acredito que poderia ser um projeto que daria certo.... como deu na Colômbia.
Eu não gosto de falar do que não conheço, mas quantas favelas a Colômbia deve ter? talvez acredito que sejam realidades um pouco diferentes.
Renato Grilo escreveu: Na minha opinião pessoal, nenhuma ação irá funcionar, enquanto o consumo de droga não for criminalizado.... O Usuário é quem possibilita que tudo isso aconteça.... Precisa pegar os usuários de jeito para tentar reduzir o consumo..... Só que reduzindo o consumo.... quem vende droga, começará a cometer crimes comuns para conseguir dinheiro....É,..... É uma sinuca de bico....
Certamenteee, tbm concordo... mas a minha crítica ao programa é de que podemos evitar tudo que se evita (supostamente...) com a UPP e ainda mais pouco!
Renato Grilo escreveu:Por isso a discussão é Tão complexa..... parece ser impossível achar uma saída..... Só se matasse todos os bandidos e usuários...... mas aí não ia sobrar quase ninguém....rsr
Seria bommm... mas o Direito dos Manos pegaria no pé com toda certeza :)

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Ter Mai 18, 2010 6:08 pm
por ZeRo4
Rogério Lisboa: Cobertor curto

Deputado federal (DEM-RJ)

Rio - O provérbio “despir um santo para vestir o outro” é usado em diversas áreas da administração. Num país em que o setor público sofre com baixa de recursos e salários, a frase é recorrente, bem como a expressão “cobertor curto”. Qual será a resposta para a questão das aplaudidas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e o crescente aumento da violência nas cidades e bairros não atendidos pelo projeto?

Os pés que congelam quando o cobertor da PM é puxado para as favelas cariocas são os humildes da Baixada Fluminense. O sucesso das UPPs é inegável. É incontestável que sua implantação segue padrão de excelência.

Mas vale questionar: para onde vão os bandidos expulsos das favelas contempladas pelas UPPs? As informações que nos chegam dão conta de uma migração para a Baixada.

Em paralelo a isso, o efetivo da PM, cada vez mais reduzido na região, é sempre deslocado para grandes eventos na capital. Por que as UPPs nunca podem ficar a descoberto?

Segundo o Instituto de Segurança Pública, quando foi inaugurada a primeira UPP, do Dona Marta, em dezembro de 2008, a Baixada encerrava o ano com 13.375 roubos a transeuntes. Já em 2009, a região veria de longe a inauguração de mais cinco UPPs: Cidade de Deus, Batan, Cantagalo, Tabajaras/Cabritos e Babilônia. Resultado: 15.150 assaltos a transeuntes na Baixada — aumento de mais de 10%. Cresceu também o sentimento de insegurança das pessoas.

O roubo a pedestres é um dos melhores indicadores de policiamento ostensivo e sua eficiência. É fato que precisamos de segurança pública. E que a Baixada Fluminense não seja apenas pés descobertos, e sim o coração do desenvolvimento do Rio, fazendo jus a mais atenção das autoridades.

Fonte: Jornal O Dia

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 8:41 am
por PQD
PF pode entrar em greve hoje



A Polícia Federal pode entrar em greve por tempo indeterminado a partir de hoje. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais do DF (Sindipol-DF) haverá operação padrão em todos os aeroportos, portos e fronteiras. No fim do dia, em assembleia, a categoria decidirá pela paralisação. Os servidores do Judiciário federal também vão se reunir hoje, na mesma hora, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles querem acelerar a aprovação do Projeto de Lei nº 6.613, que propõe a restruturação da carreira com reajuste aos servidores do Judiciário.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 9:17 am
por PQD
Estrutura de 1º mundo a serviço da investigação
Divisão de Homicídios faz 100 dias e eleva resolução de casos, como o crime da mala
POR MARIA INEZ MAGALHÃES

Imagem

Rio - Na data em que completou 100 dias de funcionamento, a Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil prendeu ontem, em Pernambuco, um acusado de matar a mulher e deixar o corpo dela dentro de uma mala, no Leblon, há dez dias. Com uma estrutura maior e mais moderna, a delegacia especializada conseguiu melhorar o índice de elucidação de assassinatos. Dos 399 procedimentos abertos na unidade até 30 de abril, 14,5% foram solucionados, o que corresponde a 58 registros. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), em todo o ano de 2007, esse índice foi de apenas 9%.
O percentual alcançado até agora pela DH está dentro da meta estipulada pela Chefia de Polícia Civil. Quando chegar aos seis meses de funcionamento da divisão, o objetivo é solucionar 30% dos casos. Até 30 de abril, 33 pessoas foram presas, 15 em flagrante, número considerado satisfatório pela polícia.

Desde a inauguração, no dia 8 de fevereiro, delegados, agentes, peritos e papiloscopistas passaram a atuar juntos em locais de homicídios. Ao todo, são sempre 16 profissionais trocando informações ao mesmo tempo.

Não é apenas nos lugares onde acontecem os assassinados que a estrutura de superdelegacia se diferencia do modelo anterior. Com 230 policiais, sendo seis delegados, há 170 agentes trabalhando todos os dias. “A polícia tem investigado os homicídios como nunca. E mesmo nos casos ainda não solucionados, os procedimentos estão adiantados. Temos produzido muitas provas técnicas que estão sendo enviadas à Justiça”, comemora o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski.

Outro diferencial é a tecnologia. Como os agentes da série de TV americana CSI — em que policiais e peritos criminais usam técnicas e equipamentos de ponta para elucidar crimes complexos —, os investigadores da DH contam com material para coleta de digitais, filmadoras, câmeras fotográficas, detectores de metal, luminol (para identificar sangue e sêmen, por exemplo) e carro que funciona como laboratório móvel. Uma das novidades é o ‘crimescope’, aparelho que emite sinal luminoso ao captar vestígios biológicos, como sangue, pólvora ou digitais.

Com a nova estrutura, os laudos dos locais de crimes são elaborados na DH, e não mais no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), agilizando a informação. As necropsias — exame do cadáver — também estão mais rápidas: legistas ficam à disposição da divisão no Instituto Médico Legal (IML).

“A polícia trabalha com prioridades. Reduzir os homicídios é uma. Não gosto de comemorar porque o caminho é longo. Mas podemos ser otimistas”, avalia o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

De acordo com as estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP), o número de homicídios de janeiro a março foi o menor desde 1991, quando começaram as pesquisas.

Agentes vão a Pernambuco e prendem ex-marido

Equipe da Divisão de Homicídios, chefiada pelo delegado Felipe Ettore, prendeu ontem, no interior da Pernambuco, Rafael da Silva Lima, 27 anos, acusado de matar e colocar dentro de uma mala o corpo da mulher Íris Bezerra da Silva, 21, no início do mês. Ele estava escondido na casa de amigos na cidade de Vitória do Santo Antão. O acusado chegará hoje ao Rio.

Rafael é suspeito de matar Íris com 33 facadas, dobrar o corpo da ex-mulher e colocar na mala, abandonada no canal da Avenida Visconde de Albuquerque, Leblon. Segundo as investigações, o marido não se conformava com a separação. Com a prisão, a polícia agora irá comparar as imagens gravadas por câmeras do circuito interno de um prédio onde aparece um homem carregando mala igual à encontrada no canal.

Tio da vítima, Euclivaldo Barbosa comemorou a prisão de Rafael. “Era isso que a gente queria: que ele pagasse pelo que fez com minha sobrinha. Só não entendo como ele conseguiu viajar sem os documentos. Graças a Deus ele foi preso”, desabafou ele, que mora no Rio.

Moradora de Fagundes, na Paraíba, a 120 quilômetros de João Pessoa, a mãe de Íris, Maria da Guia de Freitas, ainda está no Rio. Ela veio para liberar o corpo da filha, mas aguarda a decisão da Justiça para levar a neta de 2 anos para morar com ela. A criança está na casa da avó paterna, na Favela da Rocinha, local onde, segundo Euclivaldo, Rafael teria matado Íris.

“É absurdo ela estar naquele lugar. Temos medo que ele mate a menina também. Estamos esperando a Justiça decidir”, disse Euclivaldo.

Meta é elucidar 60% dos casos em 2016

Para atender às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI), que apontou a segurança como um dos pontos negativos na candidatura do Rio à Olimpíada de 2016, autoridades se comprometeram a elevar para 60% o índice de elucidação de homicídios. Um número ainda distante da realidade atual.

Para o delegado Felipe Ettore, diretor da DH, o desempenho pode melhorar. Ele destaca a rapidez com que as equipes chegam aos locais de crime. “Isso nos ajuda, muitas vezes, a conseguir provas fundamentais e até prisões em flagrante”, conta. Coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes, a socióloga Julita Lemgruber visitou a DH e elogiou as mudanças: “ Essa estrutura é fundamental para que se melhorem os índices de elucidação de homicídios, que são vergonhosos no Rio”.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 10:18 am
por Skyway
ZeRo4 escreveu:
Skyway escreveu:A missão primária da PM é proteger a sociedade, e fazer a lei ser cumprida é um meio para que isso seja feito. Concordo que possa existir uma certa incoerência em se pensar em unidades policiais não coibindo certos crimes em áreas dominadas, mas no momento, é um passo de cada vez. Nosso estado não é rico o suficiente pra preencher todos os buracos, e os recursos estão sendo muito empregados na UPP em si, na pacificação em si. O resto se acerta com tempo, mas o que é bom deixar claro é que, muitos desses crimes tipo gatonet, gás e etc, não estão funcionando em comunidades pacificadas.
Não se trata de preencher todos os Buracos, Skyway. Trata-se de coibir crimes que acontecem na frente dos Policiais, crimes esses que levam a outros crimes (jogo do bicho e maquininhas = guerra na contravenção, móto-taxi = disque-drogas, gato-net = fecho com PMs) e o Governo não está dando conta disso, por quê? na minha opinião é porque não houve nenhum estudo prévio nas UPPs anteriores, apenas correria para inaugurar mais e mais UPPs.

Mas quem disse que não está dando conta? Como eu falei, a maior parte não está com esses "serviços" funcionando, exceto moto-taxi que é mais comum de se encontrar. A UPP veio para pacificar, e ao contrário do que você pensa sobre minha opinião, eu não penso que ela seja a solução de todos os problemas, mas o pontapé inicial para que atitudes inteligentes assim ocorram na repressão de todos os crimes. É como um divisor no que diz respeito a operações no Rio com base em inteligência e planejamento.
Skyway escreveu: Ver a UPP como uma medida eleitoreira é até aceitável, mas botar em cheque a efetividade do programa por conta disso, é ignorar muitas coisas, muitos fatos. Podem se revoltar, podem não gostar de ver a criminalidade crescendo em áreas longe de UPPs e ver traficantes se mudando, mas o que não podem deixar de considerar é a intenção do programa, é entender o que ele significa e saber que para julgar algo, deve-se entender. E acredito sim que em muitas coisas você pode ter razão, mas acredito primeiramente que você não entendeu ainda o que é a UPP.[/color]
Na verdade, creio que você que embaralhou na sua cabeça que eu sou radicalmente contra UPPs ou algo do tipo, o que não é verdade...

O que eu sempre quis dizer é que o problema, por ter como foco principal as eleições tem sido mal implementado e mal gerenciado, não houve um estudo prévio nas primeiras UPPs o que está levando a sérios problemas em UPPs recém-instaladas.

O problema é que você tem uma certa visão glamourizada da UPP, como se fosse a resposta para todos os problemas... e não é! vejo a UPP válida se fizer parte de todo um contexto e esse é contexto inclui outras medidas, é o que eu vinha falando: "UPP deve ser tratada como um PLUS, um BÔNUS e não como carro principal!"

Tratar a UPP como carro principal é a típica política do cobertor curto, pois jamais haverão 1.000 UPPs no Estado do Rio de Janeiro.

Quando eu disse que era a solução pra todos os problemas Zero? :roll: Quando eu tive visão "glamourizada"? :?

Pelo amor de deus, só estou passando aqui o que eu sei, e o que eu sei é que UPP é um programa complexo, bem planejado, que vem de cima, que tem por objetivo acabar com o tráfico violento e territorial e que está dando certo, ponto.

O resto eu não sei de onde tirou.

Skyway escreveu:Tudo bem, opinião tua.

A minha é que precisamos acreditar que a intenção de acabar com o tráfico territorial existe, e se isso implica em pacificar as 1000 favelas do Rio, devemos apoiar a acreditar que é possível a longo prazo. Algumas modalidades criminais estão em movimento sim, e pra longe das UPPs, e isso apesar de ser um problema para essas áreas, é um bom sinal. Não pode é parar.
Skyway, é impossível pacificar 1000 favelas, me arrisco a dizer que é impossível pacificar 50% disso! basta você fazer algumas continhas...

O efetivo da PMERJ hoje é de cerca de 40.000 homens!!! vamos lembrar que primeiro, muitos estão na atividade meio, segundo, muitos estão emprestados em outros órgãos, terceiro há sempre uma grande parte do contingente de férias ou licença médica... mas vamos supor que esses 40.000 homens estejam disponíveis a qualquer momento...

Se levarmos em consideração o modelo atual, com cerca de 300-400 PMs em cada UPP teremos:

300 x 1.000 = 300000

Isso sem falar de alguns lugares onde esse número vai chegar a 4.000 ou 5.000 PMs por UPP fácil... fácil... (Complexos da Penha, Alemão e Maré).

Isso somente para fazer as UPPs... acrescente ai o efetivo que precisa patrulhar as ruas!!! hoje com 40.000 PMs há batalhões importantíssimos com o contingente lá embaixo!

Então é utopia pensar em ocupar até mesmo 500 favelas, visto que é impossível a PM contar com 400000 homens na ativa um dia!!!

E quando eu falei em colocar uma UPP em cada favela? :roll: Pelo contrário, logo abaixo, aqui no quote abaixo dessa minha resposta, eu digo exatamente o oposto. :wink:

A UPP não é fixa, ad eternum...ela entra, pacifica, permite a entrada dos programas sociais, reintegra a área à sociedade e ao controle do governo e pronto, vira uma área normal da cidade liberando todo o patrulhamento intenso necessário nos primeiros meses/anos. Essa é a razão de grande parte das instalações das UPPs não serem fixas. Não é falta de planejamento, é a filosofia do negócio.
Skyway escreveu:Acho viável pacificar cada favela, porém não sei se seria viável uma UPP em cada uma. Vale lembrar também que muitas favelas são mistas, convivem na mesma área, então esse número de 1000 assusta mas não seriam 1000 UPPs. Mesmo assim não acho que seria viável uma UPP em cada área, mas a pacificação pode acontecer de forma diferente. Lembrando que o tráfico se baseia muito nos complexos e favelas "chave" do Rio, e que essas todas serão ocupadas pela UPP. Só isso já vai desestabilizar o poder deles, e ai é que vamos ver se vai continuar complicada a pacificação de tantas comunidades ou não.
Ué, como pacificar cada favela sem instalar em cada favela uma UPP?

Aham, o tráfico se baseia muito nas favelas chaves do RJ, só que esse fenômeno já está mudando, então a tendência é o "peso" daqui passar a atuar em outras regiões, no final das contas muda-se os fatores mas não se altera o produto...

Não sei como pacificar sem UPP, mas penso que a estrutura do tráfico de drogas no Rio vai ser forçada a mudar muito, e com isso talvez muitas favelas percam força. Acho que ocupações nos lugares certos pode ser uma estratégia eficaz.

Skyway escreveu:Muita gente fala isso Zero, mas gente demais vê essas similaridades. Porém é falta de compreensão do que é UPP.
Estaria você ensinuando que Oficiais intermediários e superiores da PMERJ não tem uma compreensão do que é uma UPP?

Não estou insinuando, estou afirmando que alguns policiais militares não tem clara noção sobre o que é UPP, principalmente os que não são ligados ao programa. E não são muitos Zero, mas tem gente desse "pouco" que escreve em blogs, sites, twitter.... :wink: Acho que qualqer um da PMERJ ligado nesse asusnto sabe quem são... :lol:
Skyway escreveu: A primeira vista são muito parecidos, e muita gente para de procurar saber aí, por que já acha que é a mesma coisa e ponto. Mas não são iguais. A UPP tem um planejamento muito maior e complexo, como eu já disse, a UPP é planejada visando justamente o que vem acontecendo, a movimentação do tráfico territorial para cada vez mais longe do município, e depois da cidade. Não é um programa para ocupar, é um programa para expulsar essa modalidade de tráfico do estado. Talvez eu tenha mesmo me expressado mal antes quando falei que o trabalho da UPP é pacificar, e não disse que o trabalho é pacificar as comunidades mas que o objetivo é outro muito maior e complexo.[/color]

Quanto a questão GPAE x UPP, acho que se vc tivesse acompanhado o início do GPAE teria a sensação inversa! o problema é que a UPP é muito midiática, coisa que o GPAE nunca foi e apresentou no início resultados bem mais positivos que a UPP...

A título de comparação, basta citar que não existe nenhum GPAE instalado em container... é claro que GPAE e UPP tem suas singularidades, mas na verdade o princípio é o mesmo!

Aí que está, não é o mesmo. PARECEM o mesmo, mas não possuem o mesmo princípio. O princípio da UPP é pacificar "em movimento" para expulsar o tráfico territorial, e tudo apoiado em planejamentos e estudos.

GPAE nunca foi bem pensado, sempre com instalações pequenas e efetivo mal calculado, e tinha por objetivo a ocupação permanente e ostensivo contra o tráfico, porém sem nenhum planejamento, apenas subir e começar a patrulhar. A UPP é muito diferente.


Ainda em relação a UPP, se vc teve acesso a lista divulgada por um sub-secretário ta esfera municipal, terá a nítida impressão que esse plano visa um cinturão para Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ou seja, se concentra em toda zona sul, centro, alguns bairros da zona norte... e só!
Mas é lógico que a UPP vai fazer um cordão de segurança para a Copa e Olimpíadas! São eventos de imensurável importância para o estado que garantem não só grandes investimentos antes como a entrada de mais dinheiro depois. Mas a UPP não para aí. Ela tem um avanço demorado por ter que ser bem calculada e ter que ser implantada nas localidades no momento certo, e por isso pode ser que até as olimpíadas apenas o cinturão terá sido criado, mas depois desses eventos a expectativa é que continue. Existe muita gente empenhada em fazer da UPP "o programa que acabou com a guerra do tráfico no Rio de Janeiro".

Mas como eu estava falando, é lógico que o cinturão para esses eventos é prioridade, e também é lógico que quem ficar de fora desse cinturão vai chiar, reclamar e o escambau, e com razão pois o tráfico tende a ficar concentrado alí, mas é um mal necessário. O Rio já não é mais lugar para um programa "bunitinho" e "perfeitinho" que entra, expulsa e não deixa ninguém se ferir nem nada de ruim acontecer...o Rio precisa de uma ação que dê certo, nem que pra isso algumas áreas sofram mais por algum tempo.

Um abraço!

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 11:05 am
por Matheus
PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu mais de 200 kg de cocaína em menos de uma semana. Ontem, mais 10kg de pasta-base e 1 kg de cocaína refinada foram pegos na base de Ourinhos (92 km de Marília).



A droga estava em Astra Sedan prata, placas de Foz do Iguaçu (PR) ANE-5918. Homem de 34 anos que levava a droga de Ciudad del Leste, no Paraguai, para Rio Preto (186 km de Marília), foi preso em flagrante.

Na tarde de domingo, dia 15, 20,7 kg de cocaína foram encontrados nos parachoques de Honda Fit. Na semana passada, a PRF apreendeu 142 kg de cocaína perto de Ourinhos, em carro com quatro bolivianos. Outros 53 kg de cocaína foram pegos na semana passada, numa operação conjunta em Rio Preto. Este ano, a PRF já apreendeu oito vezes mais cocaína que no ano passado todo. Foram 247,4 kg contra 30,4 kg.

Rede Bom Dia

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 11:57 am
por Matheus
Um policial rodoviário foi assassinado na noite desta terça-feira (27) em Jundiaí, a 58 km de São Paulo, ao parar para verificar um acidente na Rodovia dos Bandeirantes. Um dos veículos envolvidos na colisão era roubado. Segundo a polícia, o motorista atirou cinco vezes e fugiu com o carro da polícia.

A frente da caminhonete ficou destruída. Segundo testemunhas, o veículo bateu na traseira do caminhão. O policial rodoviário Erivelton Augusto Zanatelli, que passava pela rodovia, parou para prestar socorro.

Quando chegou ao local, levou cinco tiros - dois no braço, um no colete, um no pescoço e um no rosto - e morreu no local. “Ele estava sozinho, segundo o pessoal estava indo abastecer o carro. Ele viu o acidente, parou para ajudar recebeu o disparo”, afirmou o socorrista Reinaldo Batista de Lima.

A policia montou um cerco na rodovia para capturar o suspeito. O carro roubado, entretanto, foi abandonado na alça de acesso à balança de pesagem de caminhões. O motorista suspeito do crime continua foragido

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 12:45 pm
por Viktor Reznov
Matheus escreveu:Um policial rodoviário foi assassinado na noite desta terça-feira (27) em Jundiaí, a 58 km de São Paulo, ao parar para verificar um acidente na Rodovia dos Bandeirantes. Um dos veículos envolvidos na colisão era roubado. Segundo a polícia, o motorista atirou cinco vezes e fugiu com o carro da polícia.

A frente da caminhonete ficou destruída. Segundo testemunhas, o veículo bateu na traseira do caminhão. O policial rodoviário Erivelton Augusto Zanatelli, que passava pela rodovia, parou para prestar socorro.

Quando chegou ao local, levou cinco tiros - dois no braço, um no colete, um no pescoço e um no rosto - e morreu no local. “Ele estava sozinho, segundo o pessoal estava indo abastecer o carro. Ele viu o acidente, parou para ajudar recebeu o disparo”, afirmou o socorrista Reinaldo Batista de Lima.

A policia montou um cerco na rodovia para capturar o suspeito. O carro roubado, entretanto, foi abandonado na alça de acesso à balança de pesagem de caminhões. O motorista suspeito do crime continua foragido
Que merda cara, coisas como isso me revoltam. Tomara que peguem esse filhodaputa e encham ele de bala.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Mai 19, 2010 2:14 pm
por Skyway
Caveira vacilou feio...


Policial do Bope confunde furadeira com arma e mata morador do Andaraí
Militar está transtornado psicologicamente, diz porta-voz do batalhão; Durante operação em morro, homem teria feito movimento brusco.


Bernardo Tabak
Do G1 RJ

Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro, matou por engano um morador do Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O policial teria confundido uma furadeira com arma, segundo explicação do porta-voz do batalhão.

Na manhã desta quarta-feira (19), policiais do Bope faziam uma operação no Andaraí. Um morador do morro apareceu na janela de uma casa com uma furadeira, que foi confundida com uma arma. Ele teria feito um movimento brusco e foi alvejado por um tiro apenas, mas fatal.

“O policial está transtornado psicologicamente. Eu lamento demais o fato, uma vez que o policial tem uma carreira ilibada e ocorreu um fato infeliz”, tentou explicar o capitão Ivan Blaz, o porta-voz do Bope.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qui Mai 20, 2010 11:18 am
por Carlos Mathias
Olha, que infelicidade do policial, com certeza ele jamais atiraria se soubesse que era um morador.
Lamentável a perda de uma vida, e ainda mais num acidente trágico como esse.

Pêsames à família.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qui Mai 20, 2010 1:27 pm
por PQD