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Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Jul 17, 2010 7:53 pm
por Booz
Quer dizer, vamos observando que a despeito de todas as freqüentes dificuldades, por que não dizer "costumeiras", as FFAA estão fazendo o seu dever de casa e levando a vida como podem sem deixar treinamento (com os meios disponíveis) em nenhum momento arrefecer o ânimo.
A gente resmunga, chia, critica, mas não bem por este lado que devemos cobrar.
No entanto, olhando o fundo do tacho, vemos que também o governo tem procurado fazer alguma coisa.

Então o que falta?

Creio faltar mesmo é a amplidão do debate. Levar cada vez mais ao seio da sociedade esclarecida o tema "defesa".
Os militares são executores, funcionários públicos no modo mais simples em os definir. Entretanto, o governo é representação política, move-se com as eólicas forças políticas que o cercam e aliadas ao timing da sociedade e de seus representantes. O programa FX é bem um exemplo disto.

Governos sempre prestam contas de suas ações. Se ditatoriais prestam conta aos seus acólitos, se democráticos à sociedade. Nós, com nossa democracia ainda eivada de populismo e excesso de demagogia, temos os governos (todos) pendurados em congressos multifacetados, de ideologia difusa e fragmentada por uma profusão de partidos e políticos oportunistas. É notória a dificuldade do governo, qualquer governo, escapar desta arapuca. Exemplo: mesmo o atual governo, cujos elevados índices de aprovação popular o fazem "nunca antes na história...", teme uma tomada de posição face ao sabor político de uma eleição às suas portas. Pior, com a candidata da situação teimando em não desgrudar do ombro do seu principal adversário.
Vontade política existe o que não existe é força política. Daí é lícito tecermos ilações se é antipatriótico e de puro oportunismo usar estas ações como armas na luta eleitoral.
Escaparmos destas armadilhas são são coisas que ainda levará tempo.

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Jul 18, 2010 10:09 am
por thelmo rodrigues
Grande JP,

Equilibrado e sensato como sempre. Por um acaso essa figura pulando aí na sua assinatura seria um futuro BLACK GRIPEN NG?????

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Jul 18, 2010 8:45 pm
por FABIO
Prezado amigo Walter o senhor pode me dizer se a MB vai encomedar mais 6 NAPA de 500ton?
aMB optou pelo OPV classe Sírio quantos serão a principio? obrigado.

Re: NOTICIAS

Enviado: Dom Jul 18, 2010 10:55 pm
por Booz
thelmo rodrigues escreveu:Grande JP,

Equilibrado e sensato como sempre. Por um acaso essa figura pulando aí na sua assinatura seria um futuro BLACK GRIPEN NG?????

:D Nada disto Thelmo, acho o caça sueco "simpático" porém minha cabeça dura não o acolhe como um caça para o Brasil 9exceção se fosse m grande quantidade - o que redundaria em custos tão elevados quando os outros dois da short list). Ainda assim, em minha desperzível opinião, o "simpático" fica por conta do JAS-39 (o mod C) mas não o ainda não inteiramente pronto e testado NG. Precisamos de aviões caças para ontem, amanhá já é passado.
Enfim, não ficaria amuado que até mesmo o NG fosse o vencedor - e anunciado imediatamente. Qualquer um desde que logo.

Quanto ao travesso Saci fica por conta do meu acalentado sonho no SU-35 (delírio mesmo). :lol:
A alegoria do moleque de uma só perna representa minha teimosa e tenaz crença que o FX sairá ainda neste governo.
Fte abç.
JP

Re: NOTICIAS

Enviado: Seg Jul 19, 2010 2:13 am
por marcelo bahia
jp escreveu:Quer dizer, vamos observando que a despeito de todas as freqüentes dificuldades, por que não dizer "costumeiras", as FFAA estão fazendo o seu dever de casa e levando a vida como podem sem deixar treinamento (com os meios disponíveis) em nenhum momento arrefecer o ânimo.
A gente resmunga, chia, critica, mas não bem por este lado que devemos cobrar.
No entanto, olhando o fundo do tacho, vemos que também o governo tem procurado fazer alguma coisa.

Então o que falta?

Creio faltar mesmo é a amplidão do debate. Levar cada vez mais ao seio da sociedade esclarecida o tema "defesa".
Os militares são executores, funcionários públicos no modo mais simples em os definir. Entretanto, o governo é representação política, move-se com as eólicas forças políticas que o cercam e aliadas ao timing da sociedade e de seus representantes. O programa FX é bem um exemplo disto.

Governos sempre prestam contas de suas ações. Se ditatoriais prestam conta aos seus acólitos, se democráticos à sociedade. Nós, com nossa democracia ainda eivada de populismo e excesso de demagogia, temos os governos (todos) pendurados em congressos multifacetados, de ideologia difusa e fragmentada por uma profusão de partidos e políticos oportunistas. É notória a dificuldade do governo, qualquer governo, escapar desta arapuca. Exemplo: mesmo o atual governo, cujos elevados índices de aprovação popular o fazem "nunca antes na história...", teme uma tomada de posição face ao sabor político de uma eleição às suas portas. Pior, com a candidata da situação teimando em não desgrudar do ombro do seu principal adversário.
Vontade política existe o que não existe é força política. Daí é lícito tecermos ilações se é antipatriótico e de puro oportunismo usar estas ações como armas na luta eleitoral.
Escaparmos destas armadilhas são são coisas que ainda levará tempo.
Parabéns!

P.S: Sou +1 que acredita em sacis!

Sds.

Re: NOTICIAS

Enviado: Ter Jul 20, 2010 10:53 am
por Marino
COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS

RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 21 de julho de 2010.


ORDEM DO DIA Nº 4/2010


Assunto: Homenagem à Memória dos Mortos da Marinha em Guerra.


No dia de hoje, a Marinha do Brasil faz uma pausa para homenagear e reverenciar a memória daqueles Homens do Mar que, a bordo de Navios de Guerra e, também, de Navios Mercantes, tombaram em honra à Pátria, sacrificando-se no cumprimento do dever, nas guerras vivenciadas pelo País.

Os conflitos armados entre as Nações acontecem quando os interesses e as aspirações tornam-se irreconciliáveis e as ações no campo diplomático entre os Estados não mais surtem o efeito desejado de busca pela Paz, culminando, como último recurso, na guerra entre os países.

Ao longo de nossa história, em determinados momentos, os interesses estratégicos da Nação foram quebrados, o que fez com que o Brasil e, particularmente, a Marinha ingressassem em conflitos bélicos.

A Marinha do Brasil, sempre vigilante, se fez presente nesses momentos críticos, atuando com determinação, bravura e de forma decisiva para enfrentar e vencer os inimigos e, assim, contribuir para a reconquista da Paz!

É neste sentido que os Homens do Mar, tanto da Marinha de Guerra, quanto da Marinha Mercante Nacional, sempre demonstraram seu grande valor, capacidade, dedicação, coragem e amor à Nação.

No curso da história, deflagrada a Guerra da Tríplice Aliança, que se estendeu de 1865 a 1870, coube à Marinha empregar a Esquadra, sob o Comando do Chefe-de-Divisão FRANCISCO MANOEL BARROSO DA SILVA, para estabelecer o bloqueio naval dos rios da região central do Teatro de Operações, que eram as principais linhas de comunicação logísticas empregadas pelo então inimigo. Na Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865, dois insignes vultos navais sagraram-se heróis, ao imolarem suas vidas na defesa da Nação Brasileira, ainda sob a forma política do Império. Um desses heróis foi o Imperial-Marinheiro de Primeira Classe MARCÍLIO DIAS, que era chefe do rodízio raiado de ré da Corveta Parnahyba, quando este Navio foi abordado pelos tripulantes de três navios paraguaios, tendo o bravo marinheiro travado luta corpo a corpo, armado de sabre, contra o audaz inimigo, tombando ferido no convés de seu Navio, para falecer no dia seguinte àquele memorável confronto naval.

Na mesma Batalha Naval, o Guarda-Marinha JOÃO GUILHERME GREENHALGH tornou-se herói, quando também a bordo da Corveta Parnahyba, lutou com toda intrepidez e entregou sua vida, em holocausto, contra a investida do inimigo que nos havia abordado, para manter içado no Mastro de Ré da Belonave, o invicto então Pavilhão Nacional.

Mais adiante, no início do século XX, durante a Primeira Guerra Mundial, reagindo à perda de navios mercantes nacionais afundados por submarinos inimigos, a Marinha foi chamada mais uma vez para, decisivamente, defender a Pátria no Mar, após ter o Governo Brasileiro proclamado o estado de beligerância contra o Estado Alemão. Naquela campanha, a Marinha, que iniciou operações em julho de 1918, enviou ao Atlântico Norte a Divisão Naval em Operações de Guerra, sob o Comando do Contra-Almirante PEDRO MAX FERNANDO DE FRONTIN, que não obstante as dificuldades inerentes às fainas de abastecimento de carvão dos navios no mar e a incerteza de possíveis ataques de um novo inimigo oculto, o submarino, cumpriu a Missão. Foi nessa campanha que nossos navios foram acossados pela Gripe Espanhola que se alastrou pelo Porto de Dacar, então usado como ponto de concentração daquela Força Naval, tendo perecidos 176 bravos marinheiros.

No desdobramento dos fatos, em meados da década de 40 do Século XX, o Brasil foi forçado a engajar-se na Segunda Guerra Mundial, ao lado das Potências Aliadas, reagindo, mais uma vez, contra o afundamento de navios mercantes nacionais ao longo da costa brasileira, em face de torpedeamentos indiscriminados perpretados por poderosos submarinos alemães. Atendendo novamente ao legítimo clamor da Nação, nossos Homens do Mar corresponderam plenamente à confiança neles depositada pela sociedade brasileira, sobrepujando obstáculos materiais, e, corajosamente fizeram-se ao Mar para o combate, a bordo de nossos Navios.

Naquele cenário bélico, a principal tarefa da Marinha do Brasil foi a de garantir a proteção de comboios que trafegavam entre Trinidad, no Caribe, e Florianópolis, no litoral Sul do País. Nessa guerra, ao longo de quatro anos de intensas operações, foram protegidos 574 comboios, formados por 3.164 navios mercantes, dos quais apenas três foram afundados. A Corveta Camaquã naufragou durante uma operação de escolta a um desses comboios, tendo sido perdidas as vidas de 33 dos nossos bravos marinheiros, justamente em 21 de julho de 1944, data que foi escolhida pela Marinha para homenagearmos nossas mortes em guerra. Perderíamos ainda, durante aquele conflito, o Navio-Auxiliar Vital de Oliveira, torpedeado por submarino, e o Cruzador Bahia, em decorrência de acidente operativo. Dos mais de 7.000 homens que a Marinha manteve em operação no mar, 486 sacrificaram suas vidas a bordo desses três navios, ressaltando-se que onze deles eram fuzileiros navais.

Na Marinha Mercante, pereceram ainda 470 tripulantes e 502 passageiros, elevando para 1.458 o total das valorosas vidas humanas perdidas no mar.

Os nomes desses intrépidos homens encontram-se inscritos nas lápides deste Monumento Nacional, erguido em homenagem a eles e aos companheiros do Exército e da Força Aérea, que também lutaram e tombaram no cumprimento do dever de defender o Brasil.

Neste momento em que rendemos homenagem aos bravos Homens do Mar que cumpriram com seu dever, sacrificando suas vidas na defesa da Pátria, busquemos inspiração para enfrentar e vencer quaisquer desafios que nos sejam impostos, com o firme propósito de mantermos bem alto os nomes da Marinha e do Brasil.



MARCUS VINICIUS OLIVEIRA DOS SANTOS
Almirante-de-Esquadra
Comandante

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Jul 21, 2010 9:59 am
por Skyway
Itália confirma redução na compra do Eurofighter e sinaliza sobre venda de navios ao Brasil
Internacional
Escrito por Defesa Brasil
Qua, 21 de Julho de 2010 10:42

Redução economizaria cerca de 2 Bilhões de Euros; Ministro da Defesa confirma também interesse em vender fragatas FREMM à Marinha do Brasil.

:arrow: http://defesabrasil.com/site/noticias/i ... brasil.php

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Jul 21, 2010 10:25 am
por ELSONDUARTE
Submarinos

A francesa DCNS aportou de vez no Brasil.
A fábrica que o grupo vai instalar em Itaguaí (RJ) não será mais desativada ao fim do contrato de venda de submarinos para a Marinha, como previa o projeto original.
A intenção dos franceses é produzir equipamentos para atender à América Latina, África e parte da Ásia.
O investimento vai passar dos US$ 100 milhões.

Fonte: Relatorio Reservado 21/07/2010

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Jul 21, 2010 11:13 am
por Marino
Submarino alemão causa polêmica na Grécia
de Nunão

Alemães pressionam os gregos a cortarem gastos, mas se recusam a
cancelar ou dar desconto em encomenda

Depois de pressionar a Grécia para cortar seu orçamento, gastos
sociais, modificar suas leis trabalhistas e ainda aumentar a idade de
aposentadoria para receber ajuda, a Alemanha se vê em meio a uma
polêmica. O país vem se recusando a cancelar ou até mesmo dar um
desconto na venda de submarinos que o governo grego havia encomendado
da indústria bélica alemã.

Nos últimos meses, a Grécia, por causa de sua dívida pública, colocou
toda a zona do euro em estado de alerta, ameaçando a estabilidade da
moeda única e já gerando o temor de uma contaminação de economias como
da Espanha, Portugal, Irlanda e até Itália. Para receber um pacote da
UE e do Fundo Monetário Internacional, a Grécia foi obrigada a
promover uma ampla reforma de seu sistema de pensões, cortar gastos de
forma profunda e rever todas suas contas. Só então a chanceler alemã,
Angela Merkel, aceitou sair em socorro dos gregos.

Agora, porém, são os partidos de oposição na Grécia e dezenas de
sindicatos de trabalhadores afetados pelos cortes que se queixam. E os
ataques vão exatamente contra a Alemanha. Em março deste ano, em plena
crise da dívida, a Grécia fechou um acordo com a Alemanha para a
compra de dois submarinos militares equipados pela Siemens. O valor
chegou a 1,3 bilhão. Isso, sem contar com outros 1,2 bilhão de um
outro contrato que já havia sido fechado com os americanos para a
compra de caças. A informação foi divulgada pelo jornal Wall Street
Journal no início da semana e gerou um verdadeiro terremoto político
nos bastidores do poder na Europa.

Enquanto era obrigada a cortar gastos em 30 bilhões e lutava para
receber um pacote de 110 bilhões para rolar sua dívida, o governo
aproveitou encontros com o presidente francês Nicolas Sarkozy para
negociar a compra de seis fragatas por 2,5 bilhões. Juntas, as compras
de alemães e franceses totalizam 2% do PIB grego.

Incentivo. Situada numa região estratégica da Europa e próxima ao
Oriente Médio, a Grécia foi sempre incentivada pelos seus parceiros da
OTAN a manter um exército de ponta. Mas, com a crise, agora nem todos
estão de acordo. “Estamos sendo pressionados a concluir acordos que
nunca de fato desejamos. A Grécia não precisa de novas armas”, afirmou
há poucos dias o vice-primeiro-ministro grego, Theodore Pangalos.

O debate ainda reforçou a ideia de alguns setores dos exércitos
europeus de que uma forca Pan-Europeia deveria ser criada, pelo menos
para coordenar a venda de equipamentos. O próprio Partido Verde alemão
chegou a apelar para que o contrato fosse revisto. Mas Berlim insiste
que os dois assuntos ? a crise da dívida e a compra de armas ? são
temas separados na agenda bilateral.

O acordo com os alemães acabou gerando protestos de dentro da própria
marinha grega, com oficiais pedindo demissão de seus cargos. Com uma
dívida equivalente a 120% do seu PIB, a Grécia mantém um dos gastos
militares mais elevados entre os 27 países da UE. Mais de 3,5% do PIB
vai para a indústria de armamento, contra menos de 2% na média
europeia. Já na Alemanha, a indústria que produz os submarinos
vendidos para os gregos emprega 1,2 mil pessoas e depende
exclusivamente de suas exportações para continuar sobrevivendo.

FONTE: O Estado de São Paulo (reportagem de Jamil Chade), via sinopse
do Itamaraty

Re: NOTICIAS

Enviado: Qua Jul 21, 2010 11:18 am
por P44
Essa noticia já tem barbas, há meses que foi noticiado que a venda das fragatas francesas iria para a frente, bem como de todo o restante armamento encomendado antes da bancarrota

Re: NOTICIAS

Enviado: Qui Jul 29, 2010 8:46 am
por Marino
COMANDANTE DA MARINHA


BRASÍLIA, DF.
Em 28 de julho de 2010.



ORDEM DO DIA Nº 2/2010


Assunto: Criação do Comando da Marinha


Comemoramos, hoje, o aniversário de criação do Comando da Marinha que, no decorrer dos anos, já teve outros nomes sem, contudo, alterar a essência de suas atribuições básicas. Estabelecido em 28 de julho de 1736, por alvará de D. João V, Rei de Portugal, como Secretaria da Marinha e Domínios Ultramarinos, recebeu sua atual denominação em consequência da criação do Ministério da Defesa.

Uma Instituição secular, como a nossa, requer continuidade sem, entretanto, abrir mão da necessária adaptação aos novos tempos, o que um País, em constante evolução, exige. Do período colonial à independência, do reinado à república, e até os dias atuais, sempre estivemos atentos a esse fenômeno e soubemos, com dinamismo, extrair o que temos de melhor em prol dos interesses da sociedade.

Como reflexo incondicional da situação econômica e da estabilidade política, o Poder Naval de um Estado deve se ajustar aos anseios de sua gente, concretizando-se por meio das diretrizes emanadas de sua Alta Administração.

Muitos foram os momentos que demonstraram, objetivamente, essa condição; para tal, basta que atentemos às diversas fases de aprestamento pelas quais passamos, desde as embarcações à vela até a operação de aeronaves à reação a bordo de navio-aeródromo.

A Nação atravessa um período de reconhecido desenvolvimento, o que a torna cada vez mais atuante no cenário internacional, criando um ambiente favorável aos planejamentos de médio e longo prazos, extremamente necessários.

Percebe-se, ainda, com relativa clareza, a importância que as nossas águas jurisdicionais vêm adquirindo nos últimos anos, perante um povo ainda carente de uma mentalidade marítima, mas que, pouco a pouco, vai reconhecendo o seu valor. As riquezas lá existentes e os interesses envolvidos já servem de motivação para discussões, com enfoque estratégico, nos mais diversos fóruns.

Dessa forma, a ocasião é propícia para um sucinto balanço. Estamos vivenciando momentos promissores que tomaram impulso com a promulgação da Estratégia Nacional de Defesa em dezembro de 2008, e que a Força, em plena sintonia com as diretrizes dela emanadas, não tem medido esforços para se adequar, buscando estar à altura da relevância do Brasil.

Vejamos então: o tão sonhado submarino de propulsão nuclear caminha em passos firmes para tornar-se realidade, garantindo um maior poder de dissuasão; a volta à operação do NAe "São Paulo", prevista para em breve, é um alento considerável; a renovação dos meios de superfície e aeronavais, tanto da Esquadra como dos Distritos Navais, dará uma nova dimensão à proteção da "Amazônia Azul"; nossas tropas de fuzileiros navais mantêm sua invejável capacidade expedicionária e integram, de maneira irretocável, as missões de paz da ONU; estamos exigindo a transferência de tecnologia nos novos projetos, o que terá o efeito prático de garantir o crescimento da indústria de defesa, tornando-a cada vez mais competitiva; e, para atender a essas incríveis demandas, estamos firmemente empenhados no aumento quantitativo, na melhoria da qualificação e no eficiente apoio médico-hospitalar e assistencial ao nosso maior patrimônio, o pessoal.

Quero ressaltar, no entanto, que nada disso seria possível se não tivéssemos uma Instituição com 274 anos, que se orgulha de enaltecer os nomes e os fatos do passado; que se articula no presente em prol dos interesses nacionais; que valoriza seus homens e mulheres, militares e civis; que não se descuida de sua missão constitucional e de suas tarefas subsidiárias; mas que tem os olhos sempre voltados para o futuro.

Sabemos que as mudanças impostas pelo tempo são inevitáveis, cabendo-nos, assim, a elas nos ajustar. Para tal, minha mensagem é de otimismo; os mais de dois séculos e meio de existência devem servir de reflexão e fator motivador para que busquemos legar, às gerações futuras, uma Força cada vez mais forte e respeitada, o que exigirá de nós um misto de visão, coragem, trabalho, patriotismo e dedicação.

Parabéns aos marinheiros, fuzileiros e servidores civis pela data de 28 de julho!

BRAVO ZULU!



JULIO SOARES DE MOURA NETO
Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Jul 31, 2010 12:51 pm
por Marino
BRASIL: HMS OCEAN Hará Ejercicios con MB

Imagem

El navío de asalto y transporte de la Marina Real británica HMS OCEAN, que está realizando un despliegue de cinco meses de duración por las costas del Atlántico de Las Américas y el Caribe, se desplazará durante Septiembre próximo hasta el litoral de Brasil, donde realizará ejercicios anfibios con unidades navales de superficie de la Marina de Brasil y tropas del Cuerpo de Fusileros Navales. Según fuentes en Londres la nave, que probablemente será acompañada por una fragata británica, también hará una recalada en Rio de Janeiro. La recalada del navío coincidirá con la visita a Brasil de una delegación oficial del Reino Unido, encabezada por un viceministro de Defensa e integrada por representantes de la industria de defensa del país europeo, que ofrecerá una gama de equipo militar a la nación sudamericana. En círculos locales informados de la visita han comenzado a circular rumores, señalando que el gobierno británico estaría ofreciendo la transferencia de la nave, que podría estar disponible en algunos años.

El HMS OCEAN, que con 20.700 toneladas de desplazamiento el el navío de mayor tamaño actualmente en servicio con la marina real británica, salió del Reino Unido el 10 de Junio pasado y no regresará a su puerto base hasta principios de Noviembre. Durante Julio integró un grupo de tareas británico AURIGA, conformado también por el portaaviones ligero HMS ARK ROYAL y el transporte de asalto HMS ALBION, que tomó parte en un gran ejercicio anfibio con unidades navales y de infantería de marina estadounidenses en las costas de Carolina del Norte. Terminados los ejercicios a fines de Julio se dirigió a la base naval de Mayport en Florida, donde está siendo sometido a un periodo de cuatro semanas de trabajos de mantenimiento y preparación, antes del inicio de la siguiente fase de su despliegue.

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Jul 31, 2010 1:23 pm
por Loki
Sem dúvida o Might O é um belo navio.

Eles podem até oferecer, mas a MB quer isso?

Abraço

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Jul 31, 2010 1:36 pm
por Brasileiro
Loki escreveu:Sem dúvida o Might O é um belo navio.

Eles podem até oferecer, mas a MB quer isso?

Abraço
Gostaria que a MB se simpatizasse com aviões com decolagem do tipo F-35. Abriria portas para opções mais econômicas de porta-aviões.



abraços

Re: NOTICIAS

Enviado: Sáb Jul 31, 2010 2:03 pm
por Oziris
Brasileiro escreveu:
Loki escreveu:Sem dúvida o Might O é um belo navio.

Eles podem até oferecer, mas a MB quer isso?

Abraço
Gostaria que a MB se simpatizasse com aviões com decolagem do tipo F-35. Abriria portas para opções mais econômicas de porta-aviões.



abraços
Porta-aviões mais econômico e aeronave bem mais cara de compra e de manter.

[]'s