Re: Crise Econômica Mundial
Enviado: Sáb Out 13, 2012 9:31 am
Lagarde defende tipo e ritmo de ajustes fiscais adaptados aos países
Para diretora do FMI, ajuste fiscal deve ter política monetária flexível.
Comitê Monetário e Financeiro se reuniu neste sábado (13) em Tóquio.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse neste sábado (13) que é necessário que as economias avançadas realizem um "ajuste fiscal a médio prazo crível", com "ritmo e tipo de medidas" adaptados a cada país.
Em entrevista realizada após a reunião do Comitê Monetário e Financeiro do (FMI) em Tóquio, no Japão, Lagarde considerou que as medidas de ajuste fiscal não são suficientes por si sós, devendo estar acompanhadas de "uma política monetária flexível e reformas estruturais."
Lagarde afirmou que a reunião "deu muita atenção" ao ajuste fiscal, que deve ser "adaptado" a cada país, "especificamente" às bases de cada economia. A economista francesa destacou que o Comitê do FMI, encarregado de delinear as políticas do organismo, expressou em sua reunião um compromisso "muito forte" com a implementação das políticas destinadas a melhorar o cenário.
Quanto à reforma do sistema de cotas do FMI para ampliar a capacidade de poder de voto e o acesso a financiamento dos países emergentes, Lagarde assegurou que "foram dados passos importantes".
O objetivo dos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, é passar a figurar entre as dez nações com mais influência no organismo.
Ao término do encontro do Comitê do FMI, integrado por 24 representantes dos 188 países-membros do organismo, Lagarde também destacou que atualmente, após o aumento dos recursos do organismo em US$ 461 bilhões em abril, a 'rede de segurança mundial' do Fundo é "real, não uma ilusão".
Por sua parte, o presidente do Comitê, o cingapuriano Tharman Shanmugaratnam, assegurou que perante a desaceleração do crescimento global se faz necessária uma aplicação "efetiva e a tempo" das "medidas-chave" para devolver a confiança.
Neste sentido, assegurou que os "progressos significativos" na zona do euro não descartam a necessidade de medidas adicionais, enquanto considerou "essencial" que os Estados Unidos façam progressos para "assegurar a sustentabilidade fiscal".
Banco Mundial
O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, afirmou neste sábado que em seu mandato espera que a instituição se transforme em "um banco de soluções" para os países em desenvolvimento.
Após a reunião realizada pelo Comitê de Desenvolvimento do BM e o FMI, Kim prometeu "um claro fluxo de ideias do norte e do sul sobre como aplicar de maneira mais efetiva serviços aos mais necessitados".
Kim, que assumiu seu cargo em julho, disse que "o entorno econômico é duro e muito desconcertante" e lembrou que atualmente há cerca de um bilhão de pessoas que vivem em "absoluta pobreza".
Sobre a falta de ampliação de fundos na entidade, o americano disse que o organismo se encontra em "muito boa situação financeira", que o manejo dos recursos foi efetivo e que por enquanto correspondem à demanda da entidade.
O presidente do BM ressaltou que o Comitê trabalha para superar "os desafios de melhorar a prevenção e a resposta" em caso de catástrofe natural de países em desenvolvimento.
A instituição estabeleceu um mecanismo de redução de catástrofes para que "o dinheiro esteja disponível" de maneira imediata, "como um seguro imediato" em caso de tragédias.http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... aises.html
Para diretora do FMI, ajuste fiscal deve ter política monetária flexível.
Comitê Monetário e Financeiro se reuniu neste sábado (13) em Tóquio.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse neste sábado (13) que é necessário que as economias avançadas realizem um "ajuste fiscal a médio prazo crível", com "ritmo e tipo de medidas" adaptados a cada país.
Em entrevista realizada após a reunião do Comitê Monetário e Financeiro do (FMI) em Tóquio, no Japão, Lagarde considerou que as medidas de ajuste fiscal não são suficientes por si sós, devendo estar acompanhadas de "uma política monetária flexível e reformas estruturais."
Lagarde afirmou que a reunião "deu muita atenção" ao ajuste fiscal, que deve ser "adaptado" a cada país, "especificamente" às bases de cada economia. A economista francesa destacou que o Comitê do FMI, encarregado de delinear as políticas do organismo, expressou em sua reunião um compromisso "muito forte" com a implementação das políticas destinadas a melhorar o cenário.
Quanto à reforma do sistema de cotas do FMI para ampliar a capacidade de poder de voto e o acesso a financiamento dos países emergentes, Lagarde assegurou que "foram dados passos importantes".
O objetivo dos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, é passar a figurar entre as dez nações com mais influência no organismo.
Ao término do encontro do Comitê do FMI, integrado por 24 representantes dos 188 países-membros do organismo, Lagarde também destacou que atualmente, após o aumento dos recursos do organismo em US$ 461 bilhões em abril, a 'rede de segurança mundial' do Fundo é "real, não uma ilusão".
Por sua parte, o presidente do Comitê, o cingapuriano Tharman Shanmugaratnam, assegurou que perante a desaceleração do crescimento global se faz necessária uma aplicação "efetiva e a tempo" das "medidas-chave" para devolver a confiança.
Neste sentido, assegurou que os "progressos significativos" na zona do euro não descartam a necessidade de medidas adicionais, enquanto considerou "essencial" que os Estados Unidos façam progressos para "assegurar a sustentabilidade fiscal".
Banco Mundial
O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, afirmou neste sábado que em seu mandato espera que a instituição se transforme em "um banco de soluções" para os países em desenvolvimento.
Após a reunião realizada pelo Comitê de Desenvolvimento do BM e o FMI, Kim prometeu "um claro fluxo de ideias do norte e do sul sobre como aplicar de maneira mais efetiva serviços aos mais necessitados".
Kim, que assumiu seu cargo em julho, disse que "o entorno econômico é duro e muito desconcertante" e lembrou que atualmente há cerca de um bilhão de pessoas que vivem em "absoluta pobreza".
Sobre a falta de ampliação de fundos na entidade, o americano disse que o organismo se encontra em "muito boa situação financeira", que o manejo dos recursos foi efetivo e que por enquanto correspondem à demanda da entidade.
O presidente do BM ressaltou que o Comitê trabalha para superar "os desafios de melhorar a prevenção e a resposta" em caso de catástrofe natural de países em desenvolvimento.
A instituição estabeleceu um mecanismo de redução de catástrofes para que "o dinheiro esteja disponível" de maneira imediata, "como um seguro imediato" em caso de tragédias.http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... aises.html