Carlos Mathias escreveu:O motor das Barroso e Inhauma tb.
Esse me parece que não tem solução, ainda, mas se houvesse substituto, trocaria-se assim que possível.
Só que desmontar um navio inteiro feito para trabalhar com um motor e adaptar outro custa muito caro.
O que não significa em absoluto que o motor atual seja uma boa escolha estratégica/política (tecnicamente ninguém questiona a qualidade dos equipamentos do patrão).
É o que é, está lá e não compensa mudar.
Na minha opinião, eu acho que os futuros navios deveriam seguir, todos, os exemplos dos caças e outros equipamento que eu vou falar mais abaixo.
Os sistemas de controle de fogo e torpedos dos Tikuna e Tupi.
Sim, depois que a dona SAAB não cumpriu um contrato de ToTs, deixando a MB sem dentes por conta do atraso de décadas no programa de torpedos.
Tivesse sido cumprido como em contrato, hoje teríamos torpedos nacionais e sistemas de combate idem.
Porém, segundo um Almirante responsável pelo programa (se não me falhe a memória), são equipamentos TAMPÃO, já que no bojo do PROSUB se desenvolverão torpedos e sistemas de combate nacionais, via ToTs francesas e desenvolvimentos nacionais.
Boa parte dos equipamentos das FAs brasileiras.
Você quer dizer boa parte da sucata das FAs brasileiras é de origem americana, né?
Ou quase a totalidade das prateleiradas.
Bater no peito prá falar que domina F-5 na verdade deveria ser motivo prá se esconder atrás da porta, vergonha uma FAer usar ainda hoje um caça dos anos 50/60 como seu principal vetor estratégico.
E não é culpa (só) da FAer.
Outra coisa é falar de motores de uma penca de avião paisano e/ou velho, obsoleto e fora de tudo o que se possa pensar em termos de modernidade.
Motor de ST, putz...
E digo o que digo não por raiva dos EUA, mas simplesmente porque nossas FAs praticamente foram tornadas um apêndice minúsculo de todo o aparato pós II-guerra/ guerra fria, com a missão de fazer o papel de testa de ferro na América do Sul, e só.
No passado, as pessoas, militares e civis, muitas se contentavam com esse papel de empregado, subalterno e submisso.
Afinal, recebíamos nossa cota de peças de museu, quer dizer, material militar quase de graça e sem precisar gastar nada em pesquisa e tecnologia, com bastante logística, que na verdade eram e são sobras dos próprios programas americanos.
Com isso, nos armávamos suficientemente para uma guerra devastadora e de dimensões terríveis contra Bolívia, Paraguai, Uruguai e outras potências econômicas e militares da terra da América do Sul.
Que fique claro que estes países que citei não tem nada de errado em serem o que são, nós é que somos o bobão, o palhação grande e desengonçado da região, que só a muito pouco tempo resolveu levantar o rosto e olhar seu caminho com seus próprios olhos, largando a mão do grande irmão do Norte para trilhar seu próprio rumo e destino.
Que pode até ser ao lado do grande irmão, mas acho que não mais de mãos dadas ou com a cabeça abaixada.
Certo ou errado não sei, pelo menos seremos nós a decidir prá onde vamos e poderemos aprender nos nosso erros e certos.
Mas sempre existem eleições a cada 4 anos, e sempre se pode voltar a colocar nossos embaixadores prá tomar dura de guardinha de aeroporto.
Prá muitos é o topo a que se pode chegar, ser revistado lá, "na terra dos bravos e fortes".
Naqueles tempos eles ainda riam e achavam tudo lindo!!!!!!
Mas enfim, toca o barco!
Bom dia a todos!