Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Seg Set 23, 2013 3:25 pm
Será que é muito tarde para eu entrar para a política? PARECE que é atualmente o melhor jeito de enriquecer depressa e sem riscos no Brasil... ![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Tenho certeza de que se você comparar aqui o seu atual capital com o de 30, 40 anos atrás, veremos que muitos dos adjetivos sarcásticos atribuídos ao Dirceu também servirão para si.delmar escreveu:Deve-se dizer, a bem da verdade, que o Zé Dirceu é dono de um talento que não foi, ainda, devidamente aproveitado pelos governos petistas. Até a anistia era dono de um pequeno armazém no interior do Paraná, em sociedade com a mulher, onde vivia incógnito com outro nome. Com a anistia largou a mulher e sócia e partiu para uma careira solo. Então seus talentos financeiros afloraram. Hoje o mínimo que pode-se dizer é que tornou-se um empresário bem sucedido. Com tais talentos deveria ter tido o cargo de ministro da Fazenda ou do Planejamento. Tal como fez na vida privada faria o Brasil crescer e enriquecer em pouco tempo. Um talento inato desperdiçado.Túlio escreveu:No fim ainda vão descobrir
Que nem teve Mensalão
Apenas a PIG a curtir
Uma fantasia de verão...
Só com versinho furreca mesmo para aguentar a PILANTRAGEM que é a politicalha daqui, o Sócas passaria vergonha...![]()
Mas resta uma esperança, já começou aquilo que os amigos portugueses chamam de "branqueamento" de sua biografia (Ainda veremos uma comitiva indo a Roma pedir a beatificação do Zé Dirceu pelo seu martírio). Assim a possibilidade de ser ministro da Fazenda segue em aberto.
Obs. Vale a pena reler novamente a "Revolução dos Bichos".
Menos companheiro, bem menos, quem me dera ter alcançado pelo menos parte do sucesso financeiro do camarada Zé Dirceu, invejo-o. Além do mais eu sempre fui considerado um burgues capitalista, portanto não só liberado como induzido a amealhar capital. Portanto nunca defendi de maneira veemente, inclusive com luta, a igualdade socialista, a extinção do capital e o fim do capitalismo explorador e da burguesia acomodada. Ao contrário, ele renegou esta sua história, abandonou os ideais e tornou-se apenas mais um, neste imenso rol de políticos que pululam em Brasilia.Tenho certeza de que se você comparar aqui o seu atual capital com o de 30, 40 anos atrás, veremos que muitos dos adjetivos sarcásticos atribuídos ao Dirceu também servirão para si.
Já que ninguém aqui no tópico leu tudo sobre o mensalão acho que vale a pena contar uma conversa que tive hoje com um advogado, por acaso, que acompanhou todo o processo e comentou sobre as críticas do Ives Gandra.Grep escreveu:Cada vez fica mais claro que a unica coisa que teve foi caixa dois.
O ataque moralista da direita – Luiz Carlos Bresser-Pereira
Fonte: http://blogdotarso.com/2013/10/07/o-ata ... r-pereira/
OUT
Hoje na Folha de S. Paulo
Durante o governo Dilma, a direita recuperou a voz, mas vazia, de condenação de todos os políticos
Nestes últimos meses vimos a direita recuperar o dom da palavra. Em 2002 ela se apavorara com a perspectiva da eleição de um presidente socialista. O medo foi tanto e contaminou de tal forma os mercados financeiros internacionais que levou o governo FHC a uma segunda crise de balanço de pagamentos.
O novo presidente, entretanto, logo afastou os medos dos ricos que então perceberam que não seriam expropriados. Pelo contrário, viram um governo procurando fazer um pacto político com os empresários industriais e que não hostilizava a coalizão política de grandes e médios rentistas e dos financistas.
Por outro lado, o novo governo de esquerda pareceu haver logrado retomar o crescimento econômico, ao mesmo tempo que adotava uma politica firme de distribuição de renda. Na verdade, beneficiava-se de um grande aumento nos preços das commodities exportadas pelo país, e da possibilidade (que aproveitou de forma equivocada) de apreciar a moeda nacional que se depreciara na crise de 2002.
Lula terminou seu governo com aprovação popular recorde, e com a direita brasileira sem discurso. Deixou, porém, para sua sucessora, a presidente Dilma, uma taxa de câmbio incrivelmente sobreapreciada, que, depois de haver roubado das empresas brasileiras o mercado externo, agora (desde 2011) negava-lhes acesso ao próprio mercado interno.
Sem surpresa, os resultados econômicos dos dois primeiros anos de governo foram decepcionantes. E, no seu segundo ano, foram combinados com o julgamento do mensalão pelo STF, transformado em grande evento político e midiático.
Com isto o governo se enfraqueceu, e a direita brasileira recuperou a voz. Mas uma voz vazia, liberal e moralista. Liberal porque pretende que a solução dos problemas é liberalizar os mercados ainda mais, não obstante os maus resultados que geraram. Moralista porque adotou um discurso de condenação moral de todos os políticos, tratando-os de forma desrespeitosa, ao mesmo tempo que continuava a apoiar em voz baixa os partidos de direita.
Quando, devido às manifestações de junho, os índices de aprovação da presidente caíram, a direita comemorou. Não percebeu que caíam também os índices de aprovação de todos os governadores. Nem se deu conta de que a presidente logo recuperaria parte do apoio perdido.
Quando o STF afinal garantiu a doze dos condenados do mensalão um novo julgamento de alguns pontos, essa direita novamente se indignou. Agora era a justiça que também era corrupta.
Quando o deputado José Genoino (condenado nesse processo porque era presidente do PT quando as irregularidades aconteceram) manifestou o quanto vinha sofrendo com tudo isso –ele que, de fato, sempre dedicou a sua vida ao país, e hoje é um homem pobre–, essa direita limitou-se a gritar que o Brasil era o reino da impunidade, em vez de perceber que o castigo que Genoino já teve foi provavelmente maior do que sua culpa.
Os países democráticos precisam de uma direita conservadora e de uma esquerda progressista. Mas cada uma deve ter um discurso que faça sentido, em vez do mero moralismo que a direita vem exibindo.
Não é este o ponto. Vc pode investir em um país sem apoiar claramente o seu regime. Agora. comparar presos políticos cubanos com bandido brasileiro é outra coisa. Eu não preciso fazer citações que provam que a esquerda brasileira apóia claramente o regime cubano e não a economia cubana.Sterrius escreveu:Primeiro bem vindo maur, qualquer opinião é bem vinda.
Indo ao ponto de Cuba. Muitos reclamam do Brasil manter relações comerciais com a ilha, mas é fato que o Brasil não é o unico país a faze-lo, e nem mesmo o único democrático.
Espanha e Canada são também 2 grandes negociadores com o governo Cubano (Exportam e importam mais da ilha que o Brasil), Inglaterra tb tem uma fatia (Mas o Brasil ultrapassou a mesma). E os 4 figuram nos top10 maiores negociadores da ilha. As exportações Brasileiras pra ilha cresceram em mais de 500% o que obviamente leva a ilha a ser tratada com um pouquinho +de bajulação que a maioria gosta. (E isso inclui quem está postando essa resposta).
Quando se trata de cuba, a uma ideia (Sei la de onde surgiu) que pq o EUA bloqueou a ilha, o resto do "mundo livre" o seguiu, mas isso não esteve mais longe da verdade. Todos os países correram pra ocupar o espaço abandonado pelos EUA, e hoje mais que nunca ficam em cima de Cuba já que a economia da ilha tem se aberto lentamente.
Por exemplo, muitos reclamam que o Brasil financia um porto em cuba. Mas pesquisando você descobre que o Brasil agora é dono de varias fazendas no país, e que precisa do porto pra escoar a produção. Investimentos que trarão dinheiro pro Brasil e empregos pra eles.
Quanto a apoio a ditaduras, é muito +eficiente para acabar com elas integra-las ao mercado econômico que isolar tais países. Conforme o governo perde o domínio sobre a economia eles precisam abrir concessões também politicas, no final melhorando a vida de todos na ilha.