Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Qui Dez 02, 2010 10:33 am
Não vou nem comentar.
LICITAÇÃO DE CAÇAS
Marinho fala de caças ao lado do presidente da Saab
Marli Olmos | São Bernardo do Campo
"Os três são bons. O americano é "um senhor caça". O francês também. O sueco tem uma
deficiência - autonomia limitada -, que será resolvida na nova geração, em desenvolvimento." Colocada
dessa forma, a descrição parece ser a avaliação de um especialista em engenharia aeroespacial. Tratase,
no entanto, de uma análise que o prefeito Luiz Marinho (PT) fez ontem a respeito dos três finalistas
na escolha dos próximos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Aos repórteres que questionaram suas fontes de informação a respeito de um produto tão
complexo, Marinho contou que, além de já ter sido ministro, conversou "com brigadeiros e muita gente da
Força Aérea". E se ainda assim restaram dúvidas, ele emendou: "Eu entendo de avião tanto quanto o
Nelson Jobim [ministro da Defesa]."
Marinho e uma comitiva da Suécia, comandada pelo novo presidente da Saab, Häkan Buskhe,
celebraram ontem o início da construção de um centro de pesquisa da Saab em São Bernardo. O acordo
foi firmado às vésperas de o governo federal tomar a decisão final a respeito dos caças da FAB. Mas,
segundo o prefeito e o presidente da Saab, o investimento no centro de tecnologia nada tem a ver com o
processo de licitação e vai acontecer independentemente de seu resultado.
A Saab é a fabricante do Gripen NG, que participa do processo de escolha dos novos caças,
junto com Rafale, da francesa Dassault, e o F-18 Super Hornet, da americana Boeing. Ao receber em
seu gabinete a comitiva sueca, que à noite participaria também de um coquetel de comemoração do
novo centro de pesquisa, na Prefeitura de São Bernardo, Marinho passou boa parte do tempo dedicado
aos jornalistas tentando explicar por que ele está do lado dos suecos.
Disse que defende o Gripen por considerá-lo a melhor escolha. Mas, ao mesmo tempo, apoia
toda a empresa interessada em investir em São Bernardo. Explicou, também, que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, seu amigo, nada tem a ver com suas convicções. "Evidentemente que ele vai ficar
feliz com investimentos em São Bernardo e que acha que todos os prefeitos devem se esforçar em fazer
o mesmo [para suas cidades]", destacou.
Para Marinho, São Bernardo tem tudo para se tornar um "polo da indústria de defesa", o que não
significa, destacou, nenhuma tentativa de disputar espaço com São José dos Campos, a cidade que
representa o berço da indústria aeronáutica do país. Para Marinho, os dois municípios poderão trabalhar
juntos, "ajudando até a Embraer a aumentar o índice de nacionalização de suas aeronaves comerciais".
No comando da Saab desde setembro, Buskhe, disse que a empresa não está em São Bernardo
para aproveitar eventuais conveniências políticas. "Levamos as coisas a sério e respeitamos as pessoas
no Brasil; por isso não estamos aqui para dizer "farei isso se você fizer tal coisa"", destacou. "Somos um
país pequeno, que desenvolveu uma alta tecnologia, e que quer parceiros com grande potencial",
completou. Segundo ele, focado nas áreas aeroespacial, defesa e segurança civil, o centro de
desenvolvimento em São Bernardo, nada tem a ver com a escolha dos caças.
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
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LICITAÇÃO DE CAÇAS
Marinho fala de caças ao lado do presidente da Saab
Marli Olmos | São Bernardo do Campo
"Os três são bons. O americano é "um senhor caça". O francês também. O sueco tem uma
deficiência - autonomia limitada -, que será resolvida na nova geração, em desenvolvimento." Colocada
dessa forma, a descrição parece ser a avaliação de um especialista em engenharia aeroespacial. Tratase,
no entanto, de uma análise que o prefeito Luiz Marinho (PT) fez ontem a respeito dos três finalistas
na escolha dos próximos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Aos repórteres que questionaram suas fontes de informação a respeito de um produto tão
complexo, Marinho contou que, além de já ter sido ministro, conversou "com brigadeiros e muita gente da
Força Aérea". E se ainda assim restaram dúvidas, ele emendou: "Eu entendo de avião tanto quanto o
Nelson Jobim [ministro da Defesa]."
Marinho e uma comitiva da Suécia, comandada pelo novo presidente da Saab, Häkan Buskhe,
celebraram ontem o início da construção de um centro de pesquisa da Saab em São Bernardo. O acordo
foi firmado às vésperas de o governo federal tomar a decisão final a respeito dos caças da FAB. Mas,
segundo o prefeito e o presidente da Saab, o investimento no centro de tecnologia nada tem a ver com o
processo de licitação e vai acontecer independentemente de seu resultado.
A Saab é a fabricante do Gripen NG, que participa do processo de escolha dos novos caças,
junto com Rafale, da francesa Dassault, e o F-18 Super Hornet, da americana Boeing. Ao receber em
seu gabinete a comitiva sueca, que à noite participaria também de um coquetel de comemoração do
novo centro de pesquisa, na Prefeitura de São Bernardo, Marinho passou boa parte do tempo dedicado
aos jornalistas tentando explicar por que ele está do lado dos suecos.
Disse que defende o Gripen por considerá-lo a melhor escolha. Mas, ao mesmo tempo, apoia
toda a empresa interessada em investir em São Bernardo. Explicou, também, que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, seu amigo, nada tem a ver com suas convicções. "Evidentemente que ele vai ficar
feliz com investimentos em São Bernardo e que acha que todos os prefeitos devem se esforçar em fazer
o mesmo [para suas cidades]", destacou.
Para Marinho, São Bernardo tem tudo para se tornar um "polo da indústria de defesa", o que não
significa, destacou, nenhuma tentativa de disputar espaço com São José dos Campos, a cidade que
representa o berço da indústria aeronáutica do país. Para Marinho, os dois municípios poderão trabalhar
juntos, "ajudando até a Embraer a aumentar o índice de nacionalização de suas aeronaves comerciais".
No comando da Saab desde setembro, Buskhe, disse que a empresa não está em São Bernardo
para aproveitar eventuais conveniências políticas. "Levamos as coisas a sério e respeitamos as pessoas
no Brasil; por isso não estamos aqui para dizer "farei isso se você fizer tal coisa"", destacou. "Somos um
país pequeno, que desenvolveu uma alta tecnologia, e que quer parceiros com grande potencial",
completou. Segundo ele, focado nas áreas aeroespacial, defesa e segurança civil, o centro de
desenvolvimento em São Bernardo, nada tem a ver com a escolha dos caças.