Falando destas aquisições:
- AAé de médio alcance:
Nada de S-300. Pense em algo com menos alcance, porém ainda com capacidade ABM de médio alcance, capacidade anti-HARM soft-kill e hard-kill, engajamento de múltiplos alvos simultâneamente, MUITO mais barato que o S-300 com seus múltiplos iluminadores phased-array e, além de tudo, já em uso até por exércitos de países ocidentais.
Resposta: BUK-1 M2. E ainda "um PLUS a mais": o sistema terrestre usa o míssil 9M317E, lançado por trilhos e com capacidade de ser guiado tanto por radar semi-ativo, sendo a iluminação do alvo pelo veículo lançador, como também por guiagem ACLOS, sendo rádio-comandado pelo veículo lançador, com acompanhameto do alvo por imagens térmicas, o que permite o engajamento de aeronaves stealth e míssies com pequeno RCS. Nenhuma AAé ocidental pode fazer isso. O 9M317E também permite o disparo em salva de até TRÊS mísseis por alvo, o que dá um ENORME P Kill.
Agora o melhor de tudo não é isso: o míssil do BUK-1 M2 tem uma nova versão naval de lançamento vertical, o 9M317
ME, também conhecido como STHIL-1, que pode ser usado com iluminadores de diversas origens, inclusive os novos iluminadores phased-array da SAAB/CEA-FAR que podem emitir até seis feixes simultaneamente para fazer, cada um, seis interceptações simultâneas num ângulo de 150º, guiando três mísseis por alvo... Uma certa nova escolta de cerca de 5.000 ton de uma certa Marinha, com um iluminador deste sobre a ponte de comando e outro sobre o hangar pode controlar até 12 interceptações simultâneas, com três mísseis de lançamento vertical 9M317ME atacando cada alvo... Nem o ASTER/PAAMS faz isso... Aliás, por uma fração do custo do sistema francês, o que deixou os oficiais de uma certa marinha MUITO INTERESSADOS, principalmente por poder eventualmente partilhar a produção de mísseis com as FFAA co-irmãs...
- AAé SHORAD:
Ouvi falar que um certo RBS-70 é muito interessante porque permite engajar helicópteros de ataque em seu alcance máximo, além de armas guiadas planadoras, alvos estes que um certo IGLA tem dificuldade de travar... Aliás o IGLA é uma ótima arma para "emboscadas AAé" e continuará sendo adquirido, só que agora na sua versão -S, com capacidade de combater UAV e mísseis cruise, graças à espoleta de proximidade a laser.
- Helicópteros:
Padronização ocorrerá quando FAB e EB, que concentram o maior número de aeronaves, utilizarem o mesmo modelo para emprego geral, com montagem, produção de componentes e suporte completo local. De resto, padronizar velharia (Super Puma) ou aeronave que depende de suporte externo para tudo que não seja manutenção básica (BH) não é uma boa idéia.
- FX2:
É melhor do que muita gente pensa.
- Quando tudo isso?: A contar da LAAD, em abril...