CLASSE O. H. PERRY

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Charlie Golf
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#496 Mensagem por Charlie Golf » Sáb Set 17, 2005 4:01 pm

Repetição de um meu post anterior:

O míssil superfície-ar SM-1 Standard (RIM-66), que equipará as OHP, é supersónico.

The RIM-66/67 Standard missile were developed as the replacement for Terrier, Talos and Tartar surface-to-air missiles. It is an all-weather, supersonic, ship-launched, medium to long-range fleet air defense missile providing defense for an entire fleet area. There are 4 major types of Standard missiles: the SM-1, SM-2, SM-3 and SM-4. The SM-1 and SM-2 are air defense missiles, the SM-3 is intended exclusively against medium/long-range ballistic missiles and the SM-4 is a land attack missile.

The baseline Standard, the SM-1 model, was a semi-active radar guided missile while late models incorporate advanced signals processing, GPS, IR-guidance system as well as other refinements. The Standard missile is operational in frigates, destroyers and cruisers of 14 navies all over the world.

The First Standard missile was deployed by the US Navy in 1970.

The Standard SM-1 ER was deployed in 1981 featuring a booster for extended range and inertial navigation aids. The Standard SM-1 ER dramatically increases the range of the SM-1 MR missile providing long-range engagement capability to military ships. Raytheon still continues to provide support to the latest SM-1 model the Standard SM-1 Block VIB. The Standard SM-1 missiles are deployed aboard FFG-7 Oliver H. Perry class frigates.


Specifications

Diameter/Caliber: 340mm / 13.39-in
Length: 7.9 m / 26-ft
Max. Weight: 1,341 kg / 2,956-lb
Range: 15-20 nautical miles (17-23 statute miles)
Span: 1.6 m / 5-ft


U.S.Navy

Quanto à "João Belo", e tal e qual confirmou o nosso colega Nautilus, está tudo bem com ela. Continua a ser intenção da Armada somente desactivá-la e à "Sacadura Cabral" quando as duas OHP estiverem operacionais. :wink:




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#497 Mensagem por Nautilus » Sáb Set 17, 2005 7:45 pm

Existe pelo menos uma escola pública em Portugal que tem um Fiat G-91 no pátio

Essa escola não e ali para os lados do Mulla Elias ? :twisted:




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#498 Mensagem por Nautilus » Sáb Set 17, 2005 7:46 pm

Quanto à "João Belo", e tal e qual confirmou o nosso colega Nautilus, está tudo bem com ela. Continua a ser intenção da Armada somente desactivá-la e à "Sacadura Cabral" quando as duas OHP estiverem operacionais.

Pois ja alguem se lembrou de onde vira a guarnição para as OHP? :roll:




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#499 Mensagem por mpina41 » Dom Set 18, 2005 7:01 am

Nautilus disse:
Pois ja alguem se lembrou de onde vira a guarnição para as OHP?


Aí está uma boa questão!
Antigamente a guarnição de um navio novo ía "buscá-lo" meses antes ao estaleiro de construção e traziam-no para Portugal.

ou as coisas mudaram, ou a guarnição já está nos EU secretamente, ou a entrega não está iminente.

De qualquer forma já terei noticias sobre isso na segunda-feira




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#500 Mensagem por P44 » Dom Set 18, 2005 2:11 pm

Quanto à "João Belo", e tal e qual confirmou o nosso colega Nautilus, está tudo bem com ela. Continua a ser intenção da Armada somente desactivá-la e à "Sacadura Cabral" quando as duas OHP estiverem operacionais


:twisted: O Miguel saiu um bom alarmista! :wink:




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#501 Mensagem por Raul Neto » Dom Set 18, 2005 2:38 pm

    Normalmente creio que as guarnições costumam ir "buscar o navio", recebendo préviamente formação para o tripular claro está :wink:

    Pelo menos julgo ter sido dessa forma que decorreu a entrega dos Navios Oceanográficos à Armada Portuguesa, também eles em "2ª mão" e oríundos dos Estados Unidos.




O tempo acende as paixões verdadeiras e apaga as superficiais.
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#502 Mensagem por Miguel » Dom Set 18, 2005 2:42 pm

alguém pode me dizer a cadencia de tiro do systema SM1?




cumprimentos
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#503 Mensagem por P44 » Seg Set 19, 2005 5:15 am

JNSA escreveu:Bem, a OTAN nunca enfrentou nenhuma Marinha ou Força Aérea à altura e duvido que nos próximos anos tenha que o fazer. Quanto a defender porta-aviões, os EUA têm as Arleigh Burke, os Ingleses vão ter as Type 45, os Italianos e os Franceses as Horizon e os Espanhóis as F-100... Portanto, a menos que os Russos, os Brasileiros ou os Indianos nos convidem para uma guerra com alguma potência de primeira ordem nos próximos tempos, não creio que as nossas OHP tenham muitas oportunidades para guardar porta-aviões... :wink:


E se a MP comprar o HMS INVENCIBLE???????? :mrgreen:


ALGUÉM SABE A CADÊNCIA DE TIRO DO Mk-13 :?:

Eu uma vez vi imagens daquilo a carregar um missil, era rapidissimo...
agora a fazer o "lock on" no Alvo é que é capaz de demorar um cadito... :roll:




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#504 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Set 19, 2005 6:08 am

Caros,

Será que o "eminente" desarme da JB estará em conjugação com a "eminente" chegada da FFG-12 em Janeiro


Caros amigos:

Basta que eu vá à mesquita na 6ª feira e a conversa continua.

Como bem disse o CG, o abate efectcivo das duas João Belo só se realizará quando as 2 OHP estiverem operacionais e incorporadas na Armada.

O que não significa que por qualquer problema técnico a NRP João Belo esteja acostada à espera de reparações, ou se eles já não se justificaram, aguarde serenamete a sua sentença.

Mas está oficialemente no activo da Armada.

Sobre o que o amigo Nautiluus afirmou, neste momento não tenho informações que permitam sustentar de que seja em Janeiro que chegue a primeira OHP, mas se se confirmar isso, seria bem bom.

As minhas fontes indicam essa recepção será Maio/Junho de 2006.
________________

Nautilus:

No sultanato há de facto um G-91 no pátio de uma escola, no emirato de Carvoeiro, perto da Ericeira.

É alemão e está lá há anos.




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#505 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Set 19, 2005 6:26 am

Einsamkeit:

Relativamente à sua observação atrás, sobre se 2 OHP não será pouco, eu concordo consigo.

Classes ou esquadrihas compostas por 2 unidades é sempre pouco, embora o Alfeite tenha estaleiros e manutenção boa que permitem um bom nível de operacionalidade das nossas plataformas.

Por isso eu já escrevi atrás que gostaria que tendo Portugal que receber essas 2 OHP americanas por 80 milhões de euros, o que é barato, Portugal se deveria candidatar à compra das duas OHP Adelaide, da Austrália, para que pudessemos ficar com uma classe de 4 navios OHP.

Assim ficariamos com 7 fragatas (as 3 Vasco da Gama + as 4 OHP) e poderiamos por mais uns anos ter uma marinha oceânica, que a juntar aos 2 submarinos nos dessem maiores capacidades de patrulha, projecção e escolta do futuro LPD.

Mas não creio que o Govero esteja nessa de adquirir mais 2 OHP, nem sequer a 3ª OHP de que tem falado o colega Miguel.

O que temos é o direito de opção por um 3ª submarino U-209PN, mas nem sequer sabemos nesse momento se o Governo irá accionar essa cláusula.




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#506 Mensagem por smaerd » Seg Set 19, 2005 8:11 am

Rui,
¿para que quieren otras dos OhP?

Son navios perfectamente validos, pero que se van quedando como unidades de segunda linea, al no ser que se les someta a profundas actualizaciones, como las australianos y en menor medida las españolas

Creo que actualmente la cantidad no es tan importante como la calidad.
Yo cambiaba esas 4 supuestas OhP por una o dos mas modernas y capaces.

Piense a lo grande hombre.. :wink:


El tiempo de respuesta de un Mk13.. depende de varios factores. No es lo mismo que el lanzador tenga que girar 180º de una posision a otra que tenga que hacerlo 90º o 30º o ninguno.
He leido en el FGM (foro militar general) que son unos 10 segundos.
De todas formas depende mucho del resto de sistema de combate de la fragata en si, para que tenga mas o menos posibilidades de supervivencia a un ataque combinado de varios caças.




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#507 Mensagem por Charlie Golf » Seg Set 19, 2005 8:14 am

A cadência de tiro do sistema Mk.13 não me recordo mas lembro-me de ler numa velhota "Navy International" que em 1988 a FFG-57 "Reuben James" (sim, sim, é essa mesma, a fragata imperialista que aparece no "Caça ao Outubro Vermelho" :mrgreen:) tinha disparado 10 SM-1 e 2 Harpoon em pouco mais de 2 minutos.

É claro que isto são só números; em situação de combate real seria provavelmente bem diferente. A USN tem-se vindo a desfazer dos seus sistemas Mk.13 já que o último míssil SM-1MR Standard foi retirado de serviço em finais de 2002 e somente as "Perry" e suas derivadas o operam. No entanto este "lança-mísseis" é tido como bastante fiável e efectivo. O que virá com as FFG-12 e 14 (Mk.13 mod.4) já estará algo ultrapassado (tal como o míssil Standard na versão SM-1MR) mas pode disparar tanto o SM-1 como o RGM-84 Harpoon.

Mk. 13/22 Guided Missile Launching System

The Guided Missile Launching Systems (GMLS) Mk.13 and Mk.22 are fast reaction, compact pointing launchers. There are over 100 GMLS Mk 13 Mods 0 through 7 serving the US Navy and 14 allied fleets. GMLS Mk 13 Mods 0 through 3 provides capability to fire TARTAR missiles for antiair warfare, and GMLS Mk 13 Mods 4 through 7 provide capabilities for both the antiair Standard Missile 1 and the antiship guided missile RGM-84 HARPOON. Housing a combination of Standard (SM-1) and Harpoon missiles, this system is part of the "layered defence" concept. The launcher stows, selects, loads, initialises and fires missiles in response to orders from the Weapons Direction System or Harpoon Weapons System. Providing the Fleet with an area defence capability, this launcher is used in conjunction with the ship's Mk74 Mod 13 Missile Fire Control System (MFCS).

The GMLS Mk.22 is currently serving onboard Spanish frigates transferred from the US Navy and provides TARTAR missile capabilities. GMLS Mk.13 and Mk.22 designs both provide 3 main component groups: launching system controls, the below-deck missile magazine and a trainable single guide-arm launcher located topside. System controls electronically monitor, direct, and provide test and fault isolation for all GMLS operations. The magazine contains a rotatable ready service ring for missile storage and centrally located mechanical components. The GMLS Mk.13 provides inner and outer rings for a combined capacity of 40 missiles while GMLS Mk.22 has a single ring with a capacity for only 16 missiles.

With a capacity of 40 rounds it can shoot either the Standard Missile - medium range (no booster) or a Harpoon. The missiles are stored vertically in two index rings (16 missiles in the inner ring and 24 missiles in the outer ring) which rotate to the load position with the missile selected. Any number of each can be carried, but typically a test round is carried in one slot. The missiles carry an electronic ID which is determined by a probe mechanism. Firing data is downloaded to the missile via a multi pin connector which momentarily penetrates a synthetic water proof barrier. The magazine is reloaded via the launcher. It has a reputation as a very reliable system.

The older SM-1 (MR) missiles have a 25nm range against air targets and can be used in a surface to surface mode against other ships (range limited by horizon). An engagement requires a dedicated director which illuminates the target for the entire flight of the missile. The SM-2 missile has a longer range (doubled) and depending on the system employed does not need constant illumination of the target , just in the terminal phase of flight.
The Harpoon is an anti-shipping weapon and has a range of 85nm plus. It carries an active radar seeker and is fire and forget. The targetting system which provides an initial firing solution and the onboard seeker allow the missile to fly an indirect path to target and has excellent discrimination features. The seeker head turns on in the terminal phase of the engagement (like Exocet) in order to "surprise" the victim. Harpoon II carries a GPS guidance system and therefore has a capability against land targets.





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#508 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Set 19, 2005 8:23 am

Smaerd:

Eu por mim, penso em grande, mas infelizmente que decide, em Portugal parece pensar em minimalismo.

Por isso teremos que ter as 2 OHP tal como estavam ao serviço da US Navy.

Por isso não me importaria de ver essa 2 OHP americanas acompanhadas pelas 2 Adelaide que a Austrália irá vender a quem quiser comprar.

Depois, e com tempo, Portugal poderia adaptar sistemas de armas mais modernos para os tempos que correm.

Embora concorde que a qualidade é essencial, acho que a qantidade não deve ser um factor a desprezar. :wink:




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#509 Mensagem por P44 » Seg Set 19, 2005 8:32 am

Fazendo assim umas contas em cima do joelho :oops: , talvez 3 OHPs fosse o nº "ideal"...dado que (pelo menos nos submarinos era assim), é raro todas as unidades da mm classe estarem em condições de navegar.

Nos submarinos assistia-se a um regime de "rotatividade", estava (quase) sempre um em grande reparação...claro que se calhar isso devia-se á "especificidade" do Submarino.

Com 3 OHPs deveria ser (teoricamente) possivel ter sempre 2 operacionais, com 2 corre-se o risco de apenas uma estar operacional em caso de urgência de necessidade de envio do NAVPOL (se alguma vez existir :roll: ) para um cenário de conflito...

É preciso estar atento aos Su-24 de Angola... :mrgreen:




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#510 Mensagem por JNSA » Seg Set 19, 2005 8:37 am

Só para fazer uma achega ao que o smaerd e o Charlie Golf muito bem disseram - mais importante que a cadência de tiro do lançador é a capacidade de detecção e discriminação de alvos por parte do radar, bem como o número de mísseis que este consegue orientar ao mesmo tempo. Esse é um factor que será determinante na maioria dos confrontos.

Dados concretos (e correctos) sobre a cadência de tiro do Mk.13, bem como sobre as capacidades do radar não devem ser fáceis de encontrar, até porque, embora já sendo um sistema antigo, informações como essas são classificadas




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