Upgrades Factíveis - Leo1A5

[FCarvalho]

Com certeza os chineses seriam bem mais flexíveis em relação ao financiamento, poderíamos pagar com soja ou carne talvez (como fazem com os africanos). Entretanto, na atual conjuntura, sabe como é que é né....

Financiamento é um problema fulcral deste programa, e um dos debates mais severos com a atual equipe econômica. Ou as que vierem nos próximos anos.
Eu tenho cá minha dúvidas de que o Paulo Guedes entregaria isso de graça para o EB sem cobrar concessões. Inclusive do PR.
Mas vamos ver. Os israelenses não por acaso tem tudo em mãos para pegar um CC chinês e transformá-lo em algo palatável ao EB com a tecnologia deles.
O modelo acima está dentro das condicionantes emitidas. Resta saber qual seria o tipo de pacto firmado entre Pequim e Tel Aviv para dispor este bldo.

abs

[FCarvalho]

A Coréia não irá ofertar o K1A2 e sim o K2BR, assim como é o K2PL. A não ser que o EB peça para conferir o K1A2.
O K1A2 foi feito para complementar os K2, além de servir como plataforma de modernização pros demais K1, K1E1 e K1A1.
Penso eu que as ofertas serão KF-41/120 (KMW), K2BR (Hyundai ROTEM), Type 10 (Mitsubishi), ASCOD 120T (IMI?) e talvez algum azarão, como VT-4, mas detesto a ideia dessa viatura.
Daí os favoritos são Type 10 e K2, mais do que o Alemão, que só ganha se for na base do Lobby.
Lembrem-se que a decisão vai também pela Equipe Econômica e o Presidente, estes namoram mais os países do Sudeste Asiático do que os Europeus.
Qualquer um dos dois, com L/55A1 e APS, será extremamente bem vindo e custará o mesmo que qualquer MGS por ai.

Penso que o K1A2 só seria oferecido via Israel, com tecnologia embarcada. Mas se os sul coreanos pretendem participar deste programa, o K-2 é a aposta lógica. Isto tira aquele CC do jogo totalmente.

Já o Type 10, como disse antes, dada as dificuldades do japoneses negociarem seus produtos no mercado, pela novidade recente da questão, precisariam de um intermediário no país. Os israelenses seriam os melhores no quadro da BID e indústria nacional.

Os alemães talvez devem estar prensando em algo derivado do KF-41, e não o próprio com uma torre e canhão, mas um bldo com modificações tais que só vagamente lembraria o IFV. O exército não vai colocar as suas fichas em uma VBC CC baseada em IFV. Eles devem ter isso em mente. Assim, é uma aposta arriscada, mas em termos de ganhos tecnológicos, Industriais e PDI, é a melhor. Por outro lado, os custos e os riscos são também tão altos quanto os ganhos possíveis.

O canhão da RUAG 120/50 é um modelo interessante a se pensar em qualquer opção de CC para o exército. No site da empresa diz-se que ele pode evoluir até 120/52. É uma arma bem interessante para se pensar em um eventual Type-10 BR, caso o exército tome para si a responsabilize pela escolha da arma principal.

abs

[Energys]

Acalmem seus corações e mantenham a tenacidade porque essa discussão vai longe. Não sairá nada a curto prazo, afinal, 2027 está muito longe e não será agora que vão liberar dinheiro para renovação de blindados.

Att.

[gabriel219]

Só porque o CLS será finalizado em 2027 não significa que dá pra manter 216 1A5 operacionais até 2027, sendo que já existe a dificuldade hoje, 7 anos antes, de manter muitos deles operacionais.

A escolha de um blindado terá que ser feita em 2021 para chegar a produção seriada em 2025, dando tempo para substituir a maior parte já em 2027. Se for pra deixar 2025 ou pior 2027 pra escolher, vamos ficar 3 ou 4 anos sem nenhum carro de combate na força, isso se não ocorrer antes.

[gabriel219]

A Coréia não irá ofertar o K1A2 e sim o K2BR, assim como é o K2PL. A não ser que o EB peça para conferir o K1A2.
O K1A2 foi feito para complementar os K2, além de servir como plataforma de modernização pros demais K1, K1E1 e K1A1.
Penso eu que as ofertas serão KF-41/120 (KMW), K2BR (Hyundai ROTEM), Type 10 (Mitsubishi), ASCOD 120T (IMI?) e talvez algum azarão, como VT-4, mas detesto a ideia dessa viatura.
Daí os favoritos são Type 10 e K2, mais do que o Alemão, que só ganha se for na base do Lobby.
Lembrem-se que a decisão vai também pela Equipe Econômica e o Presidente, estes namoram mais os países do Sudeste Asiático do que os Europeus.
Qualquer um dos dois, com L/55A1 e APS, será extremamente bem vindo e custará o mesmo que qualquer MGS por ai.

Penso que o K1A2 só seria oferecido via Israel, com tecnologia embarcada. Mas se os sul coreanos pretendem participar deste programa, o K-2 é a aposta lógica. Isto tira aquele CC do jogo totalmente.

Já o Type 10, como disse antes, dada as dificuldades do japoneses negociarem seus produtos no mercado, pela novidade recente da questão, precisariam de um intermediário no país. Os israelenses seriam os melhores no quadro da BID e indústria nacional.

Os alemães talvez devem estar prensando em algo derivado do KF-41, e não o próprio com uma torre e canhão, mas um bldo com modificações tais que só vagamente lembraria o IFV. O exército não vai colocar as suas fichas em uma VBC CC baseada em IFV. Eles devem ter isso em mente. Assim, é uma aposta arriscada, mas em termos de ganhos tecnológicos, Industriais e PDI, é a melhor. Por outro lado, os custos e os riscos são também tão altos quanto os ganhos possíveis.

O canhão da RUAG 120/50 é um modelo interessante a se pensar em qualquer opção de CC para o exército. No site da empresa diz-se que ele pode evoluir até 120/52. É uma arma bem interessante para se pensar em um eventual Type-10 BR, caso o exército tome para si a responsabilize pela escolha da arma principal.

abs

Se esse canhão fosse interessante, não acha que muitos CC's utilizariam?

O L/55A1 é superior a qualquer canhão no calibre e por isso está sendo o predileto. O da RUAG foi feito para equipar viaturas mais leves e só, nunca foi criado pra servir em CC's de primeira linha.

[Energys]

Só porque o CLS será finalizado em 2027 não significa que dá pra manter 216 1A5 operacionais até 2027, sendo que já existe a dificuldade hoje, 7 anos antes, de manter muitos deles operacionais.

A escolha de um blindado terá que ser feita em 2021 para chegar a produção seriada em 2025, dando tempo para substituir a maior parte já em 2027. Se for pra deixar 2025 ou pior 2027 pra escolher, vamos ficar 3 ou 4 anos sem nenhum carro de combate na força, isso se não ocorrer antes.

Pois então prepare-se para o melhor cenário, com a certeza do pior.

Att.

[FCarvalho]

Se esse canhão fosse interessante, não acha que muitos CC's utilizariam?
O L/55A1 é superior a qualquer canhão no calibre e por isso está sendo o predileto. O da RUAG foi feito para equipar viaturas mais leves e só, nunca foi criado pra servir em CC's de primeira linha.

Existem várias opções de canhões no mercado ocidental para CC. O modelo alemão é apenas um deles. Não creio que o EB caso assuma no RFP a decisão por um canhão indicado por ele vá simplesmente optar pelo mais vendido. Há outros fatores importantes que colaboram para esta escolha.
Uma das vantagens da arma da RUAG é justamente poder equipar blindados mais leves. Este pode ser um diferencial. E como falei, eles se dispõe a homologar o sistema até 52 calibres. Enfim.
Temos que ver o que é melhor para o projeto em si, e para a nossa indústria. Vai que os suíços deixam produzir aqui sob licença a armda deles.

abs

[FCarvalho]

Acalmem seus corações e mantenham a tenacidade porque essa discussão vai longe. Não sairá nada a curto prazo, afinal, 2027 está muito longe e não será agora que vão liberar dinheiro para renovação de blindados.
Att.

Eu creio que o exército, ciente de que não pode esperar pela aposentadoria dos Leo 1A5 em 2027 para dar início à sua substituição, não vai esperar por este evento para fazê-lo.
Como a priori o desejo é obter um veículo novo com base na BID e indústria nacional, é muito provável que as ações práticas para a escolha se deem antes de 2027. Isto nos permitiria começar o processo de substituição já em 2027, ou bem antes, como seria desejável. Aliás, em 2027 começa a retirada dos Leo 1A5, e não da frota toda de uma vez.
Me parece pelos comentários existentes aqui e em outros sítios, que a manutenção dos Leo 1A5 está garantida até aquele ano. Quanto a sua disponibilidade, há de se esperar que seja coerente com a manutenção deles. Mas acho que esta situação tende a deteriorar-se com o tempo.
Assim, quanto mais rápido pudermos dar cabo dos resultados deste processo, melhor. Acho que não vai dar para esperar a retirada deles para só depois pensar no que fazer.
Mas claro, essa é a lógica. Não somos muito bons nisso.

abs

[gabriel219]

Se esse canhão fosse interessante, não acha que muitos CC's utilizariam?
O L/55A1 é superior a qualquer canhão no calibre e por isso está sendo o predileto. O da RUAG foi feito para equipar viaturas mais leves e só, nunca foi criado pra servir em CC's de primeira linha.

Existem várias opções de canhões no mercado ocidental para CC. O modelo alemão é apenas um deles. Não creio que o EB caso assuma no RFP a decisão por um canhão indicado por ele vá simplesmente optar pelo mais vendido. Há outros fatores importantes que colaboram para esta escolha.
Uma das vantagens da arma da RUAG é justamente poder equipar blindados mais leves. Este pode ser um diferencial. E como falei, eles se dispõe a homologar o sistema até 52 calibres. Enfim.
Temos que ver o que é melhor para o projeto em si, e para a nossa indústria. Vai que os suíços deixam produzir aqui sob licença a armda deles.

abs

"Apenas" um deles? Que bom que entende de canhões!

O da Rheinmetal é o melhor e não há nenhum comparado a ele, tanto que a Inglaterra que L/55A1, a Europa quer, Oriente Médio quer, Sudeste Asiático quer. Ninguém quer RUAG no lugar dele, só vai em viaturas que não podem receber o canhão. Por que acha?

Não é porque um canhão dispara a mesma munição que ambos possuem o mesmo desempenho. Não é diferente de um cano de fuzil!

EUA não quer L/55A1 por utilizar a M829A3 e agora a A4, se utilizar essa munição num canhão de 55 calibres, perde a eficiência devido a velocidade.

O 120 mm da Nexter é limitado a munições que não se comparam a DM63, mesmo as de Urânio.

Você falar que é um diferencial o da RUAG equipar viaturas mais leves é o mesmo que ver vantagem em cair pra série B e depois ser campeão!

Flávio, fale somente de coisas das quais tem conhecimento.

[dalton romao]

acho absurdo querer se gastar bilhões em carros de combate e artilharia pesada de campanha. no meu entender a cavalaria seria leve como a infantaria, elas sim dotadas de números decentes de mísseis anticarro e gente profissional e pra criar dissuasão temos é que ter plataformas móveis de mísseis antinavio e mísseis antiaéreos de médio e longo alcance que protejam as áreas mais importantes e vitais

[Energys]

Acalmem seus corações e mantenham a tenacidade porque essa discussão vai longe. Não sairá nada a curto prazo, afinal, 2027 está muito longe e não será agora que vão liberar dinheiro para renovação de blindados.
Att.

Eu creio que o exército, ciente de que não pode esperar pela aposentadoria dos Leo 1A5 em 2027 para dar início à sua substituição, não vai esperar por este evento para fazê-lo.
Como a priori o desejo é obter um veículo novo com base na BID e indústria nacional, é muito provável que as ações práticas para a escolha se deem antes de 2027. Isto nos permitiria começar o processo de substituição já em 2027, ou bem antes, como seria desejável. Aliás, em 2027 começa a retirada dos Leo 1A5, e não da frota toda de uma vez.
Me parece pelos comentários existentes aqui e em outros sítios, que a manutenção dos Leo 1A5 está garantida até aquele ano. Quanto a sua disponibilidade, há de se esperar que seja coerente com a manutenção deles. Mas acho que esta situação tende a deteriorar-se com o tempo.
Assim, quanto mais rápido pudermos dar cabo dos resultados deste processo, melhor. Acho que não vai dar para esperar a retirada deles para só depois pensar no que fazer.
Mas claro, essa é a lógica. Não somos muito bons nisso.

abs

Como disse, o debate interno e externo vai longe, assim que não se espere definição a curto prazo. Lembremo-nos que somos o Brasil, não a Suíça ou a Suécia.

Att.

[gabriel219]

acho absurdo querer se gastar bilhões em carros de combate e artilharia pesada de campanha. no meu entender a cavalaria seria leve como a infantaria, elas sim dotadas de números decentes de mísseis anticarro e gente profissional e pra criar dissuasão temos é que ter plataformas móveis de mísseis antinavio e mísseis antiaéreos de médio e longo alcance que protejam as áreas mais importantes e vitais

Me diz como você vai fazer pra assaltar uma posição reforçada e defendida com sua cavalaria leve e drones...

Boa sorte!

[dalton romao]

Amigo, não vamos atacar ninguém.

[Fábio Machado]

acho absurdo querer se gastar bilhões em carros de combate e artilharia pesada de campanha. no meu entender a cavalaria seria leve como a infantaria, elas sim dotadas de números decentes de mísseis anticarro e gente profissional e pra criar dissuasão temos é que ter plataformas móveis de mísseis antinavio e mísseis antiaéreos de médio e longo alcance que protejam as áreas mais importantes e vitais

Essa lógica é mais apropriada para um país como o Uruguai, mas dificilmente serve para o Brasil. Devemos nos lembrar da dupla dimensão do poder militar. A primeira dimensão diz respeito ao fator dissuasivo, como o senhor relatou. A segunda dimensão, por sua vez, esta relacionada a projeção de poder, em outras palavras, liderança regional. Nesse sentido, levando em consideração a posição do Brasil como o coração geográfico da America do Sul, fazendo fronteira com 9 países e, portanto, tendo um papel crucial na manutenção da establidade regional, cabe ao nosso país manter as Forças Armadas tanto em sua capacidade dissuasório como a de projeção de poder. Devo lembrar ainda, que ter tal poder não significa obrigatoriamente atacar alguém, mas sim ter o poder (potência) de fazer.

[dalton romao]

Olá, Fábio, esse papo é dos americanos que são o país da guerra. E como falou, vivemos na América do Sul