Caro amigo, em momento algum eu, Túlio, falei que um ataque direto - e não apenas por parte da Rússia - a qualquer País que seja membro efetivo da OTAN/NATO seria sequer viável, quanto mais a molezinha que o Juarez disse que é. Notaste o emprego que fiz do termo "quase-OTAN", ou seja, viste que sei a diferença entre uma coisa e outra.tgcastilho escreveu:Caro Túlio, usou bem a expressão "quase-OTAN", quase... Outra coisa seria OTAN. Primeiro comparar um exercito OTAN com os exércitos da Ucrânia ou Geórgia é uma péssima comparação. Uma Polónia não é uma Geórgia ou uma Ucrânia. É óbvio que se os Russos atacarem um pais OTAN é guerra, não há alternativa... A hipótese seria um Estado-OTAN ser atacado e não haver ajuda ao abrigo do artigo 5º, isso implicaria o desmembramento da OTAN e uma corrida às armas na Europa sem precedentes. Não esquecer que o Nacionalismo na Europa é forte...
O que disse é que o panorama mudou e a OTAN/NATO + EUA/USA já deveriam ter notado que também não é mais aquela molezinha toda sair por aí tocando o horror pelas mourarias como sempre foi, hoje a Rússia inegavelmente evoluiu em suas capacidades militares e tecnológicas, nada devendo a qualquer rival, e claramente busca um maior protagonismo. A Síria é uma evidência do que falei, em outros tempos já estaria igual ao Iraque, Afeganistão e Líbia, ou seja, terra arrasada, um ex-País completamente desgovernado e paraíso de terroristas.
Apenas isso.