Fórum Defesa Brasil

Aliás, outra, como eu disse, o Jobim falava em usar a Embraer para receber as tecnologias que nós iríamos/iremos receber nos acordos previstos nos projetos das FA's, e hoje aprovaram a mudança da razão social da companhia, para se adequar a esse princípio, abrindo um leque muito maior de áreas de atuação para a companhia ao invés de se manter somente no ramo atual.

Daí depois de tudo isso, vão lá e vendem ela para a Dassault ? Com Golden Share e tudo ? Seria estúpido.

Zavva escreveu:A meu ver, existem 3 formar desta montagem dos caças serem feitas aqui:

- A empresa vencedora ter uma participação na Embraer;
- Outra seria uma joint-venture entre a Embraer e a empresa vencedora;
- Por ultimo, a empresa vencedora ser dona da montadora.

De qualquer forma, a empresa vencedora terá que participar da montadora, caso contrario ela não pode se responsabilizar pelo preço final, não importando quem seja a empresa escolhida.

Abs

Os caças serão adquiridos da empresa vencedora e a Embraer poderia ser um interveniente no contrato.

Ou se faria dois contratos, um com a empresa vencedora, que entregaria os caças desmontados para a Embraer e outro com a Embraer que os montaria e os entregaria funcionando para a FAB.

Como não sou advogado...para por aqui as especulações.

[]s

Boss escreveu:Aliás, outra, como eu disse, o Jobim falava em usar a Embraer para receber as tecnologias que nós iríamos/iremos receber nos acordos previstos nos projetos das FA's, e hoje aprovaram a mudança da razão social da companhia, para se adequar a esse princípio, abrindo um leque muito maior de áreas de atuação para a companhia ao invés de se manter somente no ramo atual.

Daí depois de tudo isso, vão lá e vendem ela para a Dassault ? Com Golden Share e tudo ? Seria estúpido.

Perfeito!!!!

Não há possibilidade nenhuma de a Dassault controlar a Embraer!!!

Vocês estão muito paranóicos...

[]s
CB_Lima

Estamos é dando munição para o Poder Aéreo.


Amanhã sai o novo post "França só aceita passar tecnologia do Rafale em troca da Embraer".

Como disseram aí em cima, participação acionaria, não é controle acionário.

Acho a joint-venture o mais provavel.
Se as partes forem montadas aqui com a Embraer como uma contratada da empresa vencedora, é outra hipotese boa.

Abs

Pois é, pra que duvidava que o Damocles é completamente integrado no Rafale:

PODER AÉREO: Que tipo missões os Rafale estão voando na CRUZEX, somente superioridade aérea?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Nós estamos realizando missões de superioridade aérea e de interdição, pois o Rafale é uma aeronave multirole, ele pode realizar ao mesmo tempo missões ar-superfície e missões ar-ar. Ele pode levar ao mesmo tempo armamento para todos esses tipos de missão.

Nós ainda não recebemos o “pod” de reconhecimento, mas mais tarde nós poderemos levá-lo, juntamente com bombas e mísseis ar-ar.

PODER AÉREO: Nós não vimos o Damocles aqui nos Rafale da CRUZEX. Ele está totalmente integrado no Rafale? Nós vimos em muitas fontes que ele não estaria pronto ainda para operar, isso é verdade?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Deixe-me dizer. A Marinha Francesa tem o Damocles, porque eles o compraram e lá ele está totalmente integrado. A Força Aérea Francesa deve comprar os “pods” no início do próximo ano, mas nós quando precisamos pegamos os “pods” da Marinha e colocamos nos nossos aviões.



Leia mais (Read More): Poder Aéreo

http://www.aereo.jor.br/2010/11/21/cruz ... gvilliers/

Realmente existe uma paranóia sobre este tema,mas o colega Demartino já liquidou o assunto.

Como leigo tenho para mim que as coisas serão bem mais simples do que toda essa especulação e paranóia sobre este assunto dos caças Dassault+Embraer,acredito que será montada uma empresa específica(3.a!) para cuidar desta parceria nos moldes da estabelecida para a construção dos subs e ponto final,isto evita que assuntos das empresas não ligados especificamente a esta "nova" atividade se misturem aos negócios comuns,e que todas as determinações estabelecidas no contrato de compra sejam melhor acompanhados e controlados pelo governo e Fab que terão novamente a golden share específica.

Demartino,por favor comente sobre essa minha maionese,desde já obrigado amigo!

SDS.

Zavva escreveu: Se as partes forem montadas aqui com a Embraer como uma contratada da empresa vencedora, é outra hipotese boa.
Abs

Acho que esse é modelo da Boeing pelo menos que entendi e o que seria mais simples de fazer o contrato. Como todos os finalistas do F-X-2 sabem quanto querem ganhar e quanto podem repassar desses lucros. Um novo sócio seria rediscutir o contrato não é apenas lucro, mas responsabilidades e nessa altura do campeonato só existe entre Akaer e Saab, o resto ao meu ver apenas se a FAB quer receber o avião para depois de 2016 .

Era isso que eu achei estranho quando o senhor falou que o AESA estaria operativo somente em 2017, ja estava procurando algo... mas um forista deles trouxe o material a respeito:



O Oficial se engana na cronologia dos eventos, ou quer despistar, normal, é um militar.

Os AESA começaram a ser entregues em agosto, postei mais de uma vez a matéria do Plano Brasil dizendo isso... mas este ai do Edcreek é "oficial" por assim dizer, então muito credivel!

Viu, tem gente que ainda pensa por la... mas agora outros..

Bender escreveu:Realmente existe uma paranóia sobre este tema,mas o colega Demartino já liquidou o assunto.

Como leigo tenho para mim que as coisas serão bem mais simples do que toda essa especulação e paranóia sobre este assunto dos caças Dassault+Embraer,acredito que será montada uma empresa específica(3.a!) para cuidar desta parceria nos moldes da estabelecida para a construção dos subs e ponto final,isto evita que assuntos das empresas não ligados especificamente a esta "nova" atividade se misturem aos negócios comuns,e que todas as determinações estabelecidas no contrato de compra sejam melhor acompanhados e controlados pelo governo e Fab que terão novamente a golden share específica.

Demartino,por favor comente sobre essa minha maionese,desde já obrigado amigo!

SDS.

Muito bem colocado "Latinha" , e seria possível também que as outras entrassem nesta também, pois no fim o mercado para motores e componentes varios na Embraer tem perspectivas de crescimento continuo... possível que a Thales e a Snecma também queiram participar... seria até estranho se não o fizessem no caso de uma Joint-Venture.

O Brigadier General Dominique de Longvilliers disse que o Meteor está previsto para entrar em operação em 2018, praticamente junto com o radar AESA. Isso confirma a primeira pergunta, que poderia ter sido um erro. De repente estão tendo problemas ou simplesmente devido a crise irão postergar a entrada em operação do AESA.



CRUZEX V: Entrevista com o Brigadier General Dominique de Longvilliers
21 de novembro de 2010, em Entrevista, Operações Aéreas, Operações Combinadas, Reportagem, por Alexandre Galante


PODER AÉREO: O senhor poderia tecer alguns comentários sobre como está a operação do Rafale?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Eu não sou um especialista em Rafale, mas em termos de logística, nós temos feito um contrato anual e nossos pilotos estão voando cerca de 180h por ano. Não temos tido problemas com a logística, os problemas que tivemos foram apenas de organização. Nós operamos no Afeganistão e realizamos 100% das missões que nos foram dadas, nós tínhamos 3 aeronaves lá e voamos todas as missões. Aqui temos quatro aviões e não perdemos um vôo sequer.

É uma boa aeronave se você cuidar dela e se você tiver bons técnicos.

PODER AÉREO: Que tipo missões os Rafale estão voando na CRUZEX, somente superioridade aérea?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Nós estamos realizando missões de superioridade aérea e de interdição, pois o Rafale é uma aeronave multirole, ele pode realizar ao mesmo tempo missões ar-superfície e missões ar-ar. Ele pode levar ao mesmo tempo armamento para todos esses tipos de missão.

Nós ainda não recebemos o “pod” de reconhecimento, mas mais tarde nós poderemos levá-lo, juntamente com bombas e mísseis ar-ar.

PODER AÉREO: Nós não vimos o Damocles aqui nos Rafale da CRUZEX. Ele está totalmente integrado no Rafale? Nós vimos em muitas fontes que ele não estaria pronto ainda para operar, isso é verdade?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Deixe-me dizer. A Marinha Francesa tem o Damocles, porque eles o compraram e lá ele está totalmente integrado. A Força Aérea Francesa deve comprar os “pods” no início do próximo ano, mas nós quando precisamos pegamos os “pods” da Marinha e colocamos nos nossos aviões.

PODER AÉREO: Na sua opinião, se o Brasil comprar o Rafale, nós estaremos equipados com o melhor caça de quarta geração?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Nós sabemos que a decisão será política e não estamos aqui para vender o avião, mas o que posso lhe fizer é que em todos os exercícios que temos participado com F-15, F-16, F-18 e até mesmo o F-22, nós temos nos saído muito bem, eu penso que o Rafale é uma aeronave muito boa.

PODER AÉREO: Conversando com um piloto de Rafale ele nos disse que em caso de falha num motor, a aeronave pode continuar a voar sem precisar alijar o armamento ou os tanques de combustível. Isso é verdade?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Como eu disse antes, não sou um especialista em Rafale, não posso garantir, mas deve ser verdade. Em caso de perda de um motor, haverá um problema de empuxo, de carga externa e de manobrabilidade, mas falha no motor é muito difícil de acontecer, pois esses eles são muito confiáveis e robustos.

PODER AÉREO: O senhor sabe se há previsão para a entrada em serviço dos novos motores de maior potência para o Rafale?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Não, não sei informar.

PODER AÉREO: E quando entrará em serviço o novo radar AESA para o Rafale?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - No papel está programado para 2017.

PODER AÉREO: E o míssil Meteor?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - O míssil Meteor é um míssil internacional, feito em conjunto com os EUA, com a comunidade Eurofighter e com a Suécia. Ele já fez testes de tiro e deve entrar em serviço em torno de 2018, praticamente junto com o novo radar AESA.

PODER AÉREO: E o armamento ar-solo?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Nós usamos as AASM, guiadas por GPS e INS.

PODER AÉREO: Qual sua impressão sobre a organização da CRUZEX V?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Nós temos tido um ótimo apoio do pessoal da Base Aérea, para voar é ótimo porque há muito espaço para voar. Uma única coisa que precisaria melhorar é o sistema de debriefing, pois não há um sistema como o que existe no Red Flag que rastreia as aeronaves e os mísseis disparados.

PODER AÉREO: Qual a sua opinião sobre a possibilidade de nas próximas CRUZEX existir um dia para uso de munição real em estandes de tiro para que as aeronaves participantes possam demonstrar sua capacidade?

Brigadier General Dominique de Longvilliers - Isso é muito difícil de ser realizado, voos de treinamento com munição real. Na França quando nós voamos com munição real é para atirar, não para treinar.

É uma ideia sexy (risos), mas nós teríamos problemas de transporte dessa munição, teríamos problemas com áreas de segurança e procedimentos de uso.

Leia mais (Read More): CRUZEX V: Entrevista com o Brigadier General Dominique de Longvilliers http://www.aereo.jor.br/2010/11/21/cruz ... gvilliers/

sapao escreveu:Ai voce colocou um ponto interessante Tulio, porque até que ponto o governo pode interferir na companhia sem tirar sua eficiencia?
Concordo que não se deva entregar nada, mas grande parte do que ela produz hoje não é fabricado aqui, motores e avionicos são dois exemplos basicos que temos de dependencia externa.
Acho que deveriamos aproveitar essa oportunidade para trazer essa fabricação para o nosso país, dentro do exequivel.

Na minha maneira "leigo" de vêr,um dos maiores buracos na área científica e tecnológica do país se encontra na área de micro eletrônica e informática,esse buraco se estende desde o mais básico item de hardware e software ao mais sofisticado,nós precisaríamos criar um Ita só para esta área, para fomentar pesquisa,desenvolvimento e posterior manufatura com a criação de empresas "ninhos" com nucleos junto as universidades,não só micro projetos para ingles ver,é preciso um investimento poderoso que proporcione efeitos de igual tamanho.

O país perdeu o bonde do avanço nesta área,estamos na idade da pedra,dependentes e com as calças arriadas,não é só uma questão de se criar uma fondrie por aqui,isso é a ponta do iceberg,que por sinal não se consegue nem se arruma quem assine o cheque para isso,é um esforço gigantesco tanto financeiro quanto de formação de quadros,que algum governante terá que tomar em suas mãos em respeito a futuro do país e das próximas gerações.

Já passou da hora,a formação destes nucleos e "ninhos" amparados por fortes verbas iniciaria um revolução que impactaria o futuro do país em várias áreas.

Com a palavra,aqueles que tem maior propriedade para opinar sobre este tema fundamental.

SDS.

Francoorp escreveu: Muito bem colocado "Latinha" , e seria possível também que as outras entrassem nesta também, pois no fim o mercado para motores e componentes varios na Embraer tem perspectivas de crescimento continuo... possível que a Thales e a Snecma também queiram participar... seria até estranho se não o fizessem no caso de uma Joint-Venture.

Agora já é pura especulação.

Abs

Bender escreveu:Realmente existe uma paranóia sobre este tema,mas o colega Demartino já liquidou o assunto.

Como leigo tenho para mim que as coisas serão bem mais simples do que toda essa especulação e paranóia sobre este assunto dos caças Dassault+Embraer,acredito que será montada uma empresa específica(3.a!) para cuidar desta parceria nos moldes da estabelecida para a construção dos subs e ponto final,isto evita que assuntos das empresas não ligados especificamente a esta "nova" atividade se misturem aos negócios comuns,e que todas as determinações estabelecidas no contrato de compra sejam melhor acompanhados e controlados pelo governo e Fab que terão novamente a golden share específica.

Demartino,por favor comente sobre essa minha maionese,desde já obrigado amigo!

SDS.

Caro Bender, obrigado pela referência, e te digo não há maionese nenhuma no que você falou, acho que o caminho é esse mesmo, inclusive com auditoria tanto do governo brasileiro, em tese o maior interessado quanto do governo Francês.
A propósito desse tema também entendo que o caminho do FX2 deve ser a França, consequentemente o Rafale, uma vez que a França tem interesse muito grande em se alinhar a um dos BRIC'S pois de boba ela não tem nada e sabe que o futuro das relações exteriores está lincada com um desses países. Essa opção ficou muito clara, com a investida do Governo Obama junto a ìndia, ou seja, cada uma das potencias atuais, está tentando redesenhar o mapa mundial do futuro ao seu favor!!!!

Lógico que essa última parte do meu post, não é por conhecimento de ausa é apenas uma leitura minha que faço do momento atual!!

Abs.,