Fórum Defesa Brasil

Ao final da construção o Estaleiro e tudo que está nele passam para a MB, que pode prorrogar a validade do consórcio, ou não.
Isto está no contrato.
Ou seja, a MB vai ganhar, mais cedo ou mais tarde, um novo estaleiro, com todas as máquinas, técnicos, engenheiros, capacidades, tecnologias, etc.
É evidente que se tudo estiver correndo bem, como está até agora, não há motivo para a não prorrogação da existência do consórcio.
Basta ver nas respostas da MB, publicadas nos jornais e mantidas em seu site.

Zavva escreveu:
Se você pensar bem, como os franceses poderiam garantir o preço do Rafale montado no Brasil, se eles não forem responsaveis pela montagem ?

Abs

Pois nem precisa pensar tanto para ver que aquilo que é montado onde já há uma estrutura pronta para isso sempre sai mais barato do que aquilo a ser feito onde a estrutura para sua fabricação terá de ser criada. Assim, para fazer aqui se terá de montar uma infraestrutura e dispor de meios para isso (e não é apenas converter a linha de montagem do ST e tá feito, é MUITO mais complicado...e CARO)...

A MB está pagando E CARO para fazer o que nos meios navais equivale a um caça 5G, um PAK-FA submersível, daí à FAB fazer o mesmo por um 4G um pouco melhorado...

Vou fugir do topico. Se vamos ganhar um estaleiro de subs, significa que não vamos parar nos 4 mais 1 nuc. O que vem depois?

joao fernando escreveu:Vou fugir do topico. Se vamos ganhar um estaleiro de subs, significa que não vamos parar nos 4 mais 1 nuc. O que vem depois?

Mais 5 nucs e 16 convencionais.

Zavva escreveu:

Boss escreveu:
O caso dos subs é diferente de uma empresa comprar participação acionária direto na outra.



Odebrecht e DCNS criaram uma joint-venture (ICN), em que a Odebrecht tem 59% e a DCNS 41%, com a Marinha com poder de veto (Golden Share).

Ou seja, a responsável pela construção dos subs é controlada pela Odebrecht (mais de 51%), que é brasileira. Se isso significa que os franceses estão transmitindo tecnologia para eles mesmos...

Eu não vou poder procurar agora a matéria que o Penguin colocou neste tópico ou no do Rafale, com uma entrevista em que os franceses explicam isso.

Mas existem algumas diferenças entre os dois cenários, principalmente porque a Embraer é uma empresa com um bom valor de mercado, enquanto que no caso dos Subs, foi criada uma empresa nova, ou seja, não tinhamos nada a perder.

Eu acho que no caso dos Subs, valeu a pena, mas se a Embraer tiver uma grande participação acionária francesa, não vou pensar da mesma forma.

Se você pensar bem, como os franceses poderiam garantir o preço do Rafale montado no Brasil, se eles não forem responsaveis pela montagem ?

Abs

Esse modelo ocorre no mundo todo, a diferença é que no Brasil é um dos poucos países que como empresa nacional é a que tem sede aqui, faz com que qualquer empresa seja considerada nacional e com direito a utilizar-se do BNDES...mas, eu desconfio que os suecos também vão solicitar essa vantagem caso ganhem, afinal seria a única razão da montagem do caça ser no Brasil para exportação, eles detém parte do capital e ainda pegam dinheiro do BNDES.

Mas, no caso do subnuc acho que é diferente, pelo que entendi a Marinha foi muito criteriosa no processo, a firma baiana que é sócia detém mais de 50% do capital, o governo tem a golden share, há gastos com ToT com cursos de brasileiros lá fora etc, ou seja a base da determos os conhecimentos está sendo criada, o caso do F-X-2 é difícil saber até sabermos quem ganhou e mais quais são as condições.

Zavva escreveu:[ quote="Demartino"]

Zavva escreveu: Com certeza, mas o governo frances tem poder pra injetar dinheiro na Dassault para viabilizar uma compra de ações da Embraer.

A Embraer tem canais de vendas que seriam muito interessantes para a Dassault.
E os franceses jamais permitiriam que a Embraer comprasse as ações da Dassault.

Abs

Permitam eu meter o bedelho nessa salada aí, pois vocês entraram na minha área.
Sou apenas uma admirador do fórum e assuntos técnicos quase todos vocês são professores e eu sou um mero estagiário.

Mas quando falam de legislação societária e o papel da EMRAER entre as empresas de capital aberto, aí vocês entram na minha área.

Sabe quando a EMBRAER vai ser controlada por qualquer grupo que queira adquirir as suas ações em bolsa de valores sem a autorização do Governo???? NUNQUINHA !!!

Ela é uma empresa de capital aberto para inglês ver, como são a maioria das empresas de capital aberto no Brasil. O controlador no caso é o geverno, pois ele tem poder de vetar toda e qualquer transação seja ela societário ou comercial, o resto é balela!!!!

De Martino

Voce esta correto.
Mas eu coloquei em um comentário da página anterior, que do jeito que o atual governo tem preferencia pelos franceses como aliados, estes poderiam autorizar uma participação significativa da Dassault na Embraer.
Lembro que a Aeroeletronica agora é controlada pelos israelenses com aprovação do MD.

Abs[/quote]

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Além disso, pelo que me consta, nem a Dassault e nem a Boeing expressaram alguma intenção em "adquirir" a Embraer.

Me parece que todos estão querendo entrar no projeto KC390.

[]s

é um 1° passo...

A Embraer está bem aonde se encontra Srs...



Com os projetos em vista e já inclusive tendo $$$$ garantido para a sua execução, a Embraer vai continuar crescendo de valor e vai continuar "Made in Brasil" por uns muitos anos...



[]s
CB_Lima

Francoorp escreveu:é um 1° passo...

Associar-se através de projeto é a coisa mais comum na indústria aeroespacial.
Logo me parece forçar a barra.

Ja falei sobre isso antes... nun to forçando nada, somente que as coisas são assim, empresas de sucesso compram e são compradas, sempre foi assim!

E principalmente depois que se trabalha com elas e se vê como ela é organizada... e não estou dizendo que vai ser assim, mas que pode ser... especulação minha... ja disse antes que preferia ele estatal novamente.

A meu ver, existem 3 formar desta montagem dos caças serem feitas aqui:

- A empresa vencedora ter uma participação na Embraer;
- Outra seria uma joint-venture entre a Embraer e a empresa vencedora;
- Por ultimo, a empresa vencedora ser dona da montadora.

De qualquer forma, a empresa vencedora terá que participar da montadora, caso contrario ela não pode se responsabilizar pelo preço final, não importando quem seja a empresa escolhida.

Abs

joao fernando escreveu:Vou fugir do topico. Se vamos ganhar um estaleiro de subs, significa que não vamos parar nos 4 mais 1 nuc. O que vem depois?

Ganhar não. Estamos comprando um por EUR1,7bi.

Creio que deve-se continuar o desenvolvimento e a construção de subs localmente com índices de nacionalização crescentes.

[]s

Que eles queiram ter alguma participação eu até concordo e acho até coerente, porém duvido muito que o governo permita que eles tenham o controle da empresa, nem nesse governo e nem no próximo acho que isso seria possível, pois isso não faz parte da política da atual linha de conduta do governo!!!!!

Embraer não vai ser vendida, é até ridículo pensar nisso, que barbaridade seria o MD falar todo santo dia em fortalecer a indústria de defesa do Brasil e de repente vender a maior de nossas empresas de defesa, não acham ?

Seria cuspir e dançar uma lambada em cima da END

Isso porque para vender, tem que passar pela aprovação da União, que tem sua golden share lá. Se a Embraer não tivesse vínculo nenhum com o GF, ainda poderia existir essa possibilidade de compra.

Zavva escreveu:A meu ver, existem 3 formar desta montagem dos caças serem feitas aqui:

- A empresa vencedora ter uma participação na Embraer;
- Outra seria uma joint-venture entre a Embraer e a empresa vencedora;
- Por ultimo, a empresa vencedora ser dona da montadora.

De qualquer forma, a empresa vencedora terá que participar da montadora, caso contrario ela não pode se responsabilizar pelo preço final, não importando quem seja a empresa escolhida.

Abs

Como disse anteriormente, não existe ao meu ver a menor possibilidade de o governo deixar que a empresa vencedora seja dona da Embraer, não faz parte da politica do governo atualmente nem a do próximo!!!