Os russos sempre estiveram presentes no Báltico por causa de Kaliningrado e da base naval em São Petesburgo. É estratégico para eles. E o vai e vem, as vezes frenético, de aeronaves russas entre estes pontos é até comum para a vizinhança. E neste aspecto, o fato destes países terem se juntado à OTAN como se fosse um cobertor contra a Rússia, a meu ver surtiu o efeito contrário do que pretendiam. Os russo não somente não pararam os voos como estão cada vez mais agressivos desde alguns anos com o advento Vladimir Putin no Kremlin. Algo que os planejadores ocidentais talvez não contassem depois da derrocada da URSS.cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Jun 17, 2021 1:04 pm E para o que eles queriam ter ST?! Eles querem caças para patrulhar o seu espaço aéreo para o proteger dos caças Russos. Penso que um ST não consegue interceptar SU-27.
Eles poderiam ter simplesmente assumido uma neutralidade à moda finlandesa, e talvez tivessem menos problemas hoje com que se preocupar em termos de defesa. Aos russos não interessa defenestrar os países bálticos a não ser em caso de extrema necessidade, ou que eles de alguma forma se sintam muito acuados pela OTAN. E se juntarem à aliança só fez reforçar este último sentimento. Os russos tem uma neura com isso de ficar cercados.
Enfim, os ST podem servir para formar e dar treinamento de baixo custo as pilotos, fazer policiamento aéreo, reconhecimento, ISR, EW, C2, etc. São apenas algumas dentre outras missões possíveis em baixo nível, algo que eles não tem e nem de longe conseguem ter. E se qualquer um deles um dia resolver que ter uma força aérea própria é necessário, dispor de pilotos formados e adestrados para operar estes caças vai ser uma tremenda mão na roda.
Um esquadrão de 12 a 18 aviões centrados em uma única base para os 3 países seriam uma forma de lidar com os recursos limitados e repartir os mesmos.
Quanto a caças, da mesma forma, acho que ao invés de 3 forças aéreas, uma única para dar conta dos 3 já basta. E já que a ideia é fazer policiamento aéreo e QRA em tempos de paz, só para manter a imagem, então nada além de 12 a 18 unidades bastaria, que é o número geral que a OTAN costuma deslocar para a região.
No mais, qualquer coisa que aconteça além disso, eles serão pouco mais que meros espectadores. Então é melhor segurar firme na poltrona e ver os acontecimentos de camarote.