Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Santiago, notícia de 2009?
Posta a de ontem, quando ele falou sobre ToT.

O Ministro como o terceiro na cadeia decisória do F-X2, depois do Presidente atual a da Presidenta eleita, não deveria fazer campanha aberta em favor de uma das partes, coisa que tem ocorrido desde o evento de recebimento dos Mirage 2000 em Anápolis em agosto de 2008. Deveria ser discreto e pelo menos aparentar neutralidade até a decisão ser anunciada.

Ontem o Ministro falou o que sempre têm dito desde antes do início do processo. Nenhuma novidade.

Aliás a novidade foi que pela 1a vez o ministro lembrou "que outros aspectos como preço e manutenção também serão analisados na escolha dos novos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB)".

OBS.: Serão não. Já foram. Pela menos pela FAB.

Zavva escreveu:

kirk escreveu: (...)
- no relatório final do Jobim ao presidente foram retiradas todas as informações negativas com relação a aeronave :

Bom voltemos a raciocinar ... se nos relatórios da FAB o Rafale ficou em último e no relatório do Jobim ficou em primeiro ... qual foi a mágica ? ... senão maximizar os pontos positivos da aeronave e superimir os negativos ... não há outra alternativa !
(...)

Poxa, seguindo a sua lógica spockiana, este relatório do NJ deve ter poucas página...

Abs

Somente o "SUFICIENTE" !!!

Campanha aberta em favor de uma das partes é demais caro amigo.
Campanha aberta em favor do Brasil, pois "estamos comprando um pacote tecnológico, capacitação nacional e transferência de tecnologia".
É isto que você, e alguns, não entendem.
O Brasil não quer aviaõzinho baratinho, não quer pedir permissão para 20 países que podem bloquear nossas capacidades, não quer pedir permissão para vender, para desenvolver o produto a partir daquele que foi comprado, etc.
Você leu as notícias que estão sendo publicadas sobre o PROSUB?
Pode tomá-lo como padrão do que vai acontecer em termos de defesa no Brasil.
O que não se enquadrar, pode ir embora pois não faz falta, não vai ser comprado, é lixo para nós.

Kirk, o Pepê já postou aqui que todo o trabalho da FAB consta como anexo a exposição de motivos.
TODAS as 20.000 páginas, para quem quiser consultar (os decisores claro: o Presidente e os membros do CDN; os Ministros do Executivo e os membros do Congresso por consequência).
Já escreveu também que para cada parágrafo escrito há um link para o relatório da FAB, de onde foram tirados os dados.
Então esta sua lógica está furada.
Busque outra.

Diz aí, CM, gostou ?

Eu faria exatamente isso, sem tirar nem pôr uma vírgula sequer.

Marino escreveu:Campanha aberta em favor de uma das partes é demais caro amigo.
Campanha aberta em favor do Brasil, pois "estamos comprando um pacote tecnológico, capacitação nacional e transferência de tecnologia".
É isto que você, e alguns, não entendem.
O Brasil não quer aviaõzinho baratinho, não quer pedir permissão para 20 países que podem bloquear nossas capacidades, não quer pedir permissão para vender, para desenvolver o produto a partir daquele que foi comprado, etc.
Você leu as notícias que estão sendo publicadas sobre o PROSUB?
Pode tomá-lo como padrão do que vai acontecer em termos de defesa no Brasil.
O que não se enquadrar, pode ir embora pois não faz falta, não vai ser comprado, é lixo para nós.

Quando o programa PROSUB, que está no início, estiver avançado se poderá avaliar o processo de ToT.
Avaliar os resultados de um programa no seu início, não me parece a melhor prática.
Prosub é Prosub, F-X2 é F-X2, Programa IKL/HDW foi Programa IKL/HDW. Coisas distintas, empresas (e arranjos empresariais) e tecnologias envolvidas diferentes.

Se o pacote de ToT da França é tão maravilhoso com vc acredita, por que o GF tem uma extrema dificuldade em anunciar o resultado do F-X2, quando se sabe que o processo está com ele há muito tempo?

Só por curiosidade, quando foi oficialmente entregue o relatório final ao Presidente?
Alguém tem essa data?
Até o ínício deste ano o relatório final não tinha sido entregue, de acordo com a FAB.
Talvez não seja tanto tempo assim.

[]'s

Olha, isso prá mim já passou do nível suportável.

MAs ponham uma coisa na cabeça, gripados e marimbondos, entendam de uma vez por todas.
Não se pega dinheiro de compras governamentais com ameças, fofoquinhas e jonalistas secretos falando merda na mídia.
Sim, falando MERDÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!!!

Essa do ventilador foi demais.

Se havia alguma chance pro SH e NG, estas afundaram nas fossas Marianas com essa nota ameaçadora dos EUA e mais uma (dentre milhares) fofoquinha da SAAB, ou quem está trabalhando prá ela.

Esperem mais quatro anos e invistam muito mais na campanha de Aécio em 2014, até lá, vocês vão levar o que Luzia levou atrás da horta, trolha.

Uma pergunta, a Boeing chegou a explicar exactamente qual é a tecnologia necessária na visão do Governo dos EUA?
Muito se fala sobre isso, mas ninguém nunca explicou...

E outra, sabendo-se que não confiamos nos EUA para ToT, e esse é o principal peso na compra, pq eles chegaram a final? Isso só mudou depois de ter feito todo o processo???

Tá, o Ministro falou, o Presidente falou, o Pepê falou, o Kirk falou e...NECAS DE RESULTADO!

Agora EU tô falando: cara de FX-3, O Retorno do Morto-Vivo...

Penguin escreveu:

Marino escreveu:Campanha aberta em favor de uma das partes é demais caro amigo.
Campanha aberta em favor do Brasil, pois "estamos comprando um pacote tecnológico, capacitação nacional e transferência de tecnologia".
É isto que você, e alguns, não entendem.
O Brasil não quer aviaõzinho baratinho, não quer pedir permissão para 20 países que podem bloquear nossas capacidades, não quer pedir permissão para vender, para desenvolver o produto a partir daquele que foi comprado, etc.
Você leu as notícias que estão sendo publicadas sobre o PROSUB?
Pode tomá-lo como padrão do que vai acontecer em termos de defesa no Brasil.
O que não se enquadrar, pode ir embora pois não faz falta, não vai ser comprado, é lixo para nós.

Quando o programa PROSUB, que está no início, estiver avançado se poderá avaliar o processo de ToT.
Avaliar os resultados de um programa no seu início, não me parece a melhor prática.
Prosub é Prosub, F-X2 é F-X2, Programa IKL/HDW é Programa IKL/HDW. Coisas distintas, empresas (e arranjos empresariais) e tecnologias envolvidas diferentes.

Se o pacote de ToT da França é tão maravilhoso com vc acredita, por que o GF tem uma extrema dificuldade em anunciar o resultado do F-X2, quando se sabe que o processo está com ele há muito tempo?

Quer dizer então que o Pro-Sub não faz jus ao que o Governo e a END queriam, pois ainda é cedo... e depois são os outros que fazem campanha né... A ToT dos subs segue avante como o estabelecido mesmo que por razões políticas alguns não queiram admitir... e tem razão, Pro-Sub e FX2 são diferentes... o Pro-Sub é infinitas vezes mais estratégico que o Fx2, e com tecnologias muito mais complexas e avançadas... realmente o senhor está certo, o FX2 em confronto é um nada a esquerda!!

E mesmo assim a coisa vai avante, os franceses cumprem o contrato e as transferências de tecnologia, que são mais complexas que as do FX2, estão sendo transferidas... e seria realmente uma surpresa total transferir tecnologia para os Sub's e não o fazer com o FX2... surpresa pra não dizer ridículo! Seria mais sério o contrario!

E tem nada de maravilhoso não, nos teremos dos franceses o que estipularmos em contrato, coisa que nem sempre acontece com outros países "amigos e bonzinhos" por ai... e isso já é um grande passo!!

E é sempre melhor que correr atras de dezenas de países para se ter as tecnologias que queremos, e com todos os riscos inerentes ao caso... melhor tratar com um so, e quem sabe ficaria até mais barato, pois negociar com varios fornecedores sobre equipamentos e tecnologias aumenta o risco de aumentar o preço, é assim até no butiquim da esquina.

Mas isso tudo não conta, conta somente a posição política ou o preconceito a tudo o que não é ou não tenha parte de equipamento Yankee!

E esta dificuldade para anunciar somente o senhor esta vendo... O anuncio vai sair assim que eles quiserem, acharem que é o momento e que tudo ja foi negociado...e se for falar de dificuldade mesmo, devemos lembrar que o mesmo aconteceu antes, com o FX1... mas estas coisas o senhor não lembra né?

Cara, é muita nojeira, puta merda...

Mas já tinham dito que ia piorar mesmo no final.

Penguin escreveu:

Marino escreveu:Campanha aberta em favor de uma das partes é demais caro amigo.
Campanha aberta em favor do Brasil, pois "estamos comprando um pacote tecnológico, capacitação nacional e transferência de tecnologia".
É isto que você, e alguns, não entendem.
O Brasil não quer aviaõzinho baratinho, não quer pedir permissão para 20 países que podem bloquear nossas capacidades, não quer pedir permissão para vender, para desenvolver o produto a partir daquele que foi comprado, etc.
Você leu as notícias que estão sendo publicadas sobre o PROSUB?
Pode tomá-lo como padrão do que vai acontecer em termos de defesa no Brasil.
O que não se enquadrar, pode ir embora pois não faz falta, não vai ser comprado, é lixo para nós.

Quando o programa PROSUB, que está no início, estiver avançado se poderá avaliar o processo de ToT.
Avaliar os resultados de um programa no seu início, não me parece a melhor prática.
Prosub é Prosub, F-X2 é F-X2, Programa IKL/HDW é Programa IKL/HDW. Coisas distintas, empresas (e arranjos empresariais) e tecnologias envolvidas diferentes.

Se o pacote de ToT da França é tão maravilhoso com vc acredita, por que o GF tem uma extrema dificuldade em anunciar o resultado do F-X2, quando se sabe que o processo está com ele há muito tempo?

Ahhh, você não deve estar lendo o que está sendo divulgado pela MB, o que está sendo postado nas navais, a quantidade de engenheiros na França, a contratação de mestrandos e doutorandos de nossas faculdades, a construção em andam,ento em Itaguai, etc.
Que pena!!!
Está perdendo ótimas notícias, para a MB e para o Brasil, principalmente.
A questão não é avaliar um programa em seu início, é avaliar os compromissos assumidos pela outra parte, se o governo pode assumi-los sem vetos de um Congresso, se estão em contrato, e se ela os está cumprindo.
Esta é a questão primordial.
Quais os compromissos que podem ser assumidos pela Boeing, sem o aval do Congresso americano, e pela SAAB, que não domina as tecnologias de seu avião, que ESCREVEU que o Brasil deveria negociar item por item com os demais fabricantes?????????
Esta é uma pergunta que vocês, defensores que creem com sinceridade em uma proposta, não duvido disso, precisam responder.
Não sei o pq a questão não foi finalizada, mas será até o dia 19 de dezembro, quiçá antes. Basta esperar, não é? Nossa prioridade não é a do governo, que tem seu calendário político. Esperemos.

Túlio escreveu:Tá, o Ministro falou, o Presidente falou, o Pepê falou, o Kirk falou e...NECAS DE RESULTADO!

Agora EU tô falando: cara de FX-3, O Retorno do Morto-Vivo...

Túlio, eu acho que podemos esquecer FX-3. Se ficar para o próximo governo este decidirá com base no trabalho já realizado. A Dilma participou de forma direta ou indireta quando era coordenadora do Governo, conforme ela mencionou na carta aos militares. Não creio em grandes mudanças. Não existem motivos.
Mas poderá haver um FX para a MB, embora seja uma possibilidade remota, na minha opinião.

[]'s

alcluiz escreveu:Uma pergunta, a Boeing chegou a explicar exactamente qual é a tecnologia necessária na visão do Governo dos EUA?
Muito se fala sobre isso, mas ninguém nunca explicou...

E outra, sabendo-se que não confiamos nos EUA para ToT, e esse é o principal peso na compra, pq eles chegaram a final? Isso só mudou depois de ter feito todo o processo???

ToT:

- Pesquisa em aerodinâmica supersônica através do primeiro túnel de vento tri-sônico no Brasil, que apoiará projetos tais como desenvolvimento de futuras aeronaves militares e jatos executivos supersônicos;
- Centro de modelagem e simulação com a capacidade para modelar futuros projetos comerciais e militares, e seus benefícios – Isso auxiliará na geração de requisitos para um caça de 5ª geração, ou sistemas comerciais ou militares de grande escala como monitoramento dos campos de petróleo do pré-sal ou segurança das fronteiras da Amazônia;
- Treinamento de minimização da assinatura radar e tecnologias stealth (furtividade);
- Tecnologias de usinagem;
- Tecnologia de materiais avançados e sua fabricação;
- Análise e reparo de danos em materiais compostos;
- Fabricação de material eletrônico;
- Sistemas micro eletro-mecânicos;
- Veículos aéreos não-tripulados;
- Tecnologias de segurança interna para avaliar infra-estruturas críticas no Brasil;
- Gerenciamento de estoque através de sistemas automatizados de rastreamento e resposta;
- Desenvolvimento e treinamento de currículo aeroespacial; e
- Apoio e co-desenvolvimento do KC-390 no que tange áreas críticas de projeto.

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O segundo elemento exigido na área de segurança é a autonomia nacional para manter e modernizar as aeronaves adquiridas. A fim de apoiar diretamente as metas brasileiras de autonomia nacional, a Boeing transferirá “hardware”, as instalações, o conhecimento e dará treinamento que possibilitará à FAB e à indústria brasileira adquirirem a capacitação necessária para apoiar e gerenciar o Super Hornet durante os próximos trinta anos. Estes benefícios permitirão ainda que o Brasil possa aplicá-los em futuros projetos aeroespaciais brasileiros. Esta transferência inclui:

- Apoio e manutenção dos Super Hornet;
- Montagem final das aeronaves no Brasil;
- Conjuntos estruturais para os Super Hornet brasileiros e de outros clientes desta aeronave;
- Operações de ensaios em vôo no Brasil com aeronaves instrumentadas;
- Integração de armas;
- Treinamento de missão distribuída;
- Manuais técnicos eletrônicos integrados;
- Produção, montagem, inspeção, ensaios e ferramental de componentes do motor;
- Desenvolvimento de software, incluindo desenvolvimento de instalações;
- Geração do arquivo de dados de ameaças.
Cada uma destas tecnologias possui projetos a elas associados, que visam garantir a transferência de tecnologia e sua aplicação. Isto é o que de fato proporcionará duradouro benefício da tecnologia transferida.

http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/01_cf_bo.htm