MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Apesar do título, a entrevista foi boa.
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Um detalhe, nas universidades federais pesquisa e publicação não valem nada. Não é incentivado à pesquisa desde que dê suas 8 horas de aula por semana. Ou seja, é uma estrutura feita para formar graduandos e não conhecimento. Porém, dependendo da área, publicar é fundamental, mais do que dar consultoria na iniciativa privada ou desenvolver produtos.
Em são paulo, a área de economia da USP resolveu isso com a FIPE. Agora cada professor que publique um artigo em revista top como american economic review ganha 100 mil da FIPE. Válida também em graus diferentes de remuneração de acordo com a classificação da revista e encontro. Agora os docentes/pesquisadores igualaram o salário do pessoal da FGV-RJ, FGV-Rio, Insper e outros. Agora não perde mais ninguém para eles. Dinheiro a FIPE tem e muito. Como é uma fundação só pode gastar para melhorar a própria função.
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Um detalhe, nas universidades federais pesquisa e publicação não valem nada. Não é incentivado à pesquisa desde que dê suas 8 horas de aula por semana. Ou seja, é uma estrutura feita para formar graduandos e não conhecimento. Porém, dependendo da área, publicar é fundamental, mais do que dar consultoria na iniciativa privada ou desenvolver produtos.
Em são paulo, a área de economia da USP resolveu isso com a FIPE. Agora cada professor que publique um artigo em revista top como american economic review ganha 100 mil da FIPE. Válida também em graus diferentes de remuneração de acordo com a classificação da revista e encontro. Agora os docentes/pesquisadores igualaram o salário do pessoal da FGV-RJ, FGV-Rio, Insper e outros. Agora não perde mais ninguém para eles. Dinheiro a FIPE tem e muito. Como é uma fundação só pode gastar para melhorar a própria função.
- Penguin
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tem outro artigo bom, da Senadora Kátia Abreu.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ka ... tado.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ka ... tado.shtml
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Interessante, eu compraria este livro se acreditasse que adiantaria alguma coisa. Mas de que eu adianta eu ler? Quem precisaria ler e entender são os nossos políticos .
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Se os estados que possuem os mais amplos benefícios sociais (Alemanha, países escandinavos, etc...) fossem os que apresentam os maiores problemas de governança e econômicos o artigo poderia fazer algum sentido. Não são. Então é só mais blá-blá-blá em defesa de mais do mesmo liberalismo que levou à crise de 2008. E os EUA já mostraram que a melhor resposta à esta crise é maior e não menor atuação do estado (inclusive via estratégias não ortodoxas, como o quantitative easing, e apesar de ações de cunho eminentemente social como o Obamacare) então não sei porque alguém com um mínimo de cérebro ainda bate nesta tecla.Boss escreveu:Tem outro artigo bom, da Senadora Kátia Abreu.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ka ... tado.shtml
Ficar discutindo "demandas sociais versus impostos" sem sequer mencionar a questão da eficiência do estado não passa de um exercício de maniqueísmo míope.
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
LeandroGCard escreveu:Se os estados que possuem os mais amplos benefícios sociais (Alemanha, países escandinavos, etc...) fossem os que apresentam os maiores problemas de governança e econômicos o artigo poderia fazer algum sentido. Não são. Então é só mais blá-blá-blá em defesa de mais do mesmo liberalismo que levou à crise de 2008. E os EUA já mostraram que a melhor resposta à esta crise é maior e não menor atuação do estado (inclusive via estratégias não ortodoxas, como o quantitative easing, e apesar de ações de cunho eminentemente social como o Obamacare) então não sei porque alguém com um mínimo de cérebro ainda bate nesta tecla.Boss escreveu:Tem outro artigo bom, da Senadora Kátia Abreu.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ka ... tado.shtml
Ficar discutindo "demandas sociais versus impostos" sem sequer mencionar a questão da eficiência do estado não passa de um exercício de maniqueísmo míope.
Leandro G. Card
Isso é importação abrasileirada da extrema direita americana que está representa uma parte do partido republicano. Na real defende implodir o estado de bem estar social como grande problema da sociedade moderno. Além jogar fora regulação por que é a causa de todo mal. Ambos não tem tem sustentação técnica ou evidencias prováveis. A defesa se baseia na ideologia política ou interesses pecuniários.
O primeiro ponto é que o estado de bem estar social não sai caro e nem compromete a competitividade e produtividade. Os países mais generosos nas políticas sociais são os nórdicos, Alemanha, Canadá, e Japão, mas são extremamente competitivos, estáveis e enfrentaram a crise muito bem. Apesar dos pesares, estão muito melhores que o sul da europa em que a rede de proteção é bem menor.
A explicação é que os gastos sociais e e estrutura social revertem em ganhos de produtivismo e redução de custos o que sem estrutura os agentes privados não fariam. Ou seja, a discussão é mais profunda e pagar 40% não quer dizer o país seja pior que outro que paga 10%. Agora que os EUA andam construindo a deles para se igualar ao que os países desenvolvidos como o vizinho do norte faz há décadas.
O segundo que a culpa da crise normalmente é atribuída a falha regulatória em que se criou incentivos para os agentes trilharem um caminho perigoso que levou a crise. Contudo, sem uma intervenção dos orgãoes reguladores financeiro para gestão de riscos nos EUa, mas em outros países desenvolvidos também. Essa foi a discussão dos últimos cinco anos em que gente como Robert Shiller e Jean Tirole ganharam o nobel de economia por abordar essas questões. Em particular, o Tirole tem um grande trabalho sobre regulação de empresas estatais por ser um problema francês em que tudo é estatal.
Durante e momentos posteriores à crise foi comum o uso de políticas anticíclicas monetária e fiscais liderada pelos norte-americanos e seguida pelos demais. Não adianta falar que foi uma quebra estrutural por que não foi. Isso estava previsto nos artigos e estudos há décadas e é um tema recorrente, especialmente na política fiscal (tributação e gastos) e política monetária (taxas de juros e liquidez o mercado).
No Brasil o problema é regulação, mas do excesso de intervenção sem estabelecimento das regras claras e procedimentos de punição e retorno. Seja nas concessões, setores privatizados e nas empresas públicas.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
14/11/2014
Petrobras diz que divulgará resultados em três etapas
SÃO PAULO - Em menos de 24 horas, a Petrobras distribuiu ao mercado três comunicados para tentar esclarecer a intrincada maneira como fará a divulgação de seus resultados do terceiro trimestre. Os dados financeiros da companhia no período serão, então, apresentados em três etapas, conforme deixa claro o mais recente informativo.
A publicação de todas as informações deveria ter sido feita até esta sexta-feira, conforme determina a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas a empresa adiou porque a auditoria responsável por assinar suas demonstrações, a PwC, recusou-se a fazê-lo, devido às denúncias de corrupção na empresa.
A primeira etapa será na próxima segunda-feira, quando a Petrobras pretende apresentar seu desempenho operacional --produção de petróleo e refino, além de oferta e demanda de gás. A divulgação será feita por meio de teleconferência com investidores e analistas, seguida de entrevista coletiva com a imprensa.
Ate 12 de dezembro, a empresa pretende divulgar as demonstrações financeiras sem estarem acompanhadas do parecer de auditores independentes, como exige norma da CVM para as empresas que negociam títulos e ações.
Ao longo do dia, o desencontro das informações deixou dúvidas entre investidores e instituições financeiras.
A companhia diz não saber quando poderá apresentar demonstrações financeiras revisadas pela PwC e assegura que, quando a data for definida, será avisada ao mercado com 15 dias de antecedência.
(Folhapress)
Leia mais em:
http://www.valor.com.br/empresas/378026 ... z3JGjAMgfz
Petrobras diz que divulgará resultados em três etapas
SÃO PAULO - Em menos de 24 horas, a Petrobras distribuiu ao mercado três comunicados para tentar esclarecer a intrincada maneira como fará a divulgação de seus resultados do terceiro trimestre. Os dados financeiros da companhia no período serão, então, apresentados em três etapas, conforme deixa claro o mais recente informativo.
A publicação de todas as informações deveria ter sido feita até esta sexta-feira, conforme determina a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas a empresa adiou porque a auditoria responsável por assinar suas demonstrações, a PwC, recusou-se a fazê-lo, devido às denúncias de corrupção na empresa.
A primeira etapa será na próxima segunda-feira, quando a Petrobras pretende apresentar seu desempenho operacional --produção de petróleo e refino, além de oferta e demanda de gás. A divulgação será feita por meio de teleconferência com investidores e analistas, seguida de entrevista coletiva com a imprensa.
Ate 12 de dezembro, a empresa pretende divulgar as demonstrações financeiras sem estarem acompanhadas do parecer de auditores independentes, como exige norma da CVM para as empresas que negociam títulos e ações.
Ao longo do dia, o desencontro das informações deixou dúvidas entre investidores e instituições financeiras.
A companhia diz não saber quando poderá apresentar demonstrações financeiras revisadas pela PwC e assegura que, quando a data for definida, será avisada ao mercado com 15 dias de antecedência.
(Folhapress)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
16/11/2014 às 18h41
Executivos dos EUA não têm respostas para investimentos em óleo e gás
Por Renata Batista
RIO - Executivos de empresas americanas que estiveram no Brasil na semana passada para conversar com autoridades e agentes do setor de óleo e gás deixaram o país sem nenhuma sinalização sobre as mudanças que acontecerão no setor, seja como resultado dos ajustes para o segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) ou pelo impacto da operação Lava-Jato.
Foi a maior missão comercial organizada pelo Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu) e pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham-Rio). O maior interesse era identificar os eixos da política para o setor no novo governo. De concreto mesmo o grupo levou a encomenda de apresentar uma lista de propostas para o setor “o mais rápido possível”. Mas mesmo que o país faça tudo “certinho”, ou seja, como esperam as multis, não é certo que o investimento ocorrerá.
“Existe uma grande preocupação das empresas. O governo se mostrou aberto ao diálogo com o setor privado, mas muito preocupado com o ‘timing’ para mudanças. Não esperamos grandes mudanças nas políticas, mas ajustes regulatórios”, disse o diretor superintendente da Amcham-Rio, Rafael Lourenço.
Segundo ele, as propostas serão encaminhadas ainda no primeiro semestre de 2015. Embora a expectativa para o próximo ano não seja otimista, para as multis, o timing também é importante, já que o país perdeu status dentro das corporações e não é mais a primeira opção de negócios nem na região da América Latina.
“É importante que o Brasil lembre que as multis têm muitas opções. Antes, os executivos do Brasil nem precisavam de trabalho de convencimento para conseguir reforço da matriz para investimento aqui. Agora, eles dizem que na maior parte das vezes nem pedem”, resume a diretora executiva da seção americana do Cebeu, Cassia Carvalho.
Entre os ajustes que devem ser propostos pelo grupo está a flexibilização na política de conteúdo local. Segundo ele, as regras deveriam ser mais compatíveis com a capacidade de produção do Brasil nos vários setores. A maior expectativa, porém, é pela retomada das rodadas de licitação de áreas para exploração de petróleo e gás.
“2014 e 2015 serão anos desafiadores, mas esses pontos são mais relevantes para o setor do que o caixa da Petrobras ou o impacto dos escândalos (da operação Lava-Jato). Um grande impacto para o setor decorre desse hiato de cinco anos sem rodadas”, resume Lourenço.
De acordo com os executivos, os rumos da operação Lava-Jato da Polícia Federal, que apura suspeitas de corrupção envolvendo a Petrobras e fornecedores, não foram tratados nas reuniões. Eles afirmaram, porém, que pela lei anti-corrupção americana [Foreign Corrupt Practices Act- FCPA], o eventual envolvimento de empresas americanas em operações como as que estão sendo denunciadas poderia levar executivos para a prisão por, no mínimo, cinco anos.
As suspeitas estão sendo investigadas também pela Securities and Exchanged Comission (SEC), órgão que regula o mercado de capitais americano, onde as ações da Petrobras também são listadas.
“Grande parte das empresas que nos acompanharam estão no Brasil há bastante tempo. A preocupação é saber que impacto tudo isso pode ter. 2014 e 2015 serão anos desafiadores”, resume o diretor da Amcham-Rio.
Essa foi a primeira vez que uma missão empresarial da Câmara incluiu uma agenda específica para o setor de petróleo e energia. Foram dois dias dedicados ao tema, a maior parte com agendas no Rio de Janeiro. O grupo esteve também no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, no Itamaraty e até na Advocacia Geral da União (AGU).
No segmento de petróleo e energia, a missão conversou com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e de Energia Elétrica (Aneel), além da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) e da Eletronuclear.
A missão envolveu 32 empresas americanas de diversos setores e mais de 50 empresários. No setor de óleo e gás foram sete empresas, quase todas já com atividades no Brasil.
Executivos dos EUA não têm respostas para investimentos em óleo e gás
Por Renata Batista
RIO - Executivos de empresas americanas que estiveram no Brasil na semana passada para conversar com autoridades e agentes do setor de óleo e gás deixaram o país sem nenhuma sinalização sobre as mudanças que acontecerão no setor, seja como resultado dos ajustes para o segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) ou pelo impacto da operação Lava-Jato.
Foi a maior missão comercial organizada pelo Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu) e pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham-Rio). O maior interesse era identificar os eixos da política para o setor no novo governo. De concreto mesmo o grupo levou a encomenda de apresentar uma lista de propostas para o setor “o mais rápido possível”. Mas mesmo que o país faça tudo “certinho”, ou seja, como esperam as multis, não é certo que o investimento ocorrerá.
“Existe uma grande preocupação das empresas. O governo se mostrou aberto ao diálogo com o setor privado, mas muito preocupado com o ‘timing’ para mudanças. Não esperamos grandes mudanças nas políticas, mas ajustes regulatórios”, disse o diretor superintendente da Amcham-Rio, Rafael Lourenço.
Segundo ele, as propostas serão encaminhadas ainda no primeiro semestre de 2015. Embora a expectativa para o próximo ano não seja otimista, para as multis, o timing também é importante, já que o país perdeu status dentro das corporações e não é mais a primeira opção de negócios nem na região da América Latina.
“É importante que o Brasil lembre que as multis têm muitas opções. Antes, os executivos do Brasil nem precisavam de trabalho de convencimento para conseguir reforço da matriz para investimento aqui. Agora, eles dizem que na maior parte das vezes nem pedem”, resume a diretora executiva da seção americana do Cebeu, Cassia Carvalho.
Entre os ajustes que devem ser propostos pelo grupo está a flexibilização na política de conteúdo local. Segundo ele, as regras deveriam ser mais compatíveis com a capacidade de produção do Brasil nos vários setores. A maior expectativa, porém, é pela retomada das rodadas de licitação de áreas para exploração de petróleo e gás.
“2014 e 2015 serão anos desafiadores, mas esses pontos são mais relevantes para o setor do que o caixa da Petrobras ou o impacto dos escândalos (da operação Lava-Jato). Um grande impacto para o setor decorre desse hiato de cinco anos sem rodadas”, resume Lourenço.
De acordo com os executivos, os rumos da operação Lava-Jato da Polícia Federal, que apura suspeitas de corrupção envolvendo a Petrobras e fornecedores, não foram tratados nas reuniões. Eles afirmaram, porém, que pela lei anti-corrupção americana [Foreign Corrupt Practices Act- FCPA], o eventual envolvimento de empresas americanas em operações como as que estão sendo denunciadas poderia levar executivos para a prisão por, no mínimo, cinco anos.
As suspeitas estão sendo investigadas também pela Securities and Exchanged Comission (SEC), órgão que regula o mercado de capitais americano, onde as ações da Petrobras também são listadas.
“Grande parte das empresas que nos acompanharam estão no Brasil há bastante tempo. A preocupação é saber que impacto tudo isso pode ter. 2014 e 2015 serão anos desafiadores”, resume o diretor da Amcham-Rio.
Essa foi a primeira vez que uma missão empresarial da Câmara incluiu uma agenda específica para o setor de petróleo e energia. Foram dois dias dedicados ao tema, a maior parte com agendas no Rio de Janeiro. O grupo esteve também no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, no Itamaraty e até na Advocacia Geral da União (AGU).
No segmento de petróleo e energia, a missão conversou com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e de Energia Elétrica (Aneel), além da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) e da Eletronuclear.
A missão envolveu 32 empresas americanas de diversos setores e mais de 50 empresários. No setor de óleo e gás foram sete empresas, quase todas já com atividades no Brasil.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Implodem a empresa por dentro e depois ficam inventando malabarismos para acalmar o mercado...
http://www.youtube.com/watch?v=TZ_Ve3xmMWU
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"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Qua, 19/11/2014 às 06:47
Perda da Petrobras pode chegar a R$ 21 bi, diz Morgan
Josette Goulart
Tags: Petrobras Morgan Stanley perdas Lava Jato
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Agência ReutersMorgan Stanley fez suas estimativas com base na informação dada pelo ex-diretor da Petrobras
O banco americano Morgan Stanley foi um dos primeiros a divulgar a investidores uma estimativa das eventuais perdas com os desvios citados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Para o Morgan, as perdas podem chegar a R$ 21 bilhões, o que comprometeria todo o lucro de 2014 da estatal.
O Morgan Stanley fez suas estimativas com base na informação dada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa de que as propinas representaram 3% do que foi investido pela empresa nos últimos anos. Levando em conta uma margem de erro, o banco considerou perdas de 1% a 5%, o que significariam baixas contábeis entre R$ 5 bilhões e R$ 21 bilhões.
Neste último caso, se o registro das perdas na contabilidade for feito todo neste ano, não haverá pagamento de dividendos para os detentores das chamadas ações ordinárias (com direito a voto nas principais decisões das empresas). Os bancos estão fazendo as contas depois que a própria Petrobras admitiu que terá de reduzir o valor de seus ativos caso sejam confirmadas as denúncias de corrupção. Além disso, vários analistas financeiros alertam os investidores para a redução no pagamento de dividendos este ano e retiram a recomendação para a compra das ações da Petrobrás.
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'A Petrobras não vai parar', diz ministro Cardozo
Os analistas do banco Safra que até ontem acreditavam que as ações da Petrobras teriam desempenho melhor do que outras ações, sugerindo oportunidade de compra, rebaixaram a ação para "neutro", ou seja, nem comprar, nem vender. O Itaú BBA disse em relatório assinado por seus analistas que a cada R$ 1 bilhão de registro de baixa contábil que a Petrobras tenha de fazer, os detentores de ações com direito a voto, que deveriam receber R$ 0,37 por ação, vão receber R$ 0,02 menos. Na prática, se o rombo for de R$ 10 bilhões, o dividendo a ser pago cairá pela metade.
Contas públicas
Um dos maiores prejudicados seria o próprio governo federal que é dono de mais de 50% dessas ações e espera fechar as contas com esses dividendos. O BNDES tem outros 10%. Já os investidores estrangeiros, que possuem a ação negociada em Nova York, têm quase 20%. Os investidores que têm ações preferenciais serão menos afetados porque, pela lei, a Petrobras é obrigada a pagar dividendo mínimo, mesmo que tenha prejuízo.
Os relatórios dos analistas se mostram cautelosos, mas alertam para o potencial de a situação da Petrobras se agravar caso permaneça por um longo período sob investigação a ponto de impedir que os auditores avalizem seu balanço até meados do próximo ano. Se o balanço anual não for auditado e publicado até lá, a empresa não terá como refinanciar sua dívida que vence em 2015 e poderá ser forçada a pagar antecipadamente, de uma só vez, US$ 57 bilhões em empréstimos, segundo dados do Morgan.
Quando a empresa faz um empréstimo, ela se compromete a manter margens financeiras do seu negócio, que servem como garantia de solvência, e também prestar informações atualizadas. Entre essas informações, estão os balanços auditados por empresas independentes. Na semana passada, a PricewaterhouseCoopers se negou a assinar o balanço trimestral antes do fim da investigação que está sendo feita para apurar as perdas com os desvios nas refinarias Abreu e Lima e Comperj. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Perda da Petrobras pode chegar a R$ 21 bi, diz Morgan
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Agência ReutersMorgan Stanley fez suas estimativas com base na informação dada pelo ex-diretor da Petrobras
O banco americano Morgan Stanley foi um dos primeiros a divulgar a investidores uma estimativa das eventuais perdas com os desvios citados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Para o Morgan, as perdas podem chegar a R$ 21 bilhões, o que comprometeria todo o lucro de 2014 da estatal.
O Morgan Stanley fez suas estimativas com base na informação dada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa de que as propinas representaram 3% do que foi investido pela empresa nos últimos anos. Levando em conta uma margem de erro, o banco considerou perdas de 1% a 5%, o que significariam baixas contábeis entre R$ 5 bilhões e R$ 21 bilhões.
Neste último caso, se o registro das perdas na contabilidade for feito todo neste ano, não haverá pagamento de dividendos para os detentores das chamadas ações ordinárias (com direito a voto nas principais decisões das empresas). Os bancos estão fazendo as contas depois que a própria Petrobras admitiu que terá de reduzir o valor de seus ativos caso sejam confirmadas as denúncias de corrupção. Além disso, vários analistas financeiros alertam os investidores para a redução no pagamento de dividendos este ano e retiram a recomendação para a compra das ações da Petrobrás.
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Ministro diz que 'graças a Deus' não lembra de lobista
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'A Petrobras não vai parar', diz ministro Cardozo
Os analistas do banco Safra que até ontem acreditavam que as ações da Petrobras teriam desempenho melhor do que outras ações, sugerindo oportunidade de compra, rebaixaram a ação para "neutro", ou seja, nem comprar, nem vender. O Itaú BBA disse em relatório assinado por seus analistas que a cada R$ 1 bilhão de registro de baixa contábil que a Petrobras tenha de fazer, os detentores de ações com direito a voto, que deveriam receber R$ 0,37 por ação, vão receber R$ 0,02 menos. Na prática, se o rombo for de R$ 10 bilhões, o dividendo a ser pago cairá pela metade.
Contas públicas
Um dos maiores prejudicados seria o próprio governo federal que é dono de mais de 50% dessas ações e espera fechar as contas com esses dividendos. O BNDES tem outros 10%. Já os investidores estrangeiros, que possuem a ação negociada em Nova York, têm quase 20%. Os investidores que têm ações preferenciais serão menos afetados porque, pela lei, a Petrobras é obrigada a pagar dividendo mínimo, mesmo que tenha prejuízo.
Os relatórios dos analistas se mostram cautelosos, mas alertam para o potencial de a situação da Petrobras se agravar caso permaneça por um longo período sob investigação a ponto de impedir que os auditores avalizem seu balanço até meados do próximo ano. Se o balanço anual não for auditado e publicado até lá, a empresa não terá como refinanciar sua dívida que vence em 2015 e poderá ser forçada a pagar antecipadamente, de uma só vez, US$ 57 bilhões em empréstimos, segundo dados do Morgan.
Quando a empresa faz um empréstimo, ela se compromete a manter margens financeiras do seu negócio, que servem como garantia de solvência, e também prestar informações atualizadas. Entre essas informações, estão os balanços auditados por empresas independentes. Na semana passada, a PricewaterhouseCoopers se negou a assinar o balanço trimestral antes do fim da investigação que está sendo feita para apurar as perdas com os desvios nas refinarias Abreu e Lima e Comperj. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
19/11/2014 08h59 - Atualizado em 19/11/2014 10h25
Desemprego tem a menor taxa para outubro desde 2002, diz IBGE
Taxa ficou em 4,7%, depois de atingir 4,9% no mês anterior.
População desocupada somou 1,1 milhão de pessoas.
Anay Cury e Cristiane Cardoso Do G1, em São Paulo e no Rio
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EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO
Meses de outubro, em %
11,21310,59,69,88,77,57,56,15,85,35,24,72005201002,557,51012,515
Fonte: IBGE
A taxa de desemprego ficou em 4,7% em outubro no conjunto das seis regiões metropolitanas, depois de atingir 4,9% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa para o mês de outubro desde o inicio da série, em março de 2002.
“É [um resultado] estável na comparação mensal. Frente a setembro, não houve variação estatisticamente significativa, porém, na comparação com outubro do ano passado houve queda de meio ponto percentual. Houve de fato aumento de população ocupada na comparação mensal”, disse Adriana Araújo Beringuy, técnica da coordenação de rendimento e trabalho do IBGE.
A quantidade de pessoas desocupadas somou 1,1 milhão, mostrando estabilidade em relação a setembro e queda de 10,1% frente ao mesmo período de 2013. Já a população ocupada chegou a 23,3 milhões, indicando uma ligeria alta de 0,8% na comparação mensal e uma estabilidade diante de outubro de 2013. A população não economicamente ativa foi estimada em 19 milhões. Em relação a setembro, houve estabilidade e, frente a outubro de 2013, cresceu 3,3%.
“Estou querendo frisar que mesmo com aumento da ocupação - que é uma coisa que a gente não estava vendo nos últimos meses - a taxa está estável no mês. Ao contrário do que ocorre no ano, que a taxa cai. E essa taxa cai em função da redução da desocupação. Então, a queda da desocupação contribuiu mais para a redução da taxa nessa comparação anual do que o crescimento da ocupação no mês não movimentando a taxa de maneira estatisticamente significativa”, afirmou a técnica de coordenação do IBGE.
No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada bateu 11,7 milhões, sem variação significativa nas duas comparações.
“De modo geral, ao longo desse ano de 2014, o comportamento, o indicador da ocupação tem se mantido estável, não tem apresentado resultados importantes, estatisticamente significativos ao longo do ano de 2014. É um dos indicadores que mais têm apontadado estabilidade. Especificamente agora em outubro, houve variação positiva de 0,8 nesse indicador de ocupação", afirmou Adriana.
Salários
O salário médio dos ocupados subiu 2,3% em relação a setembro e bateu R$ 2.122,10, é o maior da série histórica, que tem início em março de 2002. Na comparação com outubro de 2013, subiu ainda mais, 4,0%.
Emtre as capitais pesquisadas pelo IBGE, Salvador foi a única que mostrou queda no desemprego - a taxa passou de 10,3% para 8,5%. Nas outras regiões, não variou. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa subiu em Porto Alegre (de 3,0% para 4,6%) e diminuiu em São Paulo (de 5,6% para 4,4%). As outras capitais não mostraram variação.
“A queda em Salvador foi em virtude de redução de população desocupada de 40 mil pessoas. Parte dessa desocupação de Salvador, parte dela migrou para inatividade e parte migrou para a ocupação. Basicamente 50% para cada lado”, explicou Adriana.
Nível de ocupação
A proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, chamado de nível de ocupação, ficou em 53,6%. Aumentou em relação a setembro, quando atingiu 53,2% e diminuiu diante de outubro de 2013, quando a taxa chegou a 54,2%.
“O ano [2014] tem sido de manutenção, sem grandes perdas ou acréscimos", disse Adriana. De acordo com a técnica, a média de janeiro a outubro da população ocupada registrou 23.044. Em 2013, o mesmo período tinha 23.077. “Ou seja, estabilidade. E em termos de geração de vagas, sem variações importantes”. A população desocupada, no entanto, tem apresentado movimentação importante de redução no ano de 2014, conforme afirmou.
Sazonalidade
O aumento da população ocupada não pode ser diretamente associado ao aumento das vagas de trabalho que ocorre no fim de ano: “Não sei se seria pertinente associar a essa questão da sazonalidade. No caso do comércio por exemplo, isso não estaria acontecendo. E na indústria, são 0,7%, ela não está dispensando como ocorreu em outros meses, pode ser que seja um processo de interrupção na indústria. Tem a construção com 55 mil vagas, então, de fato ficou muito difuso, então, vendo pela questão sazonal, não seria o caso.”
Caged
O Brasil fechou 30.283 empregos com carteira assinada em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no útlimo dia 14 pelo Ministério do Trabalho.
saiba mais
País fechou 30 mil vagas formais em outubro, informa governo
Trata-se do pior resultado para meses de outubro, pelo menos, desde 1999. Também é a primeira vez que houve fechamento de vagas para meses de outubro nos últimos 15 anos. Em outubro de 2013, foram abertas 94.893 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
No mês passado, as admissões somaram 1.718.373, enquanto os desligamentos ficaram em 1.748.656. Foi o pior desempenho em admissões para meses de outubro desde 1999.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o resultado negativo foi influenciado, principalmente, pela perda na construção civil (-33.556), agricultura (-19.624) e indústria de transformação (-11.849). Por outro lado, ele destacou avanços no comércio (+32.771), serviços (+2.433) e administração pública (+184).
Desemprego tem a menor taxa para outubro desde 2002, diz IBGE
Taxa ficou em 4,7%, depois de atingir 4,9% no mês anterior.
População desocupada somou 1,1 milhão de pessoas.
Anay Cury e Cristiane Cardoso Do G1, em São Paulo e no Rio
EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO
Meses de outubro, em %
11,21310,59,69,88,77,57,56,15,85,35,24,72005201002,557,51012,515
Fonte: IBGE
A taxa de desemprego ficou em 4,7% em outubro no conjunto das seis regiões metropolitanas, depois de atingir 4,9% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa para o mês de outubro desde o inicio da série, em março de 2002.
“É [um resultado] estável na comparação mensal. Frente a setembro, não houve variação estatisticamente significativa, porém, na comparação com outubro do ano passado houve queda de meio ponto percentual. Houve de fato aumento de população ocupada na comparação mensal”, disse Adriana Araújo Beringuy, técnica da coordenação de rendimento e trabalho do IBGE.
A quantidade de pessoas desocupadas somou 1,1 milhão, mostrando estabilidade em relação a setembro e queda de 10,1% frente ao mesmo período de 2013. Já a população ocupada chegou a 23,3 milhões, indicando uma ligeria alta de 0,8% na comparação mensal e uma estabilidade diante de outubro de 2013. A população não economicamente ativa foi estimada em 19 milhões. Em relação a setembro, houve estabilidade e, frente a outubro de 2013, cresceu 3,3%.
“Estou querendo frisar que mesmo com aumento da ocupação - que é uma coisa que a gente não estava vendo nos últimos meses - a taxa está estável no mês. Ao contrário do que ocorre no ano, que a taxa cai. E essa taxa cai em função da redução da desocupação. Então, a queda da desocupação contribuiu mais para a redução da taxa nessa comparação anual do que o crescimento da ocupação no mês não movimentando a taxa de maneira estatisticamente significativa”, afirmou a técnica de coordenação do IBGE.
No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada bateu 11,7 milhões, sem variação significativa nas duas comparações.
“De modo geral, ao longo desse ano de 2014, o comportamento, o indicador da ocupação tem se mantido estável, não tem apresentado resultados importantes, estatisticamente significativos ao longo do ano de 2014. É um dos indicadores que mais têm apontadado estabilidade. Especificamente agora em outubro, houve variação positiva de 0,8 nesse indicador de ocupação", afirmou Adriana.
Salários
O salário médio dos ocupados subiu 2,3% em relação a setembro e bateu R$ 2.122,10, é o maior da série histórica, que tem início em março de 2002. Na comparação com outubro de 2013, subiu ainda mais, 4,0%.
Emtre as capitais pesquisadas pelo IBGE, Salvador foi a única que mostrou queda no desemprego - a taxa passou de 10,3% para 8,5%. Nas outras regiões, não variou. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa subiu em Porto Alegre (de 3,0% para 4,6%) e diminuiu em São Paulo (de 5,6% para 4,4%). As outras capitais não mostraram variação.
“A queda em Salvador foi em virtude de redução de população desocupada de 40 mil pessoas. Parte dessa desocupação de Salvador, parte dela migrou para inatividade e parte migrou para a ocupação. Basicamente 50% para cada lado”, explicou Adriana.
Nível de ocupação
A proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, chamado de nível de ocupação, ficou em 53,6%. Aumentou em relação a setembro, quando atingiu 53,2% e diminuiu diante de outubro de 2013, quando a taxa chegou a 54,2%.
“O ano [2014] tem sido de manutenção, sem grandes perdas ou acréscimos", disse Adriana. De acordo com a técnica, a média de janeiro a outubro da população ocupada registrou 23.044. Em 2013, o mesmo período tinha 23.077. “Ou seja, estabilidade. E em termos de geração de vagas, sem variações importantes”. A população desocupada, no entanto, tem apresentado movimentação importante de redução no ano de 2014, conforme afirmou.
Sazonalidade
O aumento da população ocupada não pode ser diretamente associado ao aumento das vagas de trabalho que ocorre no fim de ano: “Não sei se seria pertinente associar a essa questão da sazonalidade. No caso do comércio por exemplo, isso não estaria acontecendo. E na indústria, são 0,7%, ela não está dispensando como ocorreu em outros meses, pode ser que seja um processo de interrupção na indústria. Tem a construção com 55 mil vagas, então, de fato ficou muito difuso, então, vendo pela questão sazonal, não seria o caso.”
Caged
O Brasil fechou 30.283 empregos com carteira assinada em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no útlimo dia 14 pelo Ministério do Trabalho.
saiba mais
País fechou 30 mil vagas formais em outubro, informa governo
Trata-se do pior resultado para meses de outubro, pelo menos, desde 1999. Também é a primeira vez que houve fechamento de vagas para meses de outubro nos últimos 15 anos. Em outubro de 2013, foram abertas 94.893 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
No mês passado, as admissões somaram 1.718.373, enquanto os desligamentos ficaram em 1.748.656. Foi o pior desempenho em admissões para meses de outubro desde 1999.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o resultado negativo foi influenciado, principalmente, pela perda na construção civil (-33.556), agricultura (-19.624) e indústria de transformação (-11.849). Por outro lado, ele destacou avanços no comércio (+32.771), serviços (+2.433) e administração pública (+184).
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Eike Batista e Petrobras. Talvez nossa credibilidade se recupere em alguns séculos.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Joaquim Levy e Nelson Barbosa na equipe econômica da dona Dilma.
Ouço gritos de surpresa pela gilma escolher esses dois ortodoxos-neoclássicos-neoliberais.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
São pelo menos medíocres ?
Se bem que se a Dilma decidir continuar sendo a ministra da Fazenda, tanto faz quem ela escolha.
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL