Fórum Defesa Brasil

Penguin escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 2:43 pm

gabriel219 escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 11:55 am
Em quais desses cenários havia grande intensidade de sistemas ECCM/EW e caça de drones de forma ativa, como AAe com sistemas voltados contra drones ou aeronaves?

A Russia sofreu ataques de drones em suas bases na Siria.
Concordo que há sistemas para interferir no C2 dos drones (vide Irã x EUA). Mas esses sistemas não parecem ser baratos e nem todos têm.
Além do mais, há munições "de espera" e drones autônomos que não necessitam de C2 externo para guiar e engajar o alvo, o que pode ser feito de forma passiva (TV e IR).

Concordo em partes, mas o que quero dizer mesmo é que é cedo demais pra falar coisas como "drones dizem fins a blindados caros".

Até mesmo sistemas autônomos sofrem interferência, principalmente no que se trata sobre ver o alvo.

gabriel219 escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 2:58 pm

Penguin escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 2:43 pm

A Russia sofreu ataques de drones em suas bases na Siria.
Concordo que há sistemas para interferir no C2 dos drones (vide Irã x EUA). Mas esses sistemas não parecem ser baratos e nem todos têm.
Além do mais, há munições "de espera" e drones autônomos que não necessitam de C2 externo para guiar e engajar o alvo, o que pode ser feito de forma passiva (TV e IR).

Concordo em partes, mas o que quero dizer mesmo é que é cedo demais pra falar coisas como "drones dizem fins a blindados caros".

Até mesmo sistemas autônomos sofrem interferência, principalmente no que se trata sobre ver o alvo.

No contexto atual, os drones ofensivos (de diversos tipos) são relativamente baratos e numerosos.
As contramedidas ainda não. São caras e limitadas. Aquele sistema russo que o Cabeça de Martelo postou é um monstro e só mais 2 países o operam além da Russia.
Esses sistemas não estarão presentes em todos os contextos por motivos óbvios (o troço é caro e grande). Os drones estão em praticamente todos os contextos.
Claro que vão surgir novas gerações de sensores e misseis anti drones. Uma questão complicada a se resolver é o custo. Esses sistemas podem custar muitas vezes mais que os drones.

Hoje na maioria dos cenários, está ficando mais complicada a vida dos blindados.

O que me preocupa é a nossa situação, esses equipamentos estão fazendo o que um super tucano faz de forma mais precisa, mais barata e sem custos humanos (pilotos), pelo menos no que tange a ataque ao solo é claro. Era para nós nos mobilizarmos no sentido buscar a vanguarda tecnológica nesse campo enquanto ela ainda está em seu prelúdio. As FAs brasileiras estão completamente paradas no tempo, se preparando para a guerra de meados do século XX, ao invés de se preparar para a guerra que será travada em meados do século XXI.

Fábio Machado escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 6:49 pm O que me preocupa é a nossa situação, esses equipamentos estão fazendo o que um super tucano faz de forma mais precisa, mais barata e sem custos humanos (pilotos), pelo menos no que tange a ataque ao solo é claro. Era para nós nos mobilizarmos no sentido buscar a vanguarda tecnológica nesse campo enquanto ela ainda está em seu prelúdio. As FAs brasileiras estão completamente paradas no tempo, se preparando para a guerra de meados do século XX, ao invés de se preparar para a guerra que será travada em meados do século XXI.

Fábio Machado escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 6:49 pm O que me preocupa é a nossa situação, esses equipamentos estão fazendo o que um super tucano faz de forma mais precisa, mais barata e sem custos humanos (pilotos), pelo menos no que tange a ataque ao solo é claro. Era para nós nos mobilizarmos no sentido buscar a vanguarda tecnológica nesse campo enquanto ela ainda está em seu prelúdio. As FAs brasileiras estão completamente paradas no tempo, se preparando para a guerra de meados do século XX, ao invés de se preparar para a guerra que será travada em meados do século XXI.

Olha que interessante...

Turkey begins to rival China in military drones
Rising exports to Middle East and Caucasus shake regional power balance
https://asia.nikkei.com/Politics/Intern ... ary-drones


THE SECOND DRONE AGE
How Turkey Defied the U.S. and Became a Killer Drone Power
https://theintercept.com/2019/05/14/tur ... drone-age/


How Turkey Outclassed The UK With Their Own Technology To Develop One Of World’s Most Lethal Drones?
Published 2 weeks ago on October 7, 2020By EurAsian Times Desk
While the United States currently sits at the top of the throne in terms of developing the world’s finest armed drones, Turkey has steadily climbed the ladder as it continues to produce lethal, battle-tested combat drones.
https://eurasiantimes.com/how-turkey-ou ... al-drones/

Túlio escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 7:21 pm

Fábio Machado escreveu: ↑Qui Out 22, 2020 6:49 pm O que me preocupa é a nossa situação, esses equipamentos estão fazendo o que um super tucano faz de forma mais precisa, mais barata e sem custos humanos (pilotos), pelo menos no que tange a ataque ao solo é claro. Era para nós nos mobilizarmos no sentido buscar a vanguarda tecnológica nesse campo enquanto ela ainda está em seu prelúdio. As FAs brasileiras estão completamente paradas no tempo, se preparando para a guerra de meados do século XX, ao invés de se preparar para a guerra que será travada em meados do século XXI.

Sério que não viste que sistemas anti-drone foram comprados?

Claro, longe do ideal, mas já mostra que entenderam a ameaça que representam, SMJ.

Vi, da mesma forma que eu vi também sobre o uso de drones civis para patrulhar fronteiras, bem como os drones que a FAB já opera. Entretanto, tudo de forma muito tímida. Trata-se de uma área estratégica, central, para a guerra contemporânea. Além disso, a questão que eu estou levantando se dá no nível de priorização do desenvolvimento deste tipo de tecnologia.

Projeto estuda a formação de forças-tarefas blindadas

https://www.forte.jor.br/2020/10/22/pro ... blindadas/

Adotando-se um VBCI, mesmo que de segunda-mão, penso que seria interessante transformar alguns M113 nisso, pra formar doutrina:

gabriel219 escreveu: ↑Sex Out 23, 2020 3:56 am Adotando-se um VBCI, mesmo que de segunda-mão, penso que seria interessante transformar alguns M113 nisso, pra formar doutrina:

Isto é um Armored Fighting Vehicle (AFV), ou seja, não leva Infantaria.

cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Out 23, 2020 6:03 am

gabriel219 escreveu: ↑Sex Out 23, 2020 3:56 am Adotando-se um VBCI, mesmo que de segunda-mão, penso que seria interessante transformar alguns M113 nisso, pra formar doutrina:

Isto é um Armored Fighting Vehicle (AFV), ou seja, não leva Infantaria.

Exatamente.

Penso em servirem como plataforma para teste doutrinário, adotando um UGCV puro-sangue, como Type X ou Uran.

Em relação aos UAV:

IAI Elta Systems Drone-Guard multi-layered counter-UAS system:

Jordan Army Deploys for the First Time Leclerc Tanks During Military Exercise



Army Recognition reported that the Jordanian Army has deployed for the first time Leclerc Main Battle Tanks (MBTs) donated by the UAE (United Arab Emirates) during the military exercise Salah al-Din Citadel. The United Arab Emirates (UAE) have decided to donate 80 of these the Leclerc Main Battle Tank (MBT) to Jordan. This number should allow Jordan to equip two of the four tank battalions belonging to its 3rd Armored Division. All these units are equipped with older tanks such as the Tariq (Centurion), the M60 A1, the Al Khalid (Chieftain), or the Al Hussein (Challenger 1).

The Leclerc tankis a main battle tank (MBT) built by GIAT, now Nexter of France. It was named in honour of General Philippe Leclerc de Hauteclocque, who led the French element of the drive towards Paris while in command of the Free French 2nd Armoured Division (2e DB) in World War II. The Leclerc is in service with the French Army and the United Arab Emirates Army. In production since 1991, the Leclerc entered French service in 1992, replacing the AMX 30 as the country’s main armoured platform. With production now complete, the French Army has 222 Leclercs and the United Arab Emirates Army has 388.

The Leclerc is armed with a 120 mm modèle F1 smoothbore gun designed by the arsenal of Bourges (EFAB) under the designation of CN120-26. Its barrel is 52 calibres long instead of the 44 calibres common on most main battle tanks of its generation, giving the projectile a higher muzzle velocity. The Modèle F1 is compatible with 120x570mm NATO ammunition. This gun features a magnesium alloy thermal sleeve and an automatic loading mechanism. Elevation (+20°), depression (-8°), and turret traverse (360°) are electrically powered. The Leclerc EMAT used by the French Army relies on compartment overpressure for barrel fume extraction while the UAE tropicalized Leclerc uses a compressed-air fume extraction system.



https://militaryleak.com/2020/10/25/jor ... -exercise/