
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
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- Viktor Reznov
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
FAIL pra mim.
Achei que a capa era séria.

I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- marcelo bahia
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Cara,Guerra escreveu:O que esta acontecendo na Argentina é tudo que não queremos no Brasil. Eles estão até hoje com a velha cultura antimilitar da américa latina, e com isso o estado esta procurando um forma controle social por estarem perdendo o poder das armas.marcelo bahia escreveu:
Me desculpe, guerra, mas sou contra! Se você é a favor desse tipo de controle chavista, paciência, pois é um direito seu. Prefiro o modelo argentino!
Sds.
Para vc ter idéia do que esta rolando lá, eu já estava certo para ir num exercício na Argentina (Operação Guarani) e o congresso argentino não autorizou a entrada de tropas (meia duzia de milico) em território argentino.
Não é isso que queremos para nós.
Você está misturando alhos com bugalhos. Já disse aqui que eu como amante do papel que as Forças Armadas representam para um país sou totalmente contra a política kirchnerista de sufocar economicamente as Forças Armadas Argentinas, acho uma tremenda burrice, mas isso não tem nada a ver com a guerra midiática que se vive na Argentina.
Sobre a Operação Guarani, acho que a posição do Congresso não tem nada a ver com o número de tropas estrangeiras ou se as tropas estrangeiras entram ou saem do país, pois o Congresso argentino aplica a mesma política quando as próprias tropas argentinas querem sair do país para realizar exercícios no exterior. Lembro que rolou o mesmo veto para uma das Cruzex e para a operação Cooperación 1 no Chile. Há muitos outros casos semelhantes. A questão primordial é que há uma ação deliberada do poder civil argentino de abater o moral da tropa e diminuir o seu papel. Já escutei muitos cidadãos argentinos se referirem às Forças Armadas locais como "um perigo maior do que os exércitos estrangeiros". O marido de uma amiga minha é capitão da marinha argentina, e ele não pode sair por aí anunciando abertamente sua posição, já que por diversas vezes foi insultado e uma vez quase agredido numa festa de aniversário. Os caras que quiseram bater nele foram contidos pelos familiares do aniversariante enquanto ele tentava lhes explicar que não participou da última ditadura militar, que entrou nas F.A. depois disso, etc. Por aí você percebe o nível de confrontação que há nesse país. Muitas feridas ainda estão abertas. É claro que muita gente não compartilha desse tipo de atitude, mas uma outra grande parte do país sim, e essa é a fratura social. Lamentável. Outro dia escutei o seguinte comentário de um jornalista argentino chamado Sebastián Wainraich: "acho que somos o único país do mundo onde o povo odeia suas F.As. Não é normal isso. Nos países normais elas representam a nação e o patriotismo, mas aqui elas representam uma ameaça permanente."
Durma com um barulho desses!

Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- marcelo bahia
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Conversa Afiada
Ali Kamel demite Serra. Aécio é o líder da Oposição
O jornal nacional reproduziu trechos da entrevista do presidente Luís Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Dama de Petróleo Roussef hoje no Palácio do Planalto.
Na hora de ouvir a Oposição o Ali Kamel entrevistou o Aécio.
Demitiu Serra, o Guerra, o Dias, o Eduardo Jorge, o Índio, o Papa, a Monica, o Paulo Preto e o FHC.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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- Pasquale Catozzo
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
05/11/2010 às 18:43
Na França, Serra acusa Lula de populismo
José Serra fez nesta sexta-feira sua primeira aparição pública depois do discurso de derrota no domingo. Foi no sul da França que Serra ressurgiu. Em palestra no encerramento do 11º Fórum de Biarritz, dedicado a discutir a relação entre a América Latina e a União Européia, o tucano desferiu críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Aos participantes do fórum, Serra expôs ideias que, segundo ele, “não pode discutir como gostaria durante a campanha” eleitoral. Disse que o Brasil “é um país fechado ao exterior”, no qual “há um processo claro de desindustrialização”. Criticou o fraco investimento governamental e a alta carga tributária – como vem fazendo há anos.
Acusou Lula de fazer “um governo populista de direita em matéria econômica”, sem modelo próprio. Criticou ainda a falta de valores democráticos. “A democracia não é só ganhar eleições, é governar democraticamente.”
Houve alvoroço quando Serra apontou erro na relação do governo brasileiro como o Irã. Um membro da Fundação Zapata, do México, levantou-se da plateia e gritou: “Por que não se cala?”
(com EFE)
"Gutta cavat lapidem"
- Viktor Reznov
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
O Lula faz um governo populista de direita em matéria econômica? Hã? 

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- Guerra
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Vc que esta misturando a realidade argentina com a nossa.marcelo bahia escreveu:Você está misturando alhos com bugalhos.
Eu ainda acho que é pessima idéia. Se o argumento é que a mídia esta sendo controlada por um grupo mal intencionado (como se isso fosse possivel) a solução de passar esse controle para outro grupo que só Deus sabe qual sera é péssima.
Deixe esse controle para a justiça e ponto final.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- marcelo l.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Viktor Reznov
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Concordo, se alguem se sentiu ofendido, que procure reparação na justiça. A constituição garante direito de resposta e até nas páginas da Veja o PT já conseguiu direito de repostas, JN idem.Guerra escreveu:Vc que esta misturando a realidade argentina com a nossa.marcelo bahia escreveu:Você está misturando alhos com bugalhos.
Eu ainda acho que é pessima idéia. Se o argumento é que a mídia esta sendo controlada por um grupo mal intencionado (como se isso fosse possivel) a solução de passar esse controle para outro grupo que só Deus sabe qual sera é péssima.
Deixe esse controle para a justiça e ponto final.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Guerra escreveu:Eu acho legal essa visão poetica que o PT nasceu nas rodas de bate papo dos sindicatos inspiradas no Solidarnosc da Polônia (só que não viu o Lech Walesa metendo o pau no Lula outro dia numa reportagem pensa assim, mas a realidade é que a orientação política do PT vem do MDB.Guerra eu fui um dos que presenciou a criação do PT, estava entrando na PUC/RJ então, o PT surgiu de 04 grandes correntes sociais, Sindicalismo, Igreja Católica(Comunidades Eclesiais de Base, Intelectuais e estudantes e antigos quadros políticos do PCB e outros que combateram a ditadura.PRick escreveu:O PMDB foi formado do antigo MDB, uma frente de oposição criada pelo Regime Militar, não é um partido com história própria, completamente diferente do PT.
Pois é. O PT expurgou todo mundo que não aceitava a troca da ideologia pelo jogo das alianças. Quem no partido tem coragem de se opor a isso? Trocar o poder pela ideologia?Guerra o objetivo de qualquer partido é alcançar o poder, todos tem ideologia, não confunda objetivo ideológico, com as alianças necessárias para alcançar a governabilidade, é um erra achar que por ser o partido dominante, o governo seja Petista, no sentido de que a ideologia do PT ser a mesma do programa de governo na Dilma, o Governo Dilma é uma aliança, uma frente que tem no PT a principal força, mas nem de longe ele irá cumprir ou realizar o sonho ideológico petista.Não se trata apenas de ter ideologia, mas um partido que metade é oposição e metade é situação, não é partido político, mas um ajuntamento de frentes regionais, sem que a direção nacional tenha força de impor a vontade da maioria.
O PT é completamente o oposto disso, uma vez que a direção nacional decide qualquer coisa, o resto tem que seguir ou será expulso do partido.![]()
Mas se o PT é tão puro assim ideologicamente porque a aliança com seres inferiores e até aceitar um vice dessa farandula politica?Quanto a ideológia do PT, ela é muito clara, é hoje o que se convencional chamar de Social Democracia, só que eu diria que o PT é uma Social Democracia de Estado.
Porque o PT tem caciques regionais como Romero Juca que era porta voz de FHc e agora anda de mão dada com o governo?
É porque a ideologia do PT virou a mesma do PMDB e do PSDB. POder.Como falei acima, você confunde o Partido, com o governo do Partido, quer dizer a necessidade da governabilidade altera de forma significativa a realidade da política governamental. Não dá para manter a pureza e governar, governar é sujar as mãos.
Dá para ganhar com aperto da Marina. Isso se não acontecer dos oportunistas de plantão darem o fora depois de eleitos. Como foi o caso do Flavio Arns.O voto na Marina não foi majoritariamente verde, teve mais votos evangélicos que verde nela, no entanto, a Marina era quadro do PT, que resolver sair para aparecer, e todos que fizeram isso morreram na praia, como a Heloisa Helena demonstra.O PT tem um voto ideológico em torno de 25%, eu mesmo só voto em candidatos no PT, se não é do PT, não tem meu voto. Não voto em pessoas, em geral, voto sempre na legenda.
Poderia se estivessemos vivendo essa revolução popular, essa insurgencia contra a direita golpista.A aprovação do Lula e de seu governo, não pode ser transferida de modo integral para outro candidato, em menhum lugar do mundo isso ocorre, Lula conseguiu transferir mais de 60% de sua aprovação, o que já é muito bom.
Eu acho pouco a votação da Dilma porque foi contra um candidato que começou com 40% de rejeição.
Quantos porcento da população deixou de votar nas duas opções?
Coloque isso em numeros e verá que ela (Dilma) não tem a força política para realizar o sonho do PT em se tornar o PRI brasileiro.O PT nada tem haver com o PRI mexicano, nem sua história, como a política brasileira nada tem haver com a mexicana. O PRI nasceu de uma revolução que falhou, apesar de ter modificado profundamente a sociedade mexicana na época, depois disso a política mexicana se fossilizou, parou no tempo. Por sinal, nunca foi democrática.
[]´s
- suntsé
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Uma coisa que eu considero equivocada, é algumas pessoas condenarem o PT por fazerem alianças com o PMDB.
SEM O PMDB NENHUM PARTIDO GOVERNO O BRASIL.SE O PMDB TIVESE GANHADO A PRESIDÊNCIA, TAMBÈM FARIA ALIANÇAS COM O PMDB, PORQUE SEM O PMDB NINGUÉM GOVERNA.
SEM O PMDB NENHUM PARTIDO GOVERNO O BRASIL.SE O PMDB TIVESE GANHADO A PRESIDÊNCIA, TAMBÈM FARIA ALIANÇAS COM O PMDB, PORQUE SEM O PMDB NINGUÉM GOVERNA.
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Guerra escreveu:E quem faz o controle desses conselhos? E ai que mora o perigo. Não vamos ser tão ingenuos. Alguém vai controlar isso ai.PRick escreveu:Mas para isso não precisa mesmo, porém, para controlar aos meios de comunicação e as novas mídias se faz necessário um marco regulatório para ontem, e não confunda marco regulatório com controle de conteúdo, acredito que também deva existir o controle de conteúdo, ainda que, possa ser feito por órgão do tipo conselho de classe e conselhos civis de auto-regulamentação.
estamos tirando de santo e entregando para outro. Esses conselhos são criados por lei, e sua formação faz com que sejam autogeridos. Você conhece o CONAR? Sabe que ele controla o conteúdo da propaganda de TV no Brasil? Ele é formado pelas pessoas que cuidam da propaganda no Brasil, tipo, donos de agências, profissionais na área, etc... Acabou de proibir um anuncia da Aviação Gol, porque foi considerado plágio ao de outra Cia Aérea. Se lembra do anuncio da Cervejaria Schincariol? Aquele das velhas correndo pela cidade, que fazia uma alusão a cervejas antigas? De extremo mal gosto? Foi PRORIBIDO pelo CONAR, por ser ofensivo e preconceituoso.
Então digamos um projeto de lei, que crie um Conselho de Auto-Regulamentação da TV´s no Brasil, que seja composto por representantes de Donos dos Canais, Profissionais(jornalistas), Governo, OAB, ABL, Ministério Público. de tal forma que nenhum grupo tenha a maioria.
Prick, eu vou ser sincero com vc. Isso ai é tipo de coisa que o cara só defende quanta esta na situação. Nunca vi alguém na oposiç~~ao defender isso ai.Existe uma enorme diferença entre imprensa e mídia eletrônica, a primeira é livre, a segunda é concessão do estado, quer dizer, é um serviço estatal que é concedido a iniciativa privada, uma das coisas mais urgentes é regulamentar o processo de concessão de canais de TV e rádio, isso é uma bagunça no Brasil. Além disso, se faz necessário a proibição de monopólio e oligopólio nessa área.
Não pode ser coisa boa.Você sabe como é escolhido hoje um grupo privado para ter um canal de TV ou uma rádio? E tudo feito de forma obscura, não existe transparência na escolha. Pior, não existe hoje um controle efetivo sobre a nacionalidade dos donos, e muito menos do controle de Oligopólio e Monopólio. O CADE existe exatamente para combater Oligopólio e Monopólio da economia, porque, deveríamos aceitar isso na mídia? O CADE colcou uma série de restrições para a fusão da Brahma com a Antártica, que incluiu a venda de participações em uma série de cervejarias no Brasil. Porque a Rede Globo pode ter cadeia de TV, Rádio, Jornais e Revistas?
[]´s
- marcelo l.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Concordo, só acredito que já que a confusão dada pela nossa legislação sobre as concessões, que abra-se para o capital estrangeiro e nos casos das rádios e tvs se foram vendidas que parte da grana vá para União...afinal, ganharam concessões de forma gratuita.Cross escreveu:Concordo, se alguem se sentiu ofendido, que procure reparação na justiça. A constituição garante direito de resposta e até nas páginas da Veja o PT já conseguiu direito de repostas, JN idem.Guerra escreveu: Vc que esta misturando a realidade argentina com a nossa.
Eu ainda acho que é pessima idéia. Se o argumento é que a mídia esta sendo controlada por um grupo mal intencionado (como se isso fosse possivel) a solução de passar esse controle para outro grupo que só Deus sabe qual sera é péssima.
Deixe esse controle para a justiça e ponto final.
E que o governo nas novas mídias faça concessões transparentes para impedir concentrações dentro de regras justas no edital.
Agora discutir conteúdo pelo pior que é, é o fim do mundo, menos no caso de cenas de violência e sexo no horário permitido para crianças.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Paulo Bernardo vai evitar aumento de gastos no Congresso
Luiza Damé e Eliane Oliveira, O Globo
Cotado para assumir a Casa Civil e já escolhido como um dos coordenadores da equipe de transição, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chamado de Paulinho pela presidente eleita, Dilma Rousseff, chegou a seu gabinete no fim da manhã desta sexta-feira, onde recebeu O GLOBO, com uma determinação taxativa do presidente Lula: o governo deve tentar impedir, a todo custo, que sejam incluídos no Orçamento de 2011 recursos extras para atender demandas pendentes no Congresso e que provocariam um impacto financeiro de mais de R$ 100 bilhões.
Lula presidiu nesta sexta-feira uma reunião da Junta Orçamentária, que reúne Fazenda, Planejamento e Casa Civil, e disse que devem ser preservados os investimentos do PAC no Orçamento, e que nenhum problema, como novos gastos, deve ser criado para Dilma.
Qual foi a orientação do presidente Lula sobre o Orçamento?
Levamos para ele as polêmicas, as dúvidas e as incertezas. Se votarmos o que estava programado (no Congresso) em junho, vamos ter que fazer um monte de ajustes. Se aprovarem metade do que está lá, será o antiajuste. O presidente foi muito firme na reunião. Disse que não podemos colaborar para nada que deixe Dilma em uma situação ruim.
Qual o tamanho do rombo?
Passa de R$ 100 bilhões. O reajuste do Judiciário é em torno de R$ 7 bilhões, mas tem o Ministério Público, o que dá quase R$ 8 bilhões. Isso é apenas a ponta do iceberg. Se isso passar, a Polícia Federal vai achar que tem que ter reajuste de 56%, e todos os grupos de carreira vão querer. Você aumenta o salário dos servidores estaduais e manda a conta para o governo federal? Cadê o dim-dim para pagar isso?
O que disse Lula sobre esses projetos?
Para nos posicionarmos contra todos esses pontos. Não pode ser desse jeito, temos que chamar os líderes e conversar. Todo o Orçamento precisa de ajustes. Este ano, fizemos dois ajustes. No Brasil sempre se faz isso: aumentam os gastos correntes em detrimento dos investimentos. A ordem é preservar os investimentos.
E como é que fica essa briga política no Congresso?
O Congresso tem, via de regra, muita abertura para discutir isso com tranquilidade. Mas tem sensibilidade também aos pleitos. Tinha um clima pré-eleitoral, onde qualquer grupo de pressão ia lá e acabava conseguindo. Eu acho que quando você põe a bola no chão e fala: vamos conversar de novo, muda de figura.
A Dilma pode entrar, se precisar, nessa negociação?
Com certeza. O que estamos programando, e na segunda-feira tem a primeira reunião, é que o governo vai fazer interlocução com o Congresso e uma interlocução permanente com a equipe de transição.
O que o senhor acha que vai ser mais difícil no período de transição, o ajuste de contas ou a composição política?
Até onde eu sei, isso sequer começou. Não pode ser gente do atual governo que vai discutir o novo governo. Senão vai parecer que a gente tem uma carteirinha para garantir lugar. Nós vamos cuidar, primeiro, de encerrar o ano, e acompanhar e interagir com o Congresso para aprovar o Orçamento.
Agora, eu aconselharia os governadores, especialmente os novos ou os reeleitos, a olharem a pauta do Congresso para verem as coisas que estão sendo debatidas lá. Seria prudente. Há assuntos que não nos dizem respeito.
A equipe econômica será anunciada primeiro para tranquilizar o mercado?
Acho que os mercados estão bem tranquilos. Nós temos aí oito anos de tranquilidade. Esse ser etéreo chamado mercado estava todo engajado na campanha do Serra. Eles fizeram a opção.
Até onde vai o teto do governo na questão do mínimo?
Nós temos uma política de reajuste e, até onde eu sei, ninguém quer mudá-la. No ano passado, o crescimento foi zero e não satisfez ninguém. Não dá para ter um critério que é bom, mas quando o ano é ruim, a gente muda. Temos de falar francamente com as centrais, explicar o nosso ponto de vista, sabemos que é uma questão política. Vamos resolver até o fim do ano, porque o presidente Lula vai assinar (o reajuste).
E os aposentados terão aumento real?
Com toda a sinceridade, nós temos de manter uma política que preserve o valor real das aposentadorias. Há uma reclamação de que o índice não acompanha o custo de vida dos velhinhos. Mas aumento real (acima da inflação), eu não defendo. A única forma de as aposentadorias terem o mesmo índice do salário mínimo é o mínimo ter só a inflação.
Luiza Damé e Eliane Oliveira, O Globo
Cotado para assumir a Casa Civil e já escolhido como um dos coordenadores da equipe de transição, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chamado de Paulinho pela presidente eleita, Dilma Rousseff, chegou a seu gabinete no fim da manhã desta sexta-feira, onde recebeu O GLOBO, com uma determinação taxativa do presidente Lula: o governo deve tentar impedir, a todo custo, que sejam incluídos no Orçamento de 2011 recursos extras para atender demandas pendentes no Congresso e que provocariam um impacto financeiro de mais de R$ 100 bilhões.
Lula presidiu nesta sexta-feira uma reunião da Junta Orçamentária, que reúne Fazenda, Planejamento e Casa Civil, e disse que devem ser preservados os investimentos do PAC no Orçamento, e que nenhum problema, como novos gastos, deve ser criado para Dilma.
Qual foi a orientação do presidente Lula sobre o Orçamento?
Levamos para ele as polêmicas, as dúvidas e as incertezas. Se votarmos o que estava programado (no Congresso) em junho, vamos ter que fazer um monte de ajustes. Se aprovarem metade do que está lá, será o antiajuste. O presidente foi muito firme na reunião. Disse que não podemos colaborar para nada que deixe Dilma em uma situação ruim.
Qual o tamanho do rombo?
Passa de R$ 100 bilhões. O reajuste do Judiciário é em torno de R$ 7 bilhões, mas tem o Ministério Público, o que dá quase R$ 8 bilhões. Isso é apenas a ponta do iceberg. Se isso passar, a Polícia Federal vai achar que tem que ter reajuste de 56%, e todos os grupos de carreira vão querer. Você aumenta o salário dos servidores estaduais e manda a conta para o governo federal? Cadê o dim-dim para pagar isso?
O que disse Lula sobre esses projetos?
Para nos posicionarmos contra todos esses pontos. Não pode ser desse jeito, temos que chamar os líderes e conversar. Todo o Orçamento precisa de ajustes. Este ano, fizemos dois ajustes. No Brasil sempre se faz isso: aumentam os gastos correntes em detrimento dos investimentos. A ordem é preservar os investimentos.
E como é que fica essa briga política no Congresso?
O Congresso tem, via de regra, muita abertura para discutir isso com tranquilidade. Mas tem sensibilidade também aos pleitos. Tinha um clima pré-eleitoral, onde qualquer grupo de pressão ia lá e acabava conseguindo. Eu acho que quando você põe a bola no chão e fala: vamos conversar de novo, muda de figura.
A Dilma pode entrar, se precisar, nessa negociação?
Com certeza. O que estamos programando, e na segunda-feira tem a primeira reunião, é que o governo vai fazer interlocução com o Congresso e uma interlocução permanente com a equipe de transição.
O que o senhor acha que vai ser mais difícil no período de transição, o ajuste de contas ou a composição política?
Até onde eu sei, isso sequer começou. Não pode ser gente do atual governo que vai discutir o novo governo. Senão vai parecer que a gente tem uma carteirinha para garantir lugar. Nós vamos cuidar, primeiro, de encerrar o ano, e acompanhar e interagir com o Congresso para aprovar o Orçamento.
Agora, eu aconselharia os governadores, especialmente os novos ou os reeleitos, a olharem a pauta do Congresso para verem as coisas que estão sendo debatidas lá. Seria prudente. Há assuntos que não nos dizem respeito.
A equipe econômica será anunciada primeiro para tranquilizar o mercado?
Acho que os mercados estão bem tranquilos. Nós temos aí oito anos de tranquilidade. Esse ser etéreo chamado mercado estava todo engajado na campanha do Serra. Eles fizeram a opção.
Até onde vai o teto do governo na questão do mínimo?
Nós temos uma política de reajuste e, até onde eu sei, ninguém quer mudá-la. No ano passado, o crescimento foi zero e não satisfez ninguém. Não dá para ter um critério que é bom, mas quando o ano é ruim, a gente muda. Temos de falar francamente com as centrais, explicar o nosso ponto de vista, sabemos que é uma questão política. Vamos resolver até o fim do ano, porque o presidente Lula vai assinar (o reajuste).
E os aposentados terão aumento real?
Com toda a sinceridade, nós temos de manter uma política que preserve o valor real das aposentadorias. Há uma reclamação de que o índice não acompanha o custo de vida dos velhinhos. Mas aumento real (acima da inflação), eu não defendo. A única forma de as aposentadorias terem o mesmo índice do salário mínimo é o mínimo ter só a inflação.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Estadao
Alberto Goldman. Governador de São Paulo
Ao contrário do que disse o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, do grupo político de José Serra, disse ontem que o PSDB vai ser oposição ao governo Dilma Rousseff e só as matérias de interesse da população terão os votos tucanos no Congresso Nacional. "Não tem coalizão. Oposição é para fazer oposição", disse ontem em entrevista ao Estado. "(A oposição precisa) se opor com toda combatividade. Não é fazer de conta. Não é meio termo."
Já Aécio defende a construção de uma agenda pela aprovação das reformas políticas e tributária e a participação dos governadores do PSDB num projeto de poder.
O governador paulista quer um PSDB nacional mais forte, e admite fragilidade ao lidar com o segmento mais popular da sociedade. Afirmou que o grupo paulista e o mineiro estão em pé de igualdade, pois elegeram o governador e um senador cada. Disse ainda que a legenda em São Paulo não perde espaço e nacionalmente está mais forte do que nunca.
Como será a oposição no terceiro governo seguido do PT. Será mais forte, mais fraca?
Oposição tem de fazer o papel de oposição. Quem perde a eleição fica fora do governo, analisa o governo. Nós não temos nada a ver com o passado velho, do velho PT contra tudo e contra todos. Podia ser a melhor coisa ou a pior coisa para o povo que eles iam ser contra. Vamos fazer diferente. Não pensamos assim. Fui líder e vice-líder da oposição no primeiro governo Lula na Câmara. E teve várias matérias que ajudamos o governo a aprovar. Matéria muito específica sobre legislação de florestas. Que tinha a (ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata do PV) Marina, ela se empenhou muito para fazer. Eu que ajudei a provar. Eram matérias que a gente achava corretas. Aquilo que a gente acha que não está correto tem de se opor mesmo. Se opor com toda combatividade. Não é fazer de conta. Não é meio termo.
Essa responsabilidade da oposição pode facilitar uma coalizão com o governo federal?
Não tem nada de coalizão. Oposição é para fazer oposição. O povo determinou que você fizesse oposição, que não fosse governo. Isso não significa que o povo quer que a gente aja ao contrário dos interesses do País.
O PSDB de São Paulo sai enfraquecido desse pleito?
Não. Há um certo tempo o PSDB de São Paulo não elegia um senador. Agora elegeu um senador, elegeu o governador. Teve maioria dos votos para a Presidência da República em São Paulo. Aqui ganhamos todas. O que vamos querer mais? Em São Paulo fizemos toda a lição de casa.
Mesmo com Aécio Neves despontando como nome forte do PSDB para 2014?
O PSDB de São Paulo ganhou a eleição nos dois níveis (para o governo do Estado e para o Senado). O PSDB de Minas ganhou a eleição nos dois níveis. Como aqui, Minas ganhou o governo do Estado e fez um senador. E na coligação fez outro senador, que foi o Itamar Franco. O governo de Minas também saiu vitorioso. O PSDB do Paraná também saiu vitorioso. Se você começar a diferenciar por Estado, você não chega a lugar nenhum. Aqui é um País. Um País único. O partido é nacional. Tem mais força aqui, menos força ali por questões regionais. Mas é um partido nacional. O PSDB tem hoje sua maior força, é verdade, nas áreas de concentração onde você tem o maior volume de pessoas. Somos majoritários em quase 60% do eleitorado nacional. Fomos majoritários na maioria das capitais. De 27 capitais elegemos 14. Elegemos todas as capitais do Sudeste e do Sul, menos o Rio de Janeiro. Temos presença forte no PIB nacional. Ganhamos as eleições nos Estados que representam 60% do PIB nacional. É um partido forte.
Há fragilidades, onde?
Sim, ele tem suas fragilidades. Tem áreas onde é muito frágil, como junto às pessoas mais simples, mais humildes e carentes. Nós perdemos (a eleição) onde vivem as pessoas mais humildes.
Alberto Goldman. Governador de São Paulo
Ao contrário do que disse o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, do grupo político de José Serra, disse ontem que o PSDB vai ser oposição ao governo Dilma Rousseff e só as matérias de interesse da população terão os votos tucanos no Congresso Nacional. "Não tem coalizão. Oposição é para fazer oposição", disse ontem em entrevista ao Estado. "(A oposição precisa) se opor com toda combatividade. Não é fazer de conta. Não é meio termo."
Já Aécio defende a construção de uma agenda pela aprovação das reformas políticas e tributária e a participação dos governadores do PSDB num projeto de poder.
O governador paulista quer um PSDB nacional mais forte, e admite fragilidade ao lidar com o segmento mais popular da sociedade. Afirmou que o grupo paulista e o mineiro estão em pé de igualdade, pois elegeram o governador e um senador cada. Disse ainda que a legenda em São Paulo não perde espaço e nacionalmente está mais forte do que nunca.
Como será a oposição no terceiro governo seguido do PT. Será mais forte, mais fraca?
Oposição tem de fazer o papel de oposição. Quem perde a eleição fica fora do governo, analisa o governo. Nós não temos nada a ver com o passado velho, do velho PT contra tudo e contra todos. Podia ser a melhor coisa ou a pior coisa para o povo que eles iam ser contra. Vamos fazer diferente. Não pensamos assim. Fui líder e vice-líder da oposição no primeiro governo Lula na Câmara. E teve várias matérias que ajudamos o governo a aprovar. Matéria muito específica sobre legislação de florestas. Que tinha a (ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata do PV) Marina, ela se empenhou muito para fazer. Eu que ajudei a provar. Eram matérias que a gente achava corretas. Aquilo que a gente acha que não está correto tem de se opor mesmo. Se opor com toda combatividade. Não é fazer de conta. Não é meio termo.
Essa responsabilidade da oposição pode facilitar uma coalizão com o governo federal?
Não tem nada de coalizão. Oposição é para fazer oposição. O povo determinou que você fizesse oposição, que não fosse governo. Isso não significa que o povo quer que a gente aja ao contrário dos interesses do País.
O PSDB de São Paulo sai enfraquecido desse pleito?
Não. Há um certo tempo o PSDB de São Paulo não elegia um senador. Agora elegeu um senador, elegeu o governador. Teve maioria dos votos para a Presidência da República em São Paulo. Aqui ganhamos todas. O que vamos querer mais? Em São Paulo fizemos toda a lição de casa.
Mesmo com Aécio Neves despontando como nome forte do PSDB para 2014?
O PSDB de São Paulo ganhou a eleição nos dois níveis (para o governo do Estado e para o Senado). O PSDB de Minas ganhou a eleição nos dois níveis. Como aqui, Minas ganhou o governo do Estado e fez um senador. E na coligação fez outro senador, que foi o Itamar Franco. O governo de Minas também saiu vitorioso. O PSDB do Paraná também saiu vitorioso. Se você começar a diferenciar por Estado, você não chega a lugar nenhum. Aqui é um País. Um País único. O partido é nacional. Tem mais força aqui, menos força ali por questões regionais. Mas é um partido nacional. O PSDB tem hoje sua maior força, é verdade, nas áreas de concentração onde você tem o maior volume de pessoas. Somos majoritários em quase 60% do eleitorado nacional. Fomos majoritários na maioria das capitais. De 27 capitais elegemos 14. Elegemos todas as capitais do Sudeste e do Sul, menos o Rio de Janeiro. Temos presença forte no PIB nacional. Ganhamos as eleições nos Estados que representam 60% do PIB nacional. É um partido forte.
Há fragilidades, onde?
Sim, ele tem suas fragilidades. Tem áreas onde é muito frágil, como junto às pessoas mais simples, mais humildes e carentes. Nós perdemos (a eleição) onde vivem as pessoas mais humildes.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Eu sei que pessoal mais novo não viu isso, e os mais velhos já esqueceram.
Reportagem do Jornal Nacional em 2001, na época de FHC. Por esse motivo, o Nordeste vota em quem Lula indica. Graças ao chamado Bolsa Esmola, por quem não está nem aí para o seu semelhante.
Vocês se lembram das campanhas do Betinho contra a fome? Dos saques a supermercado no nordeste e no sudeste?
E agora? Tem seca no nordeste? Onde foram para os saques? Ninguém mais invade supermercado para roubar comida.
Vejam a Reportagem de 35 anos de JN, em 2004, quando o Bolsa Família estava ainda engatinhando, olhem só o histórico, ele fala da reportagem acima, a de 2001.
Por que será que o JN não faz mais reportagem assim? Onde estão os saqueadores, os miseráveis famintos, sumiram? Quem fez eles sumirem?
Reportagem do Jornal Nacional em 2001, na época de FHC. Por esse motivo, o Nordeste vota em quem Lula indica. Graças ao chamado Bolsa Esmola, por quem não está nem aí para o seu semelhante.
Vocês se lembram das campanhas do Betinho contra a fome? Dos saques a supermercado no nordeste e no sudeste?
E agora? Tem seca no nordeste? Onde foram para os saques? Ninguém mais invade supermercado para roubar comida.
Vejam a Reportagem de 35 anos de JN, em 2004, quando o Bolsa Família estava ainda engatinhando, olhem só o histórico, ele fala da reportagem acima, a de 2001.
Por que será que o JN não faz mais reportagem assim? Onde estão os saqueadores, os miseráveis famintos, sumiram? Quem fez eles sumirem?